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Nivelamento de Língua Portuguesa - 1º Período - Multivix

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1
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
SUMÁRIO
NIVELAMENTO DE LÍNGUA 
PORTUGUESA
3
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
SUMÁRIO2
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
A Faculdade Multivix está presente de norte a sul 
do Estado do Espírito Santo, com unidades em 
Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova 
Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. 
Desde 1999 atua no mercado capixaba, 
destacando-se pela oferta de cursos de 
graduação, técnico, pós-graduação e 
extensão, com qualidade nas quatro áreas 
do conhecimento: Agrárias, Exatas, 
Humanas e Saúde, sempre primando pela 
qualidade de seu ensino e pela formação 
de profissionais com consciência cidadã 
para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto 
grupo de Instituições de Ensino Superior que 
possuem conceito de excelência junto ao 
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 institu-
ições avaliadas no Brasil, apenas 15% conquis-
taram notas 4 e 5, que são consideradas 
conceitos de excelência em ensino.
Estes resultados acadêmicos colocam 
todas as unidades da Multivix entre as 
melhores do Estado do Espírito Santo e 
entre as 50 melhores do país.
 
MISSÃO
Formar profissionais com consciência 
cidadã para o mercado de trabalho, com elevado 
padrão de qualidade, sempre mantendo a credibil-
idade, segurança e modernidade, visando à satis-
fação dos clientes e colaboradores.
 
VISÃO
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconheci-
da nacionalmente como referência em qualidade 
educacional.
R E I T O R
GRUPO
MULTIVIX
R E I
-
R E I T O R
APRESENTAÇÃO
DA DIREÇÃO
EXECUTIVA
Aluno (a) Multivix,
Estamos muito felizes por você agora fazer parte do 
maior grupo educacional de Ensino Superior do 
Espírito Santo e principalmente por ter escolhido a 
Multivix para fazer parte da sua trajetória profissional.
A Faculdade Multivix possui unidades em Cachoeiro 
de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova Venécia, São 
Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. Desde 1999, no 
mercado capixaba, destaca-se pela oferta de cursos 
de graduação, pós-graduação e extensão de 
qualidade nas quatro áreas do conhecimento: 
Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, tanto na 
modalidade presencial quanto a distância.
Além da qualidade de ensino já comprovada 
pelo MEC, que coloca todas as unidades do 
Grupo Multivix como parte do seleto grupo das 
Instituições de Ensino Superior de excelência 
no Brasil, contando com sete unidades do 
Grupo entre as 100 melhores do País, a Multivix 
preocupa-se bastante com o contexto da 
realidade local e com o desenvolvimento do 
país. E para isso, procura fazer a sua parte, 
investindo em projetos sociais, ambientais e na 
promoção de oportunidades para os que 
sonham em fazer uma faculdade de qualidade 
mas que precisam superar alguns obstáculos. 
Buscamos a cada dia cumprir nossa missão que é: 
“Formar profissionais com consciência cidadã para 
o mercado de trabalho, com elevado padrão de 
qualidade, sempre mantendo a credibilidade, segu-
rança e modernidade, visando à satisfação dos 
clientes e colaboradores.”
Entendemos que a educação de qualidade sempre 
foi a melhor resposta para um país crescer. Para a 
Multivix, educar é mais que ensinar. É transformar o 
mundo à sua volta.
Seja bem-vindo!
Prof. Tadeu Antônio de Oliveira Penina
Diretor Executivo do Grupo Multivix
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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
SUMÁRIO4
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
SUMÁRIO
CORREÇÃO ORTOGRÁFICA 5
REFORMA ORTOGRÁFICA 12
PONTUAÇÃO 24
3.1 PONTO 24
3.2 PONTO DE INTERROGAÇÃO 25
3.3 PONTO DE EXCLAMAÇÃO 25
3.4 DOIS-PONTOS 26
3.5 RETICÊNCIAS 26
3.6 TRAVESSÃO 27
3.7 HÍFEN E BARRAS 27
3.8 PARÊNTESES E COLCHETES 28
3.9 ALÍNEA 29
3.10 VÍRGULA 30
3.11 PONTO E VÍRGULA 33
3.12 ASPAS 34
3.13 APÓSTROFO 35
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 37
4.1 REGÊNCIA VERBAL: 37
4.2 RELAÇÃO VERBO-COMPLEMENTO 37
4.3 TERMOS REGIDOS SEM PREPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA 38
4.4 TERMOS REGIDOS COM PREPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA 40
4.5 VERBOS COM MAIS DE UM SENTIDO E REGÊNCIAS DIFERENTES. 42
4.6 VERBOS COM UM SÓ SENTIDO E MAIS DE UMA POSSIBILIDADE 43
4.7 EXPRESSÕES COM DUPLA CONSTRUÇÃO 43
4.8 OUTROS CASOS DE REGÊNCIA VERBAL 43
4.9 REGÊNCIA NOMINAL: 44
4.9.1 CASOS DE REGÊNCIA NOMINAL 44
4.10 REGÊNCIA DE SUBSTANTIVOS 45
4.11 REGÊNCIA DE VERBO 46
4.12 REGÊNCIA DE ADVÉRBIOS 47
REFERÊNCIAS 48
1
2
3
4
5
1 CORREÇÃO ORTOGRÁFICA
A leitura de bons textos e a prática escrita constantes são eficientes para a correção 
dos muitos problemas ortográficos que, em geral, assombram os usuários da língua 
portuguesa. Vejam algumas orientações importantes:
Utilizamos a letra h na língua portuguesa: 
> ao fim de algumas interjeições:
 Ex.: ah!, oh!
> quando a etimologia ou a tradição escrita de nosso idioma determina essa forma 
para o início de algumas palavras:
 Ex.: hábito, hálito, hélice, herança, herói, hesitar. 
A letra h só aparece no interior dos vocábulos quando: 
> faz parte dos dígrafos ch, lh e nh:
 Ex.: fecho, folha, rainha.
> se faz presente nos compostos em que o segundo elemento se une ao primeiro 
com hífen:
 Ex.: pré-história, anti-higiênico.
Atenção! Devemos observar que, nos compostos sem hífen, eliminamos o h do segun-
do elemento: 
 Ex.: reaver, desabitado, desonra.
Utilizamos a letra s na língua portuguesa:
> nos adjetivos terminados pelos sufixos -oso, -osa, indicadores de abundância, es-
tado pleno:
 Ex.: formoso, horrorosa
> nos sufixos -ês, -esa, -isa, indicadores de origem, título de nobreza ou profissão:
 Ex.: francês, duquesa, poetisa.
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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
SUMÁRIO6
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
> depois de ditongos:
 Ex.: coisa, mausoléu, maisena.
> nas formas dos verbos pôr e querer:
 Ex.: pus, puser, pusesse; quis, quiser, quisesse.
> nos substantivos cognatos de verbos terminados em -ender:
 Ex.: defesa (de defender), represa (de prender).
Empregamos a letra z na língua portuguesa: 
> nos sufixos -ez, -eza, formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos: 
 Ex.: insensatez (que vem de insensato), magreza (que vem de magro). 
> nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho(a), -zito(a): 
 Ex.: cafezal, cafezeiro, avezinha, avezita. 
> no sufixo -izar, formador de verbo: 
 Ex.: canalizar (que vem de canal), atualizar (que vem de atual). 
> nos derivados de palavras cujo radical termina em -z. 
 Ex.: cruzeiro (que vem de cruz), enraizar (que vem de raiz).
Obs.: em palavras como analisar e pesquisar não ocorre o sufixo verbal -izar: 
 análise + ar = analisar; pesquisa + ar = pesquisar.
Os sufixos -inho e -zinho são utilizados na língua para a formação do grau diminutivo. 
> Se a palavra primitiva que deu origem ao grau diminutivo termina em s ou z, 
basta acrescentar o sufixo -inho(a).
> Se ela apresentar outra terminação, devemos acrescentar o sufixo -zinho(a):
 Ex.: pires + inho = piresinho;
 Ex.: raiz + inha = raizinha;
 Ex.: pé + zinho =pezinho.
Empregamos a letra g:
> nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: 
 Ex.: pedágio, colégio, litígio, relógio, subterfúgio.
> nos substantivos terminados em -gem, exceção feita a pajem, lajem e lambujem. 
 Ex.: vertigem,coragem, aragem. 
Obs.: o substantivo viagem se escreve com g, mas viajem – forma do verbo viajar – gra-
fa-se com j.
Empregamos a letra j:
> em palavras de origem indígena ou africana:
 Ex.: pajé, canjica, jiboia.
> nos verbos terminados em -jar ou -jear:
 Ex.: despejei, gorjeavam.
Em geral, empregamos x:
> depois de ditongo: 
 Ex.: ameixa, caixa, faixa. 
> depois da sílaba inicial em- ou me-:
 Ex.: enxame, enxoval, enxada, mexer, mexerica. 
Obs: os verbos encher, encharcar e derivados, contudo, escrevem-se com ch. O mes-
mo ocorre com mecha e derivados.
> palavras de origem indígena ou africana: 
 Ex.: Xangô, xará, xingar. 
> palavras do inglês aportuguesadas, que trocam o sh original por x:
 Ex.: xampu (de shampoo), xerife (de sheriff). 
9
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
SUMÁRIO8
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
No que se refere ao emprego de e/i, devemos considerar que: 
> os verbos terminados em -uar e -oar escrevem-se com e nas formas do presente 
do subjuntivo:
 Ex.: efetuar – efetues –, abençoar – abençoe.
> os verbos terminados em -uir, -air e -oer escrevem-se com i na 2ª e na 3ª p. do 
sing. do presente do indicativo: 
 Ex.: possuir – possuis –, cair – cai –, moer – móis.
> nas palavras formadas com o prefixo ante (antes), utilizamos e:
 Ex.: antecipar, antediluviano. 
> nas palavras formadas com o prefixo anti (contra), utilizamos i: 
 Ex.: antiaéreo, antitetânica.
No que diz respeito ao uso de s/ç/ss, podemos afirmar que: 
> verbos grafados com -ced-, -gred-, -mit-, -prim- originam substantivos e adjetivos 
com -cess-, -gress-, -miss-, -press-:
 Ex.: ceder > cessão, agredir > agressão, omitir > omissão, comprimir > compressão. 
> verbos com -nd-, -vert-, -pel- originam nomes com -ns-, -vers-, -puls-:
 Ex.: ascender > ascensão, pretender > pretensão, converter > conversão, expelir > 
expulsão. 
> verbos grafados com -ter originam substantivos grafados com -tenção: 
 Ex.: abster > abstenção, conter > contenção. 
Utilizamos k, w e y:
> em abreviaturas e símbolos de termos científicos:
 Ex.: km – quilômetro –, w – watt –, Y – ítrio.
> em palavras estrangeiras não aportuguesadas:
 Ex.: kart, show, hobby.
> em nomes próprios estrangeiros e derivados:
 Ex.: Kant, Wagner, Hollywood, kantismo.
Há palavras que podem ser grafadas de duas maneiras, ambas aceitas pela norma culta: 
 Ex.: cota/quota;
 Ex.: catorze/quatorze;
 Ex.: cociente/quociente;
 Ex.: cotidiano/quotidiano;
 Ex.: contacto/ contato;
 Ex.: óptica/ótica;
 Ex.: secção/seção. 
O hífen é comumente utilizado: 
> nas palavras compostas para ligação de elementos que mantêm unidade de 
sentido e acento próprios, tais como:
 Ex.: arco-íris, decreto-lei, tenente-coronel, tio-avô.
> para ligar duas ou mais palavras que, ocasionalmente, combinam-se para formar 
encadeamentos vocabulares e não, propriamente, novos vocábulos:
 Ex.: ponte Rio-Niterói, a relação Angola-Brasil. 
> para marcação dos pronomes átonos em ênclise ou mesóclise:
 Ex.: comprá-los, lê-la, veja-as, amá-lo-ei. 
> para clareza gráfica, se, no final de uma linha, a participação de palavra composta 
ou a combinação de palavras coincidir com o hífen, recomenda-se que ele seja 
repetido na linha seguinte: 
 Ex.: ex- -presidente, tranquilizá- -los, Rio- -Niterói. 
Obs.: vale dizer, contudo, que essa prática ainda não foi bem aceita no Brasil.
Nas formações com prefixos, com elementos não autônomos também conhecidos como 
falsos prefixos bem como com sufixos, só empregamos o hífen nos seguintes casos: 
> diante de palavras iniciadas por h:
 Ex.: anti-histórico, sobre-humano, super-homem.
Obs.: não se usa, porém, o hífen, nas formações que contêm, em geral, os prefixos des- 
e in- nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial. 
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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
SUMÁRIO10
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
 Ex.: desumano, desumidificar, inábil, inumano.
> quando o prefixo termina em vogal idêntica à do segundo elemento: 
 Ex.: anti-ibérico, auto-observação, contra-ataque.
Contudo, nas formações com o prefixo co-, em geral, há a aglutinação do prefixo com 
o segundo elemento, mesmo quando ele começa com o:
 Ex.: coobrigação, coordenar, cooperação. 
> nas formações com os prefixos circum- e pan-, quando o segundo elemento co-
meça com vogal, m ou n – além, é claro, do h: 
 Ex.: circum-escolar, circum-navegação, pan-mágico. 
> nas formações com os prefixos inter-, hiper-, super- e sub-, quando combinados 
com elementos iniciados por r:
 Ex.: inter-racial, hiper-requintado, super-resistente. 
> nas formações com o prefixo ex-, sota-, soto-, vice- e vizo-:
 Ex.: ex-presidente, sota-piloto, soto-mestre, vice-reitor.
> nas formações com os prefixos tônicos pós-, pré-, pró-, além-, recém-, aquém-, 
quando o segundo elemento tem vida à parte:
 Ex.: pós-graduação, pré-determinado, pró-africano. 
> com os sufixos de origem tupi-guarani -açu, -guaçu e -mirim, quando o primeiro 
elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou a pronúncia exige a dis-
tinção gráfica dos dois elementos: 
 Ex.: andá-açu, amoré-guaçu, capim-mirim. 
Não empregamos o hífen quando: 
> o prefixo ou o falso prefixo terminam em vogal e o elemento seguinte começa 
com r ou s – nesses casos devemos duplicar essas consoantes:
 Ex.: antirrábico, antissocial, contrarregra. 
> o prefixo ou o falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por 
consoante diferente de r ou s: 
 Ex.: anteprojeto, autopeça, geopolítica, seminovo. 
> o prefixo ou o falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por 
vogal diferente:
 Ex.: antiaéreo, autoavaliação, coautor, aeroespacial.
> os prefixos inter-, hiper-, super- e sub- se unem a elementos não iniciados por r:
 Ex.: intermunicipal, hipermercado, superinteressante. 
> as palavras já perderam a noção de composição:
 Ex.: girassol, madressilva, paraquedas, pontapé. 
13
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
SUMÁRIO12
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
2 REFORMA ORTOGRÁFICA
O objetivo deste capítulo é expor ao leitor, de maneira objetiva, as alterações introduzidas 
na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assi-
nado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e 
Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No 
Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo n.º 54, de 18 de abril de 1995.
Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afe-
tando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográ-
ficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é 
um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países. Este capítulo 
foi elaborado a partir do Guia Prático da Nova Ortografia, de Douglas Tufano, da Edito-
ra Michaelis, de acordo com a 5.ª edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portu-
guesa (VOLP), publicado pela Academia Brasileira de Letras em março de 2009.
Mudanças no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.
O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionáriosda nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:
a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), 
W (watt);
b) na escrita de palavras estrangeiras (e seus derivados): show, playboy, playground, 
windsurf, kung fu, yin, yang,William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser 
pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
agüentar 
argüir 
bilíngüe 
cinqüenta 
delinqüente 
eloqüente 
ensangüentado
eqüestre 
freqüente
lingüeta
lingüiça 
qüinqüênio
sagüi 
seqüência 
seqüestro 
tranqüilo
alcalóide 
alcatéia 
andróide 
apóia (verbo apoiar) 
apóio (verbo apoiar) 
asteróide 
bóia 
aguentar
arguir
bilíngue
cinquenta
delinquente
eloquente
ensanguentado
equestre
frequente
lingueta
linguiça
quinquênio
sagui
sequência
sequestro
tranquilo
alcaloide
alcateia
androide
apoia
apoio
asteroide
boia
COMO ERA
COMO ERA
COMO FICA
COMO FICA
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.
Exemplos: Müller, mülleriano.
Mudanças nas regras de acentuação
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (pa-
lavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
SUMÁRIO14
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
baiúca 
bocaiúva 
cauíla 
feiúra 
celulóide 
clarabóia 
colméia 
Coréia 
debilóide 
epopéia 
estóico 
estréia 
estréio (verbo estrear) 
geléia 
heróico 
idéia 
jibóia 
jóia 
odisséia 
paranóia 
paranóico 
platéia 
tramóia 
Baiuca
bocaiuva*
cauila**
feiura
celuloide
claraboia
colmeia
Coreia
debiloide
epopeia
estoico
estreia
estreio
geleia
heroico
ideia
jiboia
joia
odisseia
paranoia
paranoico
plateia
tramoia
COMO ERA
COMO ERA
COMO FICA
COMO FICA
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser 
acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). 
Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vie-
rem depois de um ditongo decrescente.
* bocaiuva = certo tipo de palmeira **cauila = avarento
Atenção: 
1) se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o 
acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí; 
2) se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece.
Exemplos: guaíba, Guaíra.
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
abençôo
crêem (verbo crer) 
dêem (verbo dar) 
dôo (verbo doar) 
enjôo 
lêem (verbo ler) 
magôo (verbo magoar) 
perdôo (verbo perdoar) 
povôo (verbo povoar) 
vêem (verbo ver) 
vôos 
zôo 
abençoo
creem
deem
doo
enjoo
leem
magoo
perdoo
povoo
veem
voos
zoo
COMO ERA COMO FICA
4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/ pela(s), pêlo(s)/
pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Ele pára o carro. 
Ele foi ao pólo Norte.
Ele gosta de jogar pólo. 
Esse gato tem pêlos brancos. 
Comi uma pêra. 
Ele para o carro.
Ele foi ao polo Norte. 
Ele gosta de jogar polo.
Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pera.
COMO ERA COMO FICA
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NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
SUMÁRIO16
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Atenção!
• Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do 
verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3.ª pessoa do singular. Pode é a 
forma do presente do indicativo, na 3.ª pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele 
não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
• Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exem-
plo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
• Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, 
assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). 
Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.
• É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ fôrma. 
Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual 
é a forma da fôrma do bolo?
5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) 
arguem, do presente do indicativo do verbo arguir. O mesmo vale para o seu compos-
to redarguir.
6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como 
aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos 
admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente 
do subjuntivo e também do imperativo.
Veja:
a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
• verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, 
enxáguem.
• verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delín-
quas, delínquam.
b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente 
que as outras):
• verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, 
enxaguem.
• verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delin-
quas, delinquam.
Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.
Uso do hífen com compostos
1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. 
Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, 
joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca
* Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de compo-
sição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, 
paraquedismo.
2. Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elemen-
tos de ligação. 
Exemplos: reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-
-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre
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3. Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação.
Exemplos: pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de 
vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra Incluem-se nesse 
caso os compostos de base oracional. 
Exemplos: maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos 
acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta.
* Exceções: água-de-colônia, arco--da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-
-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.
4. Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo. 
Exemplos: gota-d’água, pé-d’água
5. Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de 
lugares), com ou sem elementos de ligação. 
Exemplos:
Belo Horizonte — belo-horizontino
Porto Alegre — porto-alegrense
Mato Grosso doSul — mato-grossense-do-sul
Rio Grande do Norte — rio-grandense-do-norte
África do Sul — sul-africano
6. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes 
de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. 
Exemplos:
bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-dourado, andorinha-da-serra, le-
bre-da-patagônia, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do-campo, 
cravo-da-índia
Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e 
zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de senti-
do entre os pares:
a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico de papagaio (deformação 
nas vértebras).
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal).
Uso do hífen com prefixos
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefi-
xos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos 
(aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.).
Casos gerais
1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano
2. Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra 
palavra. 
Exemplos:
micro-ondas
anti-inflacionário
sub-bibliotecário
inter-regional
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3. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se 
inicia a outra palavra.
Exemplos:
autoescola
antiaéreo
intermunicipal
supersônico
superinteressante
agroindustrial
aeroespacial
semicírculo
* Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram-se essas 
letras. 
Exemplos:
minissaia
antirracismo
ultrassom
semirreta
Casos particulares
1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r. 
Exemplos:
sub-região
sub-reitor
sub-regional
sob-roda
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal. 
Exemplos:
circum-murado
circum-navegação
pan-americano
3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice. 
Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
vice-rei
4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este seinicia por 
o ou h. Neste último caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, do-
bram-se essas letras.
Exemplos:
coobrigação
coedição
coeducar
cofundador
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coabitação
coerdeiro
corréu
corresponsável
cosseno
5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras começadas por e. 
Exemplos:
preexistente
preelaborar
reescrever
reedição
6. Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra come-
çada por b, d ou r. 
Exemplos:
ad-digital
ad-renal
ob-rogar
ab-rogar
Outros casos do uso do hífen
1. Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase. Exemplos: (acordo de) 
não agressão (isto é um) quase delito
2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l. 
Exemplos:
mal-entendido
mal-estar
mal-humorado
mal-limpo
* Quando mal significa doença, usa- -se o hífen se não houver elemento de ligação. 
Exemplo: mal-francês. 
Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal 
de sete dias.
3. Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjeti-
vas, como açu, guaçu,mirim. 
Exemplos:
capim-açu
amoré-guaçu
anajá-mirim
4. Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, 
formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. 
Exemplos:
ponte Rio-Niterói
eixo Rio-São Paulo
5. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação 
de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. 
Exemplos:
Na cidade, conta-se que ele foi viajar.
O diretor foi receber os ex--alun
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3 PONTUAÇÃO
Além dos casos em que a utilização de alguns sinais é obrigatória – para organizar 
enunciados de forma lógica –, há também razões de ordem subjetiva que interferem 
nessa questão – para tentar reproduzir, na forma escrita, a melodia própria da lingua-
gem oral.
3.1 PONTO
• O ponto indica pausa longa ou abreviação de palavras. É utilizado para encerrar 
qualquer tipo de período, exceto os terminados por orações interrogativas diretas, 
exclamativas ou finalizadas com reticências. 
• Um grupo de períodos cujas orações se prendem pelo mesmo centro de interesse 
– tema ou assunto – é separado por ponto. 
Ex.: Na origem de toda atividade comunicativa do ser humano, está a linguagem. 
Ex.: Sr., Sr.a, Srt.a,V. Ex.a 
• Quando passamos de um centro de interesse para outro, devemos utilizar o ponto 
parágrafo, começando a escrever na outra linha: 
> com a mesma distância da margem com que começamos o escrito ou 
> saltando uma linha e começando a escrever sem distância da margem – o que 
constitui parágrafos americanos. 
• Na linguagem oficial dos artigos de lei, o parágrafo é indicado por um sinal espe-
cial – §. 
3.2 PONTO DE INTERROGAÇÃO
• O ponto de interrogação é empregado ao final de orações interrogativas diretas.
Ex.: Podemos falar em uma comunidade mundial de Língua Portuguesa? 
• Nos diálogos, o ponto de interrogação pode aparecer sozinho ou acompanhado 
de ponto de exclamação. Também podemos utilizar reticências após o ponto de 
interrogação ou de exclamação.
Ex.: – Isso será possível?! 
• Enquanto a interrogação conclusa de final de enunciado requer maiúscula inicial na 
palavra seguinte, a interrogação interna requer minúscula na palavra que a sucede.
Ex.: – Você precisa de ajuda? Gostaria de ajudá-lo no que for possível.
Ex.: – Esqueceu alguma coisa? perguntou insatisfeito. 
3.3 PONTO DE EXCLAMAÇÃO
• O ponto de exclamação é utilizado ao final de enunciados com entonação ex-
clamativa – que denotam, entre outras ideias, entusiasmo, dor, surpresa, alegria, 
espanto, ordem –, principalmente depois de interjeições. 
• Aplicamos ao ponto de exclamação as mesmas observações feitas ao ponto de 
interrogação, no que se refere ao uso de maiúscula ou minúscula inicial da palavra 
seguinte. 
Ex.: – Isso não pode acontecer mais! Temos de encontrar uma saída! 
Ex.: – Ah! entendi. 
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3.4 DOIS-PONTOS
• Os dois-pontos marcam a supressão da melodia de uma frase e são utilizados para:
> Dar início a fala ou citação textual.
Ex.: Então ele disse: – Quando vamos começar?
> Iniciar uma sequência queexplique, esclareça, identifique, desenvolva ou discri-
mine uma ideia anterior. 
Ex.: Eis a melhor forma de expressão do mundo: a língua escrita. 
> Nas expressões que apresentam uma quebra na sequência de ideias.
Ex.: Explico-me: tratava-se de más notícias. 
> Não utilizamos maiúsculas depois de dois-pontos que não precedam citação ou 
nome próprio.
Ex.: Citei-lhe duas virtudes: a paciência e a perseverança. 
3.5 RETICÊNCIAS
• As reticências marcam uma interrupção na sequência lógica da frase. 
• Podem ser usadas com a intenção de permitir que o leitor complete o pensa-
mento que foi suspenso, criar expectativa ou marcar fala quebrada ou desconexa, 
própria de quem está nervoso ou inseguro.
Ex.: – Não vou dizer mais nada. Você já deve ter percebido que ele... 
Ex.: – Não sei... Talvez...
• Empregamos também as reticências para reproduzir o fluxo livre da linguagem 
oral, mais solta de entraves e pausas bem marcadas. 
• Por fim, usamos também as reticências – de preferência entre parênteses – para isolar 
parte de uma citação que foi omitida no início, no meio ou no fim do fragmento citado.
Ex.: Na origem de toda a atividade comunicativa do ser humano, está a linguagem (...) 
3.6 TRAVESSÃO 
• O travessão simples (–) serve para introduzir um discurso direto. Nesse caso, é em-
pregado para marcar a mudança de interlocução nos diálogos. Desse modo, pode 
ou não combinar-se com as aspas. 
Ex.: – E aí, colega?! Tudo bem? 
Ex.: – “Tudo certo!” respondeu ele. 
• Também usamos o travessão simples para assinalar uma expressão intercalada 
que finaliza o texto. 
Ex.: Falávamos sobre muitas coisas diferentes – sobre a vida, a morte, a indefinição en-
tre ambas... 
• No meio do enunciado, usamos o travessão duplo (– –), sobretudo quando preten-
demos destacar o termo intercalado.
Ex.: A língua – principal meio de comunicação do homem – é um conjunto de signos 
organizados. 
• A expressão intercalada, apresentada entre travessões, não dispensa o uso da vírgu-
la nos casos em que essa pausa se fizer necessária.
Ex.: Ao término deste módulo, o aluno deverá ser capaz de analisar sua empresa – com 
sua missão, visão e estratégia –, o que pressupõe a compreensão do macrocontexto 
em que ela se insere.
3.7 HÍFEN E BARRAS
• Não devemos confundir o travessão (–) com o traço-de-união ou hífen (-), que é 
empregado nas seguintes situações:
> Na anexação de pronomes aos verbos.
Ex.: falamos-lhe; eis-me; levantamo-nos 
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> Na indicação de relação, extensão, encadeamento, etc.
Ex.: binômio inteligência-sensibilidade; custo-hora; linha aérea Brasil-Argentina; perío-
do janeiro-julho.
> Na formação de palavras compostas.
Ex.: corre-corre, afro-brasileiro; pré-requisito 
> Na separação silábica.
Ex.: sub-li-nhar; ad-li-gar 
> Na translineação: quando mudamos de linha em um texto, devemos evitar parti-
ções que, no fim ou no começo de linha, isolem vogais ou formem palavras chulas. 
Ex.: após-tolo
> As barras (/ /) também alternam com os hífens na indicação de relações opositi-
vas ou contrastivas, sem espaço entre a barra e as palavras. 
Ex.: língua/fala. 
Obs.: falando em relações opositivas, é bom lembrar que devemos evitar o uso de (X) 
na expressão de oposição. Devemos utilizar, nesse caso, a sinalização versus ou vs. 
3.8 PARÊNTESES E COLCHETES
• Os parênteses servem para separar explicações, indicações ou comentários acessó-
rios, indicando isolamentos no enunciado.
Ex.: Em regiões da Ásia (Macau, Goa, Damão, Dio), uma pequena parcela da população 
fala o Português. 
• Os colchetes são utilizados quando já se acham empregados os parênteses, para a 
introdução de uma nova inserção. Também são utilizados para introduzir adendos 
ou explicações que facilitem o entendimento do texto. 
Ex.: Em regiões da Ásia (Macau [a maior delas], Goa, Damão, Dio), uma pequena par-
cela da população fala o Português. 
Obs.: nos dicionários ou gramáticas, os colchetes explicitam informações como a pro-
núncia correta dos vocábulos, no que também podem ser usados os parênteses. 
• O sinal de pontuação deve ser utilizado depois dos parênteses ou dos colchetes, 
sempre que a pausa coincida com o início da oração incidente, exatamente como 
indica o exemplo anterior.
• Contudo, quando a frase inteira ou qualquer unidade autônoma de sentido se 
acha encerrada pelos parênteses ou colchetes, colocamos dentro deles a pontua-
ção competente.
Ex.: (...) tive (por que não dizer tudo?)... tive remorsos. 
• Como sinais gráficos ou matemáticos, não utilizamos espaço entre parênteses (ou 
colchetes) iniciais e palavras subsequentes, nem entre parênteses (ou colchetes) 
finais e palavras antecedentes. 
• Devemos evitar o uso de colchetes – e, consequentemente, o abuso de inserções – 
para não prejudicarmos a sequencialidade da leitura. 
Ex.: MF = (PF X 0.55) + {[(AI + PI)/2] X 0.45} 
3.9 ALÍNEA
• A alínea tem a mesma função do parágrafo, pois denota diversos centros de assun-
tos e, como o parágrafo, exige mudança de linha. 
• Geralmente, vem indicada por número, letra ou marcador gráfico – bullet – para 
assinalar subdivisão da matéria tratada. 
• Os elementos listados em cada alínea podem vir expressos com minúsculas ou 
maiúsculas. Utilizamos minúsculas para indicar sequência entre os elementos lis-
tados e continuidade de sentido. 
• Nesse caso, cada alínea deve ser separada por ponto e vírgula e a última delas vir 
assinalada por ponto-final. 
Ex.: Os substantivos podem ser:
a) próprios; b) comuns.
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3.10 VÍRGULA
• A vírgula indica pausa de curta duração, que não marca o fim do enunciado. 
• A vírgula no interior da oração serve para: 
> Assinalar a inversão da ordem direta entre os termos da frase.
Ex.: A partir do século XV, as navegações portuguesas iniciaram um longo processo de 
expansão linguística. 
> Separar expressões deslocadas.
Ex.: De todas as revoluções, para o homem, a morte é a maior e a derradeira. 
• Os termos deslocados podem ser:
> Apostos e certos predicativos intercalados. 
Ex.: O português, língua neolatina, é originário das transformações verificadas no latim. 
> Expressões explicativas ou corretivas. 
Ex.: O Português, isto é, uma língua neolatina, é originário das transformações verifica-
das no Latim. 
> Conjunções coordenativas intercaladas.
Ex.: Não devemos, todavia, acreditar que existe um único meio de expressão. 
> Adjuntos adverbiais intercalados.
Ex.: O Português, em alguns países, é a língua oficial.
> Vocativos.
Ex.: Meus amigos, saber usar a palavra é o mais importante. 
Obs.: ocasionalmente, por motivo de ênfase, podemos também destacar o vocativo 
com ponto de exclamação.
Ex.: Deus! Deus! aqui estou. 
• Vírgula na marcação de termos deslocados: 
> Complementos verbais antecipados que são retomados depois na ordem direta 
do enunciado.
Ex.: Essa função da linguagem, nós já a estudamos.
> Nomes de lugares na indicação de datas.
Ex.: Rio de Janeiro, 02 de outubro de 2002.
• Vírgula na marcação de omissões de palavras: 
> A vírgula também assinala a omissão de termos da frase, principalmente do verbo.
Ex.: Ele prefere escrever e eu, falar.
• Vírgula na separação de termos coordenados:
> Quando coordenamos termos na frase, utilizamos vírgula. 
Ex.: O objetivo da linguagem é despertar emoções, surpresas, interesse.
> Na série de sujeitos seguidos imediatamente de verbo, o último sujeitoda série 
não é separado do verbo por vírgula.
Ex.: Pedro Mello, Elisabeth Silveira, Eduardo Ayrosa, Sylvia Vergara são professores-au-
tores do FGV Online. 
Obs.: se os termos coordenados vierem ligados pelas conjunções e ou nem, não usa-
mos vírgula, a menos que essas conjunções sejam repetidas. 
Ex.: Os mamíferos, os insetos e as aves têm mecanismos próprios de comunicação. 
Ex.: E os mamíferos, e os insetos, e as aves, todos têm mecanismos próprios de comunicação. 
• A vírgula é usada na separação de orações coordenadas adversativas, explicativas 
e conclusivas.
Ex.: Cheguei atrasado, mas tenho uma boa justificativa. 
> Conjunções pós-positivas são utilizadas entre vírgulas.
Ex.: Venho, pois, anunciar a novidade. 
> No início da oração, depois de pausa longa, também são seguidas de vírgula.
Ex.: Entretanto, não podemos deixar de mencionar outros pontos importantes. 
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• A vírgula não é usada na separação de orações coordenadas aditivas e alternativas.
Ex.: Estudaremos o módulo e faremos o exercício. 
• Contudo, ela pode ser usada quando essas orações:
> Apresentam sujeitos diferentes.
Ex.: Os homens se comunicam de uma maneira, e os animais, de outra. 
> A conjunção e tem valor adversativo. 
Ex.: Estudamos muitos anos, e ainda assim não conhecemos nossa língua. 
> A conjunção vem repetida enfaticamente.
Ex.: E volta, e recomeça, e se esforça, e consegue. 
> A conjunção e se repete em diferentes sequências de coordenação.
Ex.: Apresentaremos uma visão histórica das sociedades industrial e da informação, 
e o impacto que o modo de vida dessas sociedades exerceu no mundo do trabalho. 
> Usamos a vírgula para separar orações coordenadas alternativas quando proferi-
das com pausa. Nesses casos, a conjunção ou sempre exprime retificação.
Ex.: Ele sairá daqui logo, ou eu me desligarei do grupo. 
> Orações coordenadas aditivas construídas com verbo no gerúndio também se 
separam por vírgula. 
Ex.: O vulto surgiu rapidamente, desaparecendo na noite. (= e desapareceu na noite) 
• Vírgula na separação de orações subordinadas adverbiais:
> Principalmente quando antepostas à oração principal, são separadas por meio 
de vírgula. 
Ex.: Quando falamos alguma coisa a alguém, estamos produzindo uma mensagem. 
> Em geral, nas orações adverbiais consecutivas, não utilizamos vírgula. 
Ex.: [O vento soprou tão forte] [que arrancou mais de uma árvore]. 
> Orações subordinadas substantivas não se separam por vírgula da oração principal. 
Ex.: É certo que estaremos aqui amanhã. 
> Subordinadas substantivas apositivas, em geral, são separadas da principal por 
dois-pontos.
Ex.: Só receio uma coisa: que você se machuque. 
• Vírgula na separação de orações subordinadas adjetivas:
> Orações subordinadas adjetivas restritivas: não são separadas por vírgula.
Ex.: A linguagem que é utilizada pelos sistemas computacionais é bastante complexa. 
> Orações subordinadas adjetivas explicativas: são separadas por vírgula. 
Ex.: A linguagem, que é fundamental para o homem, representa um contrato social. 
• Vírgula na separação de orações intercaladas:
> Orações intercaladas são aquelas acrescentadas à frase como esclarecimento, 
ressalva, observação: são separadas por vírgula.
Ex.: A gíria, disse a menina, é para ser dita e não escrita. 
> As orações intercaladas também podem ser separadas por travessão ou parênteses.
Ex.: Que coisa horrível – pensava eu – era aquilo ter ocorrido. 
3.11 PONTO E VÍRGULA
• O ponto e vírgula assinala uma pausa intermediária entre a vírgula e o ponto. Em-
pregamos o ponto e vírgula para:
> Separar orações coordenadas que venham quebradas em seu interior por vírgula.
Ex.: Ele prefere escrever; eu, falar. 
> Separar orações coordenadas que acentuem contrastes fortes. 
Ex.: Muitos escrevem; poucos sabem exatamente o que escrevem. 
> Separar orações coordenadas mais longas.
Ex.: Sabemos que certos bichos marcam seu território com o cheiro de sua urina ou 
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corpo; que as abelhas, volteando, transmitem vibrações às semelhantes, dando dire-
ção de locais em que há abundância de pólen. 
> Separar os diversos itens de uma enumeração. 
Ex.: Em cada ato de comunicação podemos identificar os seguintes elementos: 
. emissor, destinador ou remetente; 
. receptor ou destinatário; 
. mensagem; 
. canal de comunicação ou contato; 
. código; 
. referente ou contexto. 
3.12 ASPAS
• As aspas simples (‘ ’) são, em geral, utilizadas em trabalhos científicos, referindo-se 
a significados ou sentidos.
Ex.: Amare, lat.‘amar’ port. 
• Empregamos aspas duplas (“ ”) em situações específicas que serão estudadas a 
seguir. São elas:
> Isolar citação textual.
Ex.: Como afirma Machado: “Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa 
vã filosofia.” 
Obs.: se o trecho transcrito contiver diversos parágrafos, as aspas de abertura deverão 
estar presentes antes da primeira palavra de cada parágrafo e as de fechamento de-
pois da última palavra do parágrafo final. 
Ex.: 
“Precisamos refletir mais sobre esta questão! 
“Não podemos admitir que tenhamos gasto nosso tempo e energia inutilmente.” 
Obs.: se o trecho citado contiver uma citação, deverá esta trazer aspas de abertura no 
começo de cada linha e aspas de fechamento, unicamente, no fim da última palavra 
da linha final.
Ex.: “Há um ditado latino que afirma: “Ninguém é obrigado às coisas “impossíveis.”
Obs.: quando a pausa coincide com o final da expressão que se acha entre aspas – e 
se elas encerram apenas parte da proposição –, colocamos o competente sinal de 
pontuação depois delas.
Ex.: “Então conheceremos a verdade”, disse ele. 
Quando, entretanto, as aspas abrangem todo o período ou expressão, o respectivo 
sinal de pontuação fica abrangido por elas. 
Ex.: “Mas quem garante que isso ocorrerá? Ninguém.” 
> Destaque de títulos e obras.
Ex.: No “Fedro”, Platão exercita uma crítica à linguagem escrita. 
Obs.: no texto impresso – digitado –, utilizamos o itálico ou o negrito em lugar das aspas.
Ex.: No Fedro, Platão exercita uma crítica à linguagem escrita. 
> Isolar palavras ou expressões estranhas à língua culta – neologismos, arcaísmos, 
estrangeirismo, gírias. 
Ex.: As gírias que nem sempre “pegam”originam-se nos bailes “funk”. 
> Mostrar que uma palavra está sendo usada em sentido diverso do habitual.
Ex.: Um certo tipo de golfinho pode emitir cerca de quinhentas “mensagens” sonoras 
diferentes entre si. 
> Dar destaque a uma palavra ou expressão.
Ex.: A língua é um verdadeiro “contrato” que os indivíduos de um grupo social estabelecem.
> Marcar expressões, palavras, letras e fórmulas citadas ou exemplificadas.
Ex.: Estudaremos as funções do “que” e do “se”. 
3.13 APÓSTROFO
• O apóstrofo indica supressão de letras e tem hoje seu uso restrito a apenas poucos casos:
> Supressão de uma letra ou mais no verso, por exigência de metrificação.
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Ex.: of´recer; esp´rança; ´stamos 
> Pronúncias populares.
Ex.: ´tá; ´teve 
> Supressão da vogal em palavras compostas ligadas pela preposição de.
Ex.: estrela d´alva; olho d´águaObs.: nos títulos de obras, não devemos utilizar a combinação da preposição com o 
artigo sem destacar os elementos do título original. Podemos utilizar o apóstrofo para 
indicar essa combinação ou empregarmos, ainda, outra opção. 
Ex.: O autor d’Os Lusíadas/O autor de Os Lusíadas.
OUTRAS OBSERVAÇÕES
• Pontuação com etc.: etc. é a abreviação latina de et cetera – ou et coetera –, que 
significa e outras coisas. Em sua evolução, desligou-se do rigoroso sentido originário 
– de coisas –, podendo designar também pessoas.
• Pede a lógica que a pontuação utilizada com essa abreviação seja a mesma que 
separa os diversos conjuntos de uma enumeração.
Ex.: Compramos livros, cadernos, etc. 
• Ponto abreviativo e ponto-final:
> Em fim de frase, não usamos, lado a lado, o ponto abreviativo e o ponto-final. 
Ex.: Falávamos de ideias, juízos, opiniões, etc. 
• Pontuação em títulos e cabeçalhos:
> A norma culta da língua recomenda – mas a prática tem sido, de fato, mais flexí-
vel – que todos os cabeçalhos e títulos sejam usados com ponto-final.
Ex.: Pequeno Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 
4 REGÊNCIA VERBAL E 
NOMINAL
4.1 REGÊNCIA VERBAL: 
> é a relação que se estabelece entre os verbos – termos regentes – e os elementos que 
os complementam – termos regidos. 
• Verbos que necessitam de complementação ou caracterização podem aparecer na 
forma de: 
> Um termo regido sem preposição obrigatória.
Ex.: Nem sempre fazemos tudo conforme as regras. 
> Um termo regido com preposição obrigatória. 
Ex.: Precisamos de sua ajuda aqui com urgência. 
> Um termo regido sem preposição obrigatória e outro com preposição obrigatória. 
Ex.: Oferecemos auxílio a todos.
> Mais de um termo regido de preposições obrigatórias diferentes.
Ex.: Rogue a Deus por nós. 
4.2 RELAÇÃO VERBO-COMPLEMENTO
• Algumas vezes, na relação entre o verbo e seu complemento, além da preposição, 
pode estar envolvida ainda uma conjunção, o que ocorre quando o verbo tem como 
complemento não apenas um termo, mas uma oração.
Ex.: Nós esperamos [que nossa presença não atrapalhe].
Ex.: Não se esqueça [de que ele virá logo]. 
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4.3 TERMOS REGIDOS SEM PREPOSIÇÃO 
OBRIGATÓRIA
• Estimar. 
Ex.: Estimamos muito a ajuda deles. 
• Apreciar.
Ex.: Apreciei o espetáculo. 
• Favorecer.
Ex.: Nós favorecemos os mais capazes. 
• Namorar. 
Ex.: Não é proibido a Pedro namorar Maria. 
• Prejudicar. 
Ex.: Seu atraso prejudicou toda a produção. 
• Ser.
Ex.: Somos trinta nesta sala. 
• Termos regidos sem preposição obrigatória que se refiram à 3ª. p. do discurso po-
dem ser substituídos pelos pronomes pessoais o(s), a(s). 
Ex.: Encomendei muitos livros novos = Encomendei-os. 
Obs.: o verbo ou o pronome podem sofrer algumas alterações, que buscam a melhor 
adaptação fonética de uma forma a outra. Isso ocorre quando:
> O verbo termina em -am, -em, -ão ou -õe – os pronomes ganham um -n inicial. 
Ex.: Encontraram uma amiga = Encontraram + a = Encontraram-na. 
> O verbo termina em -r, -s ou -z – os pronomes ganham um -l inicial. 
Ex.: Fazer os exercícios = Fazer + os = Fazê-los. 
> Os pronomes lhe e lhes só acompanham os verbos não regidos por preposição obri-
gatória para indicar, em relação a eles, ideia de posse e não o complemento propria-
mente dito. 
Ex.: Precisamos entender-lhe as diretrizes = Precisamos entender as diretrizes (com-
plemento) deles. 
Ex.: Aprecio-lhes a disposição = Aprecio a disposição (complemento) deles. 
• Uso da preposição junto a verbos que, normalmente, não a demandariam, para 
manter a clareza da frase. Isso ocorre: 
> Para evitar confusão entre o sujeito e o complemento do verbo. 
Ex.: Convenceu ao chefe o funcionário = O funcionário convenceu o chefe. 
> Em expressões de reciprocidade. 
Ex.: As pessoas convidavam-se umas às outras. 
• Uso da preposição para dar mais ênfase ou força de expressão a seus complementos, 
nos seguintes casos: 
> Com nomes de pessoas, principalmente na expressão de sentimentos. 
Ex.: Amamos a nossos pais antes de tudo. 
> Em construções em que antecipamos o complemento. 
Ex.: Ao Diretor é que não podemos enganar! 
> Em construções enfáticas.
Ex.: Imagine quando soubemos do caso! 
• A preposição pode ser uma exigência obrigatória não do termo regente, mas do 
termo regido. É o que ocorre com os pronomes pessoais mim, ti, si, ele, ela, nós, vós, 
eles, elas e com o pronome relativo quem. 
Ex.: Parecia que ele hostilizava antes a mim do que a proposta. 
Ex.: Era um homem a quem todos respeitavam. 
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4.4 TERMOS REGIDOS COM PREPOSIÇÃO 
OBRIGATÓRIA
• Antipatizar e simpatizar. 
Ex.: Simpatizo com o novo Coordenador. 
• Chegar e ir. 
Ex.: Chegamos à reunião atrasados. 
Ex.: Vamos sempre aos encontros. 
• Desobedecer e obedecer. 
Ex.: Ele desobedeceu às normas propositalmente.
• Morar e residir. 
Ex.: Residimos na Rua Santa Sofia.
 
• Preferir.
• Ex.: Prefiro planejamento à revisão. 
• Responder.
Ex.: Respondi a todas as questões.
• Em geral, verbos que precisam de complementos com preposição obrigatória não 
podem ser usados na voz passiva. Atualmente, contudo, verificamos com alguns de-
les essa possibilidade.
Ex.: Os sinais de trânsito devem ser obedecidos por todos, motoristas e pedestres. 
Ex.: Todas as perguntas já foram respondidas. 
• Termos regidos com preposição obrigatória que se refiram à 3ª. p. do discurso podem 
ser substituídos pelos pronomes pessoais lhe e lhes, que não são preposicionados.
Ex.: Obedeço a meus superiores sem qualquer contestação = Obedeço-lhes sem qual-
quer contestação. 
• Os pronomes pessoais ele(s), ela(s) também podem funcionar como complementos, 
sempre acompanhados de preposição ainda que complementem verbos que não 
exijam preposição obrigatória.
Ex.: Respondeu a eles = Respondeu-lhes. 
• Algumas vezes, a preposição que é obrigatoriamente pedida pelo termo regente 
pode não ser usada. Isso poderá ocorrer em alguns casos em que o complemento 
do verbo é uma oração. Contudo, a forma preposicionada sempre estará correta. 
Ex.: Todos concordaram [que a proposta era inviável] = Todos concordaram [com (ou 
em) que a proposta era inviável].
• Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos – como os pronomes pessoais de 3ª. p. lhe 
e lhes – também não são preposicionados, mas podem substituir complementos 
regidos ou não de preposição: 
Ex.: Eles sempre nos obedeceram (verbo obedecer, que exige complemento com pre-
posição obrigatória). 
Ex.: Encontraram-me no local marcado (verbo encontrar, que exige complemento 
sem preposição obrigatória). 
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4.5 VERBOS COM MAIS DE UM SENTIDO E 
REGÊNCIAS DIFERENTES.
• Alguns verbos demandam mais de uma regência, dependendo do sentido em 
que sejam empregados: 
agradar
= fazer carinho 
Ex.: Agradou a criança que 
chorava. 
= satisfazer
Ex.: O resultado agradou a 
todos. 
aspirar
= inspirar, sorver 
Ex.: Aspirei um perfume que 
nunca antes havia sentido. 
= almejar
Ex.: O candidato aspirava a 
uma posição de destaque. 
assistir
= ajudar 
Ex.: Uma junta de 
consultores assistiu os 
contadores.
=ver, caber 
Ex.: Assistimos à aula. 
Ex.: Isso não assiste a você. 
implicar
= acarretar 
Ex.: Os altos custos implicam 
cortes. 
= amolar 
Ex.: Ele não se cansa de 
implicar com os estagiários. 
proceder
= ter fundamento 
Ex.: Suas queixas não 
procedem. 
= originar-se de 
Ex.: Sua desconfiança 
procedia do estranho 
comportamento de todos. 
visar
= mirar 
Ex.: Visávamos o mesmo 
alvo. 
= almejar 
Ex.: Visavam a uma posição 
de mais destaque. 
chamar
= convocar 
Ex.: O chefe chamou os 
(pelos) funcionários. 
= dar nome 
Ex.: Chamou Pedro de 
incompetente./Chamou 
Pedro incompetente. /
Chamou a Pedro 
incompetente./Chamou a 
Pedro de incompetente. 
EXEMPLOS SENTIDO 1 SENTIDO 1
4.6 VERBOS COM UM SÓ SENTIDO E MAIS DE 
UMA POSSIBILIDADE
• Esquecer e lembrar – quando não pronominais, exigem complemento sem preposi-
ção; contudo, junto aos pronomes pedem preposição de obrigatória.
Ex.: Esqueci (lembrei) a data./Esqueci-me (lembrei-me) da data.
• Informar, avisar, certificar, notificar e prevenir – pedem dois complementos, um sem 
e outro com preposição. Além disso, admitem duas construções:
Ex.: Informei a nota ao aluno./Informei o aluno da (ou sobre a) nota.
• Propor-se – pode ser construído com ou sem a preposição a, indiferentemente:
Ex.: Nós nos propusemos ajudá-lo./Nós nos propusemos a ajudá-lo. 
4.7 EXPRESSÕES COM DUPLA CONSTRUÇÃO
• Dar-se ao trabalho/dar-se o trabalho e construções equivalentes.
Ex.: Não nos demos ao trabalho de rever suas anotações./Não nos demos o trabalho 
de rever suas anotações. 
• Passar revista a/passar em revista. 
Ex.: Passei revista a tudo que havia sido feito./Passei em revista tudo que havia sido feito. 
4.8 OUTROS CASOS DE REGÊNCIA VERBAL
• Custar = ser custoso, ser difícil pede complemento regido da preposição a seguido 
de oração com verbo no infinitivo.
Ex.: Custou a ele aceitar o fato. 
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• Pagar, perdoar – quando têm por complemento uma palavra que denote coisa, não 
exigem preposição, mas, com uma palavra que denote pessoa, exigem preposição a.
Ex.: Perdoaste o pecado. / Perdoaste ao pecador./Perdoaste o pecado ao pecador. 
Ex.: Pagamos um preço justo / Pagamos ao credor./Pagamos um preço justo ao credor. 
Outras observações
• Não devemos dar o mesmo complemento a verbos de regências diferentes. 
Ex.: Entrou na sala e dela saiu (e não: Entrou e saiu da sala).
• Há verbos que exigem complementos regidos de preposição que, contudo, ainda 
que se refiram à 3a. pessoa, não admitem os pronomes pessoais lhe e lhes. 
Ex.: Assisti ao espetáculo. = Assisti a ele (e não: Assisti-lhe).
4.9 REGÊNCIA NOMINAL: 
• é a relação que se estabelece entre os nomes – termos regentes, que podem ser 
representados por substantivos, adjetivos ou advérbios – e os elementos que os 
complementam – termos regidos. 
4.9.1 CASOS DE REGÊNCIA NOMINAL
• Algumas vezes, certos substantivos e adjetivos admitem mais de uma regência, ou 
seja, admitem construções com diferentes preposições:
Ex.: Tinha muito amor ao trabalho./Tinha muito amor pelo trabalho.
4.10 REGÊNCIA DE SUBSTANTIVOS
admiração a, por
Ex.: Sua admiração ao chefe 
(pelo chefe) era grande. 
aversão a, para, por
Ex.: Tínhamos aversão a (para/
por) mudanças. 
bacharel, especialista,
mestre ou doutor
em
Ex.: Fernando é mestre em 
Linguística. 
capacidade de, para
Ex.: Sua capacidade de (para) 
se concentrar era imensa. 
devoção a, para com, por
Ex.: Nossa devoção ao (para 
com o/ pelo) trabalho nunca 
foi questionada. 
dúvida acerca de, em, sobre
Ex.: Os auditores tinham 
dúvidas acerca da (na/sobre a) 
idoneidade dos balanços.
horror a
Ex.: Nossa equipe tem horror a 
(e não de) retrabalho.
Substantivos Preposições Exemplos
medo a, de
Ex.: O medo ao (do) novo 
coordenador já era uma 
constante. 
respeito a, com, para com, por
Ex.: Mostraram todo o respeito 
à (com a/para com a/pela) 
diretora. 
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4.11 REGÊNCIA DE VERBO
acessível a
Ex.: Os documentos estão 
acessíveis a todos. 
ansioso de, por
Ex.: Estamos ansiosos de (por) 
novas tarefas. 
afável com, para com 
Ex.: Ela se mostrou afável 
com (para com) os novos 
funcionários. 
alheio a
Ex.: Por motivos alheios a 
nossa vontade, não fechamos 
o contrato. 
capaz de, para
Ex.: Todos eram capazes de 
(para) desenvolvimento de 
novas habilidades.
compreensível a
Ex.: O enunciado não era com-
preensível a nenhum de nós. 
escasso de
Ex.: O depósito está escasso 
de materiais. 
generoso com
Ex.: Devemos ser generosos 
com nossos aliados.
impróprio para
Ex.: Esse equipamento é 
impróprio para o serviço. 
seguro de, em 
Ex.: Estamos seguros desta 
(nesta) escolha.
indeciso em
Ex.: Estamos indecisos na cor 
mais adequada à tela. 
próximo a, de
Ex.: Estamos bem próximos a 
(de) nossa meta. 
rico de, em
Ex.: Esse novo ambiente é rico 
de (em) novas possibilidades 
de interação. 
útil a, para
Ex.: Essas anotações poderão 
ser úteis ao (para o) trabalho. 
Adjetivos Preposições exemplos
4.12 REGÊNCIA DE ADVÉRBIOS
longe de
Ex.: Estarmos mais longe de 
nossos objetivos é impossível. 
perto de
Ex.: Muitos gostariam de estar 
mais perto da sede. 
terminados em “mente” 
Tendem a seguir o mesmo 
padrão dos adjetivos a partir 
dos quais são formados: 
paralelo a/paralelamente a, 
etc. 
Ex.: Agiu contrariamente às 
orientações propostas. 
Advérbios Preposições Exemplos
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5 REFERÊNCIAS
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa: atualizada pelo Novo Acordo Ortográfico. Rio de 
Janeiro: Lucerna, 2009.
CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. 
São Paulo: Atual, 2005.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3 ed., Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira, 2001.
LIMA, Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 41 ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.
SILVEIRA, Elisabeth; MURASHIMA, Mary. Redação empresarial. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. Módulo 1.
TUFANO, Douglas. Guia prático da nova ortografia. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
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	1 CORREÇÃO ORTOGRÁFICA
	2 REFORMA ORTOGRÁFICA
	3 PONTUAÇÃO
	3.1 PONTO
	3.2 PONTO DE INTERROGAÇÃO
	3.3 PONTO DE EXCLAMAÇÃO
	3.4 DOIS-PONTOS
	3.5 RETICÊNCIAS
	3.6 TRAVESSÃO 
	3.7 HÍFEN E BARRAS
	3.8 PARÊNTESES E COLCHETES
	3.9 ALÍNEA
	3.10 VÍRGULA
	3.11 PONTO E VÍRGULA
	3.12 ASPAS
	3.13 APÓSTROFO
	4 REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
	4.1 Regência verbal: 
	4.2 Relação verbo-complemento
	4.3 Termos regidos sem preposição obrigatória
	4.4 Termos regidos com preposição obrigatória
	4.5 Verbos com mais de um sentido e regências diferentes.
	4.6 Verbos com um só sentido e mais de uma possibilidade
	4.7 Expressões com dupla construção
	4.8 Outros casos de regência verbal
	4.9 Regência nominal: 
	4.9.1 Casos de regêncianominal
	4.10 Regência de Substantivos
	4.11 Regência de verbo
	4.12 Regência de advérbios
	5 Referências

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