Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE UNIDADE ACADÊMICA DE ENFERMAGEM CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: ENFERMAGEM NA SAÚDE DO HOMEM DOCENTE: WALESCA DE BRITO NUNES Enfermagem na Saúde do Homem DISCENTES: Beatriz Giovanna de Azevedo. Caio Bismarck Silva de Oliveira. Deivid Junior Santos do Nascimento. Gerlane Eduarda Ribeiro Gomes. Jucielly Thais da Silva Dantas. EJACULAÇÃO PREMATURA OU PRECOCE ➢INTRODUÇÃO • A ejaculação prematura ou precoce (EP) é um dos mais comuns transtornos sexuais masculinos; • É caracterizada pela ejaculação que ocorre geralmente ou sempre antes da penetração ou até um minuto após, associada à incapacidade de retardar esta ejaculação; • A ejaculação é afetada por vários mecanismos. Entre esses, o mais importante é o nível de serotonina central. Fonte: Google imagens ➢DIAGNÓSTICO • A ejaculação precoce pode-se dividir em duas fases: EP primária (desde o início da atividade sexual) ou adquirida, EP secundária (desenvolvida após um período de tempo sem EP); • Um diagnóstico completo da EP deve incluir uma avaliação do controle, do tempo de latência, da angústia e/ou das dificuldades resultantes da EP e satisfação sexual. Fonte: Google imagens ➢ IDADE E DISFUNÇÃO ERÉTIL NA EJACULAÇÃO PRECOCE • A idade e/ou a duração do relacionamento podem estar associadas com a frequência e o tipo de atividades sexuais de uma pessoa, e estas, por sua vez, podem influenciar o tempo de latência da ejaculação (FRANCISCHI et al., 2011). Fonte: Google imagens ➢FISIOPATOLOGIA • Algumas evidências de correlação que sugerem que a EP primária se deve à sensibilidade alterada dos receptores centrais de 5-HT (serotonina), e a EP adquirida se deve a altos níveis de ansiedade sexual ou infecção do trato urinário inferior; • Há fortes evidências de que a longa duração do esforço físico nos homens leva a uma diminuição na concentração do magnésio extracelular devido a uma troca transitória entre os componentes extra e intracelular do magnésio e a um aumento simultâneo na excreção urinária. Essa hipomagnesemia pode se manifestar por meio de uma contratilidade não controlada do trato genital masculino, causando emissão e ejaculação (AFIF-ABDO et al., 2013). TERAPIA COMPORTAMENTAL E COGNITIVA: • As técnicas comportamentais foram a base do manejo da EP por muitos anos, embora a evidência de sua eficácia a curto prazo seja limitada. Alguns homens utilizam-se de abordagens de autoajuda adquiridas por experiência pessoal, biblioterapia (livros) ou pesquisa na internet; • A terapia cognitiva ou sexual concentra-se em percepções e sentimentos, melhorando a comunicação entre os parceiros, aumentando as habilidades sexuais e a autoconfiança, e reduzindo a ansiedade associada à atividade sexual. TERAPIA TÓPICA: • As terapias tópicas da EP agem por meio da dessensibilização do pênis e não alteram a sensação de ejaculação. Um creme tópico contendo os anestésicos tópicos lidocaína e prilocaína foi eficaz para prolongar o tempo de latência da ejaculação em 6 a 8 minutos, mas deve ser aplicado pelo menos 20 minutos (não mais que 45 minutos) antes do contato sexual. TERAPIA MEDICAMENTOSA: • Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina são normalmente usados no tratamento da depressão e também da EP, com base na observação de que o retardo da ejaculação é um efeito colateral frequente dessa classe de medicamentos. O tratamento com medicamentos da classe ISRS ativa o receptor 5-HT2C, eleva o ponto de ajuste do limiar ejaculatório e retarda a ejaculação. ➢CONCLUSÃO • O tratamento atualmente proposto para a EP apresenta limitações: pouca aderência aos medicamentos orais e tópicos, efeitos adversos aos medicamentos (disfunção erétil, náusea, vertigem, diarreia, entre outros), técnicas de terapia focadas em processos físicos, negligenciando comunicação, prazer e espontaneidade da atividade sexual e surgimento com maior intensidade da sintomatologia, quando o tratamento é suspenso. ➢REFERÊNCIAS AFIF-ABDO, João; ABDO, Carmita Helena Najjar. Abordagem e Tratamento da Ejaculação Precoce. Urologia de Consultório. São Paulo, v. 3, n. 1. jan.-jun., 2013. Disponível em: http://academiasexologia.org/wp-content/uploads/2016/07/1Artigo-Abdo-C-Afif-Abdo-J.- Abordagem-e-Tratamento-da-ejaculacao-precoce.pdf. Acesso em: 02 nov. 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva: os homens como sujeitos de cuidado / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_reprodutiva_homens_cuidado.pdf. Acesso em: 02 nov. 2019. FRANCISCHI, Fábio Barros et al. Ejaculação precoce: existe terapia eficiente?. Einstein (São Paulo), São Paulo, v. 9, n. 4, p. 545-549, dez. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679- 45082011000400545&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 02 nov. 2019. MAFRA, Rogério Saint-Clair Pimentel et al. Ejaculação precoce: revisão de literatura sobre novos tratamentos. Brasília med. Brasília, v. 1, n. 50, p. 47-50, mar. 2013. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/brasil/resource/pt/lil-686939. Acesso em: 02 nov. 2019. ROWLAND, David et al. Defining premature ejaculation for experimental and clinical investigations. Arch Sex Behav, v. 30, n. 6, 2001. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11330115. Acesso em: 02 nov. 2019.
Compartilhar