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Fatores bioquímicos agem no sistema nervoso (hipotálamo) promovendo a fome. Órgãos do sentido como olfato, visão, gustação fazem movimentos para o início da digestão. Os equinos capturam o alimento através dos lábios superiores como se fosse uma concha, mastigam o bolo alimentar com os dentes. No caso das proteínas não sofrem desdobramentos neste processo. Com o estímulo do sistema nervoso parasimpático às glândulas salivares secretam enzimas para lubrificação e aglutinação deste bolo alimentar com ajuda também da língua do animal. Cavalo- Digestão de Proteínas Ingestão Cavidade Oral Faringe e Esôfago Este bolo alimentar lubrificado passa pelas regiões da faringe e esôfago sendo transportado para o estômago. Estômago Há a secreção de muco para proteção da parede do estômago contra HCl (ácido clorídrico) e enzimas. O bolo alimentar irá agir na parede do estômago que então será estimulado a produzir o hormônio GASTRINA, esta vai cair na corrente sanguínea e ser dirigida a mucosa do estômago onde vai liberar enzimas e HCl. Neste processo um conjunto de enzimas chamadas de pepsinas são secretadas na forma de PEPSINOGÊNIO pelo próprio estômago. Essas enzimas irão agir sobre as proteínas para seu primeiro desdobramento, então pode-se dizer que a digestão de proteínas começa no estômago. Intestino Delgado e Pâncreas Quando o bolo alimentar chega na região do intestino (duodeno) é necessário que este seja alcalinizado para equilibrar a acidez. Então o bolo alimentar (ácido) estimula às células S. do dueodeno a produzirem o hormônio SECRETINA. A SECRETINA cai na circulação sanguínea e vai para o pâncreas estimula-lo a produzir componente alcalino (bicarbonato). O pâncreas secreta BICARBONATO que funciona como TAMPÃO neutralizando a acidez do bolo alimentar. Após a alcalinização, o duodeno está pronto para receber enzimas digestivas através do hormônio CCK (colecistocinina) liberado pelo duodeno, ele vai pela circulação e estimula o pâncreas a liberar enzimas digestivas chamadas de proteases tornando as proteínas em moléculas simples como aminoácidos, sendo essa fase chamada de fase luminal. Mas também sofrem ação das enzimas membranosas das microvilosidades do intestindo para o desdobramento em moléculas simples como os aminoácidos chamada de fase membranosa. Após isso ocorrerá a ABSORÇÃO intestinal, que envolve o tranporte dos aminoácidos do lúmen intestinal para o interior dos enterócitos pela membrana apical e depois para o meio extracelular onde seguem para o sangue com ajuda do Na (sódio) e uma proteína cotransporte. Essas proteínas transportadoras nos enterócitos promovem a difusão facilitada de aminoácidos no meio extracelular e depois para os capilares da lâmina basal, e então aos vasos e estes seguem para a circulação porta no fígado. Proteínas que ficam intactas podem ser absorvidas por anticorpos do colostro ou por receptores especiais das microvilosidades intestinais pelo perído de 24h, essa absorção ocorre por endocitose e depois por exocitose. Fígado Intestino grosso Único órgão que sintetiza albumina que é uma proteína que ajuda na pressão oncótica. Fígado produz proteínas que funcionam como fatores de coagulação sanguínea (fibriogênio, protombina...) e também proteínas que ajudam em processos inflamatórios. Proteínas degradas formam amônia sendo necessário sua conversão em ureia pelo Ciclo da Ureia que ocorre no fígado. Proteínas também participam da catabolização do grupo heme no fígado. Na região do Céco e Cólon é onde ocorre a fermentação dos equinos através de movimentos antiperistálticos. No processo de fermentação os equinos não digerem proteínas bacterianas. Maior parte da absorção ocorre a nível de intestino grosso nos equinos.