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Cimento de Fosfato de Zinco Pode ser utilizado como: Forramento (porém não é muito indicado, pois pode trazer danos a polpa) Restauração Provisória Curativo Fixação de bandas ortodônticas Cimentação definitiva (principal) Cimentação de peças protéticas Características: É o cimento de fixação mais antigo Tem bons resultados ao longo dos anos Custo reduzido Tem coloração branco opaca Alto grau de solubilidade e menor resistência de união em relação aos cimentos resinosos Possui ph inicial baixo, devido à presença de ácido fosfórico em sua composição **Em relação ao cimento resinoso, o cimento de fosfato de zinco é inferior **Se comparado com o OZE, o Fosfato de Zinco apresenta uma solubilidade menor Composição: Pó: Óxido de magnésio 13% Óxido de Zinco 75% Dióxido de silício Trióxido de bismuto Fluoreto de tanino Líquido: Ácido fosfórico (38% a 59%) e água Fosfato de Zinco (até 10%) Fosfato de Alumínio (2% a 3%) Pó + Líquido Manipulação: Todo cimento fosfato de zinco possui um dosador, alguns produtos como o LS apresentam um dosador universal, que serve para base, forramento, cimentação, o que vai diferenciar é o número de gotas (3 gotas) **O cimento da SS WHITE possui dois dosadores, um maior e outro menor >> O menor é utilizado para cimentação, pois leva menos pó e a consistência irá ficar mais fluida, sendo que a consistência desejada para cimentação é em forma de fio >> O maior é utilizado para restaurações De acordo com o fabricante (SS WHITE): Para cimentação: proporção recomendada – quantidade mínima >> 1 medida pequena do lado com três marcas + 4 gotas Mistura cremosa que se desprende da espátula formando uma gota pegajosa – forma de fio >> apresenta consistência mais fluida Para restauração provisória e forramento: utilizar a maior quantidade, com 4 marcas + 4 gotas Consistência igual a massa de vidraceiro, pegajosa, consistência mais viscosa PASSO A PASSO.... Usar placa de vidro grossa e resfriada (18°C a 24°C) Utilizar toda a extensão da placa (reação exotérmica) Dispensar a primeira gota, para evitar bolha de ar O liquido deve ser colocado após a dispensar o pó Utilizar a espátula 24 para espatulação Espátula para inserção n°1 Condensador de Ward n°1 Condensador de Ward n°2 Hollenback 3S Sonda exploradora Acrescentar o pó ao líquido de maneira lenta e gradual (1/16; 1/16; 1/8; 1/4; 1/4 e 1/4) Usar um cronômetro para cada parte a ser misturada Tempo: Porção 1: 10s Porção 2: 10s Porção 3: 10s Porção 4: 15s Porção 5: 15s Porção 6: 30s Tempo total: 1’30’’ Tempo de presa: entre 4 e 10min Estabilidade Dimensional: é muito boa do ponto de vista clínico – contração de 0,04% a 0,06% em 7 dias Consistência para a cimentação: Adere-se a placa Superfície brilhante Mistura fuida Consistência para restauração provisória e forramento: Mais viscosa Maior quantidade de pó Resistência a dissolução maior Superfície brilhante (menos brilhante quando comparada com a da cimentação) Semelhante a massa de vidraceiro Difícil de colocar na cavidade **A manipulação deve ser feita de forma correta, respeitando as orientações dos fabricantes Use a maior área possível da placa, facilitando a dissipação de calor Sempre em movimentos circulares Com firmeza na mão, a manipulação deve ser vigorosa É indicado que o pó esteja no canto superior e o líquido no centro da placa Toda reação geralmente forma uma matriz, a matriz dessa reação é chamada fosfato de zinco terciário – essa reação de presa também é chamada OPI Como produto final tem-se uma estrutura cristalina Há também partículas de pó não dissolvidas, chamadas de porções segregadas As partículas de pó estarão suspensas, envolvidas na porção cristalina, chama- se matriz terciária A matriz do óxido de zinco e eugenol é chamado de eugenolato de zinco Tempo de presa pode ser controlado! Pelo fabricante: Alterando a composição do pó ou do líquido, para mais ou menos A temperatura (grau de calcinação do pó), quanto mais o fabricante queima o produto, mais retarda o tempo de presa Pode alterar o tamanho das partículas, quanto maior uma partícula de pó, mais lenta será a reação O fabricante também pode alterar o tamponamento do líquido, jogando mais ou menos ácido Pelo profissional: Alterando a proporção pó/líquido: quanto mais pó, mais rápida será a reação A velocidade de incorporação: se o produtor for jogado todo de uma vez toma presa mais rapidamente Tempo de mistura: se for misturado muito rápido, pode tomar presa muito rápido Temperatura da placa: se a placa estiver quente ou fria Maneira de manipular: para manipular o fosfato de zinco é utilizada toda a extensão da placa Contaminação por água ou perda de água Maior proporção de pó: Quanto mais pó >> mais rápida será a reação >> menor tempo de presa >> menor tempo de trabalho >> menor solubilidade >> maior resistência Grande quantidade de pó levada ao líquido de uma única vez: Tempo gasto de mistura será menor >> temperatura da reação será maior – se o pó é jogado todo de uma vez, o calor é liberado de vez também, podendo causar dano a polpa O calor deve ser liberado de forma gradativa, e para facilitar a liberação de calor, é utilizada toda a extensão da placa Maior proporção de líquido: Quanto mais líquido >> mais lenta a reação >> maior tempo de presa >> maior tempo de trabalho >> maior solubilidade >> menor resistência Quanto a temperatura: Se a placa for resfriada >> maior tempo de presa >> maior tempo de trabalho >> maior dissipação do calor Ao resfriar a placa, não devemos deixar formar gotículas de água na mesma, pois essa água pode interferir na reação de presa A placa não deve ser resfriada a uma temperatura inferior à de condensação – deposição de água na placa de vidro acelera o tempo de presa Se houver muita água >> a solução ficará mais fluida >> o tempo de presa será retardado **É tirado o excesso do cimento de fosfato de zinco após a presa O cimento de fosfato de zinco não possui adesão química nem as estruturas dentárias e nem a restauração Não possui ação antimicrobiana Apresenta adesão mecânica No óxido de zinco e eugenol e no fosfato de zinco, a principal ligação com a estrutura dentária é o EMBRICAMENTO >> O ph do cimento no início da mistura é muito ácido, com o passar do tempo o ph vai aumentando até chegar a 7, portanto, o produto não deve ser utilizado muito próximo a polpa – É preferível utilizar o produto apenas para cimentação de peça protética
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