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Críticos Materiais usados em procedimento de alto risco para o desenvolvimento de infecções ou que penetram em tecido conjuntivo ou ósseo. EXEMPLO: Sindesmótomo, Alavancas. Semicríticos Materiais que entram em contato com as membranas mucosas íntegras e pele. EXEMPLO: Espelhos clínicos, Moldeiras. Não-críticos Materiais usados em procedimentos de baixíssimo risco de desenvolvimento de infecção associada ou que entram em contato apenas com pele íntegra. EXEMPLO: Placas de vidro, Potes dappen, Arco de Young, Pinça perfuradora. Antissepsia É a remoção ou redução das bactérias da pele, seja por meio da limpeza mecânica (escovação com sabão ou detergente), ou por meio de agentes químicos (anti- sepsia). E aplicada sobre tecidos vivos – pele, mãos e gengivas. Desinfecção Consiste na destruição de grande parte dos microorganismos patogênicos, mas não matando os esporos. A desinfecção é aplicada em material inerte, como pisos, paredes, móveis, equipamentos odontológicos e utensílios. Esterilização Processo pelo qual todos os microorganismos são completamente eliminados. A esterilização é aplicada em instrumental. Fluxo de processamento dos artigos Os padrões de tempo, temperatura e pressão para esterilização pelo vapor variam de acordo com o aparelho e encontram-se dentro de: O material, devidamente embalado, deve ser colocado na câmara da autoclave desligada, não ultrapassando 2/3 de sua capacidade total e sem encostar-se às laterais, dispondo-se os pacotes de modo que o vapor possa circular livremente e atinja todas as superfícies do material. Atualmente, a esterilização em estufas (calor seco) é recomendada por organismos nacionais e internacionais apenas para óleos e pós na área médica e para alguns tipos de brocas e alicates ortodônticos na Odontologia (CDC, 2003). Instrumental Deve ser armazenado em local exclusivo, separado dos demais, em armários fechados, protegido de poeira, umidade e insetos, e uma distância mínima de 20 cm do chão, 50 cm do teto e 5 cm da parede, respeitando-se o prazo de validade da esterilização. 121°C a 127°C (1 atm pressão) por 15 a 30 min 132°C a 134°C (2 atm pressão) por 4 a 7 min Processamento de artigos Monitoramento físico Consiste na observação e no registro dos dados colhidos nos mostradores dos equipamentos, como a leitura da temperatura, da pressão e do tempo em todos os ciclos de esterilização. Monitoramento químico É realizado com o uso de indicadores químicos que avaliam o ciclo de esterilização, pela mudança de cor, na presença da temperatura, tempo e vapor saturado, conforme o indicador utilizado. Podem ser usados indicadores de processo, teste, Bowie-Dick, de parâmetro simples, multiparamétrico, integrador e emuladores. Monitoramento biológico É realizado utilizando-se tiras de papel impregnadas por esporos bacterianos do gênero Bacillus, de bactérias termofílicas formadoras de esporos, capazes de crescer em temperaturas nas quais as proteínas são desnaturadas. Os pacotes contendo os indicadores devem ser colocados em locais onde o agente esterilizante chega com maior dificuldade, como próximo à porta, junto ao dreno e no meio da câmara. Tal procedimento deve ser realizado semanalmente. Após o processamento dos indicadores eles devem ser incubados para se verificar se as cepas ainda são viáveis. As condições de incubação e o meio em que os indicadores devem ser incubados devem ser fornecidas pelo fabricante das preparações. O indicador que fora processado é incubado nas mesmas condições e juntamente com um outro que não tenha passado pelo processo de esterilização a fim de se verificar a viabilidade das cepas e as condições adequadas de incubação que favoreçam o crescimento bacteriano. Plano de gerenciamento de resíduos sólidos – PGRSS É o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à: ✓ Geração ✓ Segregação ✓ Acondicionamento ✓ Coleta ✓ Armazenamento ✓ Transporte ✓ Tratamento ✓ Disposição final Função da PGRSS Resíduos advindos dos serviços de saúde Grupo A INFECTANTES: presença de agentes biológicos. Minimizar a geração de resíduos na fonte Adequar a segregação na origem Controlar e reduzir os riscos Preservação da saúde e dos recursos naturais e meio ambiente Assegurar o correto manuseio e disposição final, em conformidade com a legislação vigente Grupo B QUÍMICOS: substâncias químicas (inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade). Grupo C RADIOATIVOS: materiais que contém radionuclídeos. Grupo D COMUNS: materiais sem risco algum. Grupo E PERFUROCORTANTES Manejo dos RSS É entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final. Resíduos gerais para o Gerenciamento Adequado de Resíduos Sólidos TRATAMENTO: Consiste no uso de tecnologias apropriadas com o objetivo maior de neutralizar as desvantagens da existência de resíduos perigosos ou até mesmo de transformá-los em um fator de geração de renda como a produção de matéria-prima. FORMAS DE TRATAMENTO: Incineração Extração de metais pesados Neutralização Rerrefino Autoclavagem
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