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Anna Beatriz de Moraes - MED 104 FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA II ➔ Funções do sistema respiratório ◆ Fornecer oxigênio ◆ Eliminar dióxido de carbono ◆ Regular a concentração de íons hidrogênio do sangue em coordenação com os rins ◆ Formar a fala (fonação) ◆ Defesa contra microrganismos ◆ In�luencia concentrações arteriais de mensageiros químicos por remoção de alguns do sangue capilar pulmonar e produção e adição de outros ◆ Aprisiona e dissolve coágulos sanguíneos que surgem das veias sistêmicas (em geral dos mmii) ➔ Fisiologia respiratória ◆ Relação Ventilação - Perfusão: como o equilíbrio entre sangue e gás determina a troca gasosa ◆ Transporte de gases pelo sangue: como são transportados para os tecidos periféricos ◆ Sistema respiratório sob estresse: como a troca gasosa é realizada durante o exercício, em altas e baixas pressões ◆ Testes de função pulmonar: como a �isiologia respiratória é aplicada para medir a função pulmonar ➔ Ventilação e Perfusão (aqui começa o 1° tópico ali de cima, o 2° começa depois de dpoc e asma) ◆ Ventilação alveolar, a quantidade de ar que chega até os locais de troca (alvéolos e bronquíolos respiratórios) em 1 minuto. Ou seja, é a chegada de ar NOVO nos alvéolos. VA = FR x (VC - EM) ◆ Perfusão é a quantidade de sangue que está efetivamente chegando nos capilares ◆ O ideal é que a relação entre ventilação e perfusão seja 1, para que toda a quantidade que está chegando nos alvéolos consiga ser oxigenada. Quando essa relação está desequilibrada, ocorrem problemas respiratórios. ◆ Algumas doenças são responsáveis por causar esse desequilíbrio, por ex: ● Metástases Pulmonares: ocorre ocupação dos alvéolos por tecido tumoral/neoplásico. A perfusão continua acontecendo, porém a ventilação �ica comprometida (as manchas brancas são as partes comprometidas do pulmão, a parte preta é onde tem ar) ● Tuberculose: possui uma caverna no pulmão, na qual ocorre ventilação (o ar chega até lá), porém a perfusão �ica comprometida, pois os alvéolos foram destruídos e não conseguem fazer a perfusão. Anna Beatriz de Moraes - MED 104 ➔ Hematose pulmonar ◆ É a troca gasosa entre capilares sanguíneos e alvéolos, que ocorre por diferença de pressão e concentração. É a função primordial do sistema respiratório. ◆ O sistema respiratório é composto por: ● Vias aéreas superiores e inferiores (as vias aéreas fazem parte do espaço morto, pois ocorre APENAS a passagem do ar) ● Parênquima pulmonar - alvéolos, vasos sanguíneos e linfáticos intersticiais ◆ Em razão de CO2 e O2 serem apolares, atravessam com muita facilidade a membrana alveolocapilar ◆ Lei de Dalton: a pressão total de uma mistura gasosa é igual à soma das pressões parciais de cada gás na mistura. Ao nível do mar, esses são os valores das pressões: ● Ar ambiente: 760 mmHg ● pN2 = 597 mmHg ~ 78% ● pO2 = 159 mmHg ~ 20,9% ● pCO2 = 0,3 mmHg ~ 0,03% ● Vapor d’água = 3,7 mmHg ~ 0-5% (quanto maior a umidade relativa do ar, maior a pressão que vai ser gerada) ◆ A pressão parcial de O2 no sangue arterial de uma pessoa, é cerca de 70~80 mmHg. No sangue venoso, essa pressão �ica entre 40~60 mmHg. Ou seja, a pressão do ar que chega no alvéolo é em torno 159 mmHg (um pouco menor) e a do sangue é no máximo 60, e é por isso que ocorre a troca gasosa: por diferença de pressão o O2 sai do alvéolo e passa para o capilar. ◆ A pressão parcial de CO2 no ambiente é em torno de 0,3 mmHg, e no sangue �ica em torno de 40~50 mmHg. Por esse motivo, o CO2 sai do capilar e passa para o alvéolo, para ser expelido por meio das vias respiratórias. ➔ Membrana alveolocapilar - difusão Esquema histológico da membrana alveolocapilar. Em branco, temos a luz alveolar e na imagem temos mais de 1 alvéolo, já que �icam muito perto um do outro. A estrutura compridinha com 2 bolinhas rosas representa um capilar, que passa entre esses alvéolos. O capilar e o alvéolo são separados pela célula endotelial do capilar, células alveolares e uma pequena membrana basal, logo, os gases passam livremente por essas camadas. Essa troca gasosa obedece à lei de difusão de Fick. ◆ Lei de difusão de Fick ● A taxa de difusão de um gás através de uma lâmina de tecido é diretamente proporcional à área e inversamente proporcional à espessura daquela: quanto maior a Anna Beatriz de Moraes - MED 104 área para que a difusão ocorra, maior será a taxa de difusão; quanto mais espessa for essa área, menor será a taxa de difusão. Por isso os alvéolos são grandes e com vários capilares circundando-os, para aumentar a área de troca. Quando há edema pulmonar, acumula-se muito líquido no interstício e a membrana aumenta a espessura, fazendo com que a taxa de difusão seja reduzida. ● A taxa de difusão é diretamente proporcional à diferença entre as pressões parciais do gás: quanto maior a diferença da pressão parcial dos gases, maior será a taxa de difusão. ● A taxa de difusão é diretamente proporcional à solubilidade tecidual do gás, mas inversamente proporcional à raiz quadrada do seu peso molecular: quanto mais solúvel for o gás no tecido, maior será a taxa de difusão. ◆ Condições que alteram a troca gasosa e estão diretamente relacionados à Lei de Fick ● En�isema pulmonar: provoca destruição dos capilares pulmonares e da parede dos alvéolos, diminuindo a super�ície de troca, logo, a taxa de difusão. Por isso o paciente com en�isema possui uma troca gasosa muito di�icultada. ● Grandes altitudes: em grandes altitudes, a concentração do gás é menor em razão da gravidade, logo, a diferença entre as pressões �ica menor, acarretando em uma menor taxa de difusão. Quando o ar entra nas vias aéreas, ele é aquecido e umidi�icado no nariz, por isso a pressão do vapor d’água aumenta no ar alveolar. A pressão total dos gases continua a mesma, 760 mmHg, modi�ica apenas a proporção entre os componentes desse valor total. A pN2 diminui porque a pressão do vapor d’água aumenta. A pCO2 aumenta bastante porque boa parte do gás que estava no sangue passou para o alvéolo, logo, sua pressão aumenta também. O sangue arterial sai com as pressões equilibradas com o alvéolo, uma vez que eles entram em equilíbrio. Anna Beatriz de Moraes - MED 104 ◆ Dois problemas que di�icultam a troca gasosa ■ Shunt: passagem de sangue através da circulação pulmonar sem que os gases sejam trocados devidamente com o alvéolo, ou seja, o sangue chega à circulação arterial sistêmica sem entrar em contato com a área de troca gasosa pulmonar. Doenças que provocam shunt: CIA, CIV, Persistência do canal arterioso. Essa área esbranquiçada indica que pode haver um processo in�lamatório no pulmão. Provavelmente uma atelectasia, que é o colabamento de uma parte do pulmão, ou seja, se aqueles alvéolos colabaram, não estão sendo ventilados. Abaixo, a arteriogra�ia mostra obstrução de uma artéria. O shunt também pode ser causado pela pneumonia, pois os alvéolos �icam ocupados com líquido in�lamatório e isso impede que o ar chegue até eles para fazer a ventilação. O sangue arterial sai com os mesmos valores de pO2 e pCO2, uma vez que não há troca gasosa. A relação Ventilação/Perfusão �ica igual a 0, pois a ventilação será 0. ● Outro caso onde teremos shunt é na Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo À esquerda, temos um alvéolo normal, recebendo uma quantidade normal de ar e composto por macrófagos alveolares, capilares funcionando normalmente, interstício composto pelas 2 membranas basais. À direita, temos o alvéolo com SDRA, cheio de células in�lamatórias e líquido, interstício �ica muito edemaciado e ocorre destruição das paredes alveolares com consequente aumento da permeabilidade; isso tudo di�iculta a troca gasosa e ocorre o efeito shunt (passa o sangue pelos capilares, mas não ocorre troca gasosa). Pode ser causada pelo COVID-19, sendo uma condição mais tardia e menos comum. Pode ocorrer por uma contusão pulmonar, pneumonia grave, infecção fúngica, H1N1. A radiogra�ia do pulmão com SDRA �ica praticamente toda branca. Anna Beatriz de Moraes - MED 104 ● Consequência do shunt é a hipoxemia que não secorrige com o incremento da oferta de O2 no ar inspirado: não adianta aumentar a concentração de O2 porque ele não vai chegar na super�ície de troca, uma vez que ela está prejudicada. Dessa forma, é preciso utilizar ventilação mecânica com tubo que aumente a pressão dentro do alvéolo, deixando-a positiva para tentar “expulsar” os conteúdos in�lamatórios. Além disso, aumenta também oferta de O2 para tentar ajudar os alvéolos que ainda estão funcionais, podendo chegar a oferecer O2 em 100% (porém isso tem consequências: aumenta radicais livres produção de citocinas) ● Distúrbio da relação Ventilação/Perfusão: ausência de perfusão ○ O ar rico em O2 chega nos alvéolos, porém não passa o sangue para acontecer a perfusão ○ É chamado de Espaço Morto Fisiológico: corresponde a um alvéolo que está recebendo ventilação adequada, porém não está sendo perfundido ○ O valor da pCO2 no ar alveolar será o mesmo do ar ambiente (0,3 mmHg), uma vez que o CO2 não está passando do sangue venoso para o alvéolo ○ Essa situação é típica de DPOC, pois nela há destruição das paredes alveolares, e consequentemente dos seus capilares. Ocorre também o shunt. ○ O EMF também ocorre no Tromboembolismo Pulmonar: forma-se trombo numa veia profunda inferior, e quando ele se solta, vai seguindo o caminho até chegar no átrio direito e depois cair no pulmão. Quando esse trombo chega em um vaso cujo diâmetro é menor que o seu, ocorre obstrução e toda a parte do pulmão que era irrigada por esse vaso, deixa de receber sangue. ● Ar ambiente com hipoventilação O O2 entra no alvéolo com a velocidade muito reduzida, porém o sangue passa pelo capilar na mesma velocidade. Logo, quando a ventilação do paciente reduz, a pO2 do paciente reduz e a pCO2 começa a aumentar. Segundo a Lei de Fick, como a diferença entre os gases vai diminuir, a taxa de difusão também irá diminuir. Anna Beatriz de Moraes - MED 104 CONDIÇÕES CLÍNICAS ASSOCIADAS À HIPOVENTILAÇÃO: ● Síndrome da apneia-hipopneia do sono: ocorre queda da base da língua durante o sono, obstruindo a via aérea e prejudicando sua ventilação. Com isso, as pressões parciais dos gases no sangue se alteram ● Síndrome da Hipoventilação da Obesidade: o excesso de tecido adiposo na região do tórax e abdômen aumenta a resistência na caixa torácica, ela expande menos e isso diminui o volume corrente. ● Intoxicação por drogas: drogas que deprimem o centro nervoso respiratório, pode ser anestésicos, barbitúricos ● Miopatias: doenças musculares que afetam a respiração, porque os músculos da respiração não conseguem trabalhar direito para expandir o pulmão ■ ASMA E DPOC ○ Asma é genética e dpoc é adquirida ○ Nas duas situações o paciente pode apresentar obstrução das vias aéreas. ○ A asma é uma doença in�lamatória crônica nos brônquios, reduzindo o tamanho da sua luz; além disso também pode ter contração exagerada por reação da liberação de histamina, assim o brônquio contrai e diminui mais ainda a sua luz. Somado a isso, há aumento da produção de muco que diminui ainda mais a passagem do ar. ○ A DPOC é menos in�lamatória do que a asma, o principal problema é que a estrutura do pulmão é destruída, e isso impede que o brônquio �ique dilatado para cumprir sua função. Além disso, há muito muco em razão do processo in�lamatório. ○ Esses pacientes começam a ter distúrbio da ventilação/perfusão. ○ O paciente com DPOC retém ar, porque sua elasticidade do pulmão �ica comprometida (principal proteína que se perde é a elastina); a excreção do ar �ica ruim também porque o diâmetro do brônquio reduz em razão do muco acumulado. A ventilação reduz porque o volume corrente reduz também, gerando prejuízo na ventilação/perfusão, o valor �ica menor do que um. Contudo, é uma hipoxemia que pode ser corrigida com incremento de O2, pois assim terá mais O2 no ar alveolar. ○ O paciente com DPOC pode sofrer tanto de en�isema, tanto de bronquite. A bronquite é causada pela in�lamação dos alvéolos, e o en�isema é pela destruição da parede do alvéolo. (falamos sobre a troca gasosa e os problemas que podem ocorrer quando há falha nesse processo, agora iremos para o 2° tópico que eu falei lá em cima) Anna Beatriz de Moraes - MED 104 ➔ Transporte de gases pelo sangue: como são transportados para os tecidos periféricos ◆ A maior parte do oxigênio é transportado no corpo ligado à hemoglobina ◆ Hemoglobina com 100% de saturação signi�ica que todas as moléculas estão carregando O2 ◆ Efeito Bohr: redução da a�inidade de Hg pelo O2 com a redução do pH. Quando o metabolismo de um sistema está aumentado, ocorre maior liberação de CO2, e com ação da anidrase carbônica , vai liberar mais H+ e reduzir o pH. Esse efeito é evolutivo, quando o pH de certa região reduz, signi�ica que está com excesso de metabólitos e que precisa receber mais O2, dessa forma, a Hg solta O2 com mais facilidade ◆ Hemoglobina: ● Proteína globular, formada por 4 subunidades ● Cada subunidade contém um radical heme (por�irina �ixadora de Fe2+) e uma cadeia polipeptídica - alfa ou beta ● Hemoglobina adulta: alfa2beta2 ● 1 hemoglobina - 4 moléculas de O2 ● Oxiemoglobina: Hg ligada ao oxigênio, adquire coloração de vermelho vivo ● Desoxiemoglobina: Hg sem estar ligada ao O2, adquire coloração de vermelho escuro, tendendo para roxo/azul. É por esse motivo que quando paciente tem falta de oxiemoglobina em algumas partes, apresenta cianose, que é coloração azulada na pele. ● Curva de dissociação da hemoglobina ○ Vantagem da forma da curva de dissociação 1. Grandes variações da pressão alveolar de O2 não comprometem o conteúdo de O2 sanguíneo (Saturação de O2). À medida que a pO2 alveolar aumenta, a a�inidade da Hg pelo O2 reduz, e vice e versa. 2. Grande quantidade de O2 é captada pelo sangue (hemoglobina) sem que haja elevação da PaO2 - facilita a difusão 3. Na porção vertical da curva, pequenas variações da pO2 tecidual deslocam grandes quantidades de O2 do sangue para os tecidos ○ Vantagem do efeito Bohr na dissociação do O2: 1. As alterações do pH e CO2 determinam a liberação de O2 nos tecidos em grande atividade metabólica ◆ Causas de comprometimento do transporte de O2 pelo sangue: ● Anemia → baixa da hemoglobina - pode perda sanguínea, baixa da produção por defeito na medula, excesso de menstruação, etc ● Anna Beatriz de Moraes - MED 104 ● Metemoglobinemia → oxidação do ferro do grupamento heme da hemoglobina por produtos químicos que não são O2. Para o O2 ser transportado, precisa se ligar ao grupamento heme, e quanto outros produtos fazem essa ligação primeiro, o O2 �ica impossibilitado. ● Intoxicação por CO → inalação de CO da combustão incompleta de vários materiais: cigarro, gás de automóveis, etc. O CO tem mais a�inidade com a hemoglobina do que o O2. ◆ Todas essas situações podem gerar hipóxia com ou sem hipoxemia ● Hipóxia → baixa concentração de oxigênio nos tecidos ● Hipoxemia → baixa concentração de oxigênio no sangue ● Hipóxia com hipoxemia é a concentração dos dois ◆ Transporte de CO2 ● Dissolvido no soro → o CO2 é 20x mais solúvel no soro do que o O2. Esta forma de transporte corresponde a 7% do CO2 carreado ● Convertido em HCO3 pela anidrase carbônica (70%): a anidrase carbônica é uma enzima de via dupla, ou seja, faz os processos direta e inversamente ● Combinado à Hg (23%) → carbaminoemoglobina ● Efeito Haldane → ligação do O2 na hemoglobina reduz a a�inidade desta pelo CO2 no pulmão, assim, mais CO2 será liberado e mais O2 será capturado. Efeito inverso ocorre nos tecidos: a desoxigenação da Hg aumenta a a�inidade desta pelo CO2 e ela começa a carrear o CO2 para os pulmões. ◆ Equilíbrio ácido-base ● O pH sérico é regulado pela função renal e, agudamente, pelo equilíbrio da quantidade de CO2 sanguíneo através da respiração - H2CO3 ● A hemoglobina é o principal tampão sanguíneo ● A concentração sérica de CO2 é controlada pelos pulmões e a concentração de bicarbonato pelos rins (cronicamente) ● O pulmão vai atuar aumentando ou reduzindo a liberação de CO2, e isso vai provocar alteração no pH sanguíneo(agora é o 3° item que eu citei lá em cima, fé que tá acabando) ➔ Sistema respiratório sob estresse: como a troca gasosa é realizada durante o exercício, em altas e baixas pressões ◆ Aparelho respiratório ● Aumento da frequência respiratória; ● Aumento das regiões de troca gasosa por aumento do volume sanguíneo nos vasos pulmonares dilatados e recém abertos (recrutamento); ● Aumento da dissociação periférica do O2 (efeito Bohr) - aumento do metabolismo, da temperatura muscular, redução do pH tissular ● Redução da pO2 tissular e aumento da liberação de O2 pela Hg ◆ Aparelho circulatório ● Aumento do débito cardíaco (até 7x) e redução da resistência vascular periférica (vasodilatação muscular) ◆ Aparelho metabólico ● Com o treino, há um fenômeno adaptativo de aumento do número de mitocôndrias, mioglobina, enzimas do ciclo de Krebs e de vasos capilares no músculo esquelético ◆ Efeito sob baixa pressão atmosférica ● No Monte Everest, a 8.853m, contém apenas ⅓ do oxigênio presente o nível do mar e com isso a pO2 vai diminuir também ● Terá maior vapor de água proveniente das vias aéreas ● A pO2 = 53 mmHg no ar ambiente (⅓) ● A pressão do ar alveolar será 253 mmHg (⅓ também) ● Vapor d’água = 47 mmHg ● Terá facilidade para trocar CO2, mas a troca do O2 �icará muito di�icultada ● Respostas adaptativas à hipoxemia crônica - aclimatação ○ Elevação do volume sanguíneo e da concentração da hemoglobina sérica (o rim libera eritropoetina, que estimula produção de eritrócitos) ○ Aumento da FR para aumentar a ventilação alveolar e a pO2 alveolar ○ Redução da resposta ventilatória à hipóxia ○ Aumento dos níveis celulares de 2,3 DPG, ptn envolvida na captação de oxigênio ○ Vasoconstrição da artéria pulmonar reativa à hipóxia alveolar ◆ Efeito sob alta pressão alveolar - �isiologia do mergulho ● A pressão �ica elevada dentro do alvéolo ● Cada vez mais profundo a pressão vai aumentando, ela dobra a cada 10m e o volume de ar no pulmão vai diminuindo ● Em 40m, a pressão já está em 5atm e o volume no pulmão é equivalente a apenas ⅕ ● Mergulho em apnéia: inspiração e mergulho ● Mergulho autônomo ○ Utilização de cilindro com ar comprimido ○ Pressão alveolar elevada com aumento do conteúdo dos gases dissolvidos no sangue e tecidos corporais - N2, O2 ○ Aumento da densidade do ar inspirado - aumento do trabalho respiratório ● Toxicidade dos gases em altas pressões no sangue ○ Oxigênio - alterações do SNC, convulsões, náuseas, abalos musculares, desorientação, irritabilidade ○ Nitrogênio - toxicidade para o SNC, doença de descompressão, desorientação, narcose ➔ Testes de função pulmonar: como a �isiologia respiratória é aplicada para medir a função pulmonar ◆ É uma maneira de medir a função respiratória do paciente. São eles: ● Oximetria de pulso - saturação de O2. Avaliação se o O2 está chegando no tecido periférico, se não estiver, pode ser por vaso entupido, insu�iciência cardíaca, pressão baixa ou problema no pulmão Anna Beatriz de Moraes - MED 104 ● Gasometria arterial - pH, PO2, PCO2, Sat O2, HCO3. É um teste mais �idedigno, pois dá para comparar a pO2 do sangue arterial com a pO2 alveolar, e com isso ter um parâmetro melhor da sua função respiratória ● Peak Flow meter - pico de �luxo em expiração forçada. Interessante em pacientes com DPOC e ASMA para avaliar o quanto seus brônquios estão comprometidos ● Espirometria - avaliação de volumes e �luxos pulmonares ○ CV - capacidade vital ○ CVF - capacidade ventilatória forçada ○ VEF1 - volume �inal expiratório no 1° segundo ○ Avaliação dos volumes pulmonares mobilizáveis ○ Avaliação de �luxos pulmonares ○ Avaliação da resposta da musculatura das vias aéreas a drogas - broncodilatadores e broncoconstritores ● Pletismogra�ia - volume residual, CPT (capacidade pulmonar total) ● DLCO - medida da difusão do CO
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