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5 A diversidade na perspectiva de sujeitos em situação de Vulnerabilidade Social Caroline Fernanda Santos da Silva1 Introdução Olá acadêmicos, sejam bem vindos! Ao longo deste livro você já teve acesso a diferentes discussões sobre a diversidade, certo? Nossa ênfase neste capítulo que se inicia será apresentar alguns elementos importantes para compreendermos o que é vulnerabilidade social, sob uma perspectiva analítica. Para além disso, procuraremos nos aproximar um pouco do universo dos sujeitos que vivenciam essa situação em seu dia a dia. Procurando refletir sobre os possíveis reflexos que essa situação de vulnerabilidade pode ter nos diferentes espaços sociais, inclusive na escola. Buscando contemplar a discussão proposta, este capítulo está organizado em duas partes: na primeira apresentamos alguns elementos que nos aproximam do conceito de vulnerabilidade social, passando por uma breve discussão sobre sua relação com a pobreza. Na segunda, refletimos brevemente sobre a forma como os processos sociais, institucionais e particulares incidem na vida dessa população. Boa leitura! 3 Aproximações ao conceito de vulnerabilidade social Vulnerabilidade social é um termo que já está presente há algum tempo na realidade brasileira. Você já ouviu falar sobre ele? Geralmente este conceito vem sendo utilizado, historicamente, em diversos estudos sociais e também para definir diretrizes de ação de diferentes programas e governos. 1 Assistente social, Mestre em Serviço Social (PUC-Rio) e Doutoranda em Serviço Social (PUC-RS). Professora do curso de Serviço Social da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA. Coordenadora do Projeto de Extensão “Na Paz: Estratégias para a Promoção da Igualdade Racial e de Gênero nas Escolas”. Diversos estudos apontam que ela se relaciona de forma bem próxima com a pobreza, mas será que pobreza e vulnerabilidade social são a mesma coisa? O que as diferencia? Para iniciar nossa reflexão a esse respeito, é importante saber que não existe apenas uma definição de pobreza, visto que diversos autores tem se preocupado com essa questão, em nível mundial. Mas pode-se afirmar, contudo, que este conceito foi formulado para fins de: “(…) quantificar o tamanho da pobreza em determinada população” (SOARES, 2003, p. 43). Buscando dar conta da complexidade deste fenômeno, foi definida a chamada “linha de pobreza”, que de acordo com Soares (2003), é traçada a partir da definição de uma valor monetário ou renda que o indivíduo ou família recebam em dado período: “Esse valor (…) costuma ser associado ao custo de uma ‘cesta básica’ de alimentos ou de um conjunto de ‘necessidades básicas’” (2003, p. 43). A mesma autora aponta que podem ser definidos como pobres, portanto, aqueles que recebem abaixo de um valor suficiente para pagar um conjunto de necessidades definidas como básicas. Aqui nos aproximamos de mais um conceito que se relaciona com os anteriores. Você sabe o que são consideradas necessidades básicas? Ao refletir a esse respeito Pereira (2007) ressalta que ao pensar em necessidades básicas devemos considerar que: “O básico expressa algo fundamental, principal, primordial, que serve de base de sustentação indispensável e fecunda ao que a ele se acrescenta (…) Assim, essas necessidades básicas constituem o pré-requisito ou as condições prévias suficientes para o exercício da cidadania em acepção mais larga” (2007, p. 26). Um importante instrumento legal nesta discussão é a Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, em vigor no Brasil desde 1993. De acordo com seu artigo 1º é a Assistência Social, que se constitui em direito do cidadão e dever do Estado, a política social que deve garantir o atendimento às necessidades básicas da população desprovida de recursos próprios para tal. São consideradas necessidades básicas as despesas que envolvem: alimentação, vestuário, habitação, transporte, etc. Feita essa explicação, voltemos à discussão a respeito da pobreza. Aqueles que se situam abaixo da linha da pobreza, conforme descrito acima, são identificados como indigentes ou miseráveis. Estes, segundo Soares (2003), são aqueles que recebem abaixo de um valor suficiente para comprar apenas uma cesta de alimentos. Observe o esquema abaixo: Diversos estudos sinalizam o quão controversa e tênue é a linha que separa uma situação da outra. O Banco Mundial, dentre outros órgãos internacionais, consideram como pobres aqueles que vivem com menos de um dólar diário (SOARES, 2003). Ainda que seja utilizada frequentemente até os dias de hoje, essa maneira de medir a pobreza apenas a partir da renda é constantemente questionada. De acordo com Soares (2003): “A mensuração da pobreza apenas pela renda traz consigo uma visão reducionista dessa complexa questão social, que envolve uma série de outros fatores variáveis. Podemos citar alguns problemas nessa abordagem (…) que se referem à definição do valor da linha de pobreza que separa os pobres dos não-pobres. (…) Cada definição e metodologia produzirá um resultado diverso, mais ou menos otimista, sobre a evolução da pobreza, além de ser totalmente artificial e mais uma vez reducionista da realidade” (2003, p. 44). A partir do trecho destacado acima podemos perceber as razões da crítica formulada com relação à identificação da situação de pobreza utilizando-se somente o fator “renda”. Esta, vista de forma isolada, é insuficiente para mensurar a pobreza nas suas múltiplas dimensões. De acordo com Soares (2003) para podermos ter uma visão mais abrangente e completa Pobres - aqueles que recebem abaixo de um valor suficiente para pagar um conjunto de necessidades definidas como básicas. Indigentes ou Miseráveis - aqueles que recebem abaixo de um valor associado ao custo de uma cesta básica de alimentos. da pobreza deve-se incorporar à análise outras variáveis sociais – é onde se situa a discussão sobre a vulnerabilidade social. Como vimos, especialmente nos últimos anos, têm-se discutido a respeito das limitações dos estudos sobre a pobreza e sobre os escassos resultados das políticas que buscam combatê-la em toda a América Latina. É fato que tais políticas não deram conta de atacar as raízes desse fenômeno. Uma das possíveis razões desse insucesso pode estar no fato de essas políticas se basearem, ao longo dos tempos, apenas no uso de indicadores de renda para definição do seu público alvo. De acordo com Abravomovay (2002), pode-se identificar que o advento do termo vulnerabilidade social foi motivado pela preocupação em abordar de forma mais integral e completa não somente o fenômeno da pobreza, mas também as diversas modalidades de desvantagem social. Percebam que enquanto a situação de pobreza, miséria e indigência estão relacionadas somente à renda das pessoas, a situação de vulnerabilidade social procura perceber para além disso. Na América Latina, essa discussão se torna sistemática somente a partir do final da década de 1990, quando os trabalhos de Caroline Moser (1998), ressaltam a importância dos ativos das famílias, que influenciariam seu grau de vulnerabilidade social, sua renda e sua capacidade de responder a crises. Esse entendimento, sobretudo do ponto de vista da formulação de políticas, constituiu uma inovação para o período. Mesmo assim, ainda hoje identifica- se que a discussão teórica em torno da vulnerabilidade social ainda está sendo construída. Assim, de acordo com Abravomovay (2002), a vulnerabilidade social pode ser definida como: “(…)o resultado negativo da relação entre a disponibilidade dos recursos materiais ou simbólicos dos atores, sejam eles indivíduos ou grupos, e o acesso à estrutura de oportunidades sociais, econômicas, culturais que proveem do Estado, do mercado e da sociedade”. (2002, p. 29). Vemos que esta definição faz referência a três elementos essenciais para entendermos a situação de vulnerabilidade social de indivíduos, famílias ou comunidades, conforme demonstrado na figura abaixo: Fonte: Elaboração própria. A partir do esquema apresentado acima, vemos que a situação de vulnerabilidade social se forma a partir da associação destes três elementos e não deve ser percebida de forma isolada. Assim compreendida, a vulnerabilidade social “(...) traduz a situação em que o conjunto de características, recursos e habilidades inerentes a um dado grupo social se revelam insuficientes, inadequados ou difíceis para lidar com o sistema de oportunidades oferecido pela sociedade” (ABRAMOVAY, 2002, p. 30). E como isso pode ser vislumbrado na vida desses sujeitos? Como eles materializam essa situação? De acordo com a autora, visto sob um plano estrutural, essa situação pode conduzir os sujeitos a uma mobilidade descendente. Ou seja: ao procurar mudar de situação social, provavelmente esse sujeito se verá desprovido de recursos (não só materiais, mas também simbólicos) para melhorar sua situação. Quando pensamos em um plano mais subjetivo, Abramovay (2002) indica que isso pode se manifestar através do desenvolvimento dos sentimentos de incerteza e insegurança na vida cotidiana dos sujeitos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. A partir disso, podemos perceber como e por que diferentes pessoas se mostram mais ou menos suscetíveis a processos ou acontecimentos que atentam contra sua possibilidade de ascender a maiores níveis de bem estar. 4 Processos Sociais, Institucionais e Particulares Vivenciados pelo Sujeito em Situação de Vulnerabilidade Social Dando continuidade à reflexão proposta no item anterior, agora procuraremos nos aproximar um pouco do universo dos sujeitos que vivenciam essa situação de vulnerabilidade social, buscando compreender de que forma os processos sociais, institucionais e particulares incidem na vida dessa população. Junto a isso, vamos procurar refletir sobre os possíveis reflexos que essa situação de vulnerabilidade pode ter nos diferentes espaços sociais, inclusive na escola. Mas do que estamos falando quando nos referimos a processos sociais, institucionais e particulares? De que maneira eles contribuem na configuração da situação de vulnerabilidade social? Vamos refletir um pouco a esse respeito a partir de agora. De acordo com Silveira (2008), compreender a situação de vulnerabilidade social requer: “(…) reconhecer os complexos e imbricados processos sociais que a produz e reproduz, assim como entender as formas como esses processos são vivenciados pelos sujeitos em seu cotidiano” (2008, p. 91). Comecemos refletindo sobre os processos sociais. Para identificá-los, devemos nos utilizar de uma importante ferramenta, que é a análise de conjuntura2. A partir dela, podemos identificar a forma como o contexto socioeconômico atual tem configurado tais processos sociais. Diversos autores em nível mundial tem sinalizado a reestruturação produtiva em curso como uma das principais marcas dos tempos atuais. Um desses estudiosos é Castel (2000), que aponta duas resultantes principais desse processo de reestruturação produtiva: a internacionalização do mercado e a mundialização da economia. 2 Para saber mais sobre análise de conjuntura, veja: SOUZA, Herbert J. Como fazer análise de conjuntura. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. Nesse contexto de concorrência extrema, a flexibilização é indicada como um dos maiores desafios a serem enfrentados. Visto que essa flexibilização é interna, quando presencia-se, por exemplo, a expulsão dos “não adaptáveis”; ao mesmo tempo em que se convive com a flexibilização externa, através da subcontratação de mão-de-obra, sob condições precárias e desprotegidas, do ponto de vista dos direitos trabalhistas (SILVEIRA, 2008). Então, de acordo com Castel (2000), o maior vilão não é o desemprego, mas sim a conjunção de outros quatro fatores, sendo eles: a precarização do trabalho: que força os trabalhadores menos qualificados a se sujeitarem à condição de vulnerabilidade, aceitando formas de subcontratação (SILVEIRA, 2008, p. 93); a desestabilização dos estáveis: processo pelo qual alguns segmentos profissionais são excluídos dos circuitos produtivos (SILVEIRA, 2008, p. 93); a instalação da precariedade: condição provocada pela inserção em atividades temporárias (SILVEIRA, 2008, p. 93); e o crescimento exponencial dos sobrantes: onde a precarização, em última instância, produz um exército de sujeitos invalidados pela nova conjuntura econômica e social (SILVEIRA, 2008, p. 93). Esses processos sociais vão incidir de forma diferente na vida de cada sujeito, repercutindo diretamente sobre os processos particulares. De acordo com Silveira (2008), os processos particulares: “(…) são produzidos pelas condições e modo de vida dos sujeitos e que abarcam suas tradições coletivas, as heranças transgeracionais e familiares, os valores de sua comunidade e de seus grupos mais próximos e íntimos. Supõe reconhecer, no sentido de apreender e respeitar, os valores e saberes daí advindos, pois são suas referências” (2008, p. 101). Os processos particulares são aqueles que se estabelecem no contexto relacional do sujeito, no seu ambiente familiar, sócio afetivo e no espaço comunitário, podendo repercutir no espaço público. Eles se relacionam com valores culturais e familiares, e sobretudo, com o modo e condições de vida experimentadas por cada sujeito em particular, formando a subjetividade do sujeito. Podemos sinalizar que tem influência sobre os processos particulares diferentes experiências de discriminação por raça/etnia, gênero, orientação sexual, deficiências múltiplas, região de procedência ou moradia, religiosidade, dentre outros aspectos. Da mesma forma, pode-se entender que pessoas submetidas a diferentes situações traumáticas podem ter seus processos particulares por elas influenciados, como por exemplo: diferentes formas de violência e/ou abusos físicos, psicológicos e/ou sexuais, acidentes de trânsito, dentre outros. De acordo com Silveira (2008), esses processos particulares são influenciados também pelos processos institucionais, que podem ser entendidos como: “(…) aqueles que se produzem no interior e sob as normas e regras das instituições sociais, como a escola, a empresa, as organizações sociais, as de justiça, as de saúde, enfim, todas aquelas as quais os sujeitos sociais se reportam, de forma espontânea ou não” (2008, p. 103). Ao chegarmos neste ponto da reflexão, cabe pensarmos na relação entre os diferentes processos mencionados, expressa na ilustração abaixo: Fonte: Elaboração própria A partir do exposto, é preciso que a escola entendida como espaço sociocultural e instituição responsável pelo trato pedagógico do conhecimento e da cultura (Gomes, 2001), cumpra seu papel de educar, no sentido amplo, visto que a educação é um direito previsto na Constituição Federal do nosso país. Precisamos perceber que colocar a educação no campo dos direitos sociais é garantir espaço às diferenças no ambiente escolar. (Gomes, 2001). E como fazer isso? Enfrentando o desafio de implementar políticas públicase práticas pedagógicas que superem as desigualdades aí presentes, já que é a forma como a escola (considerando o conjunto de atores que a formam, como os alunos, professores, funcionários, ou seja: a comunidade escolar) vai lidar com o sujeito é o que vai determinar sua permanência ou não no ambiente escolar. RECAPITULANDO… Neste capítulo nós nos aproximamos de alguns conceitos importantes para compreender a situação de vulnerabilidade social. Vimos que essa discussão envolve diversos elementos, dentre eles a diferenciação entre a pobreza e a vulnerabilidade social. Depois vimos que a situação de vulnerabilidade é ocasiona por três fatores principais, que devem ser compreendidos de forma integrada, sendo eles: os recursos materiais ou simbólicos dos atores, sejam eles indivíduos ou grupos, o acesso à estrutura de oportunidades sociais, econômicas, culturais que proveem do Estado, do mercado e da sociedade e as estratégias de uso desses recursos. Ao pensar na forma como essa situação se materializa no universo dos sujeitos que a vivenciam, apresentamos alguma reflexões iniciais sobre a forma os processos sociais, institucionais e particulares incidem na vida dessa população. QUESTÕES PARA AUTO ESTUDO: 1. Leia com atenção a frase abaixo e depois assinale a alternativa que apresenta as palavras que preenchem corretamente as lacunas? “A variável ‘______’, vista de forma isolada, é __________ para mensurar a ________ nas suas múltiplas dimensões”. a. renda – insuficiente - vulnerabilidade social b. necessidades básicas – insuficiente - pobreza c. renda – insuficiente - pobreza d. renda – suficiente - pobreza e. renda – insuficiente - miséria 2. Observe as afirmações abaixo e depois assinale a alternativa a apresenta a sequência correta, considerando V para Verdadeiro e F para Falso: I. Pode-se concluir que é tênue a linha que separa a situação de pobreza da situação de miséria e/ou indigência. II. A forma de mensurar a vulnerabilidade social apenas a partir da variável “renda” é constantemente questionada. III. As “necessidades básicas” constituem-se as condições prévias para o exercício da cidadania. a. V-F-F b. F-F-F c. V-F-V d. F-F-V e. V-V-V 3. De acordo com as informações apresentadas neste capítulo, assinale a alternativa que apresenta corretamente a definição a respeito da pobreza. No Brasil, são considerados pobres aqueles que: a. Recebem abaixo de um valor associado ao custo de uma cesta básica de alimentos. b. Recebem abaixo de um valor associado ao custo das despesas de vestuário, habitação e transporte. c. Recebem acima de um valor associado ao custo de uma cesta básica de alimentos. d. Recebem abaixo de um valor suficiente para pagar um conjunto de necessidades definidas como básicas. e. Recebem acima de um valor associado ao custo das despesas de vestuário, habitação e transporte. 4. A reestruturação produtiva em curso é apontada por diversos autores como uma das principais marcas dos tempos atuais. Observe com atenção as afirmações abaixo a respeito desse processo: I – Ele impõe um contexto de concorrência extrema, onde a flexibilização é indicada como um dos maiores desafios a serem enfrentados. II – Nessa conjuntura o maior vilão é o desemprego. III – Ele apresenta duas resultantes principais: a internacionalização do mercado e a mundialização da economia. Assinale a alternativa que apresenta a informação correta sobre as frases acima: a. A afirmativa I justifica a afirmativa III. b. As afirmativas I e II se opõe uma à outra. c. A afirmativa I está incorreta. d. As afirmativas I e III se complementam. e. As afirmativas II e III se complementam. 5. A análise de conjuntura é uma ferramenta importante para ajudar a identificar: a. os processos particulares. b. os processos pedagógicos. c. os processos institucionais. d. os processos sociais. e. os processos de ensino-aprendizagem. GABARITO: 1. C 2. C 3. D 4. D 5. D Referências ABRAMOVAY, Miriam. Juventude, violência e vulnerabilidade social na América Latina: desafios para políticas públicas. Brasília: UNESCO, BID, 2002. BRASIL. Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. Brasília, 1993. CARRARA, Sérgio. “Educação, diferença, diversidade e desigualdade”. Gênero e Diversidade na Escola. Livro de Conteúdos. Brasília: MEC, 2009, pp. 09-22. CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil - o longo caminho. 7 Ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. CASTEL, Robert. A Transformação da Questão Social, In: CASTEL, R.; BELFIORE-WENDERLEY, M.; WANDERLEI, L. E. Desigualdade e a Questão Social. São Paulo: Educação, 2000. CAVALEIRO, Elaine (org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Summus, 2001. GOMES, Nilma L. Educação cidadã, etnia e raça: o trato pedagógico da diversidade. In: CAVALEIRO, Elaine (org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Summus, 2001. PEREIRA, Potyara A. P. Necessidades Humanas: Subsídios à crítica dos mínimos sociais. São Paulo: Cortez, 2007. SILVEIRA, Sandra da S. Questão Social. Porto Alegre: Imprensa Livre, 2008. SOARES, Laura Tavares. O desastre social. Rio de Janeiro: Record, 2003.
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