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Arquitetura da destruicao

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KARINE ABATTI
ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO
CURITIBA
2021
KARINE ABATTI
ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO
TRABALHO DE GRADUAÇÃO APRESENTADO À DISCIPLINA DE HISTÓRIA DA ARTE E ESTÉTICA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA FAE CENTRO UNIVERSITÁRIO. 
CURITIBA
15 DE ABRIL DE 2021
Trata-se de um documentario de 1989 dirigido pelo judeu sueco Peter Cohen que fala sobre o nazismo querendo embelezar o mundo, provocando caos e destruição.
O que muita gente não sabia, era que Hitler tinha o sonho de ser artista, porque para ele, os artistas eram as pessoas mais importantes da época e que através da arte eles eram mais poderosos, mas para sua infelicidade, não foi aceito na escola de artes de Viena.
A arte moderna não era bem vista por ele, era tratada como arte degenerada que mais tarde foi usada para comparar obras modernas com doentes e judeus. 
Adolf Hitler era fã do clássico, antiguidade, natureza e perfeição do corpo, pregava que as obras deveriam expressar a beleza, assim como as esculturas gregas e romanas, dessa forma, expressaria o que o povo queria.
Depois de ver a ópera de Rienzi, ele traça planos para o futuro de seu povo, foi naquela hora que tudo começou, como defendia que o ideal de beleza era sinônimo de saúde, e assim, a solução para embelezar a Alemanha, seria a eliminação de todas as pessoas doentes que pudessem deformar a beleza da população.
Wagner ocupava um lugar importante na concepção de Hitler, ele foi político e escreveu várias óperas, era seu ídolo, tanto que, o mito do sangue puro veio de Wagner. A proposta de Wagner era o anti-semitismo, o culto ao legado nórdico e o mito do sangue puro. O objetivo era unir a vida e a arte, anunciando um estado novo.
Existe uma dimensão artística e estética que fortalece o nazismo e sua natureza estética. Hitler usou dons artísticos na política e na propaganda nazista como cenógrafo e diretor, até mesmo a suástica ele criou. 
A arte e a beleza estética eram de extrema importância para os nazistas, e em 1933 fizeram uma lei que tinha que exterminar pessoas que não fossem saudáveis, o médico era líder do projeto, já que problemas estéticos seriam problemas médicos e 45% dos médicos, pertenciam ao nazismo.
A fim de criar um novo homem alemão, sendo para ele, esparta o de raça mais pura, e em 1935 o hitler foi para o wagner que queria exterminar os inválidos, também, proibir casamentos entre alemães e judeus para não misturar as raças.
A propaganda teve um papel fundamental para convencer as pessoas sobre o regime nazista, fizeram um filme para ser exibido na Alemanha toda, falando que os saudade vivem em casebres enquanto os palácios são feitos para os loucos e que quem era doente era inferior aos animais, também, que a miscigenação adoeceu o mundo, comparou essas pessoas com ratos.
Nos anos 30 deu-se início a sua galeria de arte, mas o nazista não gostou das obras que escolheram para seu museu e decidiu escolher sozinho. Limpeza também era o lema do regime, dizia que precisava de “beleza no trabalho”.
Essa época foi caracterizada por ter vários novos prédios surgindo, e alguns anos depois foi proclamada a mudança de Berlim, “meu sonho era conhecer Paris" disse Hitler, ele queria fazer uma Berlim mais bonita que Paris.
E a construção de sua galeria de arte, que por muito tempo ficou em segredo, foi assumida por ele, onde o resultado foi amadorístico, já que existia falha no desenho.Também idealizou a maior janela retrátil do mundo, uma inovação naquela época, assim podia apreciar as paisagens montanhistas, já que eram suas prediletas.
O líder político era aficionado por obras, andava sempre com artistas e a cada exposição comprava boa parte das que eram apresentadas. Enquanto passava tempo apreciando, comprando e pensando no seu museu, o caos continuava e a eutanasia começou a ser utilizada para a exterminação dos judeus. Enganava as pessoas como se elas estivessem doentes, levavam para o hospital, enviavam uma carta para a família dizendo que o paciente precisou ser transferido, depois avisavam que ele chegou bem e em seguida a carta era sobre o falecimento do paciente. 
Sua paixão pelas artes não se abalava, nem mesmo quando estava perdendo a guerra, ele continuava em cima de seus projetos para o museu. Até que a guerra acabou, Hitler foi morto e todo seu "tesouro" foi encontrado enterrado num esconderijo. 
FILMOGRAFIA 
Filme: Arquitetura da Destruição Direção
Diretor: Peter Cohen
Narração: Bruno Ganz
Categoria: Documentário
120 min - P&B e colorido
Suécia, 1992
https://www.youtube.com/watch?v=WNQk0OwyoBw&t=1s

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