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1 Ponta Grossa. PR. Novembro de 2018. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA Paisagismo e Urbanismo Reabilitação paisagística de uma área de habitação de interesse social em Carambeí-PR Luana Kassima Pinheiro1 Silvia Barbosa de Souza Ferreira2 Resumo: O presente trabalho tem como proposta uma rua modelo para o bairro Jardim Novo Horizonte e de tornar uma área de preservação ambiental próximo ao bairro, que está sendo habitada irregularmente em um parque linear, melhorando a qualidade de vida da população da cidade de Carambeí-PR. O objetivo principal é introduzir uma intervenção que possa ajudar a recuperar e reintegrar esta área no tecido urbano, permitindo a sua utilização para a população como um espaço público de lazer, esportivo e cultural, proporcionando melhor conectividade entre os bairros vizinhos, com uma arquitetura paisagística funcional, desenvolvendo todo o potencial da paisagem. Palavras-chave: Parque Linear; Paisagismo; Habitação de Interesse Social; Paisagem. Abstract: The present work proposes a model street for the Jardim Novo Horizonte neighborhood and to become an environmental preservation area, which is being irregularly inhabited in a linear park, improving the quality of life of the population of the city of Carambeí-PR. The main objective is to introduce an intervention that can help to recover and reintegrate this area into the urban fabric, allowing its use to the population as a public leisure, sports and cultural space, providing better connectivity between the neighboring neighborhoods with a landscape architecture developing the full potential of the landscape. Key-words: Linear Park; Landscaping; Housing of Social Interest; Landscape. . 1 Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade Educacional de Ponta Grossa. Brasil; luanakpinheiro@hotmail.com 2 Doutora em Arquitetura e Urbanismo; Docente na Faculdade Educacional de Ponta Grossa. Brasil; silvia_bsf@hotmail.com 2 Ponta Grossa. PR. Novembro de 2018. 1. INTRODUÇÃO Em 2012 na cidade de Carambeí-PR, iniciou-se o Projeto Social “Habitação de Interesse Social: Uma possibilidade de consolidação do direito à moradia”, aonde foram construídas 13 casas pela Prefeitura Municipal no prolongamento da Rua Jasmim, no bairro Jardim Novo Horizonte, para famílias selecionadas de baixa renda e que não possuíam moradia própria. O Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social de Carambeí realizou trabalhos sociais durante as obras de construção das unidades habitacionais de interesse social, desenvolveram ações intersetoriais e reuniões de setembro a dezembro de 2012 com as famílias selecionadas a serem contempladas com as unidades habitacionais, trabalhando valores pessoais, familiares e comunitários. As casas foram entregues em 2015 às famílias, porém ainda há muito a ser realizado para melhorar a vida comunitária, pois a área não está sendo bem cuidada e a vegetação do seu entorno está degradada. O projeto tem como proposta fazer uma rua modelo para esta área, com calçadas ecológicas e um trabalho paisagístico, onde as outras ruas poderão seguir seu exemplo. Há áreas livres, como terrenos baldios no entorno e que não estão sendo utilizados de uma forma correta e planejada, portanto a intervenção vem propor uma solução projetual para uso e aproveitamento desses espaços através do paisagismo e de um parque, que está interligado com o bem-estar humano, pela presença do verde em suas vidas, criando um ambiente bonito, além de ser aconchegante e favorecendo beneficamente a qualidade do ar e o microclima da região, não só para a comunidade desse bairro, mas para toda população da cidade. Em conjunto com a Reabilitação Paisagística, faz-se necessário realizar um projeto de desapropriação de moradias que estão em área de preservação ambiental para fazer o parque linear, estas famílias serão realocadas em uma área com uma melhor infraestrutura, no mesmo bairro. 2. OBJETIVO O objetivo do trabalho é melhorar a situação de vida dos moradores de uma área de habitação de interesse social em Carambeí, propondo um novo uso para as áreas livres que estão degradadas, as tornando sustentáveis e criando uma relação saudável, por meio de um parque linear, calçadas ecológicas, horta comunitária, área de lazer e esporte. 3. JUSTIFICATIVA A reabilitação paisagística é um método que visa à restauração e a recuperação de uma área degradada, com vista a restabelecer ou criar condições que valorizem o espaço, proporcionando também vantagens psicológicas, cognitivas e sensitivas, buscando assim a 3 Ponta Grossa. PR. Novembro de 2018. realização das intenções do projeto, integrando-o ambientalmente e paisagisticamente na envolvente. Por se tratar de uma área com famílias de baixa renda, o acesso ao lazer é restrito, tal projeto proporcionará novas atividades de lazer, esporte e uma área verde agradável no local, aumentando a expectativa de vida e realocando famílias que estão com suas moradias em área de preservação ambiental. Cabe destacar também a aproximação do lazer com temas como qualidade de vida, incentivo à atividade física e valorização da cultura. Além disso, existe certo consenso com relação à importância das questões referentes à implementação concreta de intervenções ao nível municipal ou da própria comunidade, destacando o planejamento. (ALMEIDA e GUTIERREZ, 2005). 4. METODOLOGIA A metodologia estabelecida prioriza o ambiente e o social, contemplando uma análise das necessidades e cultura dos usuários, envolvendo: Revisão Bibliográfica e Documental; Levantamento fotográfico; Planta de topografia e de solo; Acessibilidades e fluxos; Infraestrutura e equipamentos; Estudos preliminares. 5 CONTEXTUALIZAÇÃO Carambeí tornou-se município do estado do Paraná em 1997, até esta data pertencia ao município de Castro. Fica situado em posição central da Microrregião de Ponta Grossa, ocupando um território que pode ser considerado prototípico dos Campos Gerais do Paraná, geograficamente conhecida como mesorregião Centro-Oriental. O município é cortado de sudeste a noroeste pela Escarpa Devoniana3, a maior área do município está situada no Segundo Planalto Paranaense, as demais áreas estão sobre o Primeiro Planalto, na parte oriental. Embora seja pertencente à mesma bacia hidrográfica que o restante do território municipal. (PLHIS CARAMBEÍ, 2008, p.6). Segundo o Plano Local de Habitação de Interesse Social – PLHIS Carambeí (2008), por ter sido distrito de Castro durante muito tempo, Carambeí atualmente não apresenta infraestrutura urbana e produção habitacional condizente com seu desenvolvimento econômico e mesmo com a arrecadação do poder público municipal. Tanto em seu Plano 3 A escarpa devoniana representa um verdadeiro degrau topográfico, com paredes abruptas e verticalizadas, que separa o Primeiro e o Segundo Planalto Paranaense. Disponível em: <http://www.uepg.br/dicion/verbetes/a-m/escarpa.htm>. 4 Ponta Grossa. PR. Novembro de 2018. Diretor de Uso e Ocupação do Solo Urbano (1998), quanto em seu Plano Diretor Municipal (2007), a questão habitacional possui grande destaque, sendo uma das principais ações propostas para ações públicas e privadas. O fato de Carambeí terse tornado município efetivamente em 1997 parece ser a melhor explicação para a reduzida produção pública de habitação de interesse social. A Prefeitura Municipal, em parceria com a COHAPAR (Companhia de Habitação do Paraná), implementaram até 2006, apenas um conjunto habitacional, com 25 unidades. Em 2008 realizaram um segundo conjunto nos fundos da Vila Vriesman, com o nome de Residencial Carambeí I e II, totalizando 83 unidades. Com a implantação destas novas casas, a produção pública atingiu algo em torno de 3% do total de domicílios, índice extremamente baixo para municípios paranaenses. (PLHIS CARAMBEÍ, 2008, p.7). Ainda, de acordo com o PLHIS de 2008, devido ao crescimento demográfico excessivo e à reduzida ação pública neste sentido, coube à iniciativa privada a produção de habitação para a população de baixa renda. Historicamente, a antiga Cooperativa Batavo iniciou a produção de habitações para seus funcionários (não só de baixa renda) em 1974. A Cooperativa Central e sua sucessora Perdigão (marca hoje pertencente à empresa BRF) também se envolveram na questão habitacional de seus funcionários, apresentando ainda um grande potencial para produção em larga escala com a participação do poder público municipal e financiamento de órgãos federais. A maior produção habitacional privada em Carambeí foi desenvolvida pelo Grupo Rickli, no Jardim Eldorado. Com casas de diversos tamanhos, com propostas de ampliações diversificadas e infraestrutura pública, estas habitações cumprem importante papel na questão de acesso à terra urbana. Somadas as produções das empresas para seus funcionários, do Grupo Rickli com o intuito comercial e do poder público municipal em parceria com a COHAPAR, estima-se que a produção de habitação para a população de baixa renda atinja cerca de 15% do total de domicílios de Carambeí. O Plano Diretor Municipal, guarnecido com o aparato de mecanismo previsto no Estatuto da Cidade (Lei Federal 10.257/2001), previu um “projeto estruturante” especialmente voltado para o acesso a terra e à moradia (urbana, peri-urbana e rural), que respeite, de um lado, os pesados condicionantes que exige, para uma parte significativa da população, que a produção de moradias seja acoplada, de alguma forma, com promoção de oportunidades de trabalho. O Plano deverá prever políticas especiais para atender às necessidades habitacionais específicas de distintas parcelas da população-alvo. Os municípios podem aderir diversos programas para conseguir recursos para financiamento de habitações. Carambeí faz como a maioria dos pequenos municípios paranaenses para solucionar suas demandas de habitação social, associa-se à Companhia de Habitação do Paraná (COHAPAR), que fica responsável pelas edificações, cabendo à 5 Ponta Grossa. PR. Novembro de 2018. Prefeitura Municipal a doação da área de implantação, devidamente urbanizada. Carambeí também participa do programa social “Minha Casa Minha Vida”, que é uma iniciativa do Governo Federal que oferece condições atrativas para o financiamento de moradias nas áreas urbanas para famílias de baixa renda. Em 2013, a Prefeitura Municipal com recursos próprios construiu 13 habitações sociais para famílias de baixa renda no bairro Jardim Novo Horizonte, já em 2018 o município foi contemplado com 154 casas populares do projeto do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), sendo 46 unidades no Jardim Eldorado, 49 unidades no Jardim Novo Horizonte e 59 unidades na Cidade Nova, que serão destinadas as famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil, esse projeto é resultado de uma parceria entre Prefeitura Municipal, COHAPAR, Caixa Econômica Federal e Ministério das Cidades, com investimento de mais de R$ 11 milhões, que engloba toda infraestrutura, inclusive pavimentação e área de lazer. (PREFEITURA MUNICIPAL DE CARAMBEÍ, 2018). Como há muitas ocupações irregulares em áreas de preservação ambiental e de risco, as famílias serão desapropriadas desses locais e irão ser realocadas para as novas unidades habitacionais do projeto FAR. 6 CONCEITUAÇÃO A natureza presente no cotidiano das cidades ou a natureza bucólica, contexto da vida no campo, por si só não são paisagens, isto é, essas cenas “[...] só se tornam paisagem para o homem que se volta a elas para fruir livremente do seu espetáculo e para estar ele próprio no seio da natureza, sem visar finalidades práticas”. (RITTER, 1978, p. 55). Paisagem segundo o dicionário Aurélio (2018) significa espaço de terreno que se abrange num lance de vista. A palavra Paisagismo deriva de Paisagem. O paisagismo é essencialmente uma manifestação artística do homem, tem por finalidade ordenar todo o espaço, baseia-se nas ciências naturais, sociais, tecnológicas, exatas e nas artes. Para planejar, projetar, implantar, gerir contratos. Em espaços não construídos, com função de conforto, recreação, amenização, circulação, preservação ambiental, integrando o homem à natureza. Paisagismo envolve Arte, porque as plantas, pela sua diversidade de cores, formas e textura, possuem grande riqueza plástica. A arte consiste em criar em um determinado espaço, uma composição de valor estético, harmonizando as características desse local. (MATTIUZ, 2017). Segundo Macedo (1999) o paisagismo é um termo genérico no Brasil, e costuma ser utilizado para designar as diversas escalas e formas de ação e estudo sobre a paisagem, que podem variar do simples procedimento de plantio de um jardim até o processo de concepção de projetos completos de arquitetura paisagística como parques ou praças. 6 Ponta Grossa. PR. Novembro de 2018. 6.1 Parques Macedo e Sakata (2003) colocam que o parque urbano é antes de tudo um espaço de uso público dedicado ao lazer da massa urbana. Lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode se dedicar prazerosamente, seja para relaxar, divertir-se ou para alargar seu conhecimento e sua participação social espontânea, o livre exercício de sua capacidade criativa, após ter-se desembaraçado de suas obrigações de trabalho, familiares e sociais. (TASCHNER, 2000). Magnani (apud Almeida e Gutierrez, 2005) complementa dizendo que o lazer é o conjunto de atividades individuais ou coletivas voltadas para a satisfação de uma série de interesses no plano da formação de quadros, definição de atividades e aprimoramento pessoal “realizadas no tempo liberado das obrigações impostas pelo trabalho profissional e por outras responsabilidades sociais.” (ALMEIDA, GUTIERREZ 2005). Kliass (1993, p. 17) define: “Os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinado à recreação”. O parque urbano é um espaço aberto, de vários hectares, com maior dominação de vegetação a mobiliários urbanos. O Parque urbano consiste em um espaço livre, público, com dimensão quase sempre superior à de praças e jardins públicos, destinado ao lazer ativo e contemplativo, à conservação dos recursos naturais e à promoção da melhoria das condições ambientais da cidade. Alguns parques urbanos podem constituir-se também como unidades de conservação. Os parques lineares são aqueles formados pelas faixas de terra existentes ao longo de rios e lagos, também com funções recreativas e conservacionistas. (GUZZO; CARNEIRO; OLIVEIRA JR, 2006, p. 08). Na visão de Giordano, (2004), os parques lineares são áreas reservadas tanto para a conservação quanto para preservação de recursos naturais, possuem capacidade de conectar pequenas partes de elementos florestais a outros elementos de uma paisagem, isso também ocorre como os corredores ecológicos, que além de fazer essa conexão, ainda agregam funções de uso para o ser humano, desenvolvendo princípios sustentáveis. Os parques lineares beneficiam as cidades e seus cursos de água, proporcionando áreas permeáveis ao longo de suasmargens, permitindo maior infiltração e menor drenagem da água da chuva e, consequentemente, reduzindo a erosão e inundações (ALMEIDA, ARAUJO E GUERRA, 2005; FRIEDRICH, 2007). (BARRETO, DIEB, 2017, p.2). Eles também beneficiam o ambiente fluvial, permitindo a reintrodução de espécies de plantas nativas, ajudando a estabilizar e proteger os bancos e a drenar e limpar o solo e a água (HOUGH, 2004; PENTEADO e CASER, 2005). De acordo com o Código Florestal 7 Ponta Grossa. PR. Novembro de 2018. Brasileiro, essa restauração de vegetação nativa e a remoção de plantas invasoras são consideradas atividades de interesse social, sendo admitidas em Áreas de Preservação Permanente (APP), como margens de rios (BRASIL, 2012). (BARRETO, DIEB, 2017, p.2). Por meio de pedestres, ciclovias e pontes, parques lineares reintegram rios e córregos urbanos em seus arredores, conectando bairros com diferentes características e usos e, consequentemente, contribuindo para a dinâmica da cidade (PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA, 2011; TIMUR, 2013). (BARRETO, DIEB, 2017, p.2 e 3). Eles também beneficiam a população, proporcionando espaços para variados tipos de usuários e lazer, tais como atividades recreativas, contemplativas e culturais (CENGIZ, 2013; FRIEDRICH, 2007). (BARRETO, DIEB, 2017, p.3). 6.2 Análise de correlatos 6.2.1 Parque Urbano e Vivencial do Gama FIGURA 1 – Perspectiva aérea. Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/12.144/4596. O parque foi projetado pelos arquitetos Luciana B. M. Schenk, Leandro Rodolfo Schenck, Mailton Sevilha, Lisandra dos Santos Casagrande e Michel Platini Barbosa para Brasília em 2012. Beneficiará mais de 140 mil moradores, proporcionando lazer e um espaço para esportes, contando com quadras poliesportiva, chuveiro, ciclovia, pista de cooper, campo de futebol, guarita e estacionamento. (PORTAL VITRUVIUS, 2012). 6.2.2 High Line FIGURA 2 – High Line Park. Fonte: https://www.visitenovayork.com.br/high-line-park-em-nova-york/. 8 Ponta Grossa. PR. Novembro de 2018. High Line Park, em colaboração com James Corner Field Operations e Piet Oudolf, é um novo parque público de 2,33 km, construído em uma estrada de ferro elevada abandonada que se estende do Meatpacking District até o Hudson Rail Yards em Manhattan. Inspirado pela beleza melancólica e indisciplinada desta ruína pós-industrial, onde a natureza recuperou uma parte da infraestrutura urbana, o novo parque interpreta sua herança. Traduz a biodiversidade que se enraizou depois de ter caído em ruínas em uma série de microclimas urbanos específicos do local ao longo do trecho da ferrovia que incluem espaços ensolarados, com sombra, úmidos, secos, ventosos e abrigados. (VISITE NOVA YORK). 6.2.3 Parque Linear do Recanto das Flores A cidade de Rio Grande da Serra-SP em 2016 recebeu um novo parque linear, na Avenida José Bello, número 1.000, atendendo a população da região que engloba a Vila Conde, Recanto das Flores, Vila Tsuzuki e bairros vizinhos. Em uma área de 18.041,90 m², o espaço recebeu o nome de Luiz Antonio Correa, em homenagem a um empresário e morador da cidade. (DIÁRIO DE RIBEIRÃO PRETO, 2016). FIGURA 3 – Área de recreação Parque Luiz Antonio Correa. Fonte: http://diramon.blogspot.com.br/2016/07/populacao-aprova-parque-linear.html. CONSIDERAÇÕES FINAIS O parque linear para o bairro Novo Horizonte foi pensada para incentivar a prática de esportes, com quadras de futebol, basquete, vôlei e tênis de mesa, pista de skate, bicicross, pista de caminhada, ciclovia, áreas de playgrounds e ginástica, além de área para piquenique e do anfiteatro ao ar livre, aonde será possível conviver com amigos e familiares, ligando as áreas de habitações sociais. O projeto é de preservação ambiental, onde o objetivo é de preservar a vegetação existente e impedir a ocupação irregular. Este parque contará com pista de caminhada e 9 Ponta Grossa. PR. Novembro de 2018. ciclovia, passando pelos bairros Jardim Bela Vista II, Jardim Novo Horizonte e Jardim Belo Vista III, disponibilizando mais uma área recreativa para a população municipal. REFERÊNCIAS ABBUD, Benedito. Criando Paisagens: Guia de Trabalho em Arquitetura Paisagística. São Paulo: senac, 2006. 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