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Instituto São José Das Servas de Maria Reparadoras EMILLY MARIA VERAS FONSECA TRABALHO BIMESTRAL DE BIOLOGIA - REINO PLANTAE, CLASSES DE PLANTAS E CARACTERÍSTICAS DOS SEUS CICLOS BIOLÓGICOS E REPRODUTIVOS Rio Branco - Acre, 08 de dezembro do ano de 2020. Instituto São José Das Servas de Maria Reparadoras EMILLY MARIA VERAS FONSECA TRABALHO BIMESTRAL DE BIOLOGIA - REINO PLANTAE, CLASSES DE PLANTAS E CARACTERÍSTICAS DOS SEUS CICLOS BIOLÓGICOS E REPRODUTIVOS Trabalho digitalizado requerido pela Docente desta disciplina, como complemento de nota parcial, referente ao 4º bimestre. Docente: Janai Pereira de Albuquerque TURMA 304 – 3º ANO DO ENSINO MÉDIO Rio Branco - Acre, 08 de dezembro do ano de 2020. Reino Plantae O reino Plantae (ou Metaphyta) é composto por seres seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos elas são semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos; entretanto, têm uma característica que as distingue desses seres - são autotróficas, estas se alimentam por meio da fotossíntese. Utilizando a luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas produzem a glicose, matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico que obtêm do alimento, e liberam o gás oxigênio. As plantas, juntamente com outros seres fotossintetizantes, são produtoras de matéria orgânica que nutre a maioria dos seres vivos da Terra, atuando na base das cadeias alimentares. Ao fornecer o gás oxigênio ao ambiente, as plantas também contribuem para a manutenção da vida dos seres que, assim como elas próprias, utilizam esse gás na respiração. As plantas conquistaram quase todos os ambientes da superfície da Terra. Segundo a hipótese mais aceita, elas evoluíram a partir de ancestrais protistas. Provavelmente, esses ancestrais seriam tipos de algas pertencentes ao grupo dos protistas que se desenvolveram na água. Foram observadas semelhanças entre alguns tipos de clorofila que existem tanto nas algas verdes como nas plantas. Há cerca de 500 milhões de anos, as plantas iniciaram a ocupação do ambiente terrestre. Este ambiente oferece às plantas vantagens como: maior facilidade na captação da luz, já que ela não chega às grandes profundidades da água, e facilidade da troca de gases, devido à maior concentração de gás carbônico e gás oxigênio na atmosfera. Esses fatores são importantes no processo da respiração e da fotossíntese. Figura 1: Processo de fotossíntese em um organismo do Reino Plantae Fonte: Só Biologia (disponível em: https://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos4/fotossintese.jpg) As plantas apresentaram estruturas que lhes possibilitam viver e desenvolver no ambiente terrestre e ocupá-lo eficientemente. As plantas adaptadas ao ambiente terrestre apresentam, por exemplo, estruturas que permitem a absorção de água presente no solo e outras estruturas que impedem a perda excessiva de água. Existem ainda, alguns grupos de plantas que continuaram sobrevivendo em ambiente aquático. Briófitas As briófitas são plantas que não apresentam vasos condutores de seiva, ou seja, não possuem xilema e floema. Sua fase dominante no ciclo de vida é a fase de gametófito, ou seja, a fase do ciclo de vida responsável pela produção de gametas. As briófitas são plantas de pequeno porte, sendo um dos fatores que prejudicam seu crescimento a falta de vasos condutores, que impossibilita o transporte de água e nutrientes para distâncias muito longas. Além disso, seu corpo é muito delgado, o que também dificulta a sustentação de plantas altas. Essas plantas não possuem semente, flores ou frutos. Algumas briófitas são chamadas de talosas e outras de folhosas. Aquelas denominadas de talosas não apresentam o gametófito diferenciado em raiz, caule e folha. Já as folhosas, apresentam corpo diferenciado, entretanto, não serão considerados folhas e caules verdadeiros, uma vez que ocorrem na fase de gametófito e não possuem vasos condutores. Denominamos as estruturas semelhantes à folhas de filídios e a estrutura semelhante ao caule de caulídios. Os gametófitos das briófitas apresentam estruturas semelhantes a raízes chamadas de rizoides, que atuam ajudando a planta a se fixar no solo. Os rizoides diferem-se das raízes, pois essas últimas são encontradas em esporófitos de plantas vasculares e não apresentam vasos condutores especializados na condução de seiva. Além disso, os rizoides não apresentam a função primordial de absorver água e sais minerais, uma vez que essa função é observada por todo o corpo do gametófito. Os esporófitos das briófitas surgem após a fecundação e são a fase produtora de esporos. Os esporófitos permanecem fixados ao gametófito após seu surgimento e são dependentes deles para sua nutrição. Geralmente, o esporófito é diferenciado em pé (que permanece no arquegônio do gametófito), seta e cápsula, sendo a cápsula o local onde serão produzidos os esporos. Geralmente, os esporófitos de musgos e antóceros são maiores e mais complexos do que aqueles presentes em hepáticas. Vale destacar que os gametófitos são nutricionalmente independente dos esporófitos. Estrutura A briófita é dividida em três estruturas básicas: rizoides, cauloides e filoides. A estrutura dessas plantas não é igual às das demais plantas que possuem: raiz, caule e folhas. Rizoides: são filamentos que fixam a planta no ambiente em que ela vive e são responsáveis por absorver a água e os sais minerais que estão disponíveis no ambiente. A absorção de água do meio ocorre diretamente pela superfície do corpo do gametófito em contato com o substrato, fixo por meio dos rizoides. Uma vez dentro do corpo, a água é transportada de forma mais lenta do que nas plantas vasculares, o que limita o tamanho das briófitas. Cauloide: é uma pequena haste de onde surgem os filoides; Filoides: são estruturas clorofiladas e capazes de fazer fotossíntese. Reprodução As briófitas reproduzem-se tanto sexuadamente, quanto assexuadamente. Podemos observar a reprodução assexuada, por exemplo, em algumas espécies de musgos. Nesse grupo, verifica-se a formação e pequenas plântulas que se destacam da planta-mãe e formam novos indivíduos idênticos aquele do qual originou. As briófitas podem ainda se reproduzir de maneira sexuada, envolvendo, nesse caso, os gametas (anterozoides e oosfera). Como todos os grupos de planta, apresentam um ciclo de vida com alternância de gerações, ou seja, observa-se uma fase de vida gametofítica (haploide) e uma fase esporofítica (diploide). Na fase de gametófito, observa-se a formação de gametas, enquanto na fase de esporófito, vemos a produção de esporos. Figura 2: Estrutura de um gametófito Fonte: Curso Enem Gratuito Nos musgos, observa-se a presença de gametófitos femininos e gametófitos masculinos. No gametófito masculino, será produzido, nos anterídios, o gameta masculino, o anterozoide. Já no gameta feminino, será produzido, nos arquegônios, o gameta feminino, a oosfera. Normalmente, o arquegônio contém uma única oosfera, enquanto o anterídio é responsável por produzir vários anterozoides. Para atingir a oosfera, os anterozoides precisam nadar até ela, sendo, necessária, portanto a presença de uma película de água. Em virtude dessa necessidade, as briófitas, geralmente, são encontradas em ambientes úmidos. As oosferas não são móveis e permanecem dentro do arquegônio. Quando o anterozoide chega nessa região, ele fecunda a oosfera. Após a fecundação, forma-se o zigoto, que se divide e forma o esporófito diploide, o qual é diferenciado em pé, seta e cápsula. Dentro da cápsula, ocorre meiose e os esporos haploides são formados. Um fato interessante é que dentro da cápsula de um musgo podem serformados até 50 milhões de esporos. Após formados, os esporos são liberados no meio. Os esporos então caem no ambiente e germinam quando as condições são adequadas, formando uma estrutura chamada de protonema. O protonema desenvolve-se e forma o gametófito haploide que produz gametas e dá início novamente ao ciclo. Exemplos São exemplos de briófitas, as hepáticas, antóceros e os musgos, sendo esses últimos os mais conhecidos. As hepáticas destacam-se por possuírem gametófitos em formato de fígado, daí a denominação hepática, que vem do latim hepaticus que significa fígado. Os antóceros, por sua vez, apresentam esse nome devido à forma do esporófito que é alongada e cônica. O termo vem do grego keras, que significa chifre. Figura 4: Exemplo de reprodução de uma Briófita Fonte: Brasil Escola Figura 3: Reprodução de uma Briófita Fonte: Escola Educação https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-meiose.htm Classificação As briófitas podem ser classificadas em três filos distintos: Marchantiophyta (as hepáticas), Bryophyta (os musgos) e Anthocerotophyta (os antóceros). Marchantiophyta: Nesse grupo, encontramos as hepáticas, as quais se destacam por não possuírem estômatos, uma estrutura presente nos outros grupos. Bryophyta: Nesse grupo, encontramos briófitas com células especializadas na condução. As células que conduzem água, são chamadas de hidroides, e as que conduzem substâncias nutritivas são denominadas de leptoide. Anthocerotophyta: Uma característica marcante desse grupo é a presença de um meristema basal típico, que aparece nos esporófitos na região entre o pé e a cápsula. Esse meristema permite que a cápsula continue alongando-se por período maior. Pteridófitas A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton, 'planta'. As folhas em brotamento apresentam uma forma que lembra a posição de um feto humano no útero materno. Antes da invenção das esponjas de aço e de outros produtos, pteridófitas como a "cavalinha", cujo aspecto lembra a cauda de um cavalo e tem folhas muito ásperas, foram muito utilizadas como instrumento de limpeza. No Brasil, os brotos da samambaia-das- roças ou feto-águia, conhecido como alimento na forma de guisados. Atualmente, a importância das pteridófitas para o interesse humano restringe-se, principalmente, ao seu valor ornamental. é comum casas e jardins serem embelezados com samambaias e avencas, entre outros exemplos. Ao longo da história evolutiva da Terra, as pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes. Isso possibilitou um transporte mais rápido de água pelo corpo vegetal e favoreceu o surgimento de plantas de porte elevado. Além disso, os vasos condutores representam uma das aquisições que contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres. O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha. O caule das atuais pteridófitas é em geral subterrâneo, com desenvolvimento horizontal. Mas, em algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é aéreo. Em geral, cada folha dessas plantas divide-se em muitas partes menores chamadas folíolos. A maioria das pteridófitas é terrestre e, como as briófitas, vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados. Estrutura Esporófito: é a planta mais desenvolvida e consta de raiz, caule e folha. Não forma flores, frutos e sementes. Raiz: geralmente adventícia (origina-se do caule) e fasciculada. Apresenta floema e xilema. Caule: geralmente subterrâneo, crescendo paralelamente à superfície do solo, do tipo rizoina. Às vezes, ereto, podendo ou não apresentar ramificações. Na estrutura interna, ocorre uma casca, revestida pela epiderme e, centralmente, um cilindro vascular. Os feixes líbero-lenhosos têm o líber do lado externo, sem células anexas, o lenho está no centro e os vasos lenhosos são traqueídes escalariformes, anelares e espiraladas e muito raramente traqueias. Folhas: nascem do caule e podem ser simples ou compostas, muitas vezes penadas. Têm tamanho variado, podendo atingir grandes dimensões. As folhas novas estão enroladas sob a forma de um báculo. Apresentam mesofilo com nervuras ramificadas. A epiderme tem estômatos e apresenta células com cloroplastos, contribuindo desta maneira para a fotossíntese. De acordo com a função, as folhas podem ser: Trofofilos: são folhas estéreis que realizam apenas a função de fotossíntese (folhas assimiladoras). Esporofilos: são folhas férteis, relacionadas com a produção de esporângios. Trofoesporofilos: realizam fotossíntese e produzem esporângios. Quanto ao tipo de esporo produzido: Isosporadas: quando produzem esporos morfologicamente idênticos. Heterosporadas: quando produzem dois tipos de esporos; micrósporos e megásporos (macrósporos). Reprodução A grande maioria das pteridófitas caracteriza-se por ser homosporada, ou seja, elas possuem apenas um tipo de esporângio, que https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/estudo-das-raizes https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/estomatos é capaz de produzir apenas um tipo de esporo, o qual se desenvolve em um gametófito bissexual. Uma pequena parcela de plantas vasculares sem sementes é heterosporada. Megasporângios são responsáveis por produzirem megásporos, que formam os gametófitos femininos, e microsporângios produzem micrósporos, que desenvolvem os gametófitos masculinos. Em Selaginella, por exemplo, é observada a heterosporia. Nas samambaias adultas, há folhas que, em sua face anterior, possuem soros, que são conjuntos de esporângios. No interior dos soros, são produzidos os esporos meiose. Quando o soro libera os esporos da samambaia, esses caem no ambiente e germinam, quando em condições adequadas, dando origem a um gametófito. Os órgãos reprodutores são anterídios de forma esférica e mais simples do que os das briófitas. Não têm pedúnculo e estão diretamente ligados ou mergulhados no interior do prótalo. O número de anterozoides em cada anterídio é menor do que nas briófitas e os anterozoides são espiralizados e geralmente pluriflagelados. Os arquegônios também são mais simples do que os das briófitas. Têm forma de garrafa. Cada arquegônio forma apenas uma oosfera e fica parcialmente mergulhado no tecido do prótalo. Gametófito ou Prótalo: são plantas verdes, muito pequenas, comparadas com o esporófito; de forma talosa e com poucas camadas de células parenquimáticas. Os gametófitos podem ser monoicos ou dioicos. Figura 4: Exemplo de reprodução de uma Pteridófita Fonte: Escola Educação Exemplos Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. Classificação As pteridófitas são divididas em quatro grupos: Psilofitinea (Psilopsida): plantas do gênero Psilotum. Equisetinea (Sphenopsida): plantas do gênero Equisetum (cavalinhas). Licopodinea (Licopsida): plantas do gênero Lycopodium e Selaginella. Fllicinea (Pteropsida): é a classe mais numerosa e corresponde às plantas genericamente conhecidas por samambaias e avencas. Gimnospermas As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Apresentam metagênese pouco nítida na qual o esporófito é o vegetal verde, complexo e duradouro, e o gametófito, um vegetal muito reduzido. Estrutura Quanto ao esporófito: Esporófito: possui raiz, caule, folha, produzindo flores e sementes. Raiz: geralmente são do tipo axial ou pivotante. Caule: pertence ao tipo tronco, crescem em espessura, por atividade dos meristemas secundários: felogênio e câmbio. Folhas: são reduzidas em forma de escamas; são perenes e adaptadas a ambientes secos (xerófilas). As características xerofíticasdessas plantas são induzidas pelo frio. Quanto ao gametófito: https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/meristemas Os gametófitos são dioicos, reduzidos em tamanho, tempo de vida e complexidade e dependentes do esporófito. Os gametófitos, na verdade, desenvolvem-se dentro dos óvulos produzidos nas inflorescências femininas. O gametófito masculino é o tubo polínico, responsável pela formação dos gametas masculinos. Em Cycadinae e Ginkgoinae os gametas são antemzoides. Nas Coniferae os gametas masculinos são as células espermáticas contidas no tubo polínico. O gametófito masculino é o saco embrionário ou macroprótalo, contido no interior do óvulo, que forma arquegônios rudimentares e oosferas como gametas femininos. Reprodução Como exemplo, temos o pinheiro-do-paraná. Nessa planta os sexos são separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem estróbilos femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta. Estróbilo masculino: produz pequenos esporos chamados grãos de pólen. Estróbilo feminino: produz estruturas denominadas óvulos. No interior de um óvulo maduro surge um grande esporo. Polinização: feita pelo vento (anemofilia), o grão de pólen é transportado até a câmara polínica, onde germina. Figura 5: Estrutura de uma Gimnosperma Fonte: Sem a Planta não dá! Quando um estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de grãos de pólen, esses grãos se espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até o estróbilo feminino. Então, um grão de pólen pode formar uma espécie de tubo, o tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático, que é o gameta masculino. O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo espermático. No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se desenvolve e forma uma estrutura que guarda a oosfera, o gameta feminino. Uma vez no interior do óvulo, o núcleo espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto. Este, por sua vez, se desenvolve, originando um embrião. À medida que o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que contém e protege o embrião. Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta. A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza biológica", que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam reservas nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas. A partir daí, a nova planta fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese. Figura 6: Reprodução de uma Gimnosperma Fonte: Planeta Biologia Exemplos Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequoias e os ciprestes. Classificação Quanto à classificação, as gimnospermas possuem quatro grupos com representantes atuais: Cicadinae: Os vegetais deste grupo são dotados de um tronco não- ramificado, com folhas geralmente penadas no ápice; são dioicas. Exemplo: Cicas. Ginkgoinae: Neste grupo, há um único representante atual: Ginkgo biloba, encontrado na China e no Japão. Coniferae: E o grupo mais importante atualmente. Exemplos: Araucaria, Pinus, Cedrus, Sequola, Cupressus etc. Gnetinae: Este grupo é representado por: Ephedra e Gneturn. Angiospermas Também denominadas magnoliófitas, as angiospermas representam as plantas mais complexas e formam o maior grupo em número de espécies vegetais. A palavra angiosperma deriva do grego aggeîon, vaso; e spérma, semente. Assim, as angiospermas são plantas que têm sementes protegidas pelo fruto. As angiospermas, assim como as gimnospermas, são plantas espermatófitas, ou seja, plantas que desenvolvem sementes. Entretanto, nas angiospermas, as sementes estão protegidas no interior de estruturais especiais, os frutos. As sementes e os frutos são formados a partir das flores, após a ocorrência da fecundação. Pelo fato de possuírem flores são chamadas de fanerógamas. Com uma grande diversidade de cores, formas e perfumes, as flores representam os órgãos de reprodução. As angiospermas são plantas traqueófitas, isto é, possuem vasos condutores de seiva, tal como ocorre com pteridófitas e gimnospermas. Entre as angiospermas, há formas com porte herbáceo, como a maioria das gramíneas, e plantas com aspecto arborescente, como as grandes figueiras, seringueiras e os jequitibás. Durante o crescimento e o desenvolvimento, as angiospermas permanecem a maior parte do tempo no estágio vegetativo, isto é, apresentam apenas folhas, caule e raízes e, em determinadas épocas, aparecem as flores, https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/gimnospermas https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/o-fruto-das-plantas https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/estudo-das-folhas https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/estudo-do-caule https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/estudo-das-raizes caracterizando o estágio. Essas características permitiram às angiospermas atuais uma grande distribuição geográfica em todo o planeta. Estrutura Quanto à flor: A flor representa o órgão de reprodução das plantas angiospermas. Apresentam grande diversidade de cores, tamanhos e formas, o que é muito importante para a atração de insetos, pássaros e morcegos, que atuam como agentes polinizadores. Outra importante característica de atração de agentes polinizadores é a presença de nectários, glândulas que produzem néctar para alimentar os polinizadores. Com o desenvolvimento das flores, houve o aparecimento de uma estrutura denominada ovário, que, após a fecundação, transforma-se em fruto. Assim, as angiospermas passaram a ter uma excelente proteção às sementes. Na organização geral das flores das angiospermas, encontram-se um pedúnculo, para dar sustentação, e um receptáculo onde se fixam os verticilos florais como cálice, corola, androceu e gineceu. O cálice e a corola são os verticilos de proteção e atração. O androceu e o gineceu são os verticilos de reprodução. Cálice: representa o conjunto de sépalas, folhas normalmente verdes que protegem os elementos florais. A corola representa o conjunto de pétalas, folhas coloridas e com muito odor que atraem os agentes polinizadores. Androceu: representa o sistema reprodutor masculino e é formado pela reunião de vários estames. Um estame apresenta uma haste, denominada filete, e uma Figura 7: Estrutura da flor Fonte: Cola da Web - botânica região chamada antera, uma dilatação do filete onde se formam os grãos de pólen. Gineceu: representa o sistema reprodutor feminino e é formado pela reunião de pistilos ou carpelos. Um pistilo é composto por estigma, estilete e ovário. O estigma é um local de aderência dos grãos de pólen e pode apresentar diversas formas. O estilete é um tubo oco por onde cresce o tubo polínico. O ovário é uma dilatação da base do estilete onde se desenvolvem os óvulos. Nas angiospermas, as flores podem ser unissexuadas quando apresentam um único sistema reprodutor. Nesse caso, as flores podem ser masculinas, quando desenvolvem apenas o androceu, ou femininas, quando desenvolvem apenas o gineceu. Entretanto, a maioria das flores das angiospermas é hermafrodita, pois apresenta os dois sistemas reprodutores. Quanto as sementes: São formadas a partir dos óvulos, depois da fecundação. Uma semente é constituída por uma casca de proteção, que pode ser muito rígida ou não, por um material de reserva alimentar, o endosperma triploide, e pelo embrião. O embrião apresenta um eixo que se desenvolve na planta propriamente dita. Esse eixo forma folhas modificadas,os cotilédones, cuja função principal é transferir as reservas da semente para o embrião. Algumas angiospermas possuem apenas um cotilédone, sendo chamadas monocotiledôneas, como o milho e o arroz; outras possuem dois cotilédones, recebendo o nome de eudicotiledôneas, como a mamona. No caso das angiospermas, as sementes sempre estão protegidas por frutos, ao contrário das gimnospermas, que possuem sementes nuas ou desprotegidas de frutos. A grande distribuição das angiospermas pelo planeta deve-se à sua capacidade de dispersão, por meio de suas sementes que, em muitos casos, podem ficar anos em estágio de dormência, sem germinarem. Figura 8: Organização de uma semente de milho (A) e mamona (B) Fonte: Cola da Web - botânica A germinação das sementes está na dependência de vários fatores ambientais, como água, temperatura e o desgaste da casca, permitindo o desenvolvimento das primeiras raízes em direção ao solo e das folhas para a superfície. Muitas sementes são usadas na alimentação humana e de animais. Em nossa alimentação, consumimos sementes quando ingerimos feijão, soja, amendoim, ervilha e assim por diante. Nos frutos, quando as sementes são únicas e muito duras, elas são chamadas de caroços, como no pêssego, na azeitona e no abacate. Quanto ao fruto: Os frutos são estruturas exclusivas das angiospermas e garantem a essas plantas grande capacidade de dispersão, além de protegerem as sementes, e estas, o embrião. O óvulo fecundado produz hormônio de crescimento, que atua na parede do ovário, determinando seu desenvolvimento em fruto. Na estrutura geral dos frutos, encontramos três camadas: o epicarpo, camada externa que pode ser lisa ou fibrosa e protege todo o fruto; o mesocarpo, camada mediana que pode conter muita reserva nutritiva e representa a polpa do fruto; e o endocarpo, que pode ser uma fina película ou ser muito resistente e está em contato direto com a semente. O fruto propriamente dito, composto dessas três camadas, é denominado pericarpo; a ele soma-se a semente; o caroço é uma semente concrescida com o endocarpo duro, como na azeitona. Epicarpo e endocarpo geralmente correspondem à epiderme externa e interna do carpelo. Por exemplo, no coco, o epicarpo é a casca externa; o mesocarpo, a porção fibrosa; o endocarpo é fibroso e associado à casca dura da semente, no interior da qual a parte branca e o líquido constituem o endosperma. A diversidade de formas e cores dos frutos está relacionada aos mecanismos de dispersão deles, seja pela água, seja pelo vento ou por atrair animais que os comem, liberando suas sementes em locais muitas vezes distantes de onde foram ingeridos. Figura 9: Estrutura de um fruto Fonte: Wikipédia – a enciclopédia livre Se nos basearmos na suculência, podemos chamá-los de frutos carnosos ou frutos secos. Dos frutos carnosos utilizamos a sua polpa na alimentação e dos frutos secos utilizamos as suas sementes. Entre os frutos carnosos, destacamos as bagas, que possuem um número muito grande de sementes, como o mamão, a laranja, o limão, a melancia, o melão, a goiaba etc. e as drupas, que apresentam uma única semente, como o abacate, a manga, o pêssego, a azeitona, a ameixa etc. Entre os frutos secos, destacamos os legumes (ou vagens), tais como o feijão, a soja e a ervilha; o cariopse, como o milho; a cápsula, como a mamona. Quanto à capacidade de abertura, os frutos podem ser deiscentes, quando sofrem abertura natural para liberar as sementes, como ocorre na romã, no feijão e no algodão, ou indeiscentes, quando não se abrem naturalmente e a exposição das sementes é feita pelo apodrecimento do fruto, como a laranja, o abacate, a goiaba, entre outros. Se a parte comestível originar-se a partir da parede do ovário, ele será um fruto verdadeiro, como o abacate, o limão, a laranja, a goiaba, entre outros. Porém, se a parte comestível for originada por uma estrutura que não seja o ovário, chamaremos de pseudofrutos, que são estruturas semelhantes a frutos. A maçã, a pera e o morango derivam do receptáculo floral. O caju se origina do pedúnculo floral e sua castanha é o fruto verdadeiro. Um fruto pode ainda ser formado pela ação hormonal sobre a parede do ovário, sem mesmo ocorrer a fecundação. Nesse caso, o fruto é chamado partenocárpico e não possui semente, como a banana, o limão taiti e a laranja baiana. Em muitos casos, encontramos uma reunião de frutos em cachos e em espigas, como uvas, milho ou, ainda, compactados, como o abacaxi. São chamados de infrutescências. Quanto as raízes: Raízes fasciculadas: também chamadas raízes em cabeleira, elas formam numa planta um conjunto de raízes finas que têm origem num único ponto. Não se percebe nesse conjunto de raízes uma raiz nitidamente mais desenvolvida que as demais: todas elas têm mais ou menos o mesmo grau de desenvolvimento. As raízes fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas. Raízes pivotantes: ambém chamadas raízes axiais, elas formam na planta uma raiz principal, geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no solo; da raiz principal partem raízes laterais, que também se ramificam. As raízes pivotantes ocorrem nas dicotiledôneas. Quanto as folhas: Em geral, nas angiospermas verificam-se dois tipos básicos de folhas: paralelinérvea e reticulada. Figura 10: Raízes fasciculadas e pivotantes Fonte: Só Biologia Figura 11: Folhas paralelinérveas - São comuns nas angiospermas monocotiledôneas. As nervuras se apresentam mais ou menos paralelas entre si. Fonte: Só Biologia Figura 12: Folhas reticuladas - Costumam ocorrer nas angiospermas dicotiledôneas. As nervuras se ramificam, formando uma espécie de rede. Fonte: Só Biologia Reprodução Nas angiospermas, assim como nas gimnospermas, o gametófito masculino é o grão de pólen, a partir do qual se desenvolve o tubo polínico. Essa aquisição evolutiva foi importante para as espermatófitas (angiospermas e gimnospermas), pois, com o tubo polínico, a fecundação tornou-se independente da água do ambiente (sifonogamia). Inicialmente, inúmeras células denominadas microsporócitos, diploides, passam por um processo de meiose espórica e originam quatro células haploides, denominadas micrósporos. Posteriormente, o núcleo desses micrósporos duplica-se e a célula passa a ter dois núcleos. Um desses núcleos, chamado núcleo vegetativo, será responsável pelo desenvolvimento do tubo polínico. O outro núcleo, chamado núcleo germinativo, duplica-se formando dois núcleos espermáticos (gametas masculinos). Por formar os gametas masculinos, o grão de pólen é considerado, juntamente com o tubo polínico, o gametófito masculino nas angiospermas. O gametófito feminino é o saco embrionário, que se desenvolve no interior do óvulo. A diferença é que, nas angiospermas, o óvulo está contido no ovário. Protegido pelos tegumentos do óvulo está o megasporângio (ou nucelo), responsável por nutrir os megásporos em formação. Quando a flor ainda é um botão floral, formam-se no interior do ovário um ou mais óvulos. Em cada óvulo, uma célula-mãe do megásporo, denominada megasporócito (2n), sofre meiose, gerando quatro esporos haploides, três dos quais se degeneram. O quarto se desenvolve no gametófito Figura 13: Desenvolvimento dos grãos de pólen e germinação do tubo polínico Fonte: Cola da Web - botânica feminino, sendo conhecido como megásporo (n). Esse megásporo cresce e sofre divisões mitóticas sucessivas, originando sete células e oito núcleos (a citocinese ocorre apenas após a terceira cariocinese), que correspondem ao gametófito feminino ou saco embrionário. A polinização é o transporte do grão de pólen. Nas gimnospermas, o grão de pólen é muito leve, abundante e sempre transportado pelo vento (polinização anemófila). Nas angiospermas,o grão de pólen pode ser levado por vários agentes polinizadores, pois as flores apresentam atrativos. A dupla fecundação das angiospermas ocorre no interior do saco embrionário, sendo que apenas o tubo polínico chega ao local da fecundação. O processo inicia-se quando um grão de pólen, trazido por algum agente polinizador, chega ao estigma de uma flor. Lentamente, o grão de pólen começa a formar o tubo polínico pela ação do núcleo vegetativo até chegar à região da micrópila do óvulo. Quando o tubo polínico está completamente formado, o núcleo vegetativo desaparece. Com o desenvolvimento do tubo polínico em curso, o núcleo germinativo sofre uma divisão mitótica (endomitose) e origina os dois núcleos espermáticos. Gradativamente, os núcleos espermáticos começam a percorrer toda a extensão do tubo polínico até chegar à região do saco embrionário. No interior do saco embrionário, ocorrerá o processo da dupla fecundação. Na primeira fecundação, a oosfera (gameta feminino) se une ao primeiro núcleo espermático (gameta masculino) e origina o embrião (2n) da planta. Na segunda, os dois núcleos polares (femininos) se unem ao segundo núcleo espermático e originam o endosperma secundário (3n). Figura 14: Desenvolvimento do óvulo de uma planta angiosperma. Fonte: Cola da Web - botânica https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/polinizacao No ciclo de vida das angiospermas, assim como no das briófitas, pteridófitas e gimnospermas, existe o fenômeno da metagênese ou alternância de gerações entre uma fase esporofítica e uma fase gametofítica. Para esse grupo, a fase esporofítica é predominante, sendo a própria planta, que está organizada em raiz, caule e folhas. No esporófito das angiospermas, ocorre heterosporia, ou seja, produção de dois tipos de esporos: micrósporos e megásporos. A fase gametofítica é transitória, existindo apenas durante a floração da planta. Depois da fecundação, ocorrem transformações importantes na estrutura das flores: a transformação do óvulo em semente, que protegerá o embrião, e o desenvolvimento da parede do ovário, que formará o fruto. Figura 16: Etapas do ciclo de vida de uma planta angiosperma: 1 – meiose espórica; 2 – polinização; 3 – desenvolvimento do saco embrionário; 4 – desenvolvimento do tubo polínico; 5 – fecundação; 6 – germinação da semente. Fonte: Cola da Web - botânica Figura 15: Ciclo de uma angiosperma Fonte: Google Imagens Exemplos Esse grupo vegetal é o que apresenta maior diversidade de espécies, sendo estimado um total de mais de 450.000 espécies diferentes. Entre exemplos de angiospermas, podemos citar: a roseira, a mangueira, o arrozeiro, o feijoeiro, a grama, os lírios, as orquídeas, o coqueiro, entre várias outras. Classificação Tradicionalmente, as angiospermas eram classificadas em dois grandes grupos: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. Essa classificação baseia-se em aspectos morfológicos e anatômicos das plantas, sendo o principal o número de cotilédones presentes no interior das sementes. A classificação atual das angiospermas é uma reorganização dos grupos. As dicotiledôneas foram separadas em eudicotiledôneas e dicotiledôneas basais. Monocotiledôneas: Todas essas plantas apresentam um único cotilédone em sua semente; suas raízes são fasciculadas ou em cabeleira; suas folhas possuem nervuras paralelas e sem pecíolo; suas flores são definidas como trímeras (estruturas florais em número de três ou múltiplo de três); e apresentam os feixes vasculares no caule dispostos de forma desordenada. Dicotiledôneas basais: São as plantas que apresentam características relativamente primitivas. Para alguns autores, essas dicotiledôneas basais podem ser plantas remanescentes do grupo que originou as atuais monocotiledôneas e eudicotiledôneas. Atualmente, cerca de 3% das angiospermas atuais são classificadas como dicotiledôneas basais e, como exemplo, temos as magnólias. Eudicotiledôneas: No grupo das plantas eudicotiledôneas, que são as angiospermas verdadeiramente dicotiledôneas, as plantas apresentam sementes com dois cotilédones; raízes axiais ou pivotantes; folhas com nervuras reticulares (em forma de rede); caule com feixes vasculares ordenados e flores tetrâmeras (4 pétalas, ou múltiplo) ou pentâmeras (5 pétalas, ou múltiplo). Figura 17: Diferenças entre as estruturas monocotiledôneas e eudicotiledôneas Fonte: Cola da Web - botânica Referências bibliográficas https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/bioplantas.php https://cursoenemgratuito.com.br/briofitas/ https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/briofitas.php https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/pteridofitas.php https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pteridofitas.htm#:~:text=Pterid%C3%B3fi tas%20s%C3%A3o%20plantas%20que%20apresentam,e%20a%20aus%C3% AAncia%20de%20sementes. https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/gimnospermas https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/gimnospermas.php#:~:text= Em%20muitas%20gimnospermas%2C%20como%20os,as%20gimnospermas %20n%C3%A3o%20produzem%20frutos. https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/angiospermas https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/angiospermas2.php#:~:text= Em%20geral%2C%20nas%20angiospermas%20verificam,Costumam%20ocorr er%20nas%20angiospermas%20dicotiled%C3%B4neas. https://cursoenemgratuito.com.br/briofitas/ https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pteridofitas.htm#:~:text=Pterid%C3%B3fitas%20s%C3%A3o%20plantas%20que%20apresentam,e%20a%20aus%C3%AAncia%20de%20sementes https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pteridofitas.htm#:~:text=Pterid%C3%B3fitas%20s%C3%A3o%20plantas%20que%20apresentam,e%20a%20aus%C3%AAncia%20de%20sementes https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pteridofitas.htm#:~:text=Pterid%C3%B3fitas%20s%C3%A3o%20plantas%20que%20apresentam,e%20a%20aus%C3%AAncia%20de%20sementes https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/gimnospermas https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/angiospermas
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