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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO DE PROJETOS Resenha Crítica de Caso Murilo Metzger Denny Trabalho da disciplina: Gerenciamento de Riscos Tutor: Eduardo de Moura Indaiatuba/SP 2021 http://portal.estacio.br/ 2 POR QUE GERENCIAR RISCO? Referências: 1. Tufano P – Por que gerenciar risco? – Harvard Business School – 201-P03 – Rev. de 28 de fevereiro de 2001. Acessado em 27 de Abril de 2021. 2. Site:https://www.projectbuilder.com.br/blog/saiba-mais-sobre-o- gerenciamento-de-riscos-do-pmbok/ - Acessado em 02 de Maio de 2021 3. Site: https://www.dicionariofinanceiro.com/gerenciamento-de-riscos/ - Acessado em 02 de Maio de 2021. 4. Site: https://www.techedgegroup.com/pt/blog/gerenciamento-de-riscos - Acessado em 02 de Maio de 2021. 5. Site: https://vexia.com.br/por-que-fazer-gerenciamento-de-riscos-nas- empresas/ - Acessado em 02 de Maio de 2021. Introdução Segundo PMBOK (Sexta Edição 2017) O risco é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, provocará um efeito positivo ou negativo em um ou mais objetivos do projeto. O gerenciamento de riscos, ou gestão de riscos, é um processo sistemático de planejamento estratégico, não somente na área de gestão de projetos, mas dentro das empresas como um todo e tem como objetivo identificar, analisar e responder aos riscos aos quais ela está sujeita, sejam estes de impacto positivo ou negativo. Em um mundo corporativo em que a única constante é a mudança permanente, fazer gestão de riscos consiste em sistematizar possíveis variáveis futuras que podem afetar o negócio, adaptando a empresa previamente para situações potenciais. Trata- se de antever cenários, coordenando pessoas, recursos e processos no sentido de minimizar incertezas e maximizar oportunidades de mercado. Alguns riscos são inevitáveis para que uma organização atinja seus objetivos. Assumir e gerenciar riscos é a própria essência da sobrevivência e do crescimento dos negócios. O artigo estudado visa resumir como o gerenciamento de risco poderia aumentar o valor da firma. https://www.dicionariofinanceiro.com/gerenciamento-de-riscos/ https://www.techedgegroup.com/pt/blog/gerenciamento-de-riscos https://vexia.com.br/por-que-fazer-gerenciamento-de-riscos-nas-empresas/ https://vexia.com.br/por-que-fazer-gerenciamento-de-riscos-nas-empresas/ 3 Desenvolvimento Os economistas acreditam que a maioria das pessoas é avessa aos riscos, esse parece ser o motivo quando se compra um seguro de carro, saúde, vida ou invalidez, onde paga-se antecipadamente por um valor sem ter a certeza de que, de fato, algo ocorrerá. Essa analogia pode ser feita quando tratamos de uma empresa. O artigo exemplifica como as empresas podem ser recompensadas a partir de um exemplo onde temos duas empresas do mesmo ramo, ambas produtoras de alumínio, a AMC e a BMC. Apesar de parecerem idênticas, elas se diferem pela maneira como gerenciam os riscos e como os acionistas recebem seus lucros a partir das suas vendas, onde na AMC os acionistas recebem um lucro fixo a cada 10.000 toneladas vendidas, enquanto na BMC os acionistas recebem os lucros ao preço de mercado vigente ao final de um ano. Devido as diferentes políticas de gerenciamento de riscos, o preço de mercado das ações varia. Resumindo o exemplo, na ausência de imperfeições, decisões de gerenciamento de risco não terão efeito sobre a empresa, porém, sabemos que este cenário não é real e as imperfeições existem e se considerarmos esse fato, o gerenciamento de riscos passa a fazer sentido. Em seguida, o artigo lista imperfeições que tornam a gestão de risco relevante. A primeira imperfeição comentada é a deterioração financeira. A simples ameaça de dificuldade financeira já pode gerar preocupações consideráveis na organização, seja nas operações cotidianas ou no posicionamento estratégico. Assim, as empresas podem empregar políticas de gestão de risco para reduzir a probabilidade da dificuldade financeira. Essas políticas podem agregar valor a empresa caso o valor do produto seja maior que o custo de proteção contra o risco no mercado. A segunda imperfeição é a Política de investimento. Caso de uma empresa investir muito no crescimento em um setor da empresa (como em P&D, por exemplo), em um ano desfavorável ela poderia sofrer com falta de dinheiro. Porém, a empresa pode ser capaz de evitar essa situação se reduzir a variabilidade de seus fluxos de caixa, definindo um nível realista de gasto em investimentos que não seria afetado pelas flutuações. 4 Em terceiro, o artigo cita os efeitos tributários. As firmas que estão sujeitas a alíquotas tributárias fortemente convexas ou progressivas devem preferir usar a gestão de risco para estabilizar seus lucros e seus impostos. Os custos de transação são a quarta imperfeição citada no artigo. Se um acionista não conseguir gerenciar risco de maneira barata e eficiente como na empresa, neste caso, em virtude da gestão de risco, pode haver um aumento no valor do acionista agregando valor a empresa. Outro ponto levantado foi a informação assimétrica, onde se diz respeito a falta da divulgação de informações. Lacunas de informação podem ser custosas e isso pode gerar uma redução de caixa e expor a firma ao risco financeiro. Por último, a preocupação dos executivos. Administradores avessos a risco com capital humano e carteira pessoal de investimentos mal diversificados e muito atrelados à sorte de seus empregadores, devem ter bons motivos para gerenciar riscos. Conclusão O texto levantou diversos pontos, motivos para se utilizar a gestão de riscos e como as políticas de gestão de riscos podem ser uma forma de maximização de valor das empresas. Foi mostrado que em um mundo ideal, onde não há imperfeições, o gerenciamento de risco seria irrelevante, porém este cenário não existe e ao introduzirmos as imperfeições fica evidente como a gestão de riscos pode reduzir a probabilidade de uma dificuldade financeira, aproveitar benefícios fiscais, evitar custos pela falta de informação e dessa forma, agregar valor aos acionistas.