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Habilidades: inspeção, palpação, percussão e ausculta. Precauções 1 - Lavar as mãos antes e depois 2 - Uso de luvas quando necessário 3 - Uso de jaleco e calçados fechados 4 - Uso de EPI como luvas, máscaras, gorro, propés quando houver possibilidade de contato com secreções e sangue. Exploração feita pela visão no intuito de observar a superfície corporal, utilizando também o olfato na intenção de identificar algum odor. Pode ser panorâmica (logo que o paciente entra no consultório) ou localizada (observando uma úlcera, por exemplo). Pode ser feita a olho nu ou com uma lupa, utilizando a luz natural ou a luz branca (atente- se a alterações na coloração ou sombras causadas pela luz branca). A observação pode ser frontal ou tangencial (importante para analisar pulsações, ondulações, abaulamentos etc). Desnudar apenas a região a ser examinada. Recolhe dados pelo tato e pressão, confirmando pontos observados na inspeção. Percebe-se: textura, temperatura, umidade, consistência, sensibilidade, crepitação, vibração, pulsação, edema etc. Lembre-se de friccionar as mãos para aquecê-las antes de começar. VARIANTES: -Palpação com a mão espalmada, em que se usa toda a palma das mãos. - Palpação com uma das mãos sobrepondo a outra. - Palpação com a mão espalmada em que se usam polpas digitais e parte ventral dos dedos. - Palpação com a borda da mão. - Palpação usando polegar e o indicador em forma de pinça (para verificar hidratação, elasticidade da pele, trofismo muscular). - Palpação com dorso dos dedos ou das mãos (específico para avaliar temperatura local como um sinal de inflamação). - Digitopressão: polpa do polegar ou indicador (avaliar existência de dor, edema). - Puntipressão: comprimir um objeto pontiagudo (avaliar sensibilidade dolorosa, teleangisctasias). - Vitopressão: comprimir uma lâmina de vidro, importante para distinção entre eritema e púrpura. - Fricção com algodão (sensibilidade cutânea) - Pesquisa de flutuação: dedo indicador da mão esquerda sobre um lado da tumefação e o indicador da mão esquerda do outro lado exercendo sucessivas compressões. Havendo líquido, a pressão determina um leve rechaço do dedo da mão esquerda ao que se denomina flutuação. - Palpação bimanual combinada: dedo indicador na boca e outros 3 dedos fazendo palpação externa das glândulas salivares ou palpação da região suprapúbica combinado com toque ginecológico. Técnicas básicas do Durante o exame físico (menos ao fazer a ausculta) pode se continuar a fazer indagações relacionadas aos dados obtidos no momento. “Dói quando pressiona aqui? Piora ou melhora assim?” Manter o paciente informado do que pretende fazer é a melhor maneira de ter sua cooperação. Posições para exame físico @waleska112 Med IX - UFOB Ocorre ao golpear um ponto do corpo originando-se vibrações. Deve-se observar o som e a resistência da região golpeada. TIPOS: Percussão direta: golpeia com a ponta dos dedos. Os dedos ficam fletidos, como um martelo. O movimento é feito pela articulação do pulso. Percussão digitodigital: golpeando com a borda ungueal do dedo médio ou indicador de uma das mãos a superfície dorsal da segunda falange do dedo médio ou indicador da outra mão. Punho-percussão: mantendo a mão fechada, golpeia- se com a borda cubital a região em estudo e averígua- se se a manobra desperta sensação dolorosa. É utilizada no exame físico dos rins no sinal de Giordano, se dor, indica lesões inflamatórias das vias urinárias altas. Percussão com a borda da mão: com os dedos estendidos e unidos, golpeia com a região da borda ulnar. Procura observar se provoca dor. Percussão por piparote: com uma das mãos, golpeia o abdome com piparotes, enquanto a outra espalmada na região contralateral procura captar ondas líquidas chocando-se contra a parede abdominal. Usada para verificar ascite. TIPOS DE SOM: Som maciço: em regiões desprovidas de ar (coxa, fígado, coração). Som submaciço: variação do som maciço. Existência do ar em quantidade restrita. Som timpânico: área recoberta por membrana flexível, como acontece sobre os intestinos ou espaço de Traube (fundo do estômago). Som claro-pulmonar: o que se obtem quando golpeia o tórax. Depende da existência de ar dentro. Como treinar? Som maciço: cabeceira da cama, tampo da mesa, parede, bloco de madeira. Som pulmonar: colchão de mola, caixa com pedaços de isopor, livro grosso sobre uma mesa. Som timpânico: caixa vazia, pequeno tambor. - Estetoscópio - Ambiente silencioso - Instrução clara ao paciente quando precisar que ele inspire profundamente e pare a respiração. - Escolha corretamente o receptor: Diafragma: sons de alta frequência como ruídos respiratórios, intestinais, sopros e bulhas cardíacas. Campânula: sons de baixa frequência, como sopros, bulhas cardíacas anormais e acessórias. Plexor -------------> dedo que golpeia Plexímetro --------> dedo que recebe É aconselhável 2 golpes seguidos, secos e rápidos. Direta Digitodigital Punho-percussão Com a borda da mão Piparote Imagens: PORTO, C.C. Semiologia Médica. 8ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara, 2019.
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