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Gametogênese, embriogênese, anexos embrionários e hormônios

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Gametogênese 
É o processo de formação e desenvolvimento de 
células especializadas chamadas GAMETAS ou 
CÉLULAS GERMINATIVAS. 
 
Espermatogênese: 
Sequência de eventos pelos quais as células 
germinativas se transformam em 
espermatozoide. 
Ocorre nos tubos seminíferos. 
Na infância, os testículos estão inativos com 
grande quantidade de células germinativas 
primordiais (2n). E aos 7 anos, as células iniciam a 
espermatogênese. 
• Mitose: na fase de multiplicação que dura 
a vida inteira. 
• Meiose: na fase de maturação que origina 
espermátides. 
• Espermiogênese: modificações ocorridas 
de espermátide a espermatozoide. 
 
O número de células de cada espermatócito 
primário diploide origina quatro espermatozoides 
haploides. 
 
Espermiogênese: 
Processo pelo qual as espermátides irão se 
transformando em espermatozoides maduros – 
fase final da espermatogênese. 
Dura em torno de 64 dias, o núcleo se condensa, 
o acrossomo se transforma na maior parte da 
célula. 
A maior parte do citoplasma é eliminado, há a 
formação do flagelo, e sistema propulsor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ovulogênese: 
Sequência de eventos através dos quais as células 
germinativas primitivas, denominadas ovogônias se 
transformam em ovócitos maduros. 
Tem início antes do nascimento e termina após a 
maturação sexual. 
 
Após o nascimento, as ovogônias se diferenciam 
em ovócitos primários que são envolvidos por uma 
camada única de células epiteliais achatadas 
constituindo o folículo primordial. 
Quando adquire mais uma camada de células 
foliculares, passa a se chamar folículo secundário 
ou em maturação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número de células: Na fase de maturação, cada 
ovócito I (diploide) dá, por meiose I (reducional), 
duas células haploides: o ovócito II, e o 1º glóbulo 
polar. 
O ovócito II se divide por meiose II (equacional), 
dando duas células também diferentes em 
tamanho: ovótide, e o 2º glóbulo polar. Essa fase 
acontece caso ocorra a fecundação. 
A ovótide se transforma em óvulo e interrompe 
a divisão na metáfase II. 
Concluindo, cada ovócito I dará origem a um óvulo 
e a três glóbulos polares, geralmente estéreis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diferenças entre espermatogênese e 
ovolugênese: 
• A espermatogênese é um processo 
contínuo, enquanto a ovolugênese está 
relacionada ao ciclo reprodutivo da mulher. 
• Na espermatogênese, cada 
espermatogônia produz 4 
espermatozoides. Na ovolugênese, cada 
ovogônia dá origem apenas a um ovócito e 
células inviáveis – corpúsculos polares. 
• A produção de gametas masculinos 
acontece até a velhice, a produção de 
gametas femininos cessa com a 
menopausa. 
• O espermatozoide é uma célula pequena e 
móvel, o ovócito é uma célula grande e sem 
mobilidade. 
• A constituição cromossômica dos 
espermatozoides é 23,X ou 23,Y. A mulher 
produz apenas um tipo de gameta: 23,X. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Embriogênese 
É o processo através do qual o embrião é formado 
e se desenvolve. 
Etapas: 
• Fecundação 
• Segmentação 
• Blastulação 
• Gastrulação 
• Organogênese 
 
Fecundação: 
Acrossoma é uma organela importante com 
enzimas que digerem a zona pelúcida. Através 
dessas enzimas ocorre o rompimento da coroa 
radiada (camada do ovócito). 
 
O rompimento das camadas do ovócito é um 
trabalho coletivo dos espermatozoides, e mesmo 
que mais de um penetre o ovócito II, apenas um 
funde-se ao núcleo, os demais se degeneram. 
Ao penetrar o ovócito II, o espermatozoide perde 
o flagelo. Forma um pro-núcleo masculino, e o 
ovócito completa a meiose com pro-núcleo 
feminino. Onde acontece a formação da célula ovo 
ou zigoto com células totipotentes (blastômeros – 
capaz de produzir todos tipos de tecido que serão 
necessários). 
 
 
 
 
 
Blastulação: 
É o processo de modificação da mórula em blástula 
por clivagens e mudanças nas disposições dos 
blastômeros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Blástula com duas partes: o embrioblasto que dará 
origem ao embrião e o trofoblasto que dará 
origem aos anexos embrionários. 
 
 
 
 
Gastrulação: 
1º processo: embolia – que causa a dobra, 
formação de dois folhetos embrionários: 
internamente a endoderme e externamente a 
ectoderme. Entre essas duas: mesentoderme. No 
interior, a cavidade é denominada arquêntero – 
dá origem as estruturas digestórias. Blastóporo, 
para fora da cavidade, pode dar origem a boca 
(protostômios) ou ao ânus (deuterostômios). 
 
Continuando a diferenciação: três folhetos 
embrionários. As células da endoderme migram 
para dentro da mesentoderme, formando o 
terceiro folheto embrionário – mesoderme. 
 
 
Neurulação: 
Inicia a formação do sistema neural. 
O teto do arquêntero começa a se diferenciar, 
pois dá origem a estrutura chamada notocorda 
(transitória nos vertebrados, substituída por 
coluna vertebral). 
Forma também a placa neural, envaginando, 
formando um tubo, chamado de tubo neural. 
Ao mesmo tempo, dentro da mesoderme, 
acontece a formação do celoma (onde os órgãos 
se instalam). Por fim, a formação da nêurula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organogênese: 
Formado a nêurula, inicia-se esse processo de 
formação dos órgãos. 
• Ectoderma: epiderme e seus anexos, 
encéfalo e medula espinhal. 
• Mesoderma: notocorda (substituída por 
vértebras). Epímero: derme, musculatura estriada 
e esqueleto axial. Mesômero: aparelho urogenital. 
Hipômero: sistema circulatório, musculatura lisa, 
peritônio e mesentérios, esqueleto apendicular. 
• Endoderma: aparelho respiratório, tubo 
digestivo e glândulas anexas. 
 
 
Resumo 
• Mórula: grupo de células agregadas. 
• Blástula: esfera oca onde a camada de 
células denominada blastoderma (camada 
única de tecido epitelial embrionário) 
envolve a blastocele (cavidade). 
• Gástrula: forma o arquêntero (é a cavidade 
da gástrula nos embriões de animais, 
comunica-se com o exterior por um orifício 
denominado blastóporo), a mesentoderme 
(Região endodérmica - dentro da gástrula, 
que é iniciada através da mesoderme) e a 
ectoderme (é a camada embrionária que 
dará origem aos componentes do sistema 
nervoso. No final da fase de gastrulação, 
inicia-se a formação da placa neural, na 
zona dorsal da ectoderme, na qual, já no 
decurso da organogênese, se formarão o 
notocórdio e o tubo neural). 
• Nêurula: forma o tubo reunal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexos Embrionários 
Estruturas derivadas dos folhetos embrionários. 
• Âmnio e córion 
• Saco vitelínico 
• Alantóide 
• Placenta 
• Cordão umbilical 
 
 
Saco vitelínico: 
Armazena as substâncias nutritivas para o 
embrião. 
Apresenta-se bem desenvolvido nas aves, nos 
répteis e nos peixes. Nos mamíferos, é reduzido, 
sendo responsável pela produção de eritrócitos 
nos primeiros estágios de vida. 
 
 
Bolsa amniótica: 
Também chamado de âmnio, é um dos anexos 
embrionários que alguns vertebrados (incluindo 
alguns répteis, algumas aves e alguns mamíferos) 
possuem durante o seu desenvolvimento 
embrionário. Os animais que possuem âmnio são 
designados amniotas. 
Repleta de líquido amniótico, proporciona um 
ambiente úmido, que irá amortecer os choques 
térmicos e mecânicos. 
 
Córion: 
O córion é uma membrana bastante vascularizada 
e que envolve tanto o embrião como todos os 
demais anexos embrionários, fornecendo 
proteção e nutrição. O embrião humano liga-se ao 
córion por uma estrutura precursora do cordão 
umbilical. 
 
Alantoide: 
Estrutura ligada à parte posterior do intestino do 
embrião, que armazena excretas e permite 
trocas gasosas com o meio externo. 
Nos mamíferos, o alantoide junta-se com a bolsa 
vitelínica, formando o cordão umbilical. 
 
Placenta: 
É um órgão endócrino importante na gravidez, 
envolvida na produção de progesterona, HgC 
(gonadotrofina coriônica), estrogênio, etc. 
É através da placenta, que o concepto “respira” 
– ocorrem as trocas de oxigênio e gás carbônico, 
se “alimenta” – recebendo diretamenteos 
nutrientes por difusão do sangue materno, e 
excreta produtos de seu metabolismo. 
 
 
 
Cordão umbilical: 
É responsável por fazer com que o sangue do 
bebê passe pela placenta, aonde é oxigenado e 
recebe nutrientes, retornando em seguida para o 
bebê. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hormônios relacionados 
a reprodução 
Função: 
• Induzir a produção dos gametas 
• Estimular o desenvolvimento das 
características secundárias 
• Dar suporte a gestação 
• Colaborar no parto 
• Induzir o aleitamento materno 
 
Gonodrotrofinas: 
São hormônios proteicos secretados pelas células 
gonadotróficas da parte anterior da hipófise dos 
vertebrados. 
Tipos: 
• Hormônio luteinizante (LH). 
• Hormônio estimulador do folículo (FSH). 
• Gonadotrofina coriônica humana (HCG): 
produzida pela placenta durante a 
gravidez. 
 
LH e FSH, nos machos, agem na produção de 
testosterona. 
FSH, nas fêmeas, age na estimulação dos folículos 
ovarianos e LH é responsável pelo rompimento do 
folículo maduro e transformação do corpo 
amarelo. 
 
Estrogênio: 
Produzidos pelas células do folículo. Age sobre as 
mamas, quadris, acúmulo de gordura, pelos, 
amadurecimento dos órgãos e estímulo sexual. 
 
Progesterona: 
Produzida pelas células do corpo lúteo – produção 
da parede uterina. 
 
Testosterona: 
É um hormônio que causa diferentes efeitos no 
macho e na fêmea. 
Nos homens, é produzida pelos testículos. Nas 
mulheres, pelos ovários, em pequena quantidade e 
também pelas glândulas supra-renais. 
 
Prolactina: 
Hormônio secretado pela adenoipofise, que 
estimula a produção de leite pelas glândulas 
mamárias e o aumento das mamas. 
O aumento de sua produção, provoca a 
hiperprolactinemia, causando alteração menstrual 
e infertilidade. 
No homem, gera impotência sexual por prejudicar 
a produção de testosterona e também o aumento 
das mamas.

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