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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
DANIELLE ASSUNÇÃO DA SILVA
ATIVIDADE 4
Texto crítico sobre a reportagem “Dinheiro. Poupar ou Gastar?”
Rio Claro, SP
2020
DANIELLE ASSUNÇÃO DA SILVA
ATIVIDADE 3
Leitura e resumo críticio de um artigo relacionado à Educação Financeira
Trabalho solicitado como requisito parcial na disciplina de Educação Financeira Numa Perspectiva Crítica da instituição de ensino superior Universidade Estadual Paulista.
Orientador: Professor Andrei Luis Berres Hartmann.
Universidade Estadual Paulista
Rio Claro, 2020
TEXTO CRÍTICO
A reportagem fala sobre a realidade de algumas pessoas e famílias com o controle do dinheiro, essas são:
MARIA DOS MILAGRES: vivia no sertão do nordeste em uma situação de pobreza muito grande, na qual desde pequena precisava arrumar comida para a mãe e seus quatro irmãos mais novos. Tinha a meta de ir para o Rio de Janeiro trabalhar, mudar a vida da família, mudar a vida dela e assim o fez. Trabalhou como babá e empregada doméstica, casou e formou-se como instrumentadora e técnica de enfermagem. Tem um filho de sete anos e permanece com o sonho de levar a família para o Rio de Janeiro. Ela considera-se um pouco gastadora, mas também um pouco poupadora, gostando de gastar com coisas de estética como unha, cabelo, sapatos, maquiagem e sobrancelha. Mora de aluguel, mas tem um carro e uma casa própria na Bahia.
CASA DA DONA INÊS: dona Inês cresceu no Ceará onde escutou os conselhos do pai que era dono de um armazém. Matém o lema “quem guarda tem” e diz que “se não tem necessidade de gastar, não gaste”, ensinou isso para a filha Fabiana que passa o mesmo pensamento para a filha de três anos. Fabiana é dona de um restaurante, organizada e muito poupadora. Uma das formas de poupar que ela compartilha na reportagem é comprar roupas na temporada contrária à estação.
JONATHAN: mora em Belo Horizonte, é cabeleireiro e tinha o sonho de montar o seu próprio salão de beleza. Gastava muito com aplicativos de comida e restaurante, além do gasto com o cigarro. Com o tempo, aprendeu a controlar o seu dinheiro, economizando e anotando seus gastos em um aplicativo, passando a fazer sua própria comida e investir o dinheiro que ele gastava com o cigarro. 
CASA DA ELIANE: moram em uma casa grande no Rio de Janeiro. Eliane é fisioterapeuta e mantém um dos pensamentos modernos de “I want it, I got it” no qual o ego é massageado através de uma compra; ela gosta de gastar com chocolate, sapatos, bolsas, roupas e joias. Ela teve uma infância muito difícil por conta da pobreza e diz que não se preocupa com o dinheiro pois não sabe como será o dia de amanhã. Seu marido, Luis carlos, também é fisioterapeuta e gosta de comprar relógios e tênis. Luis Carlos Junior é arquiteto e gosta de comprar peças de carro e coisas tecnológicas. Kleyianne, a nora, é assistente social e gosta de comprar eletrônicos, bolsas, sapatos e roupas. O neto Guilherme gosta de comprar brinquedos e jogos, como todo adolescente. Mesmo gostando de gastar, a família não possui dívidas.
CASA DO ELSON: Elson é um arquiteto que veio da Bahia quando jovem em busca de trabalho, teve sucesso no que buscou e mudou de vida. Ele é casado e tem um casal de filhos, uma menina de 14 anos e um menino de 12 anos, não recebem mesada, mas ganham dinheiro através do esforço nos seus objetos, como a escola e o futebol. Ocorreu um episódio dos pais pegarem dinheiro emprestado com o menino e ele cobrar juros do que foi pego. Poupam bastante dinheiro e gastam com o necessário. 
ARLETE: é coordenadora de eventos e foi despedida em um momento em que estava cheia de dividas. Mesmo sendo organizada, descuidou-se do dinheiro e ficou com uma dívida de vinte e oito mil reais, tendo o seu nome sujo. Ela permanece gastando com roupas e sapatos, mas compra tudo à vista. 
MARCOS: é aposentado e faz alguns serviços quando aparecem. Tem uma casa própria e vive bem, era um poupador. Tinha uma vida humilde e foi atrás do seu ganho. Tem o lema de “poupar esporadicamente e economizar sempre, não podemos contrair dívidas se não podemos pagá-las”.
Além dessas histórias, a reportagem traz diversas reflexões sobre o uso do dinheiro com responsabilidade. Como foi dito no início da reportagem, é necessário alcançar a sabedoria financeira para aprender a consumir com equilíbrio.
Há uma quantidade grande de brasileiros endividados, por conta do impulso em gastar o dinheiro quando o tem. Um problema grande que foi criticado na reportagem é o uso do cartão, não é possível se endividar quando temos dinheiro em espécie e pagamos à vista, porém o cartão dá a ilusão do dinheiro nunca acabar. 
Quando alguém não aprende desde cedo a ter responsabilidade sobre seus gastos e torna-se um “gastador” é difícil mudar, assim como tudo na vida. Para mudar, é preciso ir devagar, mudar um hábito de cada vez para não sobrecarregar e desistir logo de início. Uma economista dá um pequeno passo-a-passo para começar essa mudança:
1. Organizar os gastos através de uma planilha.
2. Começar a guardar um pouco do dinheiro.
3. Parar com os gastos supérfulos.
O comentário perto do final da reportagem que “nós brasileiros não imaginamos as dificuldades financeiras que podem vir quando menos imaginamos” deixou-me muito intrigada, pois a reportagem foi ao ar na última sexta-feira antes da quarentena começar e esse período no qual entramos foi um momento que ninguém poderia imaginar e que ninguém planejou passar, o que gerou uma dificuldade financeira muito grande para a maioria das pessoas e famílias.
Acredito que poupar é a resposta para a pergunta “Dinheiro. Poupar ou gastar?”. Sou uma pessoa que sente prazer em guardar o dinheiro, é uma forma na qual controlo meus gastos e sempre tenho para quando preciso ou quero simplesmente gastar com algo. É fácil para eu ser dessa forma, pois, no decorrer desses meus 18 anos, meus pais nunca deixaram faltar nada para mim, então eu não preciso gastar com eletrônicos caros ou com coisas de casa.
Meus pais nunca falaram para mim que poupar era o certo, mas desde pequena eles me ensinaram a ter controle sobre o dinheiro que eu recebia. Eu tinha um cofrinho para guardar o dinheiro e, em determinado momento, meus pais falaram para eu fazer uma tabela:
Houve até vezes dos meus pais pegarem dinheiro emprestado e eu cobrar deles, como o caso do menino na reportagem. Não acho isso certo atualmente, pois o dinheiro que eu ganhava era deles. 
Meus pais são controlados com o que gastam, mas não são de passar muita vontade, só se o que quiserem for muito caro mesmo. Através dessa criação eu me tornei o que sou e acredito que quando eu for adulta eu continuarei assim, prefiro não gastar com algo desncessário, do que ficar sem dinheiro e acabar me endividando no futuro. Apesar disso, não acho certo privar-se de sair ou de comprar coisas que nos dão prazer.
Eu diria que sou 80% poupadora e 20% gastadora. Eu nunca trabalhei, mas quando eu tinha por volta de dez anos eu comecei a ganhar um trocadinho na escola que minha vó tinha por eu tirar cópias de atividades. Em 2018, comecei a ganhar mesada dos meus pais e a dar auxílio escolar para alguns amigos. Atualmente, não ganho mais mesada, mas tenho uma bolsa de iniciação científica. Por não ser um dinheiro garantido, eu sempre tento poupar ao máximo para ter quando precisar.

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