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Nexo causualidade

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Nexo Causal
Conceito: entende-se por relação de causalidade vínculo que une a causa, enquanto
ator propulsor, a seu efeito, como consequência derivada. O nexo causal é exigido
em especial aquelas condutas que exigem a produção de um resultado, ou seja, de
uma modificação no mundo exterior.
Nexo causal - art 13
1. Teoria da conditio sine qua non
caput
2. Teoria da causalidade
adequada - par. 1°
3. Teoria da relevância jurídica
da omissão - par.2°
Teoria da conditio sine qua non
Método de eliminação hipotética
Ex: Caio toma veneno antes de sair de
casa. Saindo, encontra o inimigo
Tício, que lhe desfere dois tiros. Caio
morre, mas a perícia comprova que o
mesmo morreu envenenado. Tício foi
denunciado por homicídio. Está
correto?
Problemas da teoria da conditio:
a) O regresso infinito: o finalismo
acabou limitando o regresso, em
virtude da análise do dolo ou
da culpa para a caracterização
da conduta. A teoria é
adotada, limitada pelo dolo e
pela culpa.
Parte da doutrina sugere a
adoção da dupla causalidade,
de forma que se a vítima
morrer, cada qual responde por
homicídio consumado.
Outra parte da doutrina,
sugere que não houve causa,
sustentando a tentativa.
Teoria da causalidade adequada
Teoria normativa utilizada apenas
para causa superveniente
relativamente independente que causa
o resultado por si só.
Ex: Caio, com animus necandi,
desfere dois tiros em tício, que é
socorrido por uma ambulância.
Ocorre um acidente e todos que estão
na ambulância morrem. Análise
penalmente a conduta de Caio.
Ex 2: Caio chegou vivo ao hospital,
mas não foi atendido e morreu cinco
horas depois.
Teoria da relevância jurídica da
omissão (causalidade normativa)
Agente garantidor - aquele que
devia e podia agir para evitar o
resultado.
- Dever legal
- Assunção voluntária de
custódia
- Ingerência
O agente garantidor responde
pelo resultado que ele não evitou
- crime omissivo impróprio ou
comissivo por omissão.
Nexo causal ou relação de
causalidade
Nexo causal é o liame que une a causa
ao resultado que produziu.
O CP trata do nexo de causalidade no
art.13, adota três teorias diferentes.
1. A teoria da causalidade
adequada
2. Teoria da relevância jurídica
da omissão.
Teoria da equivalência dos
antecedentes
Causa independentes: fatores que
podem interpor-se no nexo de
causalidade entre a conduta e o
resultado, de modo a influenciar no
liame causal.
Causa absolutamente independente:
sempre excluem o nexo causal - o
agente nunca responderá pelo
resultado, somente pelos atos
praticados.
Causas relativamente independentes:
não excluem o nexo causal - o agente,
se conhecia as causas, ou embora não
conhecendo, podia prevê-las, responde
pelo resultado.
Causas relativamente independentes
supervenientes à conduta: embora
exista nexo entre esta e o resultado, o
legislador afasta a imputação - art
13,$1 - impedindo que o agente
responda pelo evento subsequente,
somente sendo possível atribuir-lhe o
resultado que diretamente produziu.
Imputação objetiva
- Limite a teoria da equivalência
dos antecedentes causais.
- Em rigor, é mais uma teoria da
não-imputação do que uma
teoria da imputação. Trata-se,
além disso, não só de um
corretivo a relação causal, mas
de uma exigência geral da
realização típica.
- Com o surgimento da teoria da
imputação objetiva, a
preocupação não é, à primeira
vista, saber se o agente atuou
efetivamente com dolo ou culpa
no caso concreto. O problema se
dá antes dessa aferição, ou seja,
se o resultado previsto na parte
objetiva do tipo pode ou não ser
imputado ao agente.

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