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Considerações sobre o filme - eu maior

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Faculdade de Tecnologia de Barueri 
Nome: André Felipe Cardoso da Costa Curso: Logística 
Disciplina: Métodos para a Produção do Conhecimento 
Professor: Dr. Nailton Matos 
 
1.O conhecimento está necessariamente imbuído no campo da atividade 
prática do homem, mas para garantir o êxito desta atividade ele deve 
relacionar-se necessariamente com a realidade objetiva que existe fora do 
homem e serve de objeto a essa atividade. (KOPNIN, 1978, p.125) O filme "Eu 
maior" nos possibilita uma reflexão sobre o conhecimento em diferentes 
perspectivas. Poste aqui o seu texto com suas considerações sobre duas ou 
três percepções sobre conhecimento que mais lhes chamaram a atenção. 
 
Começo destacando uma fala do filosofo Mario Sérgio Cortella logo no início do 
documentário questionando “Por que existe alguma coisa e não nada?”, que nós 
seres humanos vivemos atras de perguntas, queremos saber como, os porquês, e 
vou usar o exemplo do ilha dito pelo cientista Marcelo Gleiser, onde ele diz que tudo 
que conhecemos esta numa ilha e ela é cercado pelo desconhecido, a medida que 
vamos avançando, obtendo conhecimento, essa ilha vai se expandindo, o território 
dela vai aumentando e assim acontece quando buscamos o conhecimento, quando 
vamos atras do conhecimento e adquirimos ele, criamos novas teorias, novas 
perguntas vão surgindo, e a medida que a “ilha” cresce, a sua margem, o seu 
território também cresce, fazendo com que o desconhecido aumente. Quanto mais 
conhecemos, mais desconhecemos. Quanto do mundo podemos conhecer? É 
possível conhecer absolutamente tudo? O oceano é imenso, o mundo, o universo é 
imenso, embora as vezes achemos que é muito pequeno, o que conhecemos é 
apenas a pontinha do iceberg, nunca iremos conhecer tudo sobre o mundo e isso 
não nos torna menos humanos, ir atrás do conhecimento é fundamental, seja ele 
voltado para uma área profissional, para os porquês das coisas e até mesmo para 
no nosso “eu maior”, o nosso interior, nos conhecermos, termos o 
autoconhecimento. 
Outros dois pontos que destaquei, duas falas, a primeira do surfista Carlos Burle que 
disse que “a busca nunca para ela é infinita.” e a outra do médico Paulo de Tarso 
Lima que trouxe a frase: “Tudo um dia será nada e esse nada será o tudo que tanto 
procuramos encontrar.”. O conhecimento, o autoconhecimento é um processo que 
não acontece da noite para o dia, existe uma caminhada, exige um esforço, uma 
força de vontade e dedicação, não é algo que irá acontecer de forma rápida e 
instantânea. E para algumas pessoas isso é frustrante, querem as respostas pra 
“ontem” e começam a questionar “qual o sentido da vida?”, “quem sou eu?”, ser é a 
base do processo, é a busca pela autotransformação, o autoconhecimento. 
Ser feliz, o que é a felicidade? Como encontrar ela? Como ser feliz?, essas são 
algumas perguntas feitas por muitos e também um assunto abordado no 
documentário, onde nos traz essa reflexão do que de fato é a felicidade. Para Marina 
Silva a felicidade é algo único onde cada um tem a sua fonte. E é isso, a felicidade é 
um estado de espírito, temos visões diferentes em vários aspectos e com esse 
sentimento não seria diferente, é original de cada um, nós somos únicos, iguais e ao 
mesmo tempo diferentes. Alguns dos seres humanos tem o medo do desconhecido, 
o medo da própria felicidade, “o que vem depois?”. Viver é algo para engrandecer, 
não nascemos com o conhecimento, nós vamos adquirindo eles ao longo da nossa 
vida desde o momento que nascemos, e uma coisa que descobrimos logo quando 
pequenos e é uma certeza que todos temos é que um dia iremos morrer, não 
sabemos quando mas sabemos que um dia partiremos, e saber isso nos gera 
perguntas, curiosidades e desejos. A felicidade é ambígua, precisamos nos 
comunicar, transbordar e ir além, buscar conhecimentos, o autoconhecimento. Não 
precisamos saber tudo, até porque é impossível sabermos de tudo, nós precisamos 
apenas saber, querer saber, ir atras do conhecimento e estarmos abertos para ele, 
ser feliz é não renunciar ao caminho da felicidade, é viver. E conhecimento é saber, 
entender e compreender as coisas, é fundamental para a vida do ser humano.

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