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TRABALHO BIMESTRAL REINO PLANTAE

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Instituto São José 
Das Servas de Maria Reparadoras 
EMILLY MARIA VERAS FONSECA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO BIMESTRAL DE BIOLOGIA - REINO PLANTAE, CLASSES DE 
PLANTAS E CARACTERÍSTICAS DOS SEUS CICLOS BIOLÓGICOS E 
REPRODUTIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Branco - Acre, 08 de dezembro do ano de 2020. 
 
Instituto São José 
Das Servas de Maria Reparadoras 
EMILLY MARIA VERAS FONSECA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO BIMESTRAL DE BIOLOGIA - REINO PLANTAE, CLASSES DE 
PLANTAS E CARACTERÍSTICAS DOS SEUS CICLOS BIOLÓGICOS E 
REPRODUTIVOS 
 
Trabalho digitalizado requerido pela 
Docente desta disciplina, como complemento 
de nota parcial, referente ao 4º bimestre. 
Docente: Janai Pereira de Albuquerque 
TURMA 304 – 3º ANO DO ENSINO MÉDIO 
 
 
 
Rio Branco - Acre, 08 de dezembro do ano de 2020. 
 Reino Plantae 
O reino Plantae (ou Metaphyta) é composto por seres 
seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos elas são semelhantes aos 
animais e a muitos tipos de fungos; entretanto, têm uma característica que as 
distingue desses seres - são autotróficas, estas se alimentam por meio da 
fotossíntese. Utilizando a luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas produzem 
a glicose, matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico que 
obtêm do alimento, e liberam o gás oxigênio. 
As plantas, juntamente com outros seres fotossintetizantes, são 
produtoras de matéria orgânica que nutre a maioria dos seres vivos da Terra, 
atuando na base das cadeias alimentares. Ao fornecer o gás oxigênio ao 
ambiente, as plantas também contribuem para a manutenção da vida dos seres 
que, assim como elas próprias, utilizam esse gás na respiração. As plantas 
conquistaram quase todos os ambientes da superfície da Terra. Segundo a 
hipótese mais aceita, elas evoluíram a partir de ancestrais protistas. 
Provavelmente, esses ancestrais seriam tipos de algas pertencentes ao grupo 
dos protistas que se desenvolveram na água. Foram observadas semelhanças 
entre alguns tipos de clorofila que existem tanto nas algas verdes como nas 
plantas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há cerca de 500 milhões de anos, as plantas iniciaram a ocupação do 
ambiente terrestre. Este ambiente oferece às plantas vantagens como: maior 
facilidade na captação da luz, já que ela não chega às grandes profundidades 
da água, e facilidade da troca de gases, devido à maior concentração de gás 
carbônico e gás oxigênio na atmosfera. Esses fatores são importantes no 
processo da respiração e da fotossíntese. 
Figura 1: Processo de fotossíntese em um organismo do Reino Plantae 
Fonte: Só Biologia (disponível em: 
https://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos4/fotossintese.jpg) 
As plantas apresentaram estruturas que lhes possibilitam viver e 
desenvolver no ambiente terrestre e ocupá-lo eficientemente. As plantas 
adaptadas ao ambiente terrestre apresentam, por exemplo, estruturas que 
permitem a absorção de água presente no solo e outras estruturas que impedem 
a perda excessiva de água. Existem ainda, alguns grupos de plantas que 
continuaram sobrevivendo em ambiente aquático. 
 Briófitas 
As briófitas são plantas que não apresentam vasos condutores de seiva, 
ou seja, não possuem xilema e floema. Sua fase dominante no ciclo de vida é 
a fase de gametófito, ou seja, a fase do ciclo de vida responsável pela produção 
de gametas. As briófitas são plantas de pequeno porte, sendo um dos fatores 
que prejudicam seu crescimento a falta de vasos condutores, que impossibilita o 
transporte de água e nutrientes para distâncias muito longas. Além disso, seu 
corpo é muito delgado, o que também dificulta a sustentação de plantas altas. 
Essas plantas não possuem semente, flores ou frutos. 
 
Algumas briófitas são chamadas de talosas e outras 
de folhosas. Aquelas denominadas de talosas não apresentam o gametófito 
diferenciado em raiz, caule e folha. Já as folhosas, apresentam corpo 
diferenciado, entretanto, não serão considerados folhas e caules verdadeiros, 
uma vez que ocorrem na fase de gametófito e não possuem vasos condutores. 
Denominamos as estruturas semelhantes à folhas de filídios e a estrutura 
semelhante ao caule de caulídios. 
 
Os gametófitos das briófitas apresentam estruturas semelhantes a raízes 
chamadas de rizoides, que atuam ajudando a planta a se fixar no solo. Os 
rizoides diferem-se das raízes, pois essas últimas são encontradas em 
esporófitos de plantas vasculares e não apresentam vasos condutores 
especializados na condução de seiva. Além disso, os rizoides não apresentam a 
função primordial de absorver água e sais minerais, uma vez que essa função é 
observada por todo o corpo do gametófito. 
 
Os esporófitos das briófitas surgem após a fecundação e são a fase 
produtora de esporos. Os esporófitos permanecem fixados ao gametófito após 
seu surgimento e são dependentes deles para sua nutrição. Geralmente, o 
esporófito é diferenciado em pé (que permanece no arquegônio do gametófito), 
seta e cápsula, sendo a cápsula o local onde serão produzidos os esporos. 
Geralmente, os esporófitos de musgos e antóceros são maiores e mais 
complexos do que aqueles presentes em hepáticas. Vale destacar que os 
gametófitos são nutricionalmente independente dos esporófitos. 
 
 
 Estrutura 
A briófita é dividida em três estruturas básicas: rizoides, cauloides e 
filoides. A estrutura dessas plantas não é igual às das demais plantas que 
possuem: raiz, caule e folhas. 
Rizoides: são filamentos que fixam a planta no ambiente em que ela vive e são 
responsáveis por absorver a água e os sais minerais que estão disponíveis no 
ambiente. A absorção de água do meio ocorre diretamente pela superfície do 
corpo do gametófito em contato com o substrato, fixo por meio dos rizoides. Uma 
vez dentro do corpo, a água é transportada de forma mais lenta do que nas 
plantas vasculares, o que limita o tamanho das briófitas. 
Cauloide: é uma pequena haste de onde surgem os filoides; 
Filoides: são estruturas clorofiladas e capazes de fazer fotossíntese. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Reprodução 
 
As briófitas reproduzem-se tanto sexuadamente, quanto 
assexuadamente. Podemos observar a reprodução assexuada, por exemplo, 
em algumas espécies de musgos. Nesse grupo, verifica-se a formação e 
pequenas plântulas que se destacam da planta-mãe e formam novos indivíduos 
idênticos aquele do qual originou. As briófitas podem ainda se reproduzir 
de maneira sexuada, envolvendo, nesse caso, os gametas (anterozoides e 
oosfera). Como todos os grupos de planta, apresentam um ciclo de vida 
com alternância de gerações, ou seja, observa-se uma fase de vida 
gametofítica (haploide) e uma fase esporofítica (diploide). Na fase de gametófito, 
observa-se a formação de gametas, enquanto na fase de esporófito, vemos a 
produção de esporos. 
 
Figura 2: Estrutura de um gametófito 
Fonte: Curso Enem Gratuito 
 
Nos musgos, observa-se a presença de gametófitos femininos e 
gametófitos masculinos. No gametófito masculino, será produzido, nos 
anterídios, o gameta masculino, o anterozoide. Já no gameta feminino, será 
produzido, nos arquegônios, o gameta feminino, a oosfera. Normalmente, o 
arquegônio contém uma única oosfera, enquanto o anterídio é responsável por 
produzir vários anterozoides. Para atingir a oosfera, os anterozoides precisam 
nadar até ela, sendo, necessária, portanto a presença de uma película de água. 
Em virtude dessa necessidade, as briófitas, geralmente, são encontradas 
em ambientes úmidos. 
 
As oosferas não são móveis e permanecem dentro do arquegônio. 
Quando o anterozoide chega nessa região, ele fecunda a oosfera. 
Após a fecundação, forma-se o zigoto, que se divide e forma o esporófito 
diploide, o qual é diferenciado em pé, seta e cápsula. Dentro da cápsula, 
ocorre meiose e os esporos haploides são formados. Um fato interessante é 
que dentro da cápsula de um musgo podem serformados até 50 milhões de 
esporos. Após formados, os esporos são liberados no meio. Os esporos então 
caem no ambiente e germinam quando as condições são adequadas, formando 
uma estrutura chamada de protonema. O protonema desenvolve-se e forma o 
gametófito haploide que produz gametas e dá início novamente ao ciclo. 
 
 Exemplos 
São exemplos de briófitas, as hepáticas, antóceros e os musgos, sendo 
esses últimos os mais conhecidos. As hepáticas destacam-se por possuírem 
gametófitos em formato de fígado, daí a denominação hepática, que vem do 
latim hepaticus que significa fígado. Os antóceros, por sua vez, apresentam esse 
nome devido à forma do esporófito que é alongada e cônica. O termo vem do 
grego keras, que significa chifre. 
 
Figura 4: Exemplo de reprodução de uma Briófita 
Fonte: Brasil Escola 
Figura 3: Reprodução de uma Briófita 
Fonte: Escola Educação 
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-meiose.htm
 Classificação 
As briófitas podem ser classificadas 
em três filos distintos: Marchantiophyta (as hepáticas), Bryophyta (os 
musgos) e Anthocerotophyta (os antóceros). 
 Marchantiophyta: Nesse grupo, encontramos as hepáticas, as quais se 
destacam por não possuírem estômatos, uma estrutura presente nos outros 
grupos. 
 
 Bryophyta: Nesse grupo, encontramos briófitas com células especializadas na 
condução. As células que conduzem água, são chamadas de hidroides, e as que 
conduzem substâncias nutritivas são denominadas de leptoide. 
 
 Anthocerotophyta: Uma característica marcante desse grupo é a presença de 
um meristema basal típico, que aparece nos esporófitos na região entre o pé e 
a cápsula. Esse meristema permite que a cápsula continue alongando-se por 
período maior. 
 
 
 Pteridófitas 
A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; 
mais phyton, 'planta'. As folhas em brotamento apresentam uma forma que 
lembra a posição de um feto humano no útero materno. Antes da invenção das 
esponjas de aço e de outros produtos, pteridófitas como a "cavalinha", cujo 
aspecto lembra a cauda de um cavalo e tem folhas muito ásperas, foram muito 
utilizadas como instrumento de limpeza. No Brasil, os brotos da samambaia-das-
roças ou feto-águia, conhecido como alimento na forma de guisados. 
Atualmente, a importância das pteridófitas para o interesse humano 
restringe-se, principalmente, ao seu valor ornamental. é comum casas e jardins 
serem embelezados com samambaias e avencas, entre outros exemplos. Ao 
longo da história evolutiva da Terra, as pteridófitas foram os primeiros vegetais 
a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes. Isso possibilitou um 
transporte mais rápido de água pelo corpo vegetal e favoreceu o surgimento de 
plantas de porte elevado. Além disso, os vasos condutores representam uma 
das aquisições que contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes 
terrestres. 
O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha. O caule das atuais 
pteridófitas é em geral subterrâneo, com desenvolvimento horizontal. Mas, em 
algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é aéreo. Em geral, cada folha 
dessas plantas divide-se em muitas partes menores chamadas folíolos. A 
maioria das pteridófitas é terrestre e, como as briófitas, vivem preferencialmente 
em locais úmidos e sombreados. 
 Estrutura 
Esporófito: é a planta mais desenvolvida e consta de raiz, caule e folha. Não 
forma flores, frutos e sementes. 
Raiz: geralmente adventícia (origina-se do caule) e fasciculada. Apresenta 
floema e xilema. 
Caule: geralmente subterrâneo, crescendo paralelamente à superfície do solo, 
do tipo rizoina. Às vezes, ereto, podendo ou não apresentar ramificações. Na 
estrutura interna, ocorre uma casca, revestida pela epiderme e, centralmente, 
um cilindro vascular. Os feixes líbero-lenhosos têm o líber do lado externo, sem 
células anexas, o lenho está no centro e os vasos lenhosos são traqueídes 
escalariformes, anelares e espiraladas e muito raramente traqueias. 
Folhas: nascem do caule e podem ser simples ou compostas, muitas vezes 
penadas. Têm tamanho variado, podendo atingir grandes dimensões. As folhas 
novas estão enroladas sob a forma de um báculo. Apresentam mesofilo com 
nervuras ramificadas. A epiderme tem estômatos e apresenta células com 
cloroplastos, contribuindo desta maneira para a fotossíntese. 
De acordo com a função, as folhas podem ser: 
Trofofilos: são folhas estéreis que realizam apenas a função de fotossíntese 
(folhas assimiladoras). 
Esporofilos: são folhas férteis, relacionadas com a produção de esporângios. 
Trofoesporofilos: realizam fotossíntese e produzem esporângios. 
Quanto ao tipo de esporo produzido: 
Isosporadas: quando produzem esporos morfologicamente idênticos. 
Heterosporadas: quando produzem dois tipos de esporos; micrósporos e 
megásporos (macrósporos). 
 Reprodução 
A grande maioria das pteridófitas caracteriza-se por 
ser homosporada, ou seja, elas possuem apenas um tipo de esporângio, que 
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/estudo-das-raizes
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/estomatos
é capaz de produzir apenas um tipo de esporo, o qual se desenvolve em 
um gametófito bissexual. Uma pequena parcela de plantas vasculares sem 
sementes é heterosporada. 
 
Megasporângios são responsáveis por produzirem megásporos, que 
formam os gametófitos femininos, e microsporângios produzem micrósporos, 
que desenvolvem os gametófitos masculinos. Em Selaginella, por exemplo, é 
observada a heterosporia. Nas samambaias adultas, há folhas que, em sua face 
anterior, possuem soros, que são conjuntos de esporângios. No interior dos 
soros, são produzidos os esporos meiose. Quando o soro libera os esporos da 
samambaia, esses caem no ambiente e germinam, quando em condições 
adequadas, dando origem a um gametófito. 
Os órgãos reprodutores são anterídios de forma esférica e mais simples 
do que os das briófitas. Não têm pedúnculo e estão diretamente ligados ou 
mergulhados no interior do prótalo. O número de anterozoides em cada anterídio 
é menor do que nas briófitas e os anterozoides são espiralizados e geralmente 
pluriflagelados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os arquegônios também são mais simples do que os das briófitas. Têm 
forma de garrafa. Cada arquegônio forma apenas uma oosfera e fica 
parcialmente mergulhado no tecido do prótalo. 
Gametófito ou Prótalo: são plantas verdes, muito pequenas, comparadas com 
o esporófito; de forma talosa e com poucas camadas de células parenquimáticas. 
Os gametófitos podem ser monoicos ou dioicos. 
Figura 4: Exemplo de reprodução de uma Pteridófita 
Fonte: Escola Educação 
 
 Exemplos 
Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns 
dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. 
 Classificação 
As pteridófitas são divididas em quatro grupos: 
 Psilofitinea (Psilopsida): plantas do gênero Psilotum. 
 Equisetinea (Sphenopsida): plantas do gênero Equisetum (cavalinhas). 
 Licopodinea (Licopsida): plantas do gênero Lycopodium e Selaginella. 
 Fllicinea (Pteropsida): é a classe mais numerosa e corresponde às 
plantas genericamente conhecidas por samambaias e avencas. 
 
 Gimnospermas 
As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma: 'semente') são plantas 
terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou 
temperado. Apresentam metagênese pouco nítida na qual o esporófito é o 
vegetal verde, complexo e duradouro, e o gametófito, um vegetal muito reduzido. 
 Estrutura 
Quanto ao esporófito: 
Esporófito: possui raiz, caule, folha, produzindo flores e sementes. 
Raiz: geralmente são do tipo axial ou pivotante. 
Caule: pertence ao tipo tronco, crescem em espessura, por atividade 
dos meristemas secundários: felogênio e câmbio. 
Folhas: são reduzidas em forma de escamas; são perenes e adaptadas a 
ambientes secos (xerófilas). As características xerofíticasdessas plantas são 
induzidas pelo frio. 
Quanto ao gametófito: 
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/meristemas
Os gametófitos são dioicos, reduzidos em tamanho, tempo de vida e 
complexidade e dependentes do esporófito. Os gametófitos, na verdade, 
desenvolvem-se dentro dos óvulos produzidos nas inflorescências femininas. 
O gametófito masculino é o tubo polínico, responsável pela formação dos 
gametas masculinos. Em Cycadinae e Ginkgoinae os gametas são 
antemzoides. Nas Coniferae os gametas masculinos são as células 
espermáticas contidas no tubo polínico. O gametófito masculino é o saco 
embrionário ou macroprótalo, contido no interior do óvulo, que forma 
arquegônios rudimentares e oosferas como gametas femininos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Reprodução 
Como exemplo, temos o pinheiro-do-paraná. Nessa planta os sexos são 
separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem estróbilos 
femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos 
podem ocorrer numa mesma planta. 
Estróbilo masculino: produz pequenos esporos chamados grãos de pólen. 
Estróbilo feminino: produz estruturas denominadas óvulos. No interior de um 
óvulo maduro surge um grande esporo. 
Polinização: feita pelo vento (anemofilia), o grão de pólen é transportado até a 
câmara polínica, onde germina. 
Figura 5: Estrutura de uma Gimnosperma 
Fonte: Sem a Planta não dá! 
Quando um estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de 
grãos de pólen, esses grãos se espalham no ambiente e podem ser levados pelo 
vento até o estróbilo feminino. Então, um grão de pólen pode formar uma espécie 
de tubo, o tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático, que é o gameta 
masculino. O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo 
espermático. No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se desenvolve 
e forma uma estrutura que guarda a oosfera, o gameta feminino. Uma vez no 
interior do óvulo, o núcleo espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto. 
Este, por sua vez, se desenvolve, originando um embrião. À medida que 
o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que contém e 
protege o embrião. Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez 
formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se 
espalhadas na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem 
germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza biológica", 
que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos 
parasitas. Além disso, as sementes armazenam reservas nutritivas, que 
alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento até que as primeiras 
folhas sejam formadas. A partir daí, a nova planta fabrica seu próprio alimento 
pela fotossíntese. 
 
 
Figura 6: Reprodução de uma Gimnosperma 
Fonte: Planeta Biologia 
 Exemplos 
Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequoias e os ciprestes. 
 Classificação 
Quanto à classificação, as gimnospermas possuem quatro grupos com 
representantes atuais: 
 Cicadinae: Os vegetais deste grupo são dotados de um tronco não-
ramificado, com folhas geralmente penadas no ápice; são dioicas. 
Exemplo: Cicas. 
 Ginkgoinae: Neste grupo, há um único representante atual: Ginkgo 
biloba, encontrado na China e no Japão. 
 Coniferae: E o grupo mais importante atualmente. Exemplos: Araucaria, 
Pinus, Cedrus, Sequola, Cupressus etc. 
 Gnetinae: Este grupo é representado por: Ephedra e Gneturn. 
 
 Angiospermas 
Também denominadas magnoliófitas, as angiospermas representam as 
plantas mais complexas e formam o maior grupo em número de espécies 
vegetais. A palavra angiosperma deriva do grego aggeîon, vaso; e spérma, 
semente. Assim, as angiospermas são plantas que têm sementes protegidas 
pelo fruto. As angiospermas, assim como as gimnospermas, são 
plantas espermatófitas, ou seja, plantas que desenvolvem sementes. 
Entretanto, nas angiospermas, as sementes estão protegidas no interior de 
estruturais especiais, os frutos. As sementes e os frutos são formados a partir 
das flores, após a ocorrência da fecundação. 
Pelo fato de possuírem flores são chamadas de fanerógamas. Com uma 
grande diversidade de cores, formas e perfumes, as flores representam os 
órgãos de reprodução. As angiospermas são plantas traqueófitas, isto é, 
possuem vasos condutores de seiva, tal como ocorre com pteridófitas e 
gimnospermas. Entre as angiospermas, há formas com porte herbáceo, como a 
maioria das gramíneas, e plantas com aspecto arborescente, como as grandes 
figueiras, seringueiras e os jequitibás. 
Durante o crescimento e o desenvolvimento, as angiospermas 
permanecem a maior parte do tempo no estágio vegetativo, isto é, apresentam 
apenas folhas, caule e raízes e, em determinadas épocas, aparecem as flores, 
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/gimnospermas
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/o-fruto-das-plantas
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/estudo-das-folhas
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/estudo-do-caule
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/estudo-das-raizes
caracterizando o estágio. Essas características permitiram às angiospermas 
atuais uma grande distribuição geográfica em todo o planeta. 
 Estrutura 
Quanto à flor: 
A flor representa o órgão de reprodução das plantas angiospermas. 
Apresentam grande diversidade de cores, tamanhos e formas, o que é muito 
importante para a atração de insetos, pássaros e morcegos, que atuam como 
agentes polinizadores. Outra importante característica de atração de agentes 
polinizadores é a presença de nectários, glândulas que produzem néctar para 
alimentar os polinizadores. Com o desenvolvimento das flores, houve o 
aparecimento de uma estrutura denominada ovário, que, após a fecundação, 
transforma-se em fruto. Assim, as angiospermas passaram a ter uma excelente 
proteção às sementes. 
Na organização geral das flores das angiospermas, encontram-se 
um pedúnculo, para dar sustentação, e um receptáculo onde se fixam os 
verticilos florais como cálice, corola, androceu e gineceu. O cálice e a corola 
são os verticilos de proteção e atração. O androceu e o gineceu são os verticilos 
de reprodução. 
 
 
Cálice: representa o conjunto de sépalas, folhas normalmente verdes que 
protegem os elementos florais. A corola representa o conjunto de pétalas, folhas 
coloridas e com muito odor que atraem os agentes polinizadores. 
Androceu: representa o sistema reprodutor masculino e é formado pela reunião 
de vários estames. Um estame apresenta uma haste, denominada filete, e uma 
Figura 7: Estrutura da flor 
Fonte: Cola da Web - botânica 
região chamada antera, uma dilatação do filete onde se formam os grãos de 
pólen. 
Gineceu: representa o sistema reprodutor feminino e é formado pela reunião de 
pistilos ou carpelos. Um pistilo é composto por estigma, estilete e ovário. O 
estigma é um local de aderência dos grãos de pólen e pode apresentar diversas 
formas. O estilete é um tubo oco por onde cresce o tubo polínico. O ovário é uma 
dilatação da base do estilete onde se desenvolvem os óvulos. 
Nas angiospermas, as flores podem ser unissexuadas quando 
apresentam um único sistema reprodutor. Nesse caso, as flores podem ser 
masculinas, quando desenvolvem apenas o androceu, ou femininas, quando 
desenvolvem apenas o gineceu. Entretanto, a maioria das flores das 
angiospermas é hermafrodita, pois apresenta os dois sistemas reprodutores. 
Quanto as sementes: 
São formadas a partir dos óvulos, depois da fecundação. Uma semente é 
constituída por uma casca de proteção, que pode ser muito rígida ou não, por 
um material de reserva alimentar, o endosperma triploide, e pelo embrião. 
O embrião apresenta um eixo que se desenvolve na planta propriamente 
dita. Esse eixo forma folhas modificadas,os cotilédones, cuja função principal é 
transferir as reservas da semente para o embrião. Algumas angiospermas 
possuem apenas um cotilédone, sendo chamadas monocotiledôneas, como 
o milho e o arroz; outras possuem dois cotilédones, recebendo o nome 
de eudicotiledôneas, como a mamona. 
 
 
 
 
 
 
No caso das angiospermas, as sementes sempre estão protegidas 
por frutos, ao contrário das gimnospermas, que possuem sementes nuas ou 
desprotegidas de frutos. A grande distribuição das angiospermas pelo planeta 
deve-se à sua capacidade de dispersão, por meio de suas sementes que, em 
muitos casos, podem ficar anos em estágio de dormência, sem germinarem. 
Figura 8: Organização de uma semente de milho (A) e mamona (B) 
Fonte: Cola da Web - botânica 
A germinação das sementes está na dependência de vários fatores 
ambientais, como água, temperatura e o desgaste da casca, permitindo o 
desenvolvimento das primeiras raízes em direção ao solo e das folhas para a 
superfície. Muitas sementes são usadas na alimentação humana e de animais. 
Em nossa alimentação, consumimos sementes quando ingerimos feijão, soja, 
amendoim, ervilha e assim por diante. Nos frutos, quando as sementes são 
únicas e muito duras, elas são chamadas de caroços, como no pêssego, na 
azeitona e no abacate. 
Quanto ao fruto: 
Os frutos são estruturas exclusivas das angiospermas e garantem a essas 
plantas grande capacidade de dispersão, além de protegerem as sementes, e 
estas, o embrião. O óvulo fecundado produz hormônio de crescimento, que atua 
na parede do ovário, determinando seu desenvolvimento em fruto. 
Na estrutura geral dos frutos, encontramos três camadas: o epicarpo, 
camada externa que pode ser lisa ou fibrosa e protege todo o fruto; o mesocarpo, 
camada mediana que pode conter muita reserva nutritiva e representa a polpa 
do fruto; e o endocarpo, que pode ser uma fina película ou ser muito resistente 
e está em contato direto com a semente. 
O fruto propriamente dito, composto dessas três camadas, é 
denominado pericarpo; a ele soma-se a semente; o caroço é uma semente 
concrescida com o endocarpo duro, como na azeitona. Epicarpo e endocarpo 
geralmente correspondem à epiderme externa e interna do carpelo. Por 
exemplo, no coco, o epicarpo é a casca externa; o mesocarpo, a porção fibrosa; 
o endocarpo é fibroso e associado à casca dura da semente, no interior da qual 
a parte branca e o líquido constituem o endosperma. 
A diversidade de formas e cores dos frutos está relacionada aos 
mecanismos de dispersão deles, seja pela água, seja pelo vento ou por atrair 
animais que os comem, liberando suas sementes em locais muitas vezes 
distantes de onde foram ingeridos. 
 
 
 
 
 Figura 9: Estrutura de um fruto 
Fonte: Wikipédia – a enciclopédia livre 
Se nos basearmos na suculência, podemos chamá-los de frutos 
carnosos ou frutos secos. Dos frutos carnosos utilizamos a sua polpa na 
alimentação e dos frutos secos utilizamos as suas sementes. 
Entre os frutos carnosos, destacamos as bagas, que possuem um número 
muito grande de sementes, como o mamão, a laranja, o limão, a melancia, o 
melão, a goiaba etc. e as drupas, que apresentam uma única semente, como o 
abacate, a manga, o pêssego, a azeitona, a ameixa etc. Entre os frutos secos, 
destacamos os legumes (ou vagens), tais como o feijão, a soja e a ervilha; 
o cariopse, como o milho; a cápsula, como a mamona. 
Quanto à capacidade de abertura, os frutos podem ser deiscentes, 
quando sofrem abertura natural para liberar as sementes, como ocorre na romã, 
no feijão e no algodão, ou indeiscentes, quando não se abrem naturalmente e a 
exposição das sementes é feita pelo apodrecimento do fruto, como a laranja, o 
abacate, a goiaba, entre outros. 
Se a parte comestível originar-se a partir da parede do ovário, ele será um 
fruto verdadeiro, como o abacate, o limão, a laranja, a goiaba, entre outros. 
Porém, se a parte comestível for originada por uma estrutura que não seja o 
ovário, chamaremos de pseudofrutos, que são estruturas semelhantes a frutos. 
A maçã, a pera e o morango derivam do receptáculo floral. O caju se origina do 
pedúnculo floral e sua castanha é o fruto verdadeiro. 
Um fruto pode ainda ser formado pela ação hormonal sobre a parede do 
ovário, sem mesmo ocorrer a fecundação. Nesse caso, o fruto é 
chamado partenocárpico e não possui semente, como a banana, o limão taiti e 
a laranja baiana. Em muitos casos, encontramos uma reunião de frutos em 
cachos e em espigas, como uvas, milho ou, ainda, compactados, como o 
abacaxi. São chamados de infrutescências. 
Quanto as raízes: 
Raízes fasciculadas: também chamadas raízes em cabeleira, elas formam 
numa planta um conjunto de raízes finas que têm origem num único ponto. Não 
se percebe nesse conjunto de raízes uma raiz nitidamente mais desenvolvida 
que as demais: todas elas têm mais ou menos o mesmo grau de 
desenvolvimento. As raízes fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas. 
Raízes pivotantes: ambém chamadas raízes axiais, elas formam na planta uma 
raiz principal, geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no 
solo; da raiz principal partem raízes laterais, que também se ramificam. As raízes 
pivotantes ocorrem nas dicotiledôneas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto as folhas: 
Em geral, nas angiospermas verificam-se dois tipos básicos de 
folhas: paralelinérvea e reticulada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10: Raízes fasciculadas e pivotantes 
Fonte: Só Biologia 
Figura 11: Folhas paralelinérveas - São comuns nas 
angiospermas monocotiledôneas. As nervuras se apresentam 
mais ou menos paralelas entre si. 
Fonte: Só Biologia 
Figura 12: Folhas reticuladas - Costumam ocorrer nas 
angiospermas dicotiledôneas. As nervuras se ramificam, 
formando uma espécie de rede. 
Fonte: Só Biologia 
 Reprodução 
Nas angiospermas, assim como nas gimnospermas, o gametófito 
masculino é o grão de pólen, a partir do qual se desenvolve o tubo polínico. Essa 
aquisição evolutiva foi importante para as espermatófitas (angiospermas e 
gimnospermas), pois, com o tubo polínico, a fecundação tornou-se independente 
da água do ambiente (sifonogamia). 
Inicialmente, inúmeras células denominadas microsporócitos, diploides, 
passam por um processo de meiose espórica e originam quatro células 
haploides, denominadas micrósporos. 
Posteriormente, o núcleo desses micrósporos duplica-se e a célula passa 
a ter dois núcleos. Um desses núcleos, chamado núcleo vegetativo, será 
responsável pelo desenvolvimento do tubo polínico. O outro núcleo, 
chamado núcleo germinativo, duplica-se formando dois núcleos espermáticos 
(gametas masculinos). Por formar os gametas masculinos, o grão de pólen é 
considerado, juntamente com o tubo polínico, o gametófito masculino nas 
angiospermas. 
 
 
 
 
 
 
 
O gametófito feminino é o saco embrionário, que se desenvolve no interior 
do óvulo. A diferença é que, nas angiospermas, o óvulo está contido no ovário. 
Protegido pelos tegumentos do óvulo está o megasporângio (ou nucelo), 
responsável por nutrir os megásporos em formação. 
Quando a flor ainda é um botão floral, formam-se no interior do ovário um 
ou mais óvulos. Em cada óvulo, uma célula-mãe do megásporo, 
denominada megasporócito (2n), sofre meiose, gerando quatro esporos 
haploides, três dos quais se degeneram. O quarto se desenvolve no gametófito 
Figura 13: Desenvolvimento dos grãos de pólen e germinação do tubo polínico 
Fonte: Cola da Web - botânica 
feminino, sendo conhecido como megásporo (n). Esse megásporo cresce e sofre 
divisões mitóticas sucessivas, originando sete células e oito núcleos (a 
citocinese ocorre apenas após a terceira cariocinese), que correspondem ao 
gametófito feminino ou saco embrionário. 
A polinização é o transporte do grão de pólen. Nas gimnospermas, o grão 
de pólen é muito leve, abundante e sempre transportado pelo vento (polinização 
anemófila). Nas angiospermas,o grão de pólen pode ser levado por vários 
agentes polinizadores, pois as flores apresentam atrativos. 
A dupla fecundação das angiospermas ocorre no interior do saco 
embrionário, sendo que apenas o tubo polínico chega ao local da fecundação. O 
processo inicia-se quando um grão de pólen, trazido por algum agente 
polinizador, chega ao estigma de uma flor. Lentamente, o grão de pólen começa 
a formar o tubo polínico pela ação do núcleo vegetativo até chegar à região da 
micrópila do óvulo. Quando o tubo polínico está completamente formado, o 
núcleo vegetativo desaparece. 
Com o desenvolvimento do tubo polínico em curso, o núcleo germinativo 
sofre uma divisão mitótica (endomitose) e origina os dois núcleos espermáticos. 
Gradativamente, os núcleos espermáticos começam a percorrer toda a extensão 
do tubo polínico até chegar à região do saco embrionário. 
No interior do saco embrionário, ocorrerá o processo da dupla 
fecundação. Na primeira fecundação, a oosfera (gameta feminino) se une ao 
primeiro núcleo espermático (gameta masculino) e origina o embrião (2n) da 
planta. Na segunda, os dois núcleos polares (femininos) se unem ao segundo 
núcleo espermático e originam o endosperma secundário (3n). 
Figura 14: Desenvolvimento do óvulo de uma planta angiosperma. 
Fonte: Cola da Web - botânica 
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/polinizacao
No ciclo de vida das angiospermas, assim como no das briófitas, 
pteridófitas e gimnospermas, existe o fenômeno da metagênese ou alternância 
de gerações entre uma fase esporofítica e uma fase gametofítica. Para esse 
grupo, a fase esporofítica é predominante, sendo a própria planta, que está 
organizada em raiz, caule e folhas. No esporófito das angiospermas, ocorre 
heterosporia, ou seja, produção de dois tipos de esporos: micrósporos e 
megásporos. A fase gametofítica é transitória, existindo apenas durante a 
floração da planta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Depois da fecundação, ocorrem transformações importantes na estrutura 
das flores: a transformação do óvulo em semente, que protegerá o embrião, e o 
desenvolvimento da parede do ovário, que formará o fruto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 16: Etapas do ciclo de vida de uma planta angiosperma: 1 – meiose espórica; 2 – polinização; 3 – 
desenvolvimento do saco embrionário; 4 – desenvolvimento do tubo polínico; 5 – fecundação; 6 – 
germinação da semente. 
Fonte: Cola da Web - botânica 
Figura 15: Ciclo de uma angiosperma 
Fonte: Google Imagens 
 Exemplos 
Esse grupo vegetal é o que apresenta maior diversidade de espécies, 
sendo estimado um total de mais de 450.000 espécies diferentes. 
Entre exemplos de angiospermas, podemos citar: a roseira, a mangueira, o 
arrozeiro, o feijoeiro, a grama, os lírios, as orquídeas, o coqueiro, entre várias 
outras. 
 Classificação 
Tradicionalmente, as angiospermas eram classificadas em dois grandes 
grupos: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. Essa classificação baseia-se 
em aspectos morfológicos e anatômicos das plantas, sendo o principal o número 
de cotilédones presentes no interior das sementes. A classificação atual das 
angiospermas é uma reorganização dos grupos. As dicotiledôneas foram 
separadas em eudicotiledôneas e dicotiledôneas basais. 
Monocotiledôneas: Todas essas plantas apresentam um único cotilédone em 
sua semente; suas raízes são fasciculadas ou em cabeleira; suas folhas 
possuem nervuras paralelas e sem pecíolo; suas flores são definidas como 
trímeras (estruturas florais em número de três ou múltiplo de três); e apresentam 
os feixes vasculares no caule dispostos de forma desordenada. 
Dicotiledôneas basais: São as plantas que apresentam características 
relativamente primitivas. Para alguns autores, essas dicotiledôneas basais 
podem ser plantas remanescentes do grupo que originou as atuais 
monocotiledôneas e eudicotiledôneas. Atualmente, cerca de 3% das 
angiospermas atuais são classificadas como dicotiledôneas basais e, como 
exemplo, temos as magnólias. 
Eudicotiledôneas: No grupo das plantas eudicotiledôneas, que são as 
angiospermas verdadeiramente dicotiledôneas, as plantas apresentam 
sementes com dois cotilédones; raízes axiais ou pivotantes; folhas com nervuras 
reticulares (em forma de rede); caule com feixes vasculares ordenados e flores 
tetrâmeras (4 pétalas, ou múltiplo) ou pentâmeras (5 pétalas, ou múltiplo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 17: Diferenças entre as estruturas monocotiledôneas e eudicotiledôneas 
Fonte: Cola da Web - botânica 
Referências bibliográficas 
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https://cursoenemgratuito.com.br/briofitas/
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https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/angiospermas

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