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Antropologia e EAN Tabalho!! Elaboração de 1 vídeo com o tema: campanha contra o desperdício de alimentos. 4 alunos por grupo. O grupo deverá apresentar uma campanha contra o desperdício e trazer soluções práticas para que as pessoas insiram em seu cotidiano, novos hábitos. Apresentar referências bibliográficas (ABNT) ao final do vídeo. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Dica. Visitem o crédito digital da aula 5. Até 3 pontos na AV1 Antropologia e EAN Escolhas Alimentares: alimentação e religiosidade – mitos e tabus. Prof. Me. Lucas Antunes Antropologia e EAN O CONTEÚDO DESTA AULA É APENAS INFORMATIVO E NÃO VISA OFENDER A RELIGIÃO DE NINGUÉM. Antropologia e EAN O que é um mito? Relato simbólico, passado de geração em geração dentro de um grupo, que narra e explica a origem de determinado fenômeno, ser vivo, instituição, costume social. Antropologia e EAN Antropologia e EAN O que é um tabu? Instituição religiosa que, atribuindo caráter sagrado a determinados seres, objetos ou lugares, proíbe qualquer contato com eles [A violação desse interdito acarreta, supostamente, castigo divino, que pode recair sobre o culpado ou sobre seu grupo.]. Proibição de tocar uma pessoa, animal ou coisa por temor de punição de uma força sobrenatural. Proibição imposta por costume social ou como medida protetora. Antropologia e EAN Alguns mitos e tabus alimentares. Antropologia e EAN O que é uma crença? Crença é o estado psicológico em que um indivíduo adota e se detém a uma proposição ou premissa para a verdade, ou ainda, uma opinião formada ou convicção. Estado, processo mental ou atitude de quem acredita em pessoa ou coisa. No pensamento medieval, fé religiosa, convicção na doutrina e nos ensinamento sagrados, considerados compatíveis e coerentes com a reflexão racional. Antropologia e EAN Antropologia e EAN Antropologia e EAN https://www.youtube.com/watch?v=0ozmFlQNqX4 Antropologia e EAN Diante das influências que somos submetidos, temos autonomia integral nas escolhas alimentares que fazemos Antropologia e EAN SABER CIENTÍFICO X SABER POPULAR Antropologia e EAN Como a religiosidade pode influenciar na alimentação Antropologia e EAN JEJUM Uma das práticas relacionadas à alimentação mais comum nas religiões. Adventismo Podem ser praticados em casos particulares e individuais. Como forma de autodisciplina, técnica de meditação. Pode ser parcial ou total. Antropologia e EAN JEJUM Budismo. Prática comum, especialmente entre os monges. Normalmente come-se 2 vezes ao dia. Uma pela manhã e outra ao meio dia. O objetivo é a contenção dos próprios desejos. O corpo deve ser mantido como caminho espiritual e não como fonte de prazer e distração. Antropologia e EAN JEJUM Catolicismo. Em séculos passados já houve mais práticas de jejum. Quaresma; até 200 dias de jejum. Atualmente permanece com o jejum de semana santa. Antropologia e EAN JEJUM Hinduísmo. Regras de jejum complexas. Variam de acordo com o mês e a divindade de devoção. Cada dia é dedicado a um deus e normalmente se jejua uma vez por semana dependendo do deus a que se quer cultuar. O jejum é parcial e normalmente restringe alimentos como: arroz, trigo, lentilhas e sal (jejum vraat) e cebola e alho (jejum vrat). Antropologia e EAN JEJUM Islamismo. O jejum é praticado durante o nono mês do calendário islâmico, o Ramadã. Trata-se do mês em que Maomé teria recebido do Anjo Gabriel o corão ou alcorão. O jejum também é utilizado como forma de punição, tais como: homicídio de um ‘irmão’, juramento em vão, repudiar a esposa. Antropologia e EAN JEJUM Judaísmo. Jejum do dia 10 do mês de Tevet marcou o cerco dos babilônios contra os judeus. Jejum de Ester do dia 13 do mês de Adar. Caracteriza os jejuns feitos por Ester. Jejum de 17 do mês de tamuz, data em que foram rompidas as muralhas de jerusalém Jejum de Guedalia do dia 3 do mês de Tishrei, marca o assasinato de Guedalia, governador dos Judeus. Jejum do perdão no último mês do ano. Antropologia e EAN Dietas Regulares São as dietas do cotidiano. Algumas religiões determinam o que comer e o que não comer, enquanto que outras não estabelecem o que comer, somente o que não comer. Quando as restrições são muitas, acabam estabelecendo uma dieta. Antropologia e EAN Dietas Regulares Adventismo Essa religião propõe uma dieta vegetariana, baseada em vegetais e frutas. Antropologia e EAN Dietas Regulares Budismo O vegetarianismo também é estimulado. Segundo à crença, buda orientou os monges a somente comer carne com o o animal não foi morto para o consumo. Dentro do Budismo podem haver diferentes interpretações, o que faz variar a dieta. Antropologia e EAN Dietas Regulares Hinduísmo Dieta lacto vegetariana. A principal fonte de proteína vem do leite e derivados. A vaca é um animal sagrado. O consumo de bebidas alcóolicas não é proibido mas é desencorajado. Antropologia e EAN Dietas Regulares Islamismo Alimentos permitidos (Halal): leite de vaca, ovelhas, camelas e cabras; peixes em geral, mel, plantas não intoxicantes, vegetais, hortaliças e frutas, legumes, grãos e carnes que tenham sido abatidas segundo os preceitos da religião. Alimentos proibidos (Haram): cachorros, burros, anfíbios, répteis, animais carnívoros, aves noturnas e de rapina, insetos, porcos e seus derivados, plantas e bebidas intoxicantes, colágeno, hormônios sexuais, extrato de baunilha. Antropologia e EAN Dietas Regulares Judaísmo Alimentação Kasher. Significa apto, apropriado, de acordo com a lei religiosa. Um alimento é Kasher (próprio) ou trêfá (impróprio). No consumo de carnes vermelhas só é permitido as carnes de animais que possuem: patas fendidas e ruminantes ao mesmo tempo, ex. Ovelha, boi, cabra e veado. Para peixes, apenas os que possuem nadadeiras e escamas. São permitidos os galinhas, perus, pombos, patos e gansos. Produtos de carne e de leite não podem ser armazenados nem preparados juntos. Possui uma rede de mercados, mercearias e restaurantes Kasher Antropologia e EAN https://open.spotify.com/episode/37A5edk1ntcVPF0gMRL0rz?si=&nd=1 GASTRONOCAST: RAÍZES AFRICANAS E COMIDAS DE SANTO Antropologia e EAN Leitura complementar. http://www.facenf.uerj.br/v15n2/v15n2a16.pdf http://rmmg.org/exportar-pdf/375/v20n3a15.pdf http://plone.ufpb.br/editoraccta/contents/titulos/hotelaria/processos-sociais-sistemas- culinarios-em-contexto-de-ressignificacoes-comensalidades-processos-discursivos-e- religiosos/livro-5-unirio.pdf http://www.unilago.edu.br/revista/edicaoatual/Sumario/2014/downloads/4.pdf