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1 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA REVALIDA NACIONAL - INEP - REVALIDA - INEP 2012 ITU 1) Uma paciente de 17 anos de idade, estudante, é atendida em Unidade Básica de Saúde (UBS) com queixa de disúria, polaciúria e urgência urinária há 48 horas. Nega febre ou corrimento vaginal. Informa que tem vida sexual ativa e que seu namorado faz uso sistemático de preservativo. Não apresenta, ao exame físico, qualquer alteração relevante. A conduta médica mais adequada para essa jovem é: A) solicitar urinocultura por micção espontânea e aguardar resultado para iniciar antibioticoterapia. B) não solicitar qualquer exame complementar no momento e prescrever nitrofurantoína empiricamente. C) solicitar sedimento urinário e, se piúria e bacteriúria presentes, prescrever sulfametoxazol e trimetoprima. D) prescrever ciprofloxacina e azitromicina em dose única e encaminhar a paciente para exame ginecológico. E) prescrever antiespasmódico via oral e solicitar ultrassonografia e radiografia simples de vias urinárias. Comentário: Temos como sintomas: disúria, polaciúria e urgência urinária há 48 horas temos que pensar no diagnóstico ITU baixa não complicada (sangramento , não obstruiu a via urinária) não precisa de exame complementar, podemos conduzir o caso , tratar empiricamente com Bactrim (sulfametoxazol + Primetoprim) ou quinolonas, nitrofurotoina, Beta lactamico e também a Fosfomicina (trometamol). Então temos como resposta a letra B : NÃO SOLICITAR EXAME NO MOMENTO E PRESCREVER NITROROFURONTEINA EMPIRICAMENTE, as outras alernativas indicavam exames oque agora não SÃO necessario : EAS , URINOCULTURA. Tratamento com cipro + azitro não se faz para ITUB, não se trata com antiespasmódicos a ITUB. IMPLANTAÇÃO DE EQUIPES SF, FORMAÇÃO DE EQUIPES 2) A prefeitura de um pequeno município do interior contratou profissionais de saúde para implantar três equipes da Estratégia da Saúde da Família que atuarão junto a uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Para iniciar as suas atividades, essas equipes precisam definir os territórios de abrangência e a população de cada uma delas, conforme preconiza a Política Nacional da Atenção Básica. Que estratégias devem orientar a definição do território? A) As equipes terão número variável de famílias em territórios estabelecidos pela prefeitura e sem definição de números mínimos e máximos por equipe B) O número de famílias de cada equipe dependerá do grau de vulnerabilidade em cada área, em territórios definidos pelos Agentes Comunitários de Saúde. C) Todas as equipes terão sob sua responsabilidade 3500 pessoas, definidas em territórios contínuos dentro da área de abrangência da UBS . D) Os territórios das equipes serão definidos pelas equipes e o número de pessoas adscritas a cada equipe vai depender da análise de vulnerabilidade das famílias de cada microárea. E) A definição acerca dos territórios e da população sob responsabilidade de cada equipe da Estratégia da Saúde da Família depende do diagnóstico de vulnerabilidade feito pelo médico. COMENTÁRIO: A- ERRADO, Número maximo é de 4 mil/equipe B- ERRADO, A equipe indica o numero de familias C- ERRADO, Número maximo é de 4 mil/equipe , pode variar pra menos. D- CERTO...As equipes definem os territórios E- ERRADO... o diagnóstico da região depende do diagnostico de vulnerabilidade feito pela equipe e não somente pelo médico. MENINGITE , LEITURA DE LCR , LEITURA DE LIQUOR 3) Um lactente com 6 meses de idade, previamente hígido, em aleitamento materno, é atendido em um Pronto Socorro Infantil com história de febre persistente há dois dias (temperatura axilar de até 38,9°C), acompanhada de irritabilidade e 2 a 3 episódios de vômitos por dia. Foi levado previamente a um serviço de saúde e a mãe foi orientada a oferecer soro de reidratação oral (SRO) e a retornar, caso não houvesse melhora ou piorasse. A mãe 2 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA informa que a irritabilidade da criança aumentou nas últimas 12 horas, prejudicando a amamentação e a ingestão de líquidos. Nega tosse e diarreia. As vacinas estavam atualizadas. Ao examinar o lactente, o médico observou: bom estado geral e nutricional e irritabilidade ao manuseio. Realizada punção lombar, o resultado do exame do líquor foi: líquido límpido, com 300 células/mm com predomínio de linfomononucleares, glicorraquia normal, proteínas levemente aumentadas. Com base no quadro clínico e nos resultados da análise do líquor, a associação diagnósticoterapêutica correta é A) meningite bacteriana; tratamento hospitalar com antibioticoterapia, com necessidade de isolamento em UTI. B) meningite bacteriana; tratamento hospitalar com antibioticoterapia, sem necessidade de isolamento. C) meningite viral; tratamento hospitalar sem antibioticoterapia, sem necessidade de isolamento. D) meningite viral; tratamento hospitalar sem antibioticoterapia, com necessidade de isolamento. E) meningite tuberculosa; tratamento hospitalar com antibioticoterapia e com necessidade de isolamento. COMENTÁRIOS: TEMOS COMO SINTOMAS: Febre persistente + vomito + irritabilidade + líquido límpido, com 300 células/mm com predomínio de linfomononucleares, glicorraquia normal, proteínas levemente aumentadas levando a um diagnóstico de Meningite, pela leitura do liquor . obs: o predominio de polimorfonucleares indica etilogia bacteriana, o predominio de linfomonucleares indica etilogia viral, fungica ou tuberculose, no caso da questão temos predominio linfomonucleraes que para definir a etiologia devemos observar a glicorraquia, se for normal é viral, se for baixa pode ser fungo ou tubertulose, ou seja temos glicorragia normal + predominio de linfomononucleares ou seja: Meningite viral , não precisa de isolamento, pois as meningites que precisam de isolamento são as por haemophilus e a meningite por meningococo (são as meningites que temos as quimioprofilaxia, a transmissão é por goticulas por via respiratória). PREMATURIDADE , FUNÇÃO TIREOIDIANA 4) Uma gestante de 32 anos de idade, gesta = 2, para = 1, hoje com 15 semanas de gestação, comparece a sua segunda consulta de pré-natal. Encontra-se assintomática. Tem histórico de parto pré-termo há 4 anos devido a descolamento prematuro de placenta, com complicação de hemorragia pós-parto. Nega história de hipertensão, pré-eclâmpsia e diabetes gestacional anterior. O filho anterior nasceu com 36 semanas, pesou 2 050 g e mediu 40 cm. A gestante nega o uso, na gravidez anterior, de quaisquer medicações, exceto sulfato ferroso e ácido fólico. Ao exame clínico apresentou: PA = 110 x 60 mmHg; FC = 80 bpm; altura uterina = 15 cm; batimentos cardiofetais = 152 bpm; toque: colo fechado, grosso e posterior. A paciente traz os resultados dos seguintes exames laboratoriais: glicemia de jejum = 65 mg/dL (valor de referência < 99 mg/dL); sorologia para toxoplasma gondii = IgM não reagente/IgG reagente; sorologia rubéola = IgG reagente/IgM não reagente; VDRL não reagente; TSH = 15 UI/ml (valor de referência = 0,4 a 5,0 UI/ml), hemograma com Hb =12,0 g/dL (valor de referência =11,3 a 16,3 g/dL), leucócitos e plaquetas normais. Com base na história clínica e nos resultados dos exames acima apresentados é correto afirmar que: A) a gestante deve iniciar reposição de hormônio tireoidiano. B) os níveis de T4 livre da gestante estão necessariamente elevados. C) o quadro clínico apresentado não sugere risco de parto prematuro. D) a mesma rotina laboratorial deve ser repetida após 30 dias para nova avaliação. E) a gestante está assintomática, fato que não indica reposição de hormônio tiroidiano. COMENTÁRIOS: Faltou na questão informar a quantidade de T4 livre. TSH >4 segundo o fluxograma do MS já temos indicação de reposição de fazer a levotiroxina. Importante lembrar que o hipotiroidismo não tratado está relaionadado a um maior risco de abortamento , pre-eclampsia, DPP , CIUR, pré-maturidade , aumento a natimortalidade. A ideia é diagnosticar e tratar o mais rapido possivel o hipotiroidismona gravidez por essas complicações descritas. O hipotiroidismo no primeiro trimestre , segundo estudos está relacionado com defict cognitivo. Apesar de o tsh não ser rotina, as complicações das alterações deste devem ser buscadas na anamnese e histórico familiar, buscando disturbios tiroidiano, pois até o hipotiroidismo subclinico pode estar relacionado com deficit cognitivo na criança, portanto esse tsh muito alto já leva a indicação de reposião do hormonio tiroidiano com levotiroxina, letra A. TRAUMA , REFLEXO BULBOCAVERNOSO 3 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA 5) Um homem de 21 anos de idade está internado no Pronto Socorro de um hospital terciário após adequada atenção pré- hospitalar e remoção feita pelo SAMU local. Ele foi vítima de acidente de trânsito devido a queda de moto, ocorrido há 15 horas, e apresenta traumatismo raquimedular cervical grave. Ao repetir o exame físico do paciente, o médico constata o retorno do reflexo bulbocavernoso ainda nas primeiras 24 horas do evento traumático. O que sugere este último achado clínico ? A) Recuperação do quadro neurológico. B) Término do choque medular. C) Lesão medular incompleta. D) Síndrome de Brown-Séquard. E) Hipertensão intracraniana associada. COMENTÁRIO : Temos a história de um traumatismo raquimedular grave e contata-se o retorno do reflexo bulbocavernoso ainda nas primeiras 24 hrs pós trauma, o que isso significa? Com o trauma o paciente evolui para a sindrome do choque medular, ou seja, ele teve disfução de reflexos pelo trauma grave, o reflexos tendem a retorna no sentido caudo-cranial como final do choque medualar, um dos primeiros que retornam após o choque medualar é o reflexo bulbo cavernoso, o reflexo bulbo cavernoso se verifica pela compressão da glande peniana ou do clitóris com o polegar e o indicador e ao mesmo tempo posicionar o outro dedo indicador do canal anal, o reflexo é positico quando se sente uma comprenção do esfincter anal externo e do musculo bulbocavernoso indicando o termino do choque medular, letra B. Choque medular: Ausência total da sensibilidade, motricidade e reflexos abaixo do nível da lesão com extensão variável de tempo (na grande maioria após 24 a 48 horas). O término do choque medular é indicado pelo retorno do reflexo bulbo cavernoso que é testado tracionando-se abruptamente, porém com delicadeza, a sonda vesical, ou apertando a glande peniana e observando a presença da contração do esfíncter retal. A ausência do tônus esfincteriano indica que o paciente está na vigência do choque medular. Clinicamente, as lesões neurológicas podem ser classificadas em completas e incompletas, baseado no exame neurológico após o término no choque medular. • Completas são caracterizadas pela completa perda da função sensitiva e motora mais do que três segmentos abaixo do nível da lesão. • Incompletas são caracterizadas pela presença de alguma função motora ou sensitiva mais do que três segmentos abaixo do nível da lesão. SANGRAMENTO DA SEGUNDA METADE DA GESTAÇÃO , SANGRAMENTOS NA GRAVIDEZ , SANGRAMENTO DA 2ª METADADE DA GESTAÇÃO 6) Uma paciente de 25 anos de idade, gesta = 2, para = 1 (1 cesariana há 3 anos), com 32 semanas de gestação, chega à emergência de um hospital referindo sangramento vaginal há 2 horas. Ao exame, apresenta sinais vitais estáveis, pressão arterial = 130 x 80 mmHg, ausência de dinâmica uterina, batimentos cardiofetais de 150 bpm e útero indolor à palpação. Ao exame especular, foi observado sangramento de moderada quantidade fluindo pelo colo. Nessa situação qual o diagnóstico mais provável e qual a conduta a seguir? A) Vasa prévia; realizar reposição volêmica e indicar cesariana de emergência. B) Descolamento prematuro de placenta; realizar reposição volêmica e indicar cesariana de emergência. C) Placenta prévia; realizar toque vaginal e, se houver dilatação, fazer a internação da paciente e solicitar ultrassonografia. D) Descolamento prematuro de placenta; solicitar ultrassonografia para confirmação diagnóstica e avaliação do bemestar fetal E) Placenta prévia; realizar internação para monitorização do sangramento e solicitar ultrassonografia para avaliação do bem-estar fetal. COMENTÁRIOS: Sangramento da 2ª metade , vamos tentar fechar entre dpp ou placenta prévia. Naõ tem atividade uterina, significa que não tem sangue na cavidade uterina, irritando o utero. No dpp teriamos taquisistolia e hipertonia . temos bcf 150 é normal, utero indolor a palpalção , então não é dpp!!! Pra ser dpp teriamos as manifestações de irritação uterina associado a sofrimento fetal agudo de rapida instalação. RESUMINDO: pacte com sangramento , 32 semanas de i.g + indolor+ s/atividade 4 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA uterina + feto bem + mãe bem+ s/ dheg= diagnostico provavel é placenta prévia!!! Pp + 32 semanas > conduta é internar : Estabilizar hemodinamicamente + monitorizar + acompanhar o sangramento ( se o sangramento for intenso tem que interromper!!!!)+ USG (pra confirmar placenta previa. O diagnostico de DPP é um diagnóstico clinico, ou seja a presença de sangramento , doloroso, com atividade uterina + hipertonia e/ou taquisistolia indica DPP, NÃO É O CASO AQUI!!!, precisamos do usg pra confirmar o diagnostico de placenta previa classificando marginal , total...) + avaliar o bem estar fetal. Resposta E. ABDOMEN AGUDO , PANCREATITE , LEITURA DE LABORATÓRIO , ENZIMAS HEPÁTICA 7) Uma mulher de 40 anos de idade, branca, casada, procura o Serviço de Emergência queixando-se de dor abdominal epigástrica em todo o hemi-abdome superior, intensa, contínua, com irradiação para o dorso e acompanhada de náuseas e vômitos há 24 horas. Não refere história de doença pregressa, etilismo, tabagismo e usode medicamentos. Informa ter 4 filhos. Ao exame físico apresenta-se desconfortável no leito. Encontra-se afebril, com FC = 110 bpm, PA = 100 x 60 mmHg, pele com discreta sudorese, mucosas coradas e escleróticas ictéricas 1+/4+. Ao exame do abdome observam-se ruídos hidroaéreos presentes; abdome flácido, com dor à palpação no hemi-abdome superior e ausência de visceromegalias. Os exames laboratoriais mostram: hemograma com 15 400 leucócitos/mm³ (valores de referência 3 = 3 800 a 10 600/mm ) com neutrofilia; glicose = 130 mg/dL (valor de referência = 99 mg/dL); amilase = 1 240 U/L (valor de referência = 30 a 225 U/L); lipase = 600 U/L (valor de referência = 3 a 43 U/L), bilirrubinas totais = 5,2 mg/dL (valor de referência < 1,3 mg/dL), com fração direta de 2,0 mg/dL (valor de referência < 0,4 mg/dL); alanino-amino-transferase = 162 UI/L (valor de referência = < 35 UI/L); aspartato-aminotransferase = 87 UI/L (valor de referência < 30 UI/L). A radiografia simples de abdome mostra padrão inespecífico de distribuição de gases, sem vidência de pneumoperitônio. Diante do quadro apresentado, a principal hipótese diagnóstica é A) cólica biliar. B) pancreatite biliar. C) obstrução intestinal. D) isquemia mesentérica. E) úlcera gástrica perfurada COMENTÁRIO: Dor abdominal epgastrica que irradia para o dorso deve-se suspeitar de pancreatite, como o pancreas é um orgão retroperitonial , podemos também considerar a possibililidade de uma úlcera gastrica perfurada ou mesmo uma cólica biliar, mas ao analizar os dados laboratórias com aumento significativo das enzimas pancreaticas (amilase = 1 240 U/L valor de referência = 30 a 225 U/L); lipase = 600 U/L valor de referência = 3 a 43 U/L), é importante considerar que em alguns casos de doença intestinal intensa podemos encontrar a amilase aumentada como no caso de uma perfuração de uma alça intestinal ou uma obstrução intestinal importante, ou seja , as celulas intestinais em sofrimento podem liberar amilase, isquemia mesentérica faz isso. Mas no caso temos a amimale acima de mil oque é um forte indicio de pancreatite reforçada pelo aumento da lipase. RESUMO: dor epgastrica em barra que irradia pro dorso + aumento de enzimas pancreaticas + aumento das bilirrubinas totais(as custas de bilirrubina direta=ictericia). A ulcera pépitca perfurada não faz ictericia, obstrução intestinal e a isquemia mesentérica não cursam com icterícia. Temos como principal hipotese diagnostica a pancreatica que entre as suas causas principais temos a hipertrigliciridemia, o abuso de alcool e a principal a de origem biliar onde um calculo biliar pode obstruir a saída da secreção pancreatica concomitantemente a prejudicar o fluxo de bile, explicando a icterícia pelo aumento da bilirrubina direta. RESPOSTA LETRA B. avaliação de risco de substâncias , Vigilância em saúde 8) Suponha que uma fábrica de cimento foi instalada na periferia de determinado município. A população festejou o empreendimento, pois significou desenvolvimento e novos empregos para a população da área. Após o início do funcionamento da fábrica, observou-se aumento da incidência de doenças respiratórias e de queixas de náuseas e vômitos. Sabendo que há emissão de determinadas substâncias pelas chaminés dessa fábrica, a equipe de Saúde da Família encaminha o problema ao Setor de Vigilância. Quais são as etapas a serem seguidas para a avaliação de risco de substâncias específicas? 5 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA A) Identificação da periculosidade; avaliação da dose-resposta; avaliação da exposição; caracterização do risco. B) Estabelecimento das frações de exposição; avaliação da dose-resposta; determinação da prevalência dos fatores de risco. C) Criação de sistemas de ouvidoria; determinação dos riscos relativos; estabelecimento de padrões de resposta na população. D) Determinação da fração de risco populacional; mensuração das taxas de exposição; classificação das incidências de problemas. E) Identificação da situação comunitária; determinação da fração total de exposição; determinação das taxas de risco populacionais. COMENTÁRIOS: A primeira coisa que a vigilância faz ao pesquisar é identificar se uma determinada substancia é nociva a saúde, depois a vigilância faz os testes e identifica o quanto essa substancia é nociva a saúde, o quanto dela causa doença, depois se faz a pesquisa pra saber se uma determinada população está exposta a essa substancia está exposta a essa quantidade dessa substancia. 1 – identifica, 2- quanto dela é nociva e 3 – verifica a exposição; ANEMIA CARENCIAL , ANEMIA FERROPRIVA 9) Uma criança com 6 anos de idade, moradora em zona rural, é trazida por sua mãe à Unidade Básica de saúde (UBS) por apresentar palidez, falta de apetite, perda de peso e rendimento escolar insatisfatório observados há dois meses. Além da dosagem de hemoglobina e hematimetria, que outros exames, com seus respectivos resultados, servirão para o diagnóstico de uma anemia carencial? A) Morfologia das hemácias: normocítica e normocrômica; ferritina baixa; ferro sérico normal; capacidade de ligação do ferro baixa; saturação de transferrina normal. B) Morfologia das hemácias: microcítica e hipocrômica; ferritina baixa; ferro sérico baixo; capacidade de ligação do ferro elevada; saturação de transferrina baixa C) Morfologia das hemácias: normocítica e normocrômica; ferritina normal; ferro sérico baixo; capacidade de ligação do ferro baixa; saturação de transferrina normal. D) Morfologia das hemácias: microcítica e normocrômica; ferritina baixa; ferro sérico baixo; capacidade de ligação do ferro elevada; saturação de transferrina baixa. E) Morfologia das hemácias: normocítica e hipocrômica; ferritina normal; ferro sérico normal; capacidade de ligação do ferro baixa; saturação de transferrina normal. COMENTÁRIOS: A criança da questão apresenta sinais clássicos da síndrome anêmica (palidez, falta de apetite, perda de peso e rendimento escolar insatisfatório) que tem por etiologia carêncial principal a anemia ferropriva, a principal causa de anemia no mundo, a série vermelha de uma criança com síndrome anêmica apresenta classicamente microcitose com hipocromia ; ferritina baixa; ferro sérico baixo; capacidade de ligação do ferro elevada; saturação de transferrina baixa. TRAUMA , EMERGENCIA , INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA , INDICAÇÃO DE VIA AEREA ARTIFICIAL 10) Um homem de 25 anos de idade, vítima de atropelamento, foi admitido na Emergência com quadro de insuficiência respiratória aguda, agitação psicomotora e cianose central e periférica. Apresenta várias lesões de face, com afundamento maxilar, perda dos dentes e sangramento local importante. Qual o procedimento imediato para estabelecer uma via aérea para esse paciente? A) Intubação orotraqueal. B) Intubação nasotraqueal. C) Traqueostomia. D) Cricotireoidotomia. E) Ventilação não invasiva com CPAP e máscara. COMENTÁRIOS: 6 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA Paciente em vítima de trauma cursando com insuficiência respiratória aguda + cianose central e periférica + agitação psicomotora requer urgentemente uma via aérea artificial, considerando as dificuldades de realiza-la p pela presença de lesões no maxilar , perdas de dentes e sangramento local importante não devemos seguir com a intubação pela possibilidade de durante o procedimento de iot promover uma lesão grave a nível de cérebro, lesões de base de crânio podem facilitam a entra do tudo no crânio, considerando tudo isso deve ser feita a cricotireoidotomia para acesso da via aérea. DIERREIA , ENTEROCOLITE , SANEAMENTO 11) Um menino de dois anos de idade é levado à Unidade Básica de Saúde (UBS) próxima ao assentamento onde sua família reside, com queixa de diarreia intermitente, com restos alimentares em alguns episódios, sem sangue ou muco, associada a dor epigástrica e hiporexia, iniciada há 15 dias. No último ano, a criança foi levada à UBS duas vezes pelo mesmo motivo. A genitora relata que, há dois meses, a criança também apresentou lesões de pele muito pruriginososas, seguidas de tosse, com resolução espontânea em 3 dias. O padrão alimentar inclui alimentos da família e leite de vaca engrossado com farináceos desde que foi suspenso o aleitamento materno aos 3 meses de vida. A situação vacinal está adequada à idade. O médico observou: peso = 11 kg (percentil 15); turgor e elasticidade da pele um pouco diminuídos, mucosas hipocoradas, distensão abdominal moderada, com dolorimento discreto e difuso e ausência de edema, de lesões de pele significativas ou de sinais de instabilidade respiratória ou hemodinâmica. Para esse paciente, foram prescritas reidratação oral e orientação higiênico-sanitária. Qual a hipótese diagnóstica que melhor explica o quadro descrito acima e qual a conduta que deve ser aplicada? A) Enteropatia ambiental; solicitar parasitológico de fezes e tratar com antiparasitário adequado ao agente identificado. B) Enteropatia dependente do glúten; solicitar anticorpo antigliadina e antiendomísio e excluir da dieta glúten e farináceos em geral. C) Enteropatia por alergia ao leite de vaca; solicitar dosagem de IgA secretora, excluir leite de vaca da dieta e prescrever fórmula isenta de proteínas do leite D) Enteropatia infecciosa aguda; solicitar coprocultura, iniciar sulfametexazol-trimetoprim ou cefalosporina de primeira geração durante 7 a 10 dias. E) Enteropatia dependente da lactose; excluir fontes de lactose da dieta, prescrever probióticos, prebióticos e usar leite de soja ou fórmula láctea isenta de lactose COMENTÁRIOS: É importante considerar o local de moradia da criança, ele vive numa área de assentamento, ou seja, não saneamento básico, com histórico de apresentar uma diarreia intermitente com restos alimentares , hiporexia isso somado á um padrão alimentar incluindo alimento da família mais leite de vaca engrossado desde os 3 meses de idade com situação vacinal adequada. A questão pergunta qual o diagnostico e a conduta, olhando as alternativas chegamos a conclusão que todas são possíveis mas tem uma que é mais especifica que as outras, levando ao quadro que a criança apresenta. A letra A – enteropatia ambiental é uma doença da sociedade , do meio onde criançavive, acometendo a qualidade de vida de várias pessoas que vivem na mesma condição ambiental a quem das necessidades básicas de saúde para uma sociedade civilizada, ou seja , esse quadro que crianças apresenta acontece comumente em quem vive em comunidade carentes como assentamento , em situações insalubres , justamente o caso da questão, isso tudo leva a um acesso a agua e alimentos de baixa qualidade e muitas vezes contaminados explicando os casos recorrentes de diarreia aguda levando a alteração da função intestinal, ou seja , tudo isso envolve a enteropatia intestinal devendo-se pedir o exame parasitológico de fezes e o tratamento deve ser um anti-parasitário especifico ao agente encontrado no exame. Letra A. TUBERCULOSE , TOSSE 12) Um homem de 40 anos de idade é atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS) com quadro de anorexia, perda de peso e adinamia, associados a tosse e discreta falta de ar, iniciado há 30 dias. Ao exame físico foi constatado: paciente emagrecido, IMC 16 kg/m , PA = 110 x 70 mmHg, FC = 88 bpm, FR = 20 irpm, sopro cavitário no ápice pulmonar esquerdo. Que exames são indicados para a elucidação diagnóstica nesse caso? 7 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA A) Hemograma completo, anti-HIV 1 e 2 e radiografia de tórax. B) Pesquisa de BAAR no escarro e radiografia de tórax. C) Pesquisa de BAAR no escarro, cultura do escarro pelo método Ogawa-Kudoh e radiografia de tórax. D) Baciloscopia do escarro, radiografia de tórax e técnica molecular de reação em cadeia mediada pela polimerase. E) Cultura do escarro pelo método Löwestein-Jensen e técnica molecular e reação em cadeia mediada pela polimerase. COMENTÁRIOS: Paciente que vem com história de emagrecimento, tosse por mais de 3 semanas devemos considerar a forte possibilidade de tuberculose , no brasil especialmente, a presença de sopro cavitário favorece ainda mais esse diagnostico , na época o M.S USAVA basicamente a basiloscopia de escarro como método prioritário e continua sendo um método bastante importante apesar de outras técnicas , mas a baciloscopia e o RX como forma complementar como métodos confiáveis no diagnóstico de TB. A cultura é feita somente em casos de tuberculose resistente ou tb em paciente com HIV. LETRA B. DIARRÉIA , DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL , DII 13) Uma mulher de 25 anos de idade procurou o ambulatório com queixa de febre e diarreia há mais de um mês, com cerca de seis evacuações por dia, seguidas por sangramento, dor abdominal e perda de peso de aproximadamente 10 quilos. Ao exame físico, apresentava-se emagrecida, com pele e mucosas descoradas ++/4+ e temperatura = 38,5°C. Foi observada a presença de fissuras perianais. Exames laboratoriais mostraram Hb = 8,2 g/dL (valor de referência =11,3 a 16,3 g/dL), volume corpuscular médio = 70 fL (valor de referência = 79 a 93,3 fL), leucócitos = 15 000/mm³ (valor de referência = 3 800 a 10 600/mm³ ), plaquetas = 520 000/mm³ (valor de referência = 165 000 a 415 000/mm³ ), velocidade de hemossedimentação = 70 mm/h (valor de referência: < 20 mm/h). Imediatamente, o médico decidiu encaminhar a paciente para um serviço especializado devido à suspeita diagnóstica de doença inflamatória intestinal grave. Os critérios de inclusão nessa categoria de gravidade devem considerar: A) a leucocitose, o número de plaquetas, a perda de peso, a febre e a anemia. B) o número de evacuações com sangue por dia, a febre, a anemia e a VHS elevada. C) o número de plaquetas, a febre, a perda de peso, as fissuras perianais e a anemia. D) a idade, o número de evacuações com sangue por dia, a leucocitose e a VHS elevada. E) a idade, a dor abdominal, o número de evacuações com sangue por dia e a VHS elevada. COMENTÁRIOS: Paciente jovem , com febre e perda de peso sugere uma síndrome desabsortiva no intestino delgado com fissuras perianais, padrão inflamatório (leucocitose e aumento de VHS) SUGERE o diagnostico DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL. Considerando que o tratamento baseia-se na condição clínica que o paciente se encontra ou seja , na gravidade da doença , para isso usa-se o índice de atividade da doença de crohn: número de evacuações, dor abdominal , alivio pós evacuação, complicações (artrite, artralgia, uveite, uretrite, eritema nodoso, fissura ou fistula anal , febre), massa abdominal , HTO e o peso. A questão muito especifica buscando o índice de atividade dda doença de crohn . letra B AIDS , HIV , CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO , ENCAMINHAMENTO 14) Uma mulher de 23 anos de idade, casada, do lar e nuligesta, iniciou atividade sexual há 3 anos, após casamento. No momento, essa mulher está em tratamento para condilomatose vulvar em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e apresenta boa evolução. Ela não mantém relações extraconjuguais, seu marido é saudável e não tem histórico de doença sexualmente transmissível (DST) e (ou) uso de drogas injetáveis. Após aconselhamento, realizou sorologia para HIV e o resultado foi positivo. Diante disso, foi solicitada pesquisa sorológica para HIV em nova amostra sanguínea. A paciente retorna hoje à UBS para conhecer o resultado. Ambas as amostras foram processadas no mesmo laboratório e seus resultados são apresentados nas figuras a seguir (VER IMAGENS). Nessa situação, que conduta deve ser adotada para a paciente? 8 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA A) Solicitar contagem de linfócitos T- CD4+. B) Solicitar contagem de linfócitos T - CD4+ e a quantificação da Carga Viral do HIV. C) Encaminhar a paciente para o Serviço de Assistência Especializada em DST/AIDS. D) Solicitar análise sorológica para HIV, em uma nova amostra sanguínea, pela técnica de Western Blot. E) Solicitar análise sorológica para HIV, em uma nova amostra sanguínea, pela técnica de Imunofluorescência indireta. COMENTÁRIOS: A paciente apresenta 2 exames positivos para HIV, OU SEJA, ELA TEM O DIAGNOSTIVO DE HIV, o próximo passo seria avaliar o estado sorológico , status virologico, solicitar CD4 e carga viral , o mais lógico seria assinalar a letra B, contudo a situação da questão acontece numa UBS e nesse caso é preciso agora encaminhar a paciente para o Serviço de Assistência Especializada em DST/AIDS, letra C. DIVERTICULITE , ABDMEN AGUDO 15) Uma mulher de 60 anos de idade é admitida na Emergência de um Pronto-Socorro de referência com quadro de dor em fossa ilíaca esquerda há trinta horas, associada a febre, três episódios de evacuação diarreica, náuseas e dois episódios de vômitos ocorridos há seis horas. Ao exame físico, foi palpada massa de limites imprecisos em fossa ilíaca esquerda. O diagnóstico sugerido pela tomografia abdominal e pélvica foi diverticulite aguda. Qual a conduta inicial para essa paciente? A) Antibióticos endovenosos, suspensão da dieta oral e analgesia com dipirona. B) Dieta constipante, administração de antieméticos endovenosos e analgesia com morfina. C) Hidratação endovenosa, analgesia e encaminhamento para cirurgia de urgência. D) Antibióticos por via oral, dieta rica em fibras e analgesia com morfina. E) Drenagem percutânea de emergência. COMENTÁRIOS: Mulher idosa com dor em fossa ilíaca esquerda com história de de febre, diarreia , náuseas e vômitos a 30 a horas deve levantar a suspeita de diverticulite aguda, o próximo passo seria classificar em complicada ou não-complicada, pelo quadro percebe-se que se trata de um quadro não-complicado, a paciente não apresenta alterações sistêmica e/ou hemodinâmicas, ou seja , ela não tem indicação de cirurgia , o tratamento da diverticulite aguda é basicamente clinico , a diverticulite aguda é cirúrgico quando o paciente apresenta o 3º episódio ou se não é possível descartar a possibilidade de um câncer , se pode ser um câncer vai pra cirurgia , no caso vamos ter uma conduta conservadora: dieta liquida +atb+ 7- 10 dias (cipro+metronidazol)+ analgesia (não pdoe ser morfina pois essa aumenta a pressão intracolonica). Letra A . DIVERTICULITE AGUDA 9 REVALIDA 2012 – OBJETIVA -COMENTADA Perfuração do divertículo e inflamação pericolônica. Clínica: “Apendicite” do lado esquerdo (Dor há alguns dias e recorrente) Dx: Hist. Clínica + Ex. Físico / Se dúvida - TC (classificação de Hinchey) / EVITAR clister opaco e colonoscopia em fase inicial! Também operar em casos: Após 2º episódio, fístulas, imunodeprimidos, <50 anos, incapaz de excluir CA. Gravides , adolescente , dst , aids , saúde preventiva 16) Uma adolescente com idade de 14 anos procura uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para a sua primeira consulta ginecológica, pois deseja usar anticoncepcional oral. Ela iniciou atividade sexual há 6 meses e refere menarca aos 11 anos de idade e ciclos regulares. A adolescente nega comorbidades e diz, ainda, que os pais não sabem do início da atividade sexual. Qual a conduta mais adequada frente ao caso relatado acima? A) Não prescrever anticoncepcional oral, pois a paciente é menor de idade. B) Não prescrever anticoncepcional oral, pois a paciente teve menarca há apenas 3 anos. C) Solicitar que a paciente compareça acompanhada de um responsável à consulta médica D) Prescrever anticoncepcional oral, orientar uso de preservativo e garantir a confidencialidade da consulta. E) Prescrever anticoncepcional oral e solicitar a presença de um responsável pela menor para comunicar o fato. COMENTÁRIOS: A Adolescente demonstrou capacidade de escolha e decidiu por evitar a gravidez, nesse caso , mesmo sendo a paciente menor de idade o médico deve prescrever o ACO pois no caso de uma paciente sem doenças, o aco é classe 1 e deve ser indicado. Não é necessário chamar os pais nem responsáveis na próxima consulta. Importantíssimo informar e orientar a paciente sobre o uso do preservativo, pois o ACO impede a gravidez e o preservativo protege contra as DSTs. ASMA 17) Uma mulher de 22 anos de idade procurou atendimento de urgência, apresentando falta de ar, chegando a ter dificuldade para completar frases. Informou a ocorrência de episódios prévios semelhantes. Ao exame: acianótica, padrão respiratório com uso da musculatura acessória, tiragem intercostal e supraesternal. Pressão arterial = 110 x 80 mmHg, frequência cardíaca = 115 bpm e frequência respiratória = 28 irpm; ausculta pulmonar com sibilos expiratórios difusos. A oximetria digital em ar ambiente evidenciou saturação de oxigênio (SaO ) = 91%. Foi administrado beta-agonista inalatório e oxigênio por cateter nasal. Reavaliada após 30 minutos, a paciente apresentou melhora parcial do quadro: frequência respiratória = 24 irpm, SaO = 94%, frequência cardíaca = 110 bpm, ausculta pulmonar com sibilos expiratórios. Qual a conduta terapêutica mais adequada a ser tomada após essa reavaliação? A) Nebulização com beta-agonista – até 3 doses em uma hora, prednisolona oral e suspensão do oxigênio. B) Nebulização com beta-agonista e ipratrópio – 3 doses sequenciais, aminofilina venosa e manutenção do oxigênio. C) Beta-agonista em spray, com espaçador, até 3 doses em uma hora; hidrocortisona venosa e suspensão do oxigênio. D) Nebulização com beta-agonista e ipratrópio a cada 30 minutos, aminofilina venosa e manutenção do oxigênio. E) Associação de beta-agonista e ipratrópio em spray, com espaçador, a cada 30 minutos; prednisolona oral e manutenção do oxigênio. COMENTÁRIOS: 10 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA Paciente apresenta uma crise asmática grave, grave pois ela não consegue completar frases, frequência respiratória aumentada, tiragem infra costal e supra esternal. A primeira conduta é oferecer oxigênio + Beta 2 agonista inalatório , pode-se repetir 3 xs na primeira hora , resumo beta2 + Oxigenio (avalia e pode-se repetir 3x/1ªhr , em caso de melhora ela pode recerber alta e ir pra casa com indicação do beta 2 de alivio + corticoide oral , em caso de não melhora ou melhora parcial deve-se associar oo beta 2 o brometo de ipatropio ( anticolinérgico) nebulizando a cada 30 minutos na emergência do hospital junto com a predinisona que não precisa ser venoso pode ser oral preferencialmente + oxigênio . Analisando a questão vemos que trata-se de um caso onde a paciente apresentou um crise grave com melhora parcial. Analizando-se as alternativas vemos que estão erradas as letras : a- Não suspende-se o oxigênio b- Não se faz aminofilina na crise de asma e não são 3 doses sequencias de beta-agonista e ipratrópio c- Via i.v apenas se não puder v.o e manutenção do oxigênio. d- Não faz aminofilina I.V Única correta é a letra E, A CRÍTICA a questão é que a paciente fez apenas uma nebulização com BETA 2 , poderia-se fazer mais 2 vezes pra então tentar de outra forma com predinisolona e ipatropio. HERNIA DIAFRAGMATICA , INDICAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA NO PARTO , PARTO 18) Um pediatra de plantão em uma maternidade de nível secundário é chamado para assistir o nascimento de um recém- nascido a termo, com 39 semanas de idade gestacional. O obstetra da equipe comunica que a gestante está na admissão em início de trabalho de parto (com 3 cm de dilatação) e com uma avaliação ultrassonográfica gestacional que evidencia hérnia diafragmática. A bolsa amniótica ainda está íntegra. Qual a conduta recomendada no caso? A) Contatar imediatamente a equipe de cirurgia pediátrica para que o recém-nascido seja encaminhado ao bloco cirúrgico de outro hospital tão logo ocorra o nascimento B) Transferir a gestante para um centro terciário por se tratar de uma unidade secundária sem UTI neonatal, pois pressupõese a necessidade de ventilação mecânica. C) Preparar o material de intubação na sala de parto, por se tratar de uma patologia cirúrgica grave, gerando prejuízo da ventilação, não sendo indicada a ventilação com máscara após o nascimento. D) Preparar o material para a cirurgia imediata do recém-nascido na maternidade secundária, pois não haverá tempo hábil para transferência para um hospital de nível terciário. E) Conversar com o obstetra e avisar que não poderá atender o bebê em maternidade de nível secundário e que, por esse motivo, não irá comparecer à sala de parto. COMENTÁRIOS: Criança com hérnia diafragmática certamente precisará de um atendimento mais complexo, suporte ventilatório, suporte cirúrgico, ele precisa ser transferido para um centro onde ele tenha esses cuidados, por isso é indicado a transferência dele agora, pois pelo quadro apresentado ele não sofrimento, bolsa integra, tudo isso permite que ele seja transferido. Letra B. ASMA , ASMA NA GRAVIDEZ 19) Uma paciente de 25 anos de idade, com história obstétrica gesta = 1, para = 0, aborto = 0, com 28 semanas de idade gestacional, foi atendida na Unidade Básica de Saúde (UBS) referindo que há 2 dias está gripada e fez uso de medicação sintomática. Resolveu vir ao posto de saúde porque está tossindo muito. Ao ser realizado o exame físico, constatou-se: temperatura axilar = 38,1ºC, frequência respiratória = 30 irpm, pressão arterial = 80 x 60 mmHg, normohidratada. Qual é a abordagem adequada para o caso? A) Encaminhar a paciente para internação hospitalar. B) Solicitar hemograma completo e radiografia de tórax com urgência. C) Orientar hidratação, prescrever paracetamol e solicitar retorno se piorar. D) Solicitar hemograma completo, prescrever vitamina C, dipirona e nebulização. E) Prescrever dipirona, nebulização sem uso de broncodilatador e reavaliar a paciente em 48 horas. COMENTÁRIOS: 11 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA Paciente grávida vem com uma história gripal com tratamento sintomático a 2 dias, com febre, hipotensão e taquipneia. Ou seja, não é uma gripe simples, todos esses dados são critérios que nos indicam um quadro de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) que é um perfil de prioridade do MS junto com pneumopatias e cardiopatias, menores que 2 anos, idosos, gestantes e puérperas devendo ser tratada com antiviral e pelas alterações respiratórias e cardíacas ela deve ser internada. Letra A. TRAUMA , DRENAGEM TORACICA , INDICAÇÃO DE TORACOTOMIA 20) Umhomem de 27 anos de idade, pedreiro, sofreu queda de um andaime e deu entrada na Emergência de um hospital terciário em franca insuficiência respiratória. As vias aéreas encontravam-se pérvias e, à ausculta, foi constatada a abolição do murmúrio vesicular à direita e macicez à percussão. Foi realizada drenagem do hemitórax direito com saída de 1500 mL de sangue. No decurso do atendimento, observou-se que o débito do dreno era de 300 mL/h. Além da reposição volêmica, a conduta mais adequada para esse paciente, nesse momento, é A) intubação orotraqueal e ventilação com pressão positiva. B) radiografia de tórax em PA e Perfil C) drenagem torácica com aspiração contínua. D) toracostomia secundária. E) toracostomia de urgência.__ COMENTÁRIOS Pacientes apresenta critérios para indicação de tocacostomia de urgência, são eles: • Saída de 1500 ml = hemitorax maciço • 300 ml/hr nas primeiras 2 ou 3 hrs de atendimento= hemitorax maciço TEM TOTAL INDICAÇÃO DE UMA TORACOTOMIA DE URGENCIA, não é uma toracostomia (buraco pequeno), é um rasgo para corrigir a lesão vascular dentro do tórax. Letra E 21) Um homem de 55 anos de idade, portador de infecção pelo HIV, diabético do tipo II, hipertenso, em terapia antiretroviral, estável há 6 anos, com contagem de linfócitos CD4 de 980 células/mm (valor de referência < 1 000 células/mm ) e carga viral indetectável (< 25 cópias/mL), apresentou quadro de perda súbita e transitória da consciência, com queda da própria altura e recuperação espontânea. Na semana seguinte ao episódio, procurou o médico clínico que o acompanha; a hipertensão arterial e o diabetes mellitus mantinham-se controlados. O paciente relatou que, desde o episódio mencionado, sente “palpitações” e “pulso acelerado”. O médico observou no exame cardiovascular: frequência cardíaca = 105 bpm; pressão arterial = 140 x 90 mmHg, ritmo cardíaco irregular, achados que não haviam sido até então documentados em 10 anos de seguimento ambulatorial do paciente. O eletrocardiograma realizado naquela ocasião mostra ausência de ondas P e intervalos RR muito irregulares. A conduta imediata mais adequada é: A) monitorizar o paciente por 48 horas, para observar a possibilidade de reversão espontânea da arritmia. B) encaminhar o paciente para a emergência cardiológica, para ser submetido à cardioversão elétrica. C) solicitar ecocardiograma transesofágico, para avaliar a presença de trombos em átrio esquerdo. D) iniciar heparinização plena e warfarina, para minimizar o risco existente de doença tromboembólica. E) administrar antiarrítmicos intravenosos, para induzir reversão farmacológica da arritmia. COMENTÁRIOS: ANTES DE TUDO, ausência de onda P + intervalo R-R irregular é = diagnostico de fibrilação atrial Muito bem gente primeira coisa!!!! qual o diagnóstico dele , ausência de onda P intervalo RR muito irregular? esse paciente apresenta fibrilação atrial ,há uma semana atrás ele apresentou uma fibrilação atrial ,que levou uma síncope ele procura agora então qual é a conduta imediata mais adequada? Primeiramente essa fibrilação atrial é estável ou instável ? aí você vai ver o paciente está totalmente estável!!! então se ele está estável não precisa da cardioversão. Então nós temos uma fibrilação atrial estável ,beleza próximo passo a frequência dele é uma frequência aceitável um não aceitável E nós queremos uma frequência abaixo de 110 então a frequência dele tá em 105 é uma frequência aceitável então sem necessidade drogas para diminuir a frequência cardíaca dele. 12 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA Próximo passo é avaliar a possibilidade de anticoagulação: usaremos para isso o CHARDS 2, ele tem 2 pontos (dm + has)= alto risco de eventos trombóticos > ele vai anticoagular por toda a vida!!! Letra D F.A >= 48 HRS + 2 PONTOS NO SCORE CHADS 2 = ANTICOAGULAÇÃO PRA TODA A VIDA CONDUTA: Heparinização plena com warfarina letra A- monitorizar por 48 horas para observar a possibilidade reversão espontânea, não !!!gente agora preocupação e anticoagulação não esse paciente não se ele vai reverter ou não espontaneamente letra B- encaminhar o paciente para emergência cardiológica para ser submetido a cardioversão? Não ele tá estável não precisa cardioverter. letras C - solicitar o eco transesofágico para avaliar a presença de trombos em átrio...isso é uma possibilidade você solicita avalia anticoagula para depois cardioverter ,Isso é uma possibilidade bacana agora com esse paciente é chads dois ele tem dois eventos de risco aí dois pontos ele já tem que ser anticoagulado independente do eco transesofágico o mais importante para e nesse momento é anticoagulação não é oeco transesofagico. letra E - administrar antiarritmicos intravenosa para induzir a redenção farmacológico da retimia não só vai reverter essa isquemia com esse paciente anticoagulado sabendo que não tem trombo dentro do lado dele só depois desse eco transesofágico então errada letra é Resposta letra D. 22) Uma criança de 3 anos de idade foi atendida em Unidade de Pronto Atendimento com febre de 39°C, irritabilidade, vômitos, sonolência e extremidades frias. Mesmo sem sinais de irritação meníngea ou sepse, existe a suspeita de meningite. Para confirmá-la, o médico realizou punção lombar e solicitou a análise do líquido cefalorraquidiano (LCR). Que achado do LCR é indicativo de meningite viral? A) Aspecto turvo. B) Glicose baixa. C) Proteína alta. D) Número baixo de células E) Número elevado de linfócitos. COMENTÁRIOS: a questão pede para gente diferenciar uma meningite viral de uma meningite bacteriana ,Então vamos olhar e usar as opções LETRA A - favor de vírus aspecto Turvo – não, aspecto por favor de doença bacteriana meningite viral normlamente Tem aspecto mais claro LETRA B - glicose baixa fala favor de doença bacteriana no momento ela é normal no quadro viral LETRA C - proteína ,as duas aumenta a proteína mas quanto mais alto ela é mais ela fala favor de doença bacteriana com relação a celularidade (LETRA D) quanto mais alta e as duas aumento mas quanto mais alto ela é nós esperamos a presença de uma doença bacteriana geralmente mais do que 500 células já na doença viral Esperamos um número mais baixo abaixo de 500 células por isso a opção a letra D se eu tenho poucas células Eu não espero um número elevado de linfócitos o que eu posso ter é proporcionalmente o predomínio de mononucleares mas não posso dizer que existe um número absoluto elevado de linfócitos já que a celularidade bem mais baixa do que se espera na celularidade bacteriana e olhando para as opções embora a letra B tenha ficado com uma redação pouco estranha já que aumenta celularidade mas aumenta mais na bacteriana, foi isso que a banca quis avaliar , temos que aceitar como resposta do meu baixo , letra D. 23) O médico de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) recebe várias crianças de uma mesma escola da região, todas com idade entre 9 e 10 anos. A queixa é semelhante: houve surgimento, há cerca de 10 dias, de lesões vesicopapulosas associadas a prurido intenso, principalmente no horário noturno, em região interdigital, punhos, nádegas, axila e periumbilical. 13 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA Observa-se, também, a presença de pústulas friáveis e crostas facilmente removíveis sobre algumas das áreas pruriginosas. Além das medidas gerais de controle, qual o tratamento indicado? A) Nistatina e amoxicilina. B) Permetrina e cefalexina. C) Ivermectina e cloranfenicol. D) Aciclovir e penicilina benzatina E) Hexaclorobenzeno e ácido nalidíxico. COMENTÁRIOS: Quando a gente encontra uma criança que apresenta a lesão vesicopapular em áreas aquecidas em área de dobras com extremo prurito isso Obrigatoriamente nos faz pensar em escabiose , temos que pensar Obrigatoriamente aqui nela ,como grande tratamento que nós vamos ter é a solução tópica de permetrina podendo ainda ter outras opções como a própria e permetrina droga de escolha Além disso é dito quea nossa paciente tem junto a essas lesões pústulas pústulas criadas crostas indicando o que é uma infecção secundária ela coçou infectou, temos junto com a escabiose é o desenvolvimento de uma piodermite olhando para as opções que contém justamente um tratamento para escabiose ao mesmo tempo um bom tratamento com cobertura para gram-positivos a única opção viável a letra B em que se fala então da solução da permetrina junto com a cefalexina. 24) Uma paciente de 17 anos de idade, que teve menarca aos 11 anos, vem à Unidade Básica de Saúde (UBS), acompanhada da mãe, referindo amenorréia há 1 ano. A adolescente relata ainda perda de peso de 15 kg no último ano devido a dietas feitas por conta própria, pois deseja ser modelo. Nega comorbidades, uso de medicações e início de atividade sexual. Ao exame, apresenta altura de 1,75 m e peso de 50 kg. Nesse caso, qual o diagnóstico mais provável? A) Amenorréia hipotalâmica. B) Falência ovariana prematura. C) Amenorréia de causa hipofisária. D) Síndrome dos ovários policísticos. E) Sinéquias uterinas decorrentes de endometrite. COMENTÁRIOS: Distúrbio alimentar é uma causa conhecida de amenorréia hipotalâmica, alteração nos pulsos de gnrh paciente quando eu lhe dizia por exemplo de uma outra coisa interessante é que perda de peso muito acentuada de pacientes que tem um percentual de gordura muito baixo podem também ter amenorreia até interromper a menstruação por dois motivos tanto pela alteração na pulsatilidade do gnrh quanto por não ter um mínimo de colesterol as vezes que a base da esteroidogênese Tudo bem então assim de cara com uma banca descreveu que a menina perdeu muito peso ainda perdeu 15 quilos ali no último ano essa menina que tá muito magra Olha só um m1,75cm 50kg só !!!estou pensando um disturbio alimentar !!!estou pensando nele uma anorexia amenorréia hipotalâmica bancador associar atividade física intensa distúrbio alimentar com amenorréia hipotalâmica gente vai lá na mesma causa Central, letra A. 25) Um mulher de 55 anos de idade procura o médico da Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar uma consulta. A paciente está assintomática. Durante o exame físico, o médico identificou nódulo palpável no lobo esquerdo da tireóide. Solicitou ultrassonografia, que mostrou nódulo bem circunscrito de 1,8 cm em seu maior diâmetro, localizado no pólo superior esquerdo da tireóide e ausência de linfonodomegalia. Indicou, então, punção aspirativa com agulha fina. O exame histopatológico revelou alterações celulares sugestivas de carcinoma papilífero de tireoide. A paciente foi submetida a tireoidectomia e o exame anátomo-patológico confirmou o diagnóstico de carcinoma papilífero de tireoide, de 1,8 cm, sem invasão capsular , bem diferenciado, sem extensão local ou intratireoideana. Além da reposição hormonal, a conduta nessa paciente implica a: A) aplicação de radioterapia. B) aplicação de quimioterapia. C) aplicação de Iodo 131. D) associação de radioterapia e quimioterapia. 14 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA E) associação de Iodo 131 e quimioterapia. COMENTÁRIOS: Temos aqui uma paciente com carcinoma papilífero tireóide o principal tipo histológico das neoplasias desta glândula e o nosso divisor de águas inicialmente a definir o tamanho desse tumor, tumores com menos de 1 centímetro preferência pela tIroidectomia parcial acima de 2 tiroidectomia Total ,1 a 2 em cima do muro posso fazer os dois mas normalmente se prefere thyroidectomy Total então a ideia abaixo de um parcial acima de 10 mente Total tudo bem A partir daí nos estado pós tireoidectomia o Que Nós faremos tudo depende do Risco do paciente no caso sendo uma mulher sem invasão capsular com uma lesão bem diferenciadas em extensão local sem metais isso tudo nos aponta para uma orientação de baixo risco para uma lesão de baixo e UNICO com critério de risco mais elevado a idade acima de 40 anos nada a mais e uma conduta de baixo risco podemos fazer apenas o acompanhamento com ultrassonografia seriada a cada 6 meses mas observem que não há esta OPÇÃÕ então não havendo esta opção a próxima etapa na próxima conduta ser uma conduta para lesões assumidas com alto risco quando será proposta a terapia radioativa com iodo 131 não existe proposta de quimioterapia e radioterapia como irradiar a lesão como se faz em outras lesões tumorais mas sim a rádio ablação com iodo 131 Beleza então olhando para as nossas opções apenas a letra C fica correta. 26) Na Unidade Básica de Saúde (UBS), após o diagnóstico de tuberculose (BAAR+++), a mãe de uma criança com sete anos de idade, iniciou o tratamento. A criança não apresenta sintomatologia e foi vacinada com BCG ao nascer. Qual a conduta mais adequada a ser seguida em relação à criança? A) Solicitar baciloscopia de escarro e, se o exame for negativo, recomendar reavaliação em seis meses. B) Solicitar baciloscopia de escarro, exame radiológico do tórax e prova tuberculínica e, se todos forem negativos ou normais, dar alta para a criança. C) Solicitar prova tuberculínica e, se superior a 10 mm, iniciar o tratamento completo com os medicamentos da primeira e segunda fases, conforme norma vigente no país. D) Solicitar prova tuberculínica e, se superior a 5 mm, sem achados radiológicos, indicar tratamento da infecção latente. E) Iniciar tratamento profilático com hidrazida até 3 meses após a negativação do escarro da mãe. COMENTÁRIOS: temos aqui a mãe bacilifera com um filho de 7 anos vacinado ao nascimento. Primeira coisa a fazer : determinar o grau de contato com essa criança então você tem um contato domiciliar mãe e filho ela tem grande fator de risco de desenvolver e ganhar o bacilo da tuberculose Quando fomos estudar um contactante temos que dividir em 2 grupos : >10 anos, <10 anos ele tem menos de 10 anos menos de dez anos: ele tá sintomático é assintomático? Se for sintomático eu vou correr atrás do diagnóstico tuberculose para ele preencher diagnóstico e vou tratá-lo . Ele está assintomático ,estando assintomático no caso na questão você deve solicitar uma radiografia do tórax e uma prova tuberculínica se a radiografia de tórax for suspeita vai avaliar se ele preenche critérios clínicos para ser plantado como tuberculose aí ele viu um tuberculoso . agora a questão não fala de radiografia né ou seja deve estar normal então eu vou olhar agora a prova tuberculínica . Então que eu tenho que fazer agora se a prova tuberculínica for maior ou igual a 5 milímetros em crianças não vacinadas ou vacinadas a mais de dois anos ou imunossuprimidos você vai tratar com isoniazida se a prova tuberculínica for maior do que 10 mais uma criança vacinada a menos de dois anos você também vai tratar com isoniazida então ,prova tuberculínica PT maior ou igual a 5 crianças não vacinadas vou repetir vacinadas a mais de dois anos ou em muros primeira trata com isoniazida ou uma prova tuberculínica maior ou igual a 10 milímetros uma criança vacinada menos de 2 anos trata com isoniazida . Agora se a prova tuberculínica tiver valores abaixo do que eu falei menor do que você tava anteriormente você vai repetir a prova tuberculínica em 8 semanas se alterado com os valores que eu falei anteriormente você vai fazer isso aí a vida estiver abaixo abaixo e aí vai fazer só orientação e acompanhar essa paciente .Então é essa ideia volta para a questão. Qual é a conduta tá mais adequada? LETRA A - solicitar baciloscopia? Não!!! é radiografia e prova tuberculínica letra B - solicitar baciloscopia ? não !!! 15 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA letras C - solicitar a prova tuberculínica e superior a 10 Inicial tratamento completo com os medicamentos de primeira e segunda fase conforme Norma vigente no país? Não!! porque superior acima de 10 é para quem vai se VACINOU de 2 anos e não é o tratamento completo A isoniazida LETRA D - solicitar uma prova tuberculínica e superior a 5 sem achados radiológicos indicar o tratamento da infecção latente correto porque comoela já vacinou tem mais de dois anos a gente que ela tem 7 anos e vai se não nascia então o valor que eu quero é acima de 5 com radiografia normal é isoniazida bacana letra d corretíssima letra E - iniciar tratamento profilático com o hidrácido até 3 meses? Não 27) Uma adolescente de 12 anos de idade é levada pela mãe ao Ambulatório de Pediatria, apresentando quadro de dor nas articulações há cerca de 1 semana. Inicialmente, as dores se concentravam no joelho esquerdo, passando, em seguida, para o direito, cotovelos e punhos. Relata ter apresentado quadro de amigdalite bacteriana há cerca de três semanas, porém sem uso de antibióticos para tratamento. Ao exame, apresentava-se em regular estado geral, com facies de dor , hipocorada 1+/4+, hidratada, anictérica e acianótica. O exame do aparelho cardiovascular evidenciou sopro sistólico 4+/6+ em bordo esternal esquerdo, com irradiação para todo o precórdio. Ausculta pulmonar sem anormalidades. Abdome indolor à palpação e sem visceromegalias. O exame articular evidencia dor , Calor , rubor e limitação do arco de movimento em punhos e joelhos, principalmente à direita. Considerando o diagnóstico mais provável, a patologia cardíaca mais frequentemente associada e a medicação de escolha para o tratamento do processo inflamatório cardíaco são, respectivamente, A) atresia aórtica e AAS. B) estenose pulmonar e nimesulida. C) regurgitação mitral e prednisona. D) forame oval patente e ibuprofeno. E) insuficiência tricúspide e naproxeno. COMENTÁRIOS: Não há dúvida de que uma paciente de 12 anos com Artrite migratória após uma amigdalite bacteriana uma infecção provavelmente estreptococica que passa que passa a cursar além das alterações articulares com alteração cardíaca um sopro sistólico novo e só aparece para a gente sugerindo a febre reumática com acometimento articular e também com a cardite nesse caso a principal válvula lembrar de lesão é a mitral com a lesão regurgitante mitral regurgitação mitral é a grande e lesão da cardite que nós esperamos encontrar e no tratamento desse paciente em tratamento para uma insuficiência cardíaca que possa vir associada fica o tratamento também com corticoterapia, então por quanto da cardite nós pensaríamos em regurgitação mitral e Prednisona no tratamento ,respondemos a letra c. 28) Um homem de 65 anos de idade, com diabetes e hipertensão arterial não controladas, é trazido à Emergência de um hospital terciário com hemiplegia direita e afasia iniciadas há 2 horas. Ao exame, encontra-se sonolento, acorda ao estímulo verbal, obedece aos comandos. Apresenta afasia de expressão, pupilas isocóricas e fotorreagentes, hemiplegia direito e afasia iniciadas a 2 horas. Pressão arterial = 190 x 120 mmHg, frequência cardíaca = 100 bpm, saturação de oxigênio de 96% em ar ambiente, auscultas cardíaca e pulmonar normais. A tomografia computadorizada de crânio sem contraste, realizada na Emergência, foi normal. Qual a melhor conduta a ser realizada na sequência do atendimento? A) Indicação de trombólise intravenosa, por estar na janela terapêutica. B) Prescrição de ácido acetilssalicílico, por via oral, como antiagregante plaquetário. C) Prescrição de heparina de baixo peso molecular para anticoagulação. D) Prescrição de dexametasona para prevenir edema cerebral . E) Administração de nitroprussiato de sódio, por via endovenosa. COMENTÁRIOS: o diagnóstico dela não tem dúvida... é um paciente idoso hipertenso diabético que faz um teste neurológico focal subido com tc de crânio admissão normal >>> AVE ISQUEMICO, então agora o que fazer vamos para as alternativas 16 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA letra A - incorreta pois apesar do paciente tá na janela terapêutica né ele tem um Delta T teve 3 horas ou segundo alguns artigos 4:00 e meio ,desde o início dos eventos ,os níveis pressóricos estão muito altos , estão acima de 185 o que no momento contra indica o uso do trombolítico . letra B tá correta como que a gente não vai trombolizar o paciente mas tem que iniciar o AAS e a heparina profilática para evitar um TroMBoembolismo C - incorreta porque não tem indicação de anticoagulação plena o que eleva risco de transformação hemorrágica você não vai anticoagular plenamente uma vez na fase aguda não vai fazer isso , você vai fazer de novo a heparina profilática para evitar trombose venosa profunda letra d- incorreta porque não tem evidência científica nenhuma que o corticoide vai melhorar na situação tem benefício letra E - tá incorreta porque você vai fazer o nitroprussiato vai trabalhar esse aí como a emergência hipertensiva se P.A > 220 MMHG o que não é o caso dele portanto melhor resposta para questão a letra B mesmo. 29) Um homem de 78 anos de idade procurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) por ter acordado com febre e malestar . A médica que o atendeu indagou se ele estava gripado e ele informou que não. O paciente ressaltou ainda que tinha recebido a vacina contra a gripe no dia anterior. Ao exame físico foi observado que o paciente estava com bom estado geral, eupneico, acianótico, anictérico, hidratado, com FR = 18 irpm, FC = 98 bpm, P A = 130 x 90 mmHg, temperatura axilar = 39 C, sem ruídos respiratórios adventícios e sem linfonodos palpáveis. Qual é a conduta mais adequada nesse momento? A) Prescrever dipirona injetável e orientar repouso e hidratação em domicílio. B) Solicitar hemograma completo e Raio-X de tórax, por se tratar de idoso. C) Internar em unidade hospitalar para elucidação diagnóstica e tratamento. D) Prescrever paracetamol, orientar repouso e hidratação em domicílio e fazer a notificação compulsória. E) Encaminhar o paciente para o ambulatório de Geriatria e fazer a notificação compulsória. COMENTÁRIOS: A gente sabe que após a utilização de qualquer vacina o paciente pode apresentar uma série de eventos adversos eu quero que você entenda o seguinte o que esse paciente Está apresentando não é gripe .A vacina de gripe não é uma vacina de vírus vivo, é uma vacina de vírus inativado então que ele tem é tão somente um evento adverso algum dos componentes daquela vacina o que que a gente faz nesse caso? a gente simplesmente prescreve algum sintomático prescreve a medicação para febre prescreve um antipirético resposta da banca foi a letra da letra D, recomenda notificação de eventos existe a recomendação de vários eventos adversos relacionados às vacinas serem notificados isso realmente acontece mas esse evento adverso que ele tá apresentando essa febre em geral nos manuais do Ministério da Saúde nos manuais de vacina do Ministério da Saúde não é uma recomendação de notificação de todo modo foi a resposta da banca e era né a melhor resposta ele não tem porque eu fazer uma medicação injetável não tem porque eu investigar esse paciente no momento não tem nada que me fale que ele tem uma doença parece ser um evento adverso vacina 30) Um médico encontra-se de plantão no Pronto-Socorro de um hospital terciário, quando é trazido, para sua avaliação, um homem de 27 anos de idade, casado, que sofreu queda de moto há 20 minutos. Foi admitido em franca insuficiência respiratória, apresentando-se, ao exame físico, consciente, lúcido, sudoreico, dispneico 4+/4+, cianose perioral e periférica, pupilas isocóricas, PA = 90 x 50 mmHg, FC = 122 bpm. As vias aéreas se encontravam pérvias, as veias cervicais eram túrgidas e, à ausculta, o médico constatou que o murmúrio vesicular estava abolido à direita, com movimento paradoxal, dor e hipertimpanismo à percussão no mesmo hemitórax. As bulhas cardíacas eram normofonéticas. A conduta mais adequada para esse paciente é: A) drenagem pericárdica por punção. B) drenagem torácica em selo d'água. C) drenagem pericárdica por janela pericárdica. D) drenagem torácica com válvula de Heimlich. E) toracocentese de alívio. COMENTÁRIOS: 17 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA Caso de trauma em que esse paciente ele olha que estão atrás aí o mundo casode trauma em que esse paciente é de 27 anos de idade Ele tem um acidente aí de Moto com desconforto respiratório a semiologia respiratória mostra o murmurio vesicular abolido do lado direito e o hipertimpanismo nesse mesmo hemitorax, murmúrio abolido + hipertimpanismo é pneumotórax mas veja bem é um pneumotórax pode caracterizar nesta questão como aquele que chama de pneumotórax hipertensivo Porque existe uma instabilidade hemodinâmica uma na hipotensão muito você ver as veias jugulares se encontram TURGIDAS , Então coloca aí vem a ser isto é o Moto G no celular então que esse paciente tem é o primo tórax extensivo lembra que né situação geralmente a conduta mais adequada no primeiro momento é fazer uma tóracentese de alívio para de fato resolver esse quadro mais emergencial no Planalto área que pertence o a gente transforma esse pneumotórax hipertensivo em um pnemotórax mais simples aonde eu paciente se recupera pelo menos a estabilidade hemodinâmica e eu posso em seguida passar para drenagem torácica em selo d'água LETRA C trás e colocava mas de imediato a melhor conduta mais segura seria a toracocentese de alívio então marca a letra E e gabarito da questão. 31) Um pré-escolar de 3 anos de idade foi levado ao pediatra de um pequeno Centro de Saúde regional para avaliação de palidez cutâneo-mucosa. A mãe relatou que a criança sempre gozou de boa saúde. Entretanto, há cerca de 2 meses, tem se apresentado prostrada. Além disso, tem se mostrado cada vez mais pálida e, no último mês, surgiram pequenas manchas vermelhas na pele. Ao exame: a criança se apresentava hipoativa, hipocorada 2+/4+, hidratada, anictérica e acianótica. Foi detectada poliadenomegalia cervical e inguinal. As auscultas respiratória e cardíaca estavam normais. O abdome estava distendido, flácido, indolor, com fígado palpável a 5 cm do rebordo costal direito e o baço palpável a 3 cm do rebordo costal esquerdo. Foi detectado rash petequial disseminado. O hemograma evidencia hematócrito de 22% (valor de referência = 36 ± 4%), hemoglobina de 7 g/dL (valor de referência = 11,8 ± 1,2 g/dL), volume corpuscular médio de 85 fL (valor de referência = 80 fL), concentração de hemoglobina corpuscular média de 32 g/dL (valor de referência = 32 g/dL), 75 000 leucócitos/mm³ (valor de referência = 4 000 a 14 000 leucócitos/mm³ ) com atipia linfocitária acima de 30%, e plaquetometria de 15 000 plaquetas/mm³ (valor de referência = 140 000 a 400 000 plaquetas/mm³ ). Tendo em vista o provável diagnóstico, qual dos fatores descritos neste caso está associado a um bom prognóstico para este paciente? A) Leucometria > 50 000 leucócitos/mm³. B) Plaquetometria < 150 000/mm³. C) Evolução de doença < 6 meses. D) Atipia linfocitária > 30%. E) Idade do paciente > 1 ano. COMENTÁRIOS: Qual é o diagnóstico desse pré-escolar de 3 anos? vamos ver hemograma dele ,ele tem uma anemia se observa bem aí ele tem uma plaquetopenia 15 mil plaquetas ele apresenta 75 mil leucócitos muito acima do normal com 30% de atipia linfocitária então ele vem fenril com petequias, de ganglio cervical einguinal , hepatolesplonomegalia , ou seja, bicitopenia porque falta só o leucócito. Então qual a principal hipótese para esse pré-escolar? é de uma leucemia linfocítica aguda e provavelmente Esse aumento absurdo de leucócitos não é um aumento de leucócitos verdadeiros e sim um aumento as custas de blastos. Então dessa forma eu tenho como principal hipótese diagnóstico leucemia linfocítica aguda e aí vai gente tendo em vista o provável diagnóstico Qual os fatores descritos nesse caso está associado a um bom prognóstico para esse paciente então queria que demonstra um bom prognóstico para esse caso : LETRA A- uma leucometria acima de 50.000 ?não porque na verdade o marcador de bom prognóstico você pega dois dados de bom prognóstico tá lla : é o indivíduo terá idade entre 1 e 9 anos ele tem uma idade de 3 anos Então esse é um bom marcador e ter menos de 50 mil leucócitos então a leucometria é abaixo de 50.000 Leucocitos , Claro que pode a plaquetas normal é o ideal o que é blusa da doença não vai fazer falta aqui agora não é um grande marcador para a gente porque a doença aguda atipia linfocitária não é um marcador Então os melhores marcadores de prognóstico mais uma vez • idade entre 1 e 9 anos • Leucometria menor de 50.000 única coisa que ele tem aí entre as alternativas citadas é a • letra E. 18 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA 32) Um homem de 22 anos de idade desenvolveu escoriações de pele que se infectaram, melhorando com o uso de pomada de antibiótico (sic). Cerca de uma semana após o aparecimento das lesões de pele, passou a apresentar cefaleia, edema periorbitário matinal e urina escura, "cor de coca-cola" (sic). O volume urinário diminuiu para menos de 1000 mL/dia. Em consulta médica, foi verificada pressão arterial = 150 x 110 mmHg, bem como edema de membros inferiores (++/4). O achado no exame do sedimento urinário característico do processo que acomete o paciente é a presença de: A) pigmentos hemáticos. B) cilindros hemáticos. C) proteinúria (++++/4+). D) células epiteliais com lesões de bordos. E) hemácias bem conservadas em número superior a 10/campo. COMENTÁRIOS: Muito bem gente olha o quadro clínico urina escura cor de coca-cola para pensar em quê? Hematúria + oliguria + Hipertensão + edema = ????gente , pensar em que??? síndrome nefrítica ainda mais que esse homem de 22 anos tem uma história prévia de piodermite que é o gatilho do protótipo da síndrome nefrítica que é gnpe !!! provavelmente ele tem GNPE é o problema dele!!! a questão quer seguinte achado no exame do sedimento urinário característica do processo que acomete o paciente é a presença de: Lembrando aqui comigo que pra falar que eu nem tem síndrome nefrítica precisa ter Obrigatoriamente no sedimento urinário ou um outro achado que é presença de hematúria dismórfica ou cilindro hemático tu tem que ter o cilindro hemático hematúria dismórfica aí eu falo que é ele tem realmente a síndrome nefrítica e a única coisa aí em seu tentativas são cilindros hemáticos então resposta alternativa B. 33) Uma mulher no 10.° dia pós-parto vaginal sem episiotomia, comparece à Unidade de Emergência referindo febre de até 38,5°C, dor abdominal e sangramento vaginal aumentado, de odor fétido. Ao exame, apresentou pressão arterial = 100 x 60 mmHg, temperatura axilar = 38°C, frequência cardíaca = 105 bpm, dor à palpação do abdome em hipogástrio, sem sinais de irritação peritoneal, e útero palpável ao nível da cicatriz umbilical. Ao exame especular, foram observados sangue coletado em fundo vaginal e pequena quantidade de membranas em orifício cervical externo. Ao toque vaginal, a paciente apresentou colo pérvio e dor à mobilização do colo uterino. Qual a conduta mais adequada para o caso? A) Antibioticoterapia por via oral (ampicilina e sulbactam) e uterotônico. B) Antibioticoterapia endovenosa (gentamicina e clindamicina) e laparotomia. C) Antibioticoterapia endovenosa (gentamicina e clindamicina) e histerectomia. D) Antibioticoterapia por via oral (ampicilina e sulbactam), em regime ambulatorial. E) Antibioticoterapia endovenosa (gentamicina e clindamicina) e curetagem uterina. COMENTÁRIOS: O enunciado da questão foi muito sugestivo de uma endometrite puerperal , percebam que a mulher voltou pos parto com febre + dor abdominal + sangramento aumentado + odor fétido+ taquicardia + útero muito maior do que o esperado o último ainda era palpável ao vivo da cicatriz umbilical no 10º dia pós Útero na cicatriz um sentido para cima a baixo é no puerpério imediato não percebo o útero sub evoluído com odor fétido e sangramento vaginal com taquicardia materna com febre é endometrite !!!!o encontro ainda de membrana saindo pelo orifício interno indica que tem resto a conduta é esvaziar esse útero e acabar de tirar esses restos junto fazer o antibiótico venoso clindamicina e gentamicina por exemplos que é mais usado.clindamicina E gentamicina já começa o esvaziamento porque se você não envaziar fica aquele mateial podre impedindo o efeito máximo antibiótico ,Maravilha disse que a resposta letra é E antibiótico venoso e curetagem uterina. INFECÇÃO PUERPERAL É a que se origina no aparelho genital após parto recente. No Brasil é a 3ª causa de mortalidade materna. DIAGNÓSTICO Temperatura 38oC com duração superior a 48 horas, que surge nos 10 primeiros dias de pós-parto, 19 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA excluídas as primeiras 24 horas. Fogem à regra as puérperas acometidas de infecção limitada à ferida operatória (episiotomia ou cesariana) que raramente apresentam quadro febril. EXAMES LABORATORIAIS Podem auxiliar na identificação do provável agente etiológico, na localização da infecção e na avaliação da gravidade do caso: • Hemograma e hemocultura. • Rotina e cultura de urina. • Cultura de secreções aparentes. • Raios X de tórax e de abdome. • Ultrassonografia: útil na suspeita de coleções e abscessos. Tratamento Clindamicina e gentamicina, com ou sem ampicilina O tratamento é feito com a administração de antibióticos de amplo espectro IV, até que a mulher fique afebril por 48 h. A escolha de primeira linha é a clindamicina, 900 mg, a cada 8 h, mais gentamicina, 1,5 mg/kg, a cada 8 h, ou 5 mg/kg 1 vez/dia; ampicilina, 1 g, a cada 6 h, é adicionada, em caso de suspeita de infecção por enterococos ou se não ocorrer melhora do quadro em 48 h. A continuação do tratamento com antibióticos VO não é necessária. 34) Uma mulher de 35 anos de idade, multípara, com 60 dias pós-parto normal sem epsiotomia, foi admitida numa Emergência Obstétrica com queixa de sangramento vaginal persistente e intermitente desde o parto, com episódios de hemorragia intensa acompanhados de falta de ar. A paciente informa que seu bebê nasceu muito malformado e morreu após 48h de nascido. Ao exame físico, apresenta PA = 110 x 70 mmHg, descorada ++/4+ e abdome com tumoração pélvica em andar inferior. O exame especular demonstrou vagina com trofismo diminuído, colo aparentemente entreaberto, com sangramento moderado pelo orifício externo. Revelou ainda, presença de tumoração vinhosa de 3 cm de diâmetro em fundo de saco lateral esquerdo. Ao toque vaginal, a paciente apresentou colo entreaberto e útero aumentado de volume. A ausculta pulmonar mostrou redução do murmúrio em base esquerda, e uma radiografia do tórax indicou a presença de múltiplas imagens nodulares em pulmão direito. A hipótese diagnóstica mais provável para esse caso é A) mioma parido. B) inversão uterina. C) coriocarcinoma. D) laceração de canal de parto. E) carcinoma de células claras de vagina. COMENTÁRIOS: Vamos juntar as peças, o quadro de hemorragia puerperal sangramento pós-parto persistente associada tumoração pélvica vou pensar em alguma coisa que evoluiu a partir da gravidez, associada a sangramento pode ser um tumor que evoluiu a partir da gravidez e aí a principal hipótese é de uma doença trofoblástica gestacional ou uma forma maligna que a gente costuma chamar de neoplasia trofoblástica gestacional Até a queixa de dispneia dela é coerente com isso porque a metástase mais comum das neoplasias trofoblásticos gestacionais é para pulmão inclusive encontraram uns nódulos na radiografia Tá certo tudo coerente com uma evolução por uma doença trofoblástica gestacional e que deu metastasis então é uma neoplasia trofoblástica gestacional ,são tumores malignos que evoluem a partir de uma proliferação anormal do tecido trofoblástico, por isso que chama de neoplasia trofoblástica .Lembrando que os tipos mais comuns sao mola invasora ,o coreocarcinoma e o tumor trofoblástico de sítio placentário e aí dentre as alternativas só temos o Coreocarcinoma como representante das neoplasias trofoblásticas .Mioma parido e inversão uterina nada disso justificaria o quadro clínico rico dessa paciente ,então é letras C provavelmente é um coriocarcinoma que evolui para metástase pulmonar. 35) Um homem de 46 anos de idade comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) queixando-se de episódio de Vômito em grande quantidade, com sangue vivo, há um dia, após libação alcoólica. Nega episódio similar anterior , mas já foi internado 20 REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA para "tratar doença no fígado" (sic). Hoje apresentou fezes diarreicas em grande volume, fétidas e enegrecidas. Sente-se fraco e a "vista escurece" sempre que se levanta. Ainda não urinou hoje. Ao exame físico: regular estado geral, emagrecido, palidez cutâneo-mucosa (++/4+), desidratado (+++/4+), anictérico, descamação superficial da pele em extremidades, PA = 90 x 60 mmHg, pulso = 110 bpm, abdome globoso, presença de ascite, aranhas vasculares e circulação colateral periumbilical. O paciente foi transferido para uma Unidade de Emergência, onde se firmou o seu diagnóstico e foram tomadas as medidas emergenciais adequadas ao caso. Qual o diagnóstico mais provável e que medidas emergenciais devem ter sido adotadas? A) Trata-se da síndrome de Mallory Weiss. As medidas emergenciais incluem lavagem gástrica com solução salina gelada, reposição volêmica e inibidores de bomba de prótons. B) Trata-se da síndrome de Mallory Weiss. As medidas emergenciais incluem reposição volêmica e endoscopia para cauterização dos pontos de sangramento. C) Trata-se da síndrome de Mallory Weiss. As medidas emergenciais incluem lavagem gástrica com solução salina gelada, cauterização dos pontos de sangramento e inibidores de bomba de prótons. D) Trata-se de rotura de varizes esofágicas. As medidas emergenciais incluem reposição volêmica e endoscopia para ligadura endoscópica das varizes esofágicas. E) Trata-se de rotura de varizes esofágicas. As medidas emergenciais incluem reposição volêmica e passagem de balão de Sengstaken-Blakemore. COMENTÁRIOS: Um paciente com hemorragia digestiva alta ele vomita inclusive sangue depois ele faz melena ,aquelas fezes mais fétidas e enegrecidas que parecem borra de café, faz um quadro de hemorragia digestiva alta e a questão pede pra vocês que Marque a causa hemorragia e a conduta. Dentre as causas a questão coloca a possibilidade de mallory-weiss e de ruptura de varizes esofágicas . as síndromes ou as lacerações de mallory-weiss são rasgos e lacerações Nessa transição esôfago-gástrica que acontece por vômito de repetição a pessoa vomita de forma repetitiva ,aumenta a pressão abdominal intra gástrica pelo vômito em si e isso pode modo repetitivo levar a lacerações que induzem o sangramento pela topografia é uma causa hemorragia digestiva alta beleza mas para isso acontecer tem que ser vômitos de repetição, e essa caracterização não houve no quadro clínico que tocou com apenas um episódio de vômito que já era do banco de sangue que já era é hematêmese então posso pensar nesse contexto em mallory-weiss ,existem na realidade muitos elementos para pensar ruptura de varizes!!! Porque se o paciente tem sinais de insuficiência hepática, ele tem aquelas telangectasias, aquelas aranhas vasculares + ascite que podem ser decorrentes de uma falência hepatocelular e também tem sinais de hipertensão porta porque tem uma circulação colateral periumbilical. Então sempre que houver um quadro clínico de prova pessoa com hipertensão portal e hemorragia digestiva alta a causa principal para a hemorragia não é mais uma úlcera péptica a pessoa que tem o HDA na vigência da existência prévia de hipertensão porta a causa principal para HDA é a ruptura de varizes esôfagogastrica que a gente conhece ,a resposta fica entre a letra D e a letra É. o gabarito na mosca eu te que lembrar da conduta. o passo a passo da conduta :É estabilização dinâmica em repouso volume a questão letra de colocou a letra é Colocou também reposição volêmica mas em seguida a gente descobrir a fonte sangramento intenso aqui ela é mandatória atualmente conseguir fazer uma ligadura de varizes esofagogástricas o balão de sengstaken-blackmore
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