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Revisando Língua Portuguesa - Nível III Professor

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TEMPO PARA APRENDER
Versão do Professor
REVISANDO
 LÍNGUA PORTUGUESA
Nível III
Ensino Fundamental
Fevereiro 2020
Expediente
Governador do Estado de Goiás 
Ronaldo Ramos Caiado 
Secretária de Estado de Educação
Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira 
Superintendente de Educação Infantil e Ensino Fundamental 
Giselle Pereira Campos Faria 
Gerente da Produção de Material para o Ensino Fundamental 
Alessandra Oliveira de Almeida
Professores Colaboradores
Elis Regina de Paiva Bucar Mosquera
Maria Magda Ribeiro
Brunno Antonelle Vieira Costa 
Evandro de Moura Rios
Leandro Dias da Costa Andrade
Marlene Aparecida da Silva Faria
Leonardo Cassiano Balmat
2
2
Tempo para Aprender
Revisando Língua Portuguesa – Nível III
Aula 1: Gênero textual: Verbete
Oralidade 
· Comentar sobre curiosidades acerca das onças. Como elas se alimentam? Como é a vida desse animal?
· Perguntar aos estudantes onde podemos ter mais informações sobre as onças. 
· Apresentar as enciclopédias e apontar suas características. Explicar que o texto, presente nas enciclopédias, é o verbete e que esse gênero tem como função oferecer conhecimento científico acerca de um determinado assunto. 
· Informá-los que além das enciclopédias, os verbetes também podem ser encontrados em dicionários, sites, revistas, livros didáticos, entre outros. 
Oralidade e Leitura
· Mostrar um exemplo de verbete de enciclopédia sobre onças e pedir aos estudantes que analisem o gênero, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema.
· Fazer a análise linguístico-discursiva do verbete. 
· Após esse o estudo oral do gênero, aplicar exercícios com questões objetivas.
Oralidade, Leitura e Análise Linguística/Semiótica
· Inicialmente, os estudantes responderão individualmente. Depois, em duplas eles discutirão suas respostas. Posteriormente, o(a) professor(a) fará a correção, suscitando a discussão sobre cada opção e salientando as características do verbete de enciclopédia. 
MODELOS DE ENCICLOPÉDIAS IMPRESSAS
 
 
MODELOS DE ENCICLOPÉDIAS VIRTUAIS
 
Verbete é um texto escrito, de caráter informativo, destinado a explicar um conceito segundo padrões descritivos sistemáticos, determinados pela obra de referência; mais comumente, um dicionário ou uma enciclopédia.
ATIVIDADES – 1º DIA: Verbete de Borboleta
BORBOLETA E MARIPOSA
	Borboletas e mariposas são insetos voadores de espécies semelhantes. Os adultos se desenvolvem a partir de uma forma inicial conhecida como lagarta. Existem cerca de 100 mil espécies de borboletas e mariposas. Elas vivem nos mais diferentes habitats, em todas as partes do mundo.
	As borboletas e as mariposas têm muito em comum. Como todos os insetos, elas têm seis patas, e a maioria dos adultos tem dois pares de asas. Escamas minúsculas cobrem suas asas, corpo e pernas. E algumas diferenças. As borboletas têm antenas longas e finas com uma pequena saliência na ponta. As antenas das mariposas não têm essas saliências; elas se parecem com pequenas penas ou fios. As asas das borboletas normalmente têm um colorido brilhante e fabulosos desenhos. Já as asas das mariposas têm cores mais sóbrias, e seu corpo é mais grosso.
	A maior parte das borboletas é ativa durante o dia, enquanto as mariposas geralmente são ativas à noite. Quase todas as borboletas e mariposas se alimentam de plantas. Os adultos de várias espécies bebem um líquido doce retirado das flores chamado néctar. Enquanto esses insetos se alimentam, uma substância chamada pólen gruda em seu corpo. Quando eles voam para a outra flor, o pólen cai nela. Isso ajuda as flores a se reproduzir.
Texto adaptado e disponível em https://escola.britannica.com.br/artigo/borboleta-e-mariposa/480871 Acesso em: 07/01/2020.
Observe o verbete sobre a borboleta e marque com um X a opção correta.
1. O gênero textual predominante nas enciclopédias é
(A) receita
(B) poema
(C) verbete
(D) notícia Gabarito (C)
2. Os verbetes têm a finalidade de
(A) ensinar como preparar um prato.
(B) dar um recado ao leitor.
(C) informar e divulgar um conhecimento científico. 
(D) opinar sobre um assunto científico. Gabarito (C)
3. O assunto do verbete é
(A) notícia sobre a extinção das borboletas
(B) explicação sobre a diferença entre borboletas e mariposas
(C) história sobre borboletas e mariposas
(D) utilidade dos insetos na vida do homem Gabarito (B)
4. No trecho “Quando eles voam para a outra flor, o pólen cai nela. Isso ajuda as flores a se reproduzir.”, a palavra em destaque indica
(A) lugar
(B) modo
(C) tempo
(D) finalidade Gabarito (C)
5. “As antenas das mariposas não têm essas saliências; elas se parecem com pequenas penas ou fios. Nesse período o pronome “elas” se refere a 
(A) mariposas
(B) borboletas
(C) antenas 
(D) saliências Gabarito (C)
6. Na frase, “As asas das borboletas normalmente têm um colorido brilhante e fabulosos desenhos”, o verbo em destaque pode ser substituído, sem alterar o sentido no texto, por
(A) tem
 (B) tinham
(C) contêm
(D) mostra Gabarito (C)
Aula 2: Gênero textual: Verbete
Oralidade e Leitura
· Retomar as características do verbete apresentando um cartaz explicativo sobre o gênero (anexo). 
· Perguntar para os alunos se eles têm interesse em conhecer outros animais.
· Comentar sobre o leão, considerado o rei da selva. 
· Apresentar três diferentes verbetes impressos ou digital sobre o leão.
· Dividir os alunos em grupos de 3 ou 4 integrantes e entregar para cada grupo um dos verbetes indicados sobre o leão (anexo). 
· Deixar que leiam em grupo, fazendo um rodízio dos verbetes entre os grupos. 
· Analisar os verbetes (impressos e digitais) que os alunos tiveram acesso e apontar as diferenças entre eles.
· Ler e compreender um verbete de enciclopédia atentando para os seguintes aspectos: informações implícitas e explícitas, linguagem utilizada (formal), vocabulário, entre outros.
Análise Linguística/Semiótica
· Analisar no verbete, de maneira contextualizada e dialogada, o emprego de diferentes classes gramaticais (substantivos, adjetivos, advérbios, verbos, pronomes, artigos, preposições); acentos gráficos e crase; concordância verbal e nominal.
· Analisar o uso e a relação da linguagem verbal e não-verbal no verbete.
· Realizar uma atividade de leitura e interpretação dos aspectos linguístico-discursivos em verbetes conforme o exemplo proposto em anexo.
Sugestão de cartaz sobre as características do verbete.
Disponível em < https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4396/escrita-de-verbetes-para-mini-enciclopedia-de-animais-da-africa. Acesso em 08/01/202
Verbetes sobre o leão
LEÃO
 
	O leão é o segundo maior membro da família dos felinos, à qual pertencem também o gato e o tigre (o tigre é o maior felino). Ele vive em regiões da África e da Índia, e seu rugido é um dos sons mais assustadores que se ouvem nas savanas. O nome científico do leão é Panthera leo.
	O leão possui corpo longo, pernas curtas, garras afiadas e cabeça grande. Os leões adultos medem cerca de 2,7 a 3 metros de comprimento, incluindo a cauda. Têm cerca de 1 metro de altura do ombro ao chão e podem pesar entre 170 e 230 quilos. As fêmeas são mais baixas e mais esguias.
	O pelo dos leões é amarelo-acastanhado. É fácil identificar o leão macho devido à juba, formada por pelos espessos que crescem sobre a cabeça, o pescoço e os ombros. As fêmeas não possuem juba.
	Os leões vivem em bandos. Cada bando é composto de fêmeas aparentadas, além de seus filhotes e de um ou dois machos adultos. Os bandos têm em média quinze membros.
	Geralmente são as leoas que se encarregam de caçar para alimentar o bando. A caça acontece sobretudo à noite. Elas capturam animais como zebras, gnus e antílopes. Costumam esconder-se perto de uma fonte de água e então atacar suas presas. Às vezes os bandoscaçam juntos e dividem os animais que abatem.
	Três meses depois do acasalamento, as leoas dão à luz entre um e seis filhotes. Os filhotes recém-nascidos apresentam manchas ou listras que desaparecem dentro de nove meses. A mãe vigia seus filhotes atentamente e os ensina a caçar quando eles completam um ano e meio de vida. Na natureza, os leões raramente vivem mais do que oito ou dez anos. No entanto, em zoológicos chegam a viver até 25 anos.
Disponível em: https://escola.britannica.com.br/artigo/le%C3%A3o/481752 Acesso em 07/01/2020.
Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o Acesso em 07/01/2020.
Disponível em https://www.infoescola.com/mamiferos/leao/ Acesso em 07/01/2020
Aula 3: Gênero textual: Verbete
Produção de texto
· Planejar a produção de texto do gênero verbete de enciclopédia sobre um animal escolhido pelo estudante. Para isso, os alunos deverão ter acesso a informações sobre o animal escolhido. 
· Produzir o verbete de enciclopédia, observando as características do gênero (tipologia textual, interlocutores, circulação, suporte, aspectos composicionais, estilo, temática, entre outros).
· Orientar os estudantes que os verbetes deverão conter informações variadas sobre cada animal (nome, peso, comprimento, onde vivem, alimentação, tempo de vida, características, curiosidades, entre outras).
· Revisar a produção inicial, considerando os aspectos linguístico-discursivos.
· Reescrever o texto, fazendo as correções necessárias.
Circulação do texto: Organizar uma enciclopédia da turma e disponibilizá-la para que todos os estudantes da sala tenham acesso ao material produzido.
Disponível em < https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4396/escrita-de-verbetes-para-mini-enciclopedia-de-animais-da-africa. Acesso em 08/01/2020
Aula 4: Gênero textual: Carta pessoal
Oralidade e Leitura
· Mostrar para os estudantes uma carta pessoal. Perguntar se eles conseguem identificar qual é o gênero do texto que eles estão lendo. Quais características eles conseguem visualizar ao ler o texto?
· Apresentar aos estudantes um esquema das principais características da carta pessoal (remetente, destinatário, data, saudação, vocativo, despedida, entre outras)
· Chamar atenção para o tipo de linguagem utilizada nesse gênero (informal). 
Leitura e Análise Linguística/Semiótica
· Após essa apresentação, realizar exercícios com questões objetivas e que tenham como foco os aspectos estruturais do gênero textual que está sendo trabalhado, bem como questões que abranjam os aspectos linguístico-discursivos. 
Oralidade, Leitura e Análise Linguística/Semiótica
· Responder individualmente e depois, em duplas discutir as respostas.
· Posteriormente, fazer a correção, suscitar a discussão sobre cada opção e salientar as características da carta pessoal.
Modelo de carta para ser apresentada aos estudantes
Disponível em http://deixeimamaeepapai.blogspot.com/2016/03/interpretacao-de-cartas.html Acesso em 08/01/2020.
Elementos constitutivos de uma carta pessoal
São Paulo, 12 de dezembro de 2018.Local e data
Querida Adriana, Destinatário
 
Como está você e sua família?
Estou com muita saudade. Gostaria de estar aí com vocês, aproveitando as férias no Guarujá. Que tal passar uma parte das férias aqui com a gente? Vai ser legal!! Assunto
Venha logo, pois viajaremos para Recife dia 27 desse mês. Quer ir junto? 
Despedida
Um beijo! 
Remetente
Cláudia
Adaptado de http://faltadecriatividadeefogo.blogspot.com/2011/06/genero-carta.html Acesso em 08/01/2020
Leia a carta a seguir e responda as questões.
Disponível em < https://www.researchgate.net/figure/Figura-4-MODELO-DE-CARTA-PESSOAL-PRODUZIDO_fig3_332337462> Acesso em 09/01/2020
1. Assim como o e-mail, a carta pessoal é um tipo de correspondência, porém impressa e que pode ser enviada pelos Correios. Que tipo de assunto a carta apresentada contém? 
(A) Um assunto pessoal, com relatos de experiências vividas.
(B) Uma história imaginada, vivida por personagens num determinado tempo e lugar.
(C) Informações científicas sobre um determinado assunto.
(D) Um assunto comercial, com valores e prazos a serem cumpridos. Gabarito (A)
2. De acordo com a carta acima, quem é o remetente?
(A) Paraupebas
(B) Família Silva
(C) Isabelly
(D) O pai e a mãe Gabarito (C)
3. O assunto principal da carta apresentada é
(A) a fuga do cachorro e do gato da família Silva.
(B) o alagamento que atingiu a casa da família Silva.
(C) a visita que a família Silva fará à Paraupebas.
(D) os bens da família Silva que sobraram após o alagamento. Gabarito (B)
4. Na frase “Oi, família Silva!” o uso da vírgula depois do cumprimento justifica-se, pois
(A) está sendo usada após um vocativo.
(B) está separando elementos com a mesma função.
(C) está separando expressões explicativas.
(D) está separando o sujeito do predicado Gabarito (A)
5. Quem é o destinatário da carta apresentada?
(A) Família Silva.
(B) Isabelly.
(C) Paraupebas.
(D) O pai e a mãe de Isabelly. Gabarito (A)
6. A carta pessoal pode empregar algumas palavras e expressões que usamos no dia a dia, em conversas informais com nossos familiares e amigos. Qual das frases a seguir pode ser considerada como informal?
(A) “[...] me respondam logo, tá?”
(B) “Vocês estão sendo ajudados por alguém?”
(C) “Paraupebas-PA, 28 de fevereiro de 2018.”
(D) “Fiquei sabendo que a casa de vocês alagou e perderam tudo.” Gabarito (A)
7. Na carta de Isabelly, as palavras usadas para se despedir são
(A) “Oi, família Silva!”
(B) “Espero que vocês estejam bem [...]”
(C) “Beijos e abraços”
(D) “[...] me respondam logo, tá?” Gabarito (C)
8. Na frase, “Mas o importante é que vocês ficaram bem”, o uso da conjunção ‘mas’ traz uma ideia de
(A) conclusão.
(B) adição.
(C) explicação.
(D) oposição. Gabarito (D)
9. Na frase “Se quiserem ficar aqui enquanto arrumam outro lugar para morar, vocês podem, meu pai e minha mãe já autorizaram”, os verbos ‘quiserem” e “arrumam” referem-se 
(A) à Isabelly.
(B) aos pais de Isabelly.
(C) à Família Silva.
(D) à casa da família Silva. Gabarito (A)
10. O trecho “Espero que vocês estejam bem e que isso não aconteça mais com vocês me respondam logo, tá?” escrito de acordo com a norma-padrão da língua ficaria
(A) Espero que vocês estejam bem e que isso não aconteçam mais com vocês. Me respondam logo.
(B) Espero que vocês estejam bem e que isso não aconteça mais com vocês. Respondam-me logo.
(C) Espero que vocês estejam bem. E que isso não aconteçam mais com vocês. Me respondam logo.
(D) Espero que vocês esteja bem e que isso não aconteça mais com vocês. Respondam-me logo. 
Gabarito (D)
Aula 5: Gênero textual: Carta pessoal
Oralidade e Leitura 
· Pedir aos estudantes para lerem alguns modelos de cartas, se atentando à estrutura e à linguagem utilizada. Fazer perguntas explorativas sobre as diversas cartas. 
· Quem é o remetente e o destinatário? 
· Qual é o cumprimento utilizado? 
· Como a despedida é feita? 
· Em quais cidades as cartas foram escritas? 
Oralidade e Escrita
· Fazer uma lista no quadro com as principais características das cartas pessoais e deixá-la disponível para que os estudantes tenham acesso durante as aulas. 
Leitura e Escrita
· Pedir aos estudantes para lerem atentamente uma carta da Chapeuzinho Vermelho para seu pai. Após a leitura, explorar a carta, abordando tanto os aspectos estruturais como os linguístico-discursivos. 
· Agora, os estudantes, em duplas, irão responder a carta de Chapeuzinho como se fosse o pai da menina. Peça que eles usem a imaginação e criem uma carta com um final surpreendente.
 
Cartaz de suporte sobre o gênero textual carta pessoal
	Modelos de carta para leitura dos estudantes
Disponível em < http://baudeprofessores.blogspot.com/2010/10/carta.html> Acesso em 09/01/2020.
Disponível em < https://aminoapps.com/c/alunoseducandario/page/blog/aprenda-mais-sobre-genero-textual/6PLV_EXVtzude12j84arVVGk1M5Y6awKvM> Acesso em 09/01/2020.
Disponível em < https://aminoapps.com/c/alunoseducandario/page/blog/aprenda-mais-sobre-genero-textual/6PLV_EXVtzude12j84arVVGk1M5Y6awKvM>Acesso em 09/01/2020.
Disponível em < https://br.pinterest.com/pin/610026711998573856/> Acesso em 09/01/2020.
Disponível em < http://atividades-escolares2.blogspot.com/2018/10/atividade-genero-textual-carta.html> Acesso em 09/01/2020.
Disponível em < https://ensinarhoje.com/wp-content/uploads/2019/07/G%C3%AAnero-textual-Carta-Pessoal-de-J%C3%BAlia-para-Carlos.png> Acesso em 09/01/2020.
 
 Carta da Chapeuzinho Vermelho a seu pai
Bosque das Flores, 10 de junho
Querido papai,
		Queria muito que você estivesse aqui comigo e com a mamãe para eu poder contar pessoalmente a aventura que vivi. Mas entendo que a vida de lenhador leva você, muitas vezes, a estar longe da gente, tudo bem... mas sinto tantas saudades! Sabe, pai, passei por momentos de grande medo! Imagina que eu fui levar uns doces pra vó Joana, que estava doente, e quase fui comida por um lobo!
		Nossa, só de lembrar fico arrepiada! Calma, se estou contando a história é porque sobrevivi, não fique preocupado.
		Voltando aos doces... Eu estava no caminho e encontrei um lobo que disse que morava na floresta e conhecia um caminho mais rápido para eu chegar até a casa da vovó. Ele não parecia mau, até me ajudou a colher algumas flores e carregou um pouco a minha cesta.
		Quando eu cheguei à casa da vovó, percebi que ela estava um pouquinho estranha, mas quando é que eu ia imaginar que não era ela?
		Pensando bem, hoje eu sei que aqueles olhos tão grandes, aquele nariz enorme e aquelas orelhas esquisitas não poderiam ser mesmo da vovó, mas na hora ... sei lá ... não percebi nada e ainda cheguei bem pertinho.
		Foi nesse momento que o lobo pulou em cima de mim. Eu, que sou bem espertinha, corri para fora e comecei a gritar bem alto.
		Por sorte, um caçador que passava por perto ouviu os meus gritos.
		Que herói ele foi, papai!
		Atirou no lobo, procurou a vovó na casa toda e a encontrou amarrada no armário. Depois ela me contou que o lobo a escondeu lá para nos comer mais tarde. Já viu que coisa horrível?
		Não fique preocupado, pois aquele lobo já não vive mais.
		Espero que você possa estar aqui muito em breve para nós dois rirmos bastante dessa história.
	
 	Um beijo cheio de saudades
	
De sua filha, Chapeuzinho Vermelho.
Disponível em < http://generosdiscursivosdaniella.blogspot.com/2010/05/plano-de-aula-estudo-do-genero-carta.html> Acesso em 09/01/2020.
Perguntas norteadoras para discussão da carta de Chapeuzinho Vermelho
1.	Por que começa com a palavra querido papai?
2.	Qual o significado da palavra lenhador?
3.	Por que a escritora da carta diz que o seu pai fica longe deles?
4.	Quantos parágrafos Chapeuzinho usou para escrever essa carta?
5.	Como você acha que o destinatário se sentiu ao receber essa carta?
6.	Qual o grau de parentesco que existe entre as pessoas que estão se comunicando?
7.	Que sensação causou a aventura vivida por ‘Chapeuzinho Vermelho’?
8.	Ao ler essa carta você lembrou um conto já lido? Qual conto é esse?
9.	O que você entende pela frase: “Não fique preocupado, pois aquele lobo não vive mais”?
Aula 6: Gênero textual: Carta pessoal
Produção de texto
· Planejar a produção de texto do gênero carta pessoal para um familiar distante. 
· Produzir uma carta pessoal para um familiar que mora distante, observando as características do gênero (tipologia textual, interlocutores, circulação, suporte, aspectos composicionais, estilo, temática, entre outros).
· Orientar os estudantes com relação aos elementos constitutivos da carta (local, data, saudação, vocativo, assunto, despedida, remetente, destinatário).
· Revisar a produção inicial, considerando os aspectos linguístico-discursivos.
· Reescrever o texto, fazendo as correções necessárias.
Sugestão: Circulação do texto: Pedir aos estudantes o endereço da pessoa para a qual está enviando a carta para que seja possível colocar a carta nos Correios.
Aula 7: Gênero textual: Lenda
Oralidade e Leitura
· Fazer um jogo de adivinhação: chamar três estudantes na frente da sala e dizer que cada um deles irá ler a descrição de um personagem e que a turma deverá tentar identificar quem são (Descrições em anexo).
· Após a resolução do enigma, explorar com os estudantes alguns aspectos das lendas: 
· Em que tipo de texto esses personagens costumam aparecer? 
· O que mais vocês sabem dizer sobre esse tipo de texto? 
· Falar um pouco mais aos estudantes sobre as características das lendas indígenas (Verificar anexo para informações complementares acerca do gênero textual).
· Dividir a turma em três grupos grandes, garantindo que há estudantes fluentes em leitura. Entregar para cada grupo uma das lendas indígenas já mencionadas no jogo de adivinhação.
· Pedir aos estudantes para que os grupos discutam sobre cada uma das lendas: 
· Foram escritas pelos indígenas? 
· Já ouviram falar sobre cada uma/alguma delas? 
· Acreditam nelas? 
Oralidade e escrita 
· Fazer um levantamento com os estudantes: 
· O que aprendemos com as lendas indígenas? 
· O que essas narrativas têm em comum? 
· De onde vêm essas histórias? 
· Para quem são escritas? 
· Quem produz esse tipo de texto? 
· Deixar esse levantamento exposto para que os alunos tenham acesso.
Observação: Lendas indígenas são narrativas de tradição oral que falam sobre questões vinculadas à existência e a sentimentos como o medo, a coragem, a dúvida, o amor… falam sobre erros, acertos e sobre os enfrentamentos da vida, questões nem sempre fáceis de serem elaboradas. No Brasil, essas lendas inicialmente foram escritas por não indígenas, no intuito de fazer conhecer essa cultura, em um momento histórico em que se buscava construir uma identidade nacional. Entretanto, esses primeiros escritos, de caráter folclórico, muitas vezes trouxeram ideias genéricas sobre os indígenas. Desde os anos 90, a literatura indígena, escrita pelos próprios indígenas, vem ganhando força, e é por meio dela que buscaremos proporcionar aos alunos o conhecimento da pluralidade cultural do país, além do distanciamento de pré-julgamentos baseados em visões estereotipadas e pejorativas. Portanto, a leitura desses textos deve proporcionar a reflexão sobre como o outro vê e lê o mundo e como conta suas histórias. Nessas obras o texto é interativo e multimodal: as narrativas são permeadas de referências a sons, olfato, tato e sensações que podem ser mais bem descritas por quem de fato viveu ou esteve mais próximo dessas experiências...além de geralmente conter desenhos tradicionais (como os grafismos) e para textos com informações adicionais relacionadas à cultura, língua e localização da etnia em questão. Esses textos literários provocam o imaginário e a fantasia, a curiosidade, sentido de descoberta e ao mesmo tempo promovem aprendizagens e questionamentos.
Disponível em <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4778/conhecendo-as-lendas-indigenas Acesso em 10 de jan. 2020.
Jogo de adivinhação
Respostas: Enigma 1 – Iara; Enigma 2: Vitória-Régia; Enigma 3: Curupira 
Disponível em <https://novaescolaproducao.s3.amazonaws.com/Ze8x5SVt4HAVhkXYb7evAwTczBnd9hrtVSHNmw44s8uM5JE2dUxYWceBvbJv/atividade-para-impressao-1-enigma-lpo4-02sqa01.pdf Acesso em 10 de jan. 2020.
Lendas indígenas
Aula 8: Gênero textual: Lenda
Oralidade e leitura
· Mostrar aos estudantes a capa do livro “Irakisu – o menino criador” de Renê Kithãulu (anexo). Explorar a capa do livro, fazendo o levantamento das informações que ela traz e que também estão implícitas. Falar que esse livro conta diversas histórias sobre o povo Nambikwara e que uma dessas histórias será trabalhada posteriormente.
· Ler a parte introdutória do livro (anexo) e desconstruir com os estudantes algumas ideias estereotipadas sobre o povo indígena: todos os índios são iguais, todos falam a mesma língua, todos moram em ocas. Falar também sobre alguns hábitos desse povo indígena (plantação, caça etc.) 
· Mostrar para os estudantes uma imagem retirada do livro “Irakisu – o menino criador” de Renê Kithãulu (anexo). Explorar a imagem com os estudantes: 
· O que estão vendo? 
· Quem são os personagens deacordo com a imagem? 
· Onde se passa essa história? 
· No centro da imagem há duas cabaças que os índios a chamam de walxusu. O que está acontecendo com elas? 
· Que cores elas têm? 
· Observem que há um animal na ilustração. Que animal é esse?
· Dividir a turma em grupos de 5 estudantes e entregar em um envelope trechos de uma lenda do povo Nambikwara (anexo). Os estudantes deverão ler todas as partes e tentar colocá-la na sequência correta. 
· Pedir que cada grupo leia a sua hipótese de organização da história. 
· O(A) professor(a) deverá ler devagar a história na sequência correta para que os estudantes confiram suas respostas. 
Oralidade e escrita
· Pedir aos estudantes que respondam as perguntas acerca do texto.
· Qual é o assunto do texto? 
· Como o dia e a noite eram controlados na história? 
· Quem eram os responsáveis por controlar o dia e a noite? 
· O que Sanerakisu sentiu ao perceber que não existia mais dia, era só noite? 
· Qual foi a transformação que ocorreu quando não existia mais dia, só noite? (A resolução das questões encontra-se em anexo.)
Capa do Livro “Irakisu – o menino criador” de Renê Kithãulu
Disponível em <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4779/texto-fatiado-lenda-indigena > Acesso em 15 de jan. 2020. 
Parte introdutória do livro “Irakisu – o menino criador” de Renê Kithãulu
Imagem retirada do livro “Irakisu – o menino criador” de Renê Kithãulu
História fatiada
Disponível em <<https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/Zk7JgKAqFmUEnc3SnVdU75tveNP9KKfnfZmTHuF3yw4NdmgW2GEr4TS3EVXu/atividade-para-impressao-texto-fatiado-e-imagem-lpo4-02sqa02.pdf> Acesso em 15 de jan. 2020
Texto na sequência correta
Atividades: 
01- Qual é o assunto do texto? 
Como surgiu a noite.
02- Como o dia e a noite eram controlados na história? 
O dia e a noite ficavam guardados em duas cabaças (na língua indígena walxusu) e os pajés controlavam a abertura das cabaças. A cabaça da noite controlava mais, para que o dia surgisse mais longo do que a noite.
03- Quem eram os responsáveis por controlar o dia e a noite? 
O pajé mais velho e mais sábio, Waninjalosu, era quem controlava e cuidava das duas cabaças. Mas foi passar um tempo no campo e pediu para que o mais novo pajé, Sanerakisu, cuidasse das duas walxusu.
04- O que Sanerakisu sentiu ao perceber que não existia mais dia, era só noite? 
Saneakisu ficou triste e não sabia o que fazer.
05- Qual foi a transformação que ocorreu quando não existia mais dia, era só noite?
Sanerakisu subiu numa árvore e ficou gritando para ver se alguém ouvia, foi mudando a voz e virando um passarinho de bico para cima. Até hoje ele fica de bico para cima esperando o sol nascer, só anda e canta à noite. Na época da chuva, ele se parece com casca de árvore, por isso é muito difícil vê-lo.
Disponível em <<https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4779/texto-fatiado-lenda-indigena> Acesso em 15 de jan. 2020
Aula 9: Gênero textual: Lenda
Oralidade e escrita 
· Com base nos textos trabalhados na aula anterior, sistematizar oralmente o que os estudantes aprenderam sobre o povo indígena e sobre as lendas indígenas, criando uma tabela com duas colunas. 
· Oralidade e Leitura
· Dizer para os estudantes que leremos mais uma lenda indígena chamada ““A HISTÓRIA DOS CACHORROS - Como os cachorros perderam o dom da fala” retirada do Sehaypóry (livro sagrado) da cultura Saterê Mawé. Entregar uma cópia para cada estudante da lenda e, depois, fazer a leitura em voz alta (anexo).
· Refletir sobre o texto e fazer as atividades propostas (em anexo).
Observações:
· Durante o exercício 1, é importante que os estudantes percebam a distinção entre a voz do narrador e as vozes dos personagens. Os sinais de pontuação têm a função de marcar essa distinção. Tanto as aspas, quanto os dois pontos e travessão estão sinalizando o discurso direto do cachorro e seu dono, conferindo uma maior interação entre o leitor e os personagens. É comum, nos textos literários, que pensamentos de personagens estejam escritos entre aspas, enquanto as falas e os diálogos costumam estar marcados pelos verbos de enunciação (no caso o “disse”), por dois pontos e pelo travessão.
· No exercício 2, os estudantes irão refletir sobre as substituições lexicais que visam evitar repetições e que contribuem para a continuidade do texto. Nesta atividade serão trabalhados os substantivos e seus sinônimos. Na leitura é importante que não haja substituição das primeiras menções as palavras “dono” e “Cachorros”, já que as substituições têm a função de recuperar as palavras ditas inicialmente. Se os estudantes quiserem, eles podem procurar sinônimos dessas palavras no dicionário, mas oriente que as substituições devem ter concordância com o texto e não pode haver mudança no sentido das frases. Por exemplo, no dicionário a palavra “Dono” pode ser entendida como “chefe, controlador, amo, patrão, senhor, possuidor, proprietário”, nesse caso “controlador” não se adequaria e “possuidor” caberia melhor para a última frase que tem o complemento “dos cachorros”.
· No exercício 3, os estudantes irão refletir sobre as substituições pronominais que também contribuem para a continuidade do texto, por meio da recuperação do referente. Esclareça que esse é um recurso que eles já utilizam na linguagem oral e que cada vez mais podem utilizar como recurso em seus textos escritos. Dê um exemplo para que reconheçam em uma frase mais simples o uso cotidiano dessas substituições. Exemplo: “João é um amigo muito legal, ele ganhou vários presentes no seu aniversário”, nesse caso ELE e SEU são palavras utilizadas para recuperar ou retomar o nome João sem repeti-lo. Mostre como ficaria sem nenhuma substituição “João é um amigo muito legal, João ganhou vários presentes no aniversário de João”. 
Disponível em <<https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4780/cultura-indigena-lenda-satere-mawe> Acesso em 15 de jan. 2020
	POVOS INDÍGENAS
	LENDAS INDÍGENAS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Vamos refletir sobre o texto? 
Em duplas, leiam, reflitam e resolvam os exercícios a seguir: 
01. Leia e responda: 
[...] Já na mata, estavam completamente apáticos. Um dos Cachorros tentou fazer alguma coisa, mas ficou somente na tentativa; outro nem se mexeu, ficou deitado, observando saúba e carieiros que carregavam folhas de maniçoba para o reino dos insetos. “Elas fazem isso sem ninguém mandar e comem tanto quanto os outros”, pensou. “Eu estou certo, não pode ser assim. Bem que merecíamos mais respeito e consideração do nosso dono.” 
O dono, vendo aquela situação, ficou preocupado e disse: 
- O que será que está acontecendo com esses cachorros? Vou já descobrir! 
a) Pinte de amarelo o pensamento do cachorro e de vermelho a fala do dono. 
b) Quais sinais de pontuação foram utilizados em cada um dos casos? 
c) Por que esses sinais de pontuação foram utilizados?
Gabarito:
a) “Elas fazem isso sem ninguém mandar e comem tanto quanto os outros”, pensou. “Eu estou certo, não pode ser assim. Bem que merecíamos mais respeito e consideração do nosso dono.” 
- O que será que está acontecendo com esses cachorros? Vou já descobrir! 
b) Foram utilizadas as aspas no pensamento do cachorro e os dois pontos e travessão na fala do dono. 
c) Todos estão sinalizando o discurso direto do cachorro e seu dono, conferindo uma maior interação entre o leitor e os personagens.
02. Leia e responda: 
[...] Quem trabalhava mais eram os Cachorros, mas quem comia descansado era o dono. E os Cachorros, coitados, depois de correrem muito pelo mato atrás dos bichos, apesar de cansados, só recebiam ossos e um caldo ralo de seu dono. 
Certo dia, o dono dos Cachorros quis sair para caçar… [...] 
a) Para evitar repetições desnecessárias, poderíamos substituir o substantivo “dono” em algumas das frases por outras palavras? 
A palavra “dono” pode ser substituída por chefe, possuidor, patrão e proprietário.
b) E que substituições poderíamos fazer para a palavra cachorros?
A palavra “cachorros” pode ser substituída por animais e cães.03. Observe em cada frase do texto os pronomes em destaque e indique a quem eles se referem: 
a) Certo dia, o dono dos Cachorros quis sair para caçar, mas os Cachorros recusaram-se a acompanhá-lo. 
Ao dono dos cachorros.
b) Porque, quando pegávamos muita caça, nosso dono não nos dava nada para comer. 
Aos cachorros.
Disponível em <<https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/mMFk8wT8BcGtvedBNeJDNqxePHPYfRpjDqURbAFFTTEQBtVY5QvME8Ekxpfh/atividade-para-impressao-4-exercicios-lpo4-02sqa03.pdf> Acesso em 15 de jan. 2020
AULA 10: Gênero textual: Lenda
Oralidade, leitura, escrita e análise linguística 
· Mostrar aos estudantes uma ilustração de um idoso e explorar algumas características dessa faixa etária (podem apresentar dificuldade para enxergar, dificuldade para andar, muitos usam andador, a sociedade muitas vezes não valoriza o idoso e sua aposentadoria pode não ser suficiente para viverem bem no fim da vida, entre outras, enfatizando principalmente a dificuldade de audição dos idosos.)
· Apresentar aos estudantes a história “Dois velhos surdos” do livro “Contos da Floresta” de Yaguarê Yamã (em anexo) e fazer a leitura em voz alta, dando destaque à pontuação usada no texto. 
Oralidade, leitura e escrita
· Escrever um trecho da história no quadro, porém com os sinais de pontuação trocados (em anexo).
· Pedir que os estudantes façam a leitura e identifiquem os problemas de pontuação do texto.
· Fazer uma reflexão acerca do uso da pontuação, enfocando a função de cada um deles.
Observações:
· Quais sinais estão no lugar errado? (É esperado que os alunos percebam que os dois-pontos estão no início da frase, travessão no final e ponto de interrogação no início de frase, travessão após os dois-pontos em final de frase).
· Qual seria a pontuação mais adequada para iniciar um diálogo e para organizar as falas dos personagens? (É esperado que digam que os dois pontos devem vir depois do verbo de enunciação e, na linha de baixo, o travessão antes da fala dos personagens)
· No lugar do travessão no final da frase “o que temos para comer”, qual seria o sinal mais adequado? Por quê? (Ponto de interrogação, porque é uma pergunta que o velho faz para a velha)
· Quais os verbos de enunciação e expressões seriam mais ajustados ao texto? Por quê? (“perguntou” foi trocado com “respondeu”, no texto original o velho pergunta “o que temos para comer?” e a velha responde “Não temos nada!”; “voz bem alta” anuncia melhor a fala com letras maiúsculas e a exclamação “VELHA, AQUI ESTÃO OS PEIXES!”; e por fim, “respondeu” ou “gritou” parece se ajustar mais a enunciação da fala “O QUÊÊÊÊÊ??!!!”, o verbo murmurar indica que ela falou baixo e as letras estão maiúsculas indicando a voz mais alta).
DOIS VELHOS SURDOS
 Numa aldeia distante, onde havia moradores, as pessoas conheciam histórias de visaje, mas nem tanto. Ninguém naquele lugar tinha visto nenhuma manifestação sobrenatural. O pajé dizia que a aldeia era abençoada e, por isso, impossível nela aparecerem visajes. A maioria sabia de casos acontecidos noutros lugares, que as pessoas contavam ao pôr do sol, como é o costume do povo indígena Maraguá. Mas era só.
Até que, de certo dia em diante, o que parecia impossível, aconteceu. Visajes de todos os tipos e espécies passaram a rondar a aldeia e a assombrar os moradores. Mesmo quem nunca havia ouvido história de visajes, agora tinha medo delas. Todo dia, circulavam casos de fantasmas, bichos que apareciam no porto, na roça, dentro de casa à meia-noite. E cada vez que alguém ficava sabendo de uma visaje, mudava-se dali para outro lugar, uma outra aldeia. Família por família, todas foram indo embora. Aos poucos, a aldeia ficou vazia.
Nessa aldeia, morava um casal de velhinhos muito bondosos. Tratavam bem as pessoas, faziam remédios e curas de pajelança. Porém, quase surdos, conversavam em voz alta e tinham dificuldade de ouvir as notícias que corriam.
Não consideravam isso um problema, mas, a cada dia, ficavam mais surdos. E, como não ouviam as histórias de visajes como os demais, no que perceberam, estavam sozinhos. Em todas as cercanias da aldeia, não havia mais ninguém para lhes fazer companhia.
Então o velho falou para a velha:
NÃO SEI POR QUE TODOS FORAM EMBORA, MAS NÃO VAMOS SAIR DAQUI. ESSE É NOSSO LUGAR E ONDE MORREREMOS, QUANDO CHEGAR NOSSA HORA.
SIM, MEU VELHO, VOCÊ TEM RAZÃO. NADA NOS FARÁ SAIR DAQUI.
E continuaram a morar na aldeia.
Um dia, o velho convidou:
VAMOS À BEIRA DO RIO TOMAR UM BANHO?
Banharam-se no porto da aldeia e voltaram para casa, alegres como sempre. O velho, sentindo fome, perguntou:
O QUE TEMOS PARA COMER?
NÃO TEMOS NADA! - respondeu ela.
ENTÃO VOU PEGAR ALGUNS PEIXES PARA O JANTAR. FIQUE FAZENDO O FOGO, POIS VOLTAREI LOGO!
Pegou sua canoa e foi. Chegou ao lago, flechou dois tucunarés, ficou contente e voltou para casa. Colocou os peixes em um jirau próximo e falou com voz bem alta:
- VELHA, AQUI ESTÃO OS PEIXES!
Como ouvia cada vez menos, ela respondeu:
- O QUÊÊÊÊÊ??!!!
O velho repetiu:
- OS PEIXES ESTÃO NO JIRAU. PEGUEI DOIS BELOS TUCUNARÉS.
Só depois que ela os viu, é que foi limpá-los e colocá-los para assar no fogão de lenha, que havia feito para a ocasião. Assou os peixes e chamou:
- VENHA COMER, VELHO, A JANTA ESTÁ PRONTA!
- O QUÊÊÊÊ??!!!
Ela repetiu:
- VENHA JANTAR. ESTÁ PRONTO. OS PEIXES ESTÃO ASSADOS!
Finalmente, o velho entendeu. Jantaram, lavaram as mãos e sentaram em suas redes. Era luar. O silêncio da surdez, que os limitava, também os fazia amigos da lua. Começaram, então, a conversar bem alto.
Depois se calaram.
Estava tudo escuro.
De repente, surgiu um brilho um pouco distante.
No início, estava imóvel, mas, depois, deslocou-se na direção do porto. O velho sentou em sua rede e ficou prestando atenção.
Ao observar a luz, notou que ela ficava mais forte a cada minuto. Por um instante, apagou-se, mas logo voltou com mais intensidade, iluminando o caminho, já perto de casa.
Assustado, o velho pegou na beira da rede de sua mulher e murmurou:
- Velha, tem alguém focando ali.
Mais que depressa, ela se sentou e, sem entender o que o velho dizia, perguntou:
- O que está acontecendo?
Como ele não a ouviu, falou novamente:
- VELHA, TEM ALGUÉM FOCANDO ALI.
Ela continuou a perguntar:
- O QUE DISSE?
O velho voltou a falar:
- TEM ALGUÉM FOCANDO ALI.
Finalmente, a velha entendeu. E, quando olhou, o fogo já estava perto. Então, sem poder fugir, trancaram a porta do quarto, abraçaram-se e ficaram esperando para ver o que aconteceria.
Eram duas visajes, que começaram a bater na porta.
- Abram esta porta, senão vamos arrombá-la e comer vocês!
Os velhos, como não escutavam, continuaram em total silêncio. A visaje continuou batendo: pá, pá, pá…
- Estamos famintos, se não abrirem a porta, vamos comer vocês. Mas nada de os velhos ouvirem.
As visajes já estavam em dúvida: “Será que tem alguém aqui?”
- Vamos tentar pela última vez. Se ninguém atender, vamos embora.
Os velhos não abriram e as visajes partiram. Bem devagar, o marido olhou para o porto, pela brecha da janela do quarto, e viu o fogo indo longe.
- VELHA, VENHA VER, OS BICHOS ESTÃO INDO.
A mulher, sem ouvir nada, perguntou:
- O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
Para que ela entendesse rápido, o marido a pegou pelas mãos e a levou para ver com ele. Feliz da vida, a mulher se empolgou e, com voz bem alta, falou:
- OLHA, MARIDO, FORAM EMBORA.
- FOI O QUE EU DISSE, MINHA VELHA. OS BICHOS FORAM EMBORA!
Nisso, as visajes, que já iam longe, ouviram as vozes dos dois.
- Vamos voltar, tem gente naquela casa.
Os velhos continuavam olhando, quando notaram que os fogos se aproximavam novamente. O velho, assustado, avisou à mulher:
- VELHA, ESTÃO VOLTANDO. SERÁ QUE OUVIRAM NOSSAS VOZES?
- MAS ESTAMOS FALANDO TÃO BAIXO.
E com voz bem alta, o velho mandou:
- VAMOS NOS ESCONDER.
Os bichos, impacientes, chegaram e empurraram a porta com força. Os velhinhos ainda tentaram se esconder no canto do quarto, mas foram pegos e mortos pelas visajes.
Dias depois, pescadores chegaram à aldeia para visitar os velhinhos.
Entraram na casa e viram tudo desarrumado.Chamaram por eles, mas os encontraram torrados pela quentura das visajes.
Foram embora assustados e nunca mais ninguém voltou a morar naquela comunidade, que passou a ser chamada de “a comunidade assombrada dos velhinhos”.
Fonte: YAMÃ. Yaguarê. Contos da floresta. São Paulo: Peirópolis, 2012. p. 47-53
Visajes: Coisas de outro mundo. Fantasma, aparição, espírito, Alma.
Anexo do trecho com a pontuação trocada
Aula 11: Gênero textual: Lenda
Oralidade e Leitura e Escrita
· Relembrar o texto trabalhado na aula anterior, fazendo a leitura em voz alta para os estudantes. Pedir que os estudantes identifiquem no texto “Dois velhos surdos” do livro “Contos da Floresta” de Yaguarê Yamã (em anexo da aula anterior) alguns elementos do gênero textual lendas indígenas, respondendo às perguntas (respostas em anexo):
· As lendas indígenas têm origem oral ou escrita?
· Quem narrou essa história?
· Quando e aonde essa história se passa?
· Quais são os personagens principais?
· Qual é o conflito gerador?
· Qual é a resolução do conflito?
· Propor o reconto coletivo da lenda “Dois velhos surdos”. Colocar os estudantes num grande círculo e pedir que cada um faça sua contribuição para a criação de uma nova lenda. O professor será o escriba da turma, seguindo o seguinte roteiro: 
· Onde e quando a história se passou?
· Como a história começou?
· Como o casal de velhos encontrou os visajes?
· Qual foi o conflito gerador da história?
· Como o conflito foi resolvido?
· Deixar a reescrita da lenda disponível para os estudantes. 
Orientações:
· Saliente a importância de se recontar uma história com foco na sequência dos fatos narrados, na entonação (não podemos falar nem tão alto e nem tão baixo, mas sim no volume adequado para que todos compreendam a história) e na postura. Também é muito importante que ao recontar uma história evitem a repetição desnecessária de palavras e de ideias para que não fique cansativo, além de evitarem uso excessivo de marcadores típicos dos textos orais não planejados como “tipo, né, daí...”.
· É importante definir se a história será contada em 1ª pessoa do singular (“eu encontrei”) ou 1ª pessoa do plural (“nós encontramos”) e definir o tempo verbal (sugerimos o pretérito). Observe que deve haver flexão verbal de acordo com a escolha do narrador e a manutenção do tempo verbal, ambos sendo mantidos até o final da história.
· Pode ser que algum aluno ou aluna demonstre timidez ou não consiga dar continuidade à história, nesse momento é importante pedir ajuda aos outros colegas, mas tome um cuidado especial para que todos esperem a sua vez de participar e que ouçam os colegas para compreender o andamento da história.
Disponível em <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4122/conto-e-reconto-lenda-indigena Acesso em 14 de jan. de 2020.
Resposta das questões acerca do texto “Dois velhos surdos” do livro “Contos da Floresta” de Yaguarê Yamã
1. As lendas indígenas têm origem oral ou escrita?
Essas histórias foram contadas oralmente pelos indígenas e para os indígenas, atualmente muitas histórias estão escritas e chegam aos mais diversos públicos.
2. Quem narrou essa história?
Um narrador que não participa da história, ele é observador.
3. Quando e aonde essa história se passa?
Num tempo passado, numa aldeia distante, chamada “a comunidade assombrada dos velhinhos”
4. Quais são os personagens principais?
Os velhinhos.
5. Qual é o conflito gerador?
O conflito gerador da trama é a surdez dos velhinhos que faz com que eles não consigam se esconder dos visajes.
6. Qual é a resolução do conflito?
Os velhinhos tentaram se esconder dos visajes, mas como falavam muito alto por conta da surdez, os visajes descobriram onde eles estavam escondidos e acabaram matando-os.
Aula 12: Gênero textual: Lenda
Oralidade, leitura e escrita
· Pedir que os estudantes relembrem rapidamente as características das lendas indígenas (em anexo). Falar sobre o papel do fantástico na escrita dessas histórias. 
· Em seguida, apresentar aos estudantes uma sequência de duas imagens e dizer que eles deverão produzir sua própria lenda, não perdendo de foco o tempo, o espaço, os personagens, o narrador, o conflito gerador e a resolução desse conflito. 
· Ressaltar a importância de que seja mantida uma ordem no acontecimento dos eventos (começo, meio e fim), bem como a caracterização do espaço e dos personagens. 
Produzir a lenda indígena, observando as características do gênero (tipologia textual, interlocutores, circulação, suporte, aspectos composicionais, estilo, temática, entre outros).
Revisar a produção inicial, considerando os aspectos linguístico-discursivos.
Reescrever o texto, fazendo as correções necessárias.
· Sugestão: Circulação do texto: Organizar um mural na escola para que os estudantes exponham os textos produzidos.
Disponível em: <https://www.pinterest.com.mx/pin/135319163788570011/
Disponível em: <http:// https://www.galinhapintadinha.com.br/musicas/letras/dvd-galinha-pintadinha-vol-1/indiozinhos/ 
Aula 13: Gênero textual: Notícia
Oralidade e Leitura
· Escrever no quadro o título “Acontecimentos no Brasil e no mundo”. Perguntar aos estudantes o que eles acham que vão aprender nessa aula sem dizer que eles trabalharão o gênero textual notícia.
· Em seguida, mostrar para os estudantes uma notícia sobre a ativista sueca Greta Thunberg (em anexo) e pedir que cada um faça a leitura do texto. 
· Após a leitura, perguntar aos estudantes a seguintes questões: 
· O que nós lemos? 
· Por que foi escrito? 
· Por quem foi escrito? 
· Vocês já conheciam a história de Greta Thunberg? 
· Como essa história chegou até a nós? 
· Para quem esse texto foi escrito? (As respostas para essas questões encontram-se em anexo.)
· Depois da discussão das perguntas acerca da notícia, pedir que os estudantes analisem se é possível antever o conteúdo do texto com base na manchete. 
· Dizer da estrutura das notícias (anexo) e pedir que os estudantes identifiquem cada parte na notícia sobre Greta Thunberg, pedindo que os estudantes façam anotações em seus próprios textos. 
Leitura e Escrita
· Pedir que os estudantes respondam a atividade (em anexo) acerca da notícia de Greta Thunberg. 
Observações: O gênero notícia pode ser entendido como um texto no qual se divulga um fato ou acontecimento, veiculado principalmente por jornais, revistas e rádios, impressos, eletrônicos ou televisivos. Por ser um gênero massivo de comunicação atinge a todas as camadas da população, trazendo informações e contribuindo para a formação de opinião. Esses textos são dinâmicos, atuais e periódicos, e, como não é qualquer fato que vira notícia, ele deve ser marcado pelo ineditismo, gerar interesse e identificação no leitor. Tendo em vista que há diversos públicos que leem os jornais, cada linha editorial se adequa ao que entende que chamará mais a atenção de seu público alvo, determinando assim seu vocabulário, extensão do texto, temáticas e o nível de parcialidade no tratamento das informações. A notícia é composta por três partes: título, lead e corpo. O título e subtítulo (quando houver) deve despertar o interesse no leitor, títulos com maior destaque em uma publicação são conhecidos também como manchetes; o lead (1º parágrafo do texto) deve apresentar as informações essenciais do fato: o quê, quem, quando, onde, como, por quê; tais informações serão mais detalhadas no corpo do texto. As fotos e legendas também são marcas desse gênero e servem como um resumo da notícia. Os alunos devem saber que para se escolher a notícia que se vai ler, dentre tantas em um jornal, é comum se ater ao título e a imagem, por isso essas escolhas são feitas com muito critério pelos jornais.
 Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2924/noticias-e-manchetes Acesso em 14/01/2020.
Greta Thunberg é eleita Pessoa do Ano de 2019 pela Revista Time
Capa da publicação americana traz a ativista sueca com o título "O Poder da Juventude"
11/12/2019
Adolescente é a pessoa mais jovem a receber o prêmio Evgenia Arbugaev / TIME
A ativista ambiental Greta Thunberg foi escolhidacomo a Pessoa do Ano de 2019 pela Revista Time, anunciou a publicação nesta quarta-feira (11). 
A adolescente sueca de 16 anos se viu no papel de porta-voz de uma geração assustada pela emergência climática desde sua campanha individual contra o aquecimento global, do lado de fora do parlamento da Suécia, no ano passado. 
A capa da revista tem uma foto de Greta com a manchete "O Poder da Juventude". A ativista é a pessoa mais jovem a receber o prêmio.
 "Não podemos continuar vivendo como se não houvesse amanhã, porque há um amanhã. É tudo o que estamos dizendo", disse Greta à Time. 
 A revista entrevistou a sueca a bordo do veleiro que a levou dos Estados Unidos para a Europa após uma agitada viagem de 11 semanas por várias cidades americanas e do Canadá. 
 Greta enviou sua mensagem de maneira direta aos tomadores de decisão globais, acusando-os de inação ante a crise climática e afirmou "ouçam os cientistas". 
	A adolescente encontrava-se em Madri no momento em que o prêmio foi anunciado, pois participa na cúpula do clima da ONU encarregada de salvar o mundo do aquecimento global descontrolado. 
	"As políticas de ação climática são tão arraigadas e complexas quanto o próprio fenômeno, e Thunberg não tem uma solução mágica", escreveu Time na entrevista. 
	"Mas ela conseguiu criar uma mudança de atitude global, transformando milhões de ansiedades vagas no meio da noite em um movimento mundial que pede mudanças urgentes. Ela ofereceu um apelo moral aos que estão dispostos a agir e envergonhou os que não estão".
Disponível em: <https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/12/greta-thunberg-e-eleita-pessoa-do-ano-de-2019-pela-revista-time-ck41blw3100v601qh891mivus.html Acesso em 14/01/2020.
Resposta para as questões levantadas após a leitura da notícia de Greta 
1. O que nós lemos? 
	Espera-se que os alunos cheguem às seguintes conclusões: Uma notícia/ reportagem (notícia e reportagem não são sinônimos, ambas são do gênero jornalístico, mas enquanto a notícia tende a ser mais objetiva e tratar de fatos novos, a reportagem pode ser mais extensa, relacionando fatos correlatos, como causas e desdobramentos de um acontecimento que pode ter ocorridos a qualquer momento. Entretanto isso não precisa ser dito para os alunos nesse momento). Caso os alunos respondam apenas “lemos um texto”, questione: que tipo de texto? É, por exemplo, um conto, uma lenda? É importante fazê-los refletir que o texto lido trouxe uma notícia, narrou um acontecimento da vida real.
2. Por que foi escrito? 
	Resposta esperada: Para contar um acontecimento. Continue investigando: Textos que contam um acontecimento, tem um nome específico? Como são chamados? Alguém sabe? Resposta esperada: São as notícias. Caso os alunos não saibam, não responda por eles, explique que vai retomar a pergunta no final da aula.
3. Por quem foi escrito? 
	Resposta esperada: por um jornalista. Pode ser que os alunos respondam que foi escrito por um jornal. Pergunte quem são as pessoas que trabalham em um jornal: pode ser que digam jornalistas, repórteres, fotógrafos, editor, revisor.
4. Vocês já conheciam a história da Greta Thunberg? 
	Se alguém responder que sim, pergunte onde ouviu sobre essa história. Eles já estarão elencando os meios por onde circulam as notícias, como rádio, jornal impresso e digital, telejornal. O que é assunto para a próxima pergunta.
5. Como essa história chegou até nós? 
	Resposta esperada: por meio de um jornal.
6. Para quem esse texto foi escrito? 
	É possível que nomeiem os diferentes públicos que podem ter acesso a um jornal (adultos, crianças…). Valide se disserem que, em geral, o jornal é escrito para adultos, mas comunique que tem exceções. Alguns podem ser direcionados somente para crianças ou adolescentes. 
	PARTES DE UMA NOTÍCIA
Manchete (título/subtítulo)
Lide (lead) – 1º parágrafo
Corpo do texto
Imagens, fotos, legenda.
	Lembre-os de que a manchete é o título mais importante e com mais destaque de um jornal, sendo os outros considerados apenas como títulos. O que vem logo abaixo é o subtítulo, também conhecido como título auxiliar. A seguir vem o lide ou “lead” (“o que guia” ou “o que conduz” em inglês). 
	O lide de notícias traz informações importantes respondendo: o quê (a ação), quem (o agente), quando (o tempo), onde (o lugar), como (o modo) e por quê (o motivo) se deu o acontecimento central da história. Em reportagens não há essa “obrigatoriedade”, mas o 1º parágrafo deve ser igualmente convidativo. 
	No corpo do texto da notícia ou reportagem encontramos mais informações sobre os fatos. Podendo ser intercaladas por fotos e imagens. Entretanto, as reportagens tendem a trazer mais infográficos (informações gráficas) do que as notícias, justamente porque seu tempo de produção é mais longo e as informações são apresentadas sob diversos ângulos.
Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2924/noticias-e-manchetes> Acesso em 14/01/2020. > Acesso em 04 de fev. de 2020
Atividade sobre o texto de Greta Thunberg
1. O autor do texto relacionou a capa da revista com uma foto de Greta com uma manchete "O Poder da Juventude". Essa relação se deve ao fato de 
(A) o jornalista ter recebido o prêmio como destaque no cenário mundial.
(B) o jornalista ter privilegiado Greta devido a sua amizade pessoal.
(C) Greta ser a mais jovem a receber o Prêmio de Pessoa do Ano de 2019 da Revista Time.
(D) Greta ser amiga do jornalista que entregou o Prêmio de Pessoa do Ano de 2019. Gabarito: C
02. O que na reportagem chamou mais a sua atenção?
Resposta pessoal.
03. Cite alguns dos feitos de Greta Thunberg de acordo com a notícia que você leu.
Ela fez uma campanha individual contra o aquecimento global e viajou pelo mundo divulgando o seu trabalho.
04. No trecho “ouçam os cientistas”, o autor utilizou as aspas com o objetivo de
(A) destacar a fala dos cientistas.
(B) ressaltar a importância dos cientistas.
(C) valorizar a imagem de Greta.
(D) evidenciar a fala de Greta. Gabarito: D
(E) 
Aula 14: Gênero textual: Notícia
Oralidade e Leitura
· Apresentar aos estudantes uma outra notícia, mantendo o foco na temática das questões ambientais (anexo).
· Pedir que façam a leitura da notícia em duplas, garantindo a presença de leitor fluente em cada dupla. 
· Em seguida, fazer a análise da estrutura da notícia: manchete - título/subtítulo, lide, corpo do texto, imagens, fotos e legendas. 
· Fazer com os estudantes o levantamento das informações mais relevantes sobre a notícia.
Análise Linguística/Semiótica
· Depois de lerem a notícia, os estudantes deverão responder questões sobre a notícia, porém com maior foco nos aspectos linguístico-discursivos (anexo).
· Realizar a correção da atividade coletivamente, estimulando os estudantes a apresentarem suas hipóteses e justificativas, como também a analisarem e a argumentarem a partir, inclusive, das respostas e observações dos colegas.
· Explicar, se possível, por meio de recursos audiovisuais e digitais, esses aspectos suscitados na atividade, aproveitando para apresentar conceitos, funcionalidade, outros exemplos dos elementos e das categorias linguísticas e gramaticais presentes neste gênero, por exemplo, o uso de discurso que pode apresentar uma notícia tendenciosa.
Orientações: Estudar um texto ou gênero textual, é compreender também como as escolhas linguísticas, para dizer o que se quer dizer, produz sentido, revelam intencionalidades e visão de mundo. Nesse sentido, para uma melhor compreensão do texto jornalístico-midiático, especialmente da notícia, é necessário pensar e reconhecer quais as escolhas que os jornalistas fazem e por que dessas escolhas. 
Sugestão de notícia para ser trabalhada na 2ª aula dessa sequência
Mudança climática trará mais mortes por ondas calor; Brasil preocupa Observatório do Clima 
Terça-feira, 7 agosto de 2018 19:55 
	
	O mais abrangente estudo já feito sobre o impacto de ondas de calor na taxa mortalidade humana traz uma notícia ruim para o Brasil: o país está entre aqueles onde o problema mais deve se agravar à medidaque a mudança climática avança.
	O trabalho que aponta essa tendência é uma pesquisa conduzida por 39 cientistas mundo afora, analisando dados de mortalidade em 412 cidades de 20 países diferentes. Quando se considerou aumento percentual nas mortes relacionadas a ondas de calor, o Brasil teve a terceira previsão mais pessimista, atrás apenas de Colômbia e Filipinas.
	“Os resultados mostram que, se não ocorrer adaptação, o incremento na mortalidade relacionada a ondas de calor deve aumentar mais em países e regiões tropicais/subtropicais (mais perto do equador), enquanto países europeus e os EUA terão aumentos menores nessa mortalidade excedente”, afirmam os autores em artigo científico publicado na revista “PLoS Medicine”.
	O estudo mapeou diversos cenários futuros, com previsões diferentes de aumento de temperatura e crescimento populacional. Foram comparadas as mortes relacionadas a ondas de calor acumuladas no período de 1971 a 2020 com um período projetado num intervalo futuro, de 2031 a 2080. Só no Brasil, os pesquisadores avaliaram 3,4 milhões de mortes de 1997 a 2011 e sua potencial relação com ondas de calor para fazer a projeção.
	Na ponta mais pessimista das previsões de mudança climática — em que emissões de gases-estufa continuam desenfreadas, com a população crescendo muito e sem medidas de adaptação –, as mortes por ondas de calor no Brasil poderiam crescer mais de 850%. O mapa abaixo mostra esse cenário mais pessimista avaliado.
Projeção para até 2080. Dados: PLoS Medicine.
	
	
	O Nordeste e o Norte do Brasil poderão estar entre as áreas mais afetadas. Os dados nacionais usados no estudo foram analisados pelos sanitaristas Paulo Saldiva e Micheline Coelho, da USP. O estudo indica que, sob uma forte política global de redução de emissões (tornando provável o planeta esquentar menos de 2°C), o Brasil poderia derrubar esse número para 313%, — ainda uma cifra preocupante.
	Para evitar uma elevação maior nessa taxa seria preciso investir em medidas diversas de adaptação. Entre elas estão: preparar o sistema de saúde para o problema, instalar mais bebedouros públicos, educar a população para os riscos, elevar a renda das populações mais pobres para permitir compra de ar condicionados, criar sistemas de alerta e outras medidas. Ainda assim, o país veria um aumento médio de 82% nas mortes relacionadas a ondas de calor, no cenário pessimista. Para além dessas medidas, o número só diminuiu se a população do país crescer menos.
	Entre os problemas de saúde mais ligados à mortalidade em ondas de calor estão a insolação, desidratação, edemas e problemas musculares. Altas temperaturas também agravam problemas cardíacos, pulmonares, circulatórios e dos rins. A literatura médica é farta de exemplos sobre como o calor extremo é capaz de levar à morte em certas condições.
	O estudo publicado pela PLoS Medicine teve um enfoque particular nas ondas de calor — definidas como dois ou mais dias com temperaturas acima do percentil 95 para dada área — porque é nessas situações de estresse térmico prolongado que o organismo sofre mais.
Disponível em: <https://www.oeco.org.br/noticias/mudanca-climatica-trara-mais-mortes-por-ondas-calor-brasil-preocupa/ Acesso em 15/01/2020.
Atividade sobre os aspectos linguístico-discursivos da notícia “Mudança climática trará mais mortes por ondas calor; Brasil preocupa”
1. Os fatos são relatados seguindo uma ordem
1. cronológica.
por relevância.
psicológica.
ética. Gabarito: B
02. O verbo “mapear”, na oração “O estudo mapeou diversos cenários futuros...”, encontra-se no mesmo tempo verbal que
(A) “Altas temperaturas também agravam problemas cardíacos, ...”
(B) “O Nordeste e o Norte do Brasil poderão estar entre as áreas mais afetadas.”
(C) “...afirmam os autores em artigo científico publicado na revista ‘PLoS Medicine’.”
(D) “Quando se considerou aumento percentual...” Gabarito: D
03. O relato é feito em 3ª pessoa com a finalidade de ser 
1. imparcial.
subjetivo.
emotivo.
opinativo. Gabarito: A
04. Levante alguns itens abordados no texto que podem reduzir diretamente o aumento da taxa de mortalidade causada pelas ondas de calor.
Gabarito: preparar o sistema de saúde para o problema, instalar mais bebedouros públicos, educar a população para os riscos, elevar a renda das populações mais pobres para permitir compra de ar condicionados, criar sistemas de alerta e outras medidas.
05. Qual é o objetivo do autor do texto em utilizar da fala de especialistas e/ou das pessoas envolvidas no fato noticioso?
Gabarito: Validar as informações.
06. Qual a finalidade do título e do subtítulo para uma matéria jornalística?
Gabarito: Despertar o interesse do leitor em ler o texto e fazer uma síntese da notícia.
07. Qual a finalidade da imagem e da legenda para o caráter informativo da notícia?
Gabarito: Despertar o interesse do leitor em ler o texto e relacionar a linguagem não verbal com a verbal da notícia.
Aula 15: Gênero textual: Notícia
Oralidade, leitura e escrita
· Pedir que os estudantes relembrem rapidamente os aspectos composicionais da notícia, assim como o tipo de linguagem que é utilizada nesse tipo de texto.
· Em seguida, pedir que os estudantes criem notícias num tempo futuro que anunciem o controle das mudanças climáticas. Ajude os estudantes, oferecendo diferentes possibilidades que corroborariam para o controle das mudanças climáticas, tais como: o controle na emissão de CO2 e diminuição da camada de ozônio, controle da poluição, diminuição de consumo de itens descartáveis, uso de transporte público e bicicletas, uso de fontes de energias sustentáveis (eólica), diminuição do uso de combustíveis fósseis, entre outras (sugestões de imagens em anexo para serem apresentadas para os estudantes). Forneça também revistas e jornais para que os estudantes possam acrescentar imagens e fotografias em suas notícias. 
Produzir a notícia, observando as características do gênero (tipologia textual, interlocutores, circulação, suporte, aspectos composicionais, estilo, temática, entre outros).
Revisar a produção inicial, considerando os aspectos linguístico-discursivos.
Reescrever o texto, fazendo as correções necessárias.
Sugestão: Circulação do texto: Organizar um mural na escola para que os estudantes exponham os textos produzidos.
Observação: Caso for possível, execute essa aula no ambiente informatizado da escola. Assim, os estudantes poderão lançar mão dos recursos digitais (escolha de imagem, pesquisa sobre outras informações para a produção da notícia, editor de texto, entre outros) para produzirem a notícia. Os estudantes poderão fazer a notícia em duplas ou trios. 
Sugestões de imagens sobre ações para evitar as mudanças climáticas
Disponíveis em: <https://www.dw.com/pt-br/camada-de-oz%C3%B4nio-pode-estar-recuperada-at%C3%A9-meados-deste-s%C3%A9culo/a-46264210> Acesso em 15/01/2020.
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Um leão em uma área de conservação na Tanzânia, na África. Os leões machos são facilmente identificados por causa da sua juba. © VilliersSteyn/Shutterstock.com

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