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Materiais Odontológicos - odontomak

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A gipsita sofre calcinação e se
transforma em gesso.
Tipos de Gesso:
Gesso
Calcinação é um processo de aquecimento (entre
110ºC e 130ºC) que transforma o minério Gipsita
(produto dihidratado) em gesso (hemi-hidratado).
Há vários tipos de gesso, e eles são formados a partir da temperatura e
forma de aquecimento. Todos possuem a mesma formula química, mas o
que os diferencia é a maneira de liberar parte da água de cristalização.
Gesso tipo 1: É um gesso para moldagem, 
porem não é usado na odontologia
Gesso tipo 2: tem dois nomes comerciais
Gesso Paris ou Gesso Comum. A sua
reação de presa se da pela hidratação do
pó e formação dos cristais de sulfato de
cálcio hemi-hidratado. Usado principalmente
para preencher a mufla na construção de
uma dentadura, quando a expansão de
presa não é crítica e a resistência é
adequada.
Gesso tipo 3: ou Gesso-Pedra. É um gesso hemi-
hidratado, também conhecido como Hidrocal. Suas
partículas são mais uniformes e densas que a do
gesso 2. É indicado para confecção de modelos
de trabalho para a ortodontia, modelos de trabalho
para prótese total e parcial removível.
Gesso tipo 4: conhecido também como densita ou densite.
Sua estrutura é menos porosa. É utilizado para fazer troqueis
e modelos de trabalho. Os principais requisitos de um troquel
são resistência, dureza e um mínimo de expansão de presa.
A dureza deste gesso aumenta mais rapidamente que a
resistência à compressão, uma vez que a secagem da
superfície é mais rápida. Esta é uma vantagem pois a
superfície resiste mais a abrasão enquanto o corpo do troquel
é menos sujeito a uma fratura acidental.
Gesso tipo 5: é um gesso pedra de alta resistência e de alta
expansão. Sua resistência à compressão é maior que a do
gesso 4, por causa da diminuição da proporção água-pó.
Então a razão para aumento da expansão de presa é que
certas ligas novas, com a base de metal, apresentam uma
grande contração de solidificação. Bem diferente das ligas de
metais nobres. É indicado para confecção de modelos de
trabalho ou troqueis para ligas metálicas alternativas, que na
fundição se contraem mais que as ligas nobres durante a sua
solidificação.
Parte 1
Gesso 
Parte 2
Gessos Sintéticos e Resinados
Sintéticos: são fabricados a partir de subprodutos ou
produtos residuais da produção do ácido fosfórico.
Podem ter propriedades iguais ou melhores que as
dos gessos naturais. São menos populares, por
causa do seu alto custo de produção.
Resinados: apresentam copolímeros
de estireno, apresentando maior
resistência e impermeabilidade..
Proporção água-pó:
Sempre olhar no rótulo, pois cada
fabricante recomenda um tipo de medida.
Quanto mais água, mais fluída a mistura, mais fácil o
vazamento, contudo a sua qualidade será inferior
aquela de um gesso proporcionado corretamente.
Menos água, o gesso fica mais forte e resistente
que o gesso proporcionado nas medidas certas, a
massa fica mais densa e com isso na hora de fazer
o vazamento do molde, fica mais complicado,
sujeita à formação de bolhas de ar.
Gesso tipo 5 precisa de menos
agua que o Gesso tipo 4. O gesso
tipo 4 precisa de menos agua que
o tipo 3, e assim por diante.
Mistura:
Colocar primeiro a água no gral e sobre ela colocar o
gesso, para se evitar o aprisionamento de ar na massa.
Espatulação vigorosa até se obter massa de
consistência cremosa, pode ser manual ou mecânica.
No vazamento do gesso nos moldes, usar vibrador
ou fazer o vazamento a vácuo. O gesso deve ser
vazado de forma a ir empurrando o ar para frente,
para evitar o aprisionamento de ar, com formação
de bolhas no modelo.
Tempo:
Tempo de espatulação: 45
segundos.
Tempo de trabalho: mais ou
menos 3 minutos.
Tempo de presa:
- Inicial (perda de brilho): mais
ou menos 10 minutos.
- Final (término da exotermia):
mais ou menos 30 minutos.
Considerações gerais:
Todos os gessos sofrem expansão da presa, assim como
apresentam reação exotérmica.
O aumento da velocidade de espatulação, ou do tempo de
espatulação, diminui o tempo de presa: mais cristais vão se
formando e sendo fraturados, constituindo novos núcleos
de cristalização.
Aumento da temperatura da água diminui o tempo de
presa. Acima de 100ºC, o gesso não toma presa.
Incluir mais pó a uma dada quantidade de água, diminui o
tempo de presa..
A reação de presa se inicia no momento em que o pó
do gesso entra em contato com a água.
Os fabricantes já colocam aceleradores e retardadores na composição
para ajustar a velocidade de presa. Então não é necessário colocar outros
itens aos pós de gesso, para não alterar as propriedades físicas dos
mesmos.
Alginato
São polímeros lineares extraídos das paredes celulares de certas algas marrons. São
hidrocolóides, porque na fase dispersante é a água, com isso são materiais hidrófilos. A fase
dispersa é formados por fibrilas denominadas micelas. A união entre elas ocorre por ação
química irreversível, ou seja, uma vez ocorrida a sua transformação em gel, não voltam à
fase de sol.
Composição:
- Alginato de potássio;
- fosfato trissódio;
- óxido de zinco;
- essências; 
- pigmentos;
- desinfetantes;
- fluoreto de potássio.
Reação de geleificação:
Um alginato toma presa por geleificação,
isto é sua reação química o transforma
de sólido em gel..
Proporção água – pó:
É fundamental para dar ao alginato consistência
correta, tempo de presa adequado, resistência e
qualidade de moldagem.
Ver na embalagem a recomendação do fabricante
para realizar as proporções corretas. Normalmente
é 1 medida de agua para 1 de pó.
Tempo de manipulação:
Varia de 30 segundos a 1 minuto, para o
alginato regular ou do tipo 2. . E de 45
segundos para o alginato tipo 1 (presa rápida).
Subespatulação e Superespatulação:
Subespatulação: não permite uma
reação uniforme dos seus ingredientes,
por não se dissolverão suficientemente.
Superespatulação: fratura o alginato, á
medida que ele vai se formando,
diminuindo assim a resistência do gel
Remoção da moldeira:
A remoção da moldeira da boca deve
ser feita de maneira brusca, para que o
alginato não rasgue ou frature.
Temperatura da água:
A água fria aumenta o tempo de
presa e a água quente diminui.
Manipulação:
Colocar a água no gral e, depois,
acrescentar o pó. Espatular a massa
vigorosamente pelo tempo indicado
pelo fabricante, até obter uma massa
cremosa e lisa, que se solta facilmente
das paredes do gral.
Desidratação do alginato:
Leva á perda de água
(sinérese). Deve-se fazer o
vazamento o mais rápido
possível após a moldagem.
Desinfecção:
Após a moldagem, lavar o molde para
retirar qualquer resíduo, como saliva,
sangue. Mergulhar, em seguida, por 10
minutos em solução desinfetante o molde.
Indicações:
Indicado para confecção de
modelo de estudo; para
confecção de moldeira
individual; para aparelho
ortodôntico; para prótese
parcial removível.
Vantagens:
As vantagens são: Técnica fácil; Não requer
equipamentos especiais; Presa rápida.; Sabor
agradável.; Baixo custo; Pode ser utilizado com
moldeiras de estoque..
Desvantagens:
As desvantagens são: Não afasta os
tecidos moles; reprodução de
detalhes limitada; pode sofrer
rasgamento ao retirar da boca; sofre
síntese e embebição, perdendo a
fidelidade; alguns alginatos não são
compatíveis com todos os gessos;
requer vazamento imediatamente;
não pode ser reutilizado.
Silicona de 
Adição
Introdução:
Utilizado para moldar os dentes por meio de uma
impressão negativa dos dentes e das arcadas
dentárias.
O grupo reagente é o grupo vinílico carbono –
carbono (C=C) e a polimerização por adição ocorre
por meio dos radicais livres que dão origem à
ligação cruzada, formando um material borrachento.
Composição:
Pasta base: (poli) metil-hidro- siloxano. Com peso molecular
moderadamente baixo, com 3 a 10 grupos pendentes
funcionais terminais de hidro-silano. Silicona Hibrida.
Pasta catalisadora: polímero de di-vinil (poli) siloxano, pode
conter na sua composição platina ou paládio, que
funcionam como catalisadores do gás hidrogênio. E são
também retardadores da presa.
Reação de presa:
Se a proporção entre pasta-base e a pasta-catalisadora for correta e o
material não contiver impurezas não há produção de subprodutos.
Mas, pode ocorrer uma reação secundária entre a umidade e os grupos
–OH residuais do polímero-base, acarretando a produção do gás
hidrogênio. Esse hidrogênio liberado pode produzir porosidades no
modelo de gesso vazado imediatamente após a obtenção do molde..
Alguns fabricantes adicionam palatina ou paládio, eles
agem como captadores de hidrogênio que foi
liberado, permitindo o vazamento mais rápido.
Propriedades:
Viscosidade: valor válido para as 4 consistências do
material, e corpos de prova obtidos 45s após a mistura
e armazenados a 25ºC. A fluidez do material pode
diminuir com o aumento de forças externas ou com a
velocidade de cisalhamento.
Tempo de trabalho de presa: o tempo de trabalho 
diminui com o aumento da umidade e elevação da 
temperatura (dias quentes e úmidos).
Alteração dimensional da presa: após a
polimerização, o material sofre
contração devido à ligação cruzada e o
reagrupamento das ligações dentro e
entre as cadeias dos polímeros. Mesmo
sendo um material dimensionalmente
estável, deve ser vazado dentro de 24h.
Escoamento: corpo de prova testado 1
hora após a mistura e submetido a uma
carga de 1000mg durante 15min.
Dureza Shore A: é um ensaio que
avalia a dureza superficial de polímeros
ou elastómeros.
Resistência ao rasgamento: mesmo que os valores de
resistência ao rasgamento não sejam ideais, esses
valores são bem melhores que os hidrocolóides
(alginato).
Reprodução de detalhes: a reprodução de detalhes
é com maior fidelidade.
Molhamento: é um material hidrofóbico, com isso pode
ocorrer distorção ou perda de detalhe nas margens da
moldagem, se a área tiver moldada estiver com umidade.
O surfactante migra para a superfície do material, isso
ajuda a escoar o material melhor sobre os tecidos
úmidos e isso proporciona na reprodução de detalhes no
modelo de gesso vazado. Mas com isso é importante
secar o campo operatório para obter uma reprodução
de detalhes mais eficientes.
Parte 1
Silicona de 
Adição
Adição de surfactante as siliconas:
Reduzir o ângulo de contato.
Melhorar o molhamento.
Manipulação
Proporcionar as pastas base e catalisadora..
Misturar as duas pastas com uma espátula metálica.
Luvas de isopropeno:Luvas:
Espremer as pastas misturadas com os dedos, até
obtermos uma pasta de coloração homogênea.
A manipulação manual deve ser feita sem luvas de
borracha, porque os compostos de enxofre
utilizados na produção da luva pode pode ser
transferido ao material de moldagem,
contaminando o catalisador que contém platina,
resultando no retardamento da polimerização por
inibição da polimerização na área contaminada.
Para realizar o afastamento da
gengiva, o preparo dos dentes,
é necessário utilizar luvas de
borracha e fazer uma
descontaminação do campo
operatório pelo enxofre, usando
clorexidina a 2%.
Simplificar o vazamento do modelo de gesso
(porque o gesso tem maior afinidade com
superfícies hidrofílicas.
* Siliconas de adição com agentes surfactantes são
chamadas de Siliconas de adição hidrofílica.
Há duas teorias sobre as luvas, o autor Craig e
Powers acreditam que deve-se usar luvas de vinil
para a manipulação, evitando contaminação. E o
outro autor é o Anusavice, que acredita que os
estabilizadores empregados nas luvas de vinil,
também contaminam na hora da manipulação.
São luvas formadas por (poli) isopropeno, que 
é conhecido como “Borracha sintética”. É uma 
ótima luva para esse tipo de procedimento. É 
uma luva com boa elasticidade, impermeável, 
boa resistência ao rasgamento, etc.
Pistolas e dispensadores:
Para evitarmos estes problemas com o uso
de luvas, podemos fazer a manipulação do
material usando pistolas dispensadoras.
As pistolas e os dispensadores são
intercambiáveis, podendo-se utilizá-los
com materiais de diferentes fabricantes,
mas as ponteiras das seringas
misturadoras não são intercambiáveis.
Indicação:
- Restaurações indiretas
parciais e totais;
- Uso de próteses;
- Moldagens unitárias e de
quadrante.
Vantagens:
- Alta resistência a deformação;
- ótima reprodução de detalhes;
- Tempo de trabalho e presa
adequados;
- Permite mais um vazamento de
modelo de gesso;
- Pode ser vazado em até 7 dias.
Desvantagem:
- Alto custo;
- Não pode usar luva de látex;
- É sugerido usar em 
trabalhos que precisa de uma 
reprodução fiel.
Parte 2
Silicona de 
Condensação
Introdução:
A silicone de condensação é chamado
assim porque quando se polimerizam
produzem um subproduto, o álcool etílico.
Sua apresentação é em forma de pasta-
base e pasta-catalisadora.
Sua consistência pode ser leve ou fluída,
média ou regular, pesada, e densa
(“putty”).
A cor depende do fabricante, mas pode
ser rosa claro, azul, verde e roxo.
Finalidade:
Os modelos podem ser confeccionados em gesso a
partir do vazamento sobre uma moldagem da arcada
dentária. Sobre eles, o profissional planeja e constrói
restaurações indiretas, próteses e aparelhos
ortodônticos, pois um dos requisitos básicos do
modelo é ser a reprodução fiel das estruturas bucais.
Composição:
Pasta Base: polímero de
hidroxipolidimetilsiloxano;
sílica coloidal ou
micropartículas de óxido
metálicos; corantes e
aromatizantes.
Pasta Catalisadora: silicato alquílico (tetraetilortosilicato),
Octato de estanho; agente de carga ou diluente;
corantes e aromatizantes.
Propriedades:
A massa é dispensada pelo fabricante em potes
plásticos hermeticamente fechados, com mediadores
por volume apropriado e a pasta em bisnagas plásticas.
Elasticidade: os silicones de condensação são mais
elásticos do que os polissulfetos.. Eles inibem uma
deformação permanente mínima e recuperam-se
rapidamente quando deformados. São facilmente
removidos de áreas retentivas sem distorção.
Estabilidade e dimensional: os silicones de condensação
apresentam excessiva contração de polimerização,
com isso requerem uma modificação na técnica de
moldagem para conseguir produzir moldes mais
precisos, mais fieis. A técnica utilizada é a dupla
moldagem, que é capaz de compensar a baixa
estabilidade dimensional desses materiais. A quantidade
de contração linear é de 2 a 4 vezes maior do que a
de qualquer outro material de moldagem.
Resistência ao rasgamento: a silicone de
condensação tem um baixo risco de
rasgamento. É preciso manuseà-los
cuidadosamente para evitar o rasgamento
nas margens do preparo. Para retirar o
molde da moldeira, é necessário retirar com
uma certa força e rapidez, quebrando assim
o selamento periférico do ar.
Escoamento: é importante porque se
relaciona com a quantidade de deformação
que o material de moldagem pode sofrer
após ter sido vazado com gesso.
Tempo de trabalho e presa: a temperatura influencia
muito na polimerização desse tipo de material (silicona de
condensação), o resfriamento aumento o tempo de
trabalho; podemos manter o material a uma temperatura
de mais ou menos 23ºC ou pode-se manipular em uma
placa de vidro refrigerada. O aquecimento e a umidade
pode diminuir os tempos de trabalho e presa.
- Pastas densas: 3-6 minutos.
- Pastas leves: 6-8 minutos.
Parte 1
Silicona de 
Condensação
Parte 2
Moldagem:
Usar moldeira individual, de acrílico, com
“calços” ou “batentes oclusais” para
evitar o excesso de compressão do
material, quando for assentado na boca.
Uma moldeira individual requer menor
quantidade de material, daí menor
contração de polimerização.
Técnicas de moldagem única:
Pode ser chamada de monofásica também;
Secar o campo operatório;
Manipular o material de consistência leve e coloca-
lo na seringa de moldagem.
Ao mesmo tempo, um auxiliar deve manipular o
material regular ou pesado.
Com a seringa de moldagem, levar o
material leve ao redor do(s) dente(s)
preparado(s).
Levar até a boca do PAC a moldeira (que
já recebeu um adesivo adequado)
carregado com o material regulado ou
pesado, colocando-a sobre o leve.
Após o endurecimento do material
leve, aguardar mais alguns minutos,
pois a polimerização do material
pode continuar por um certo tempo.
Remover a moldeira da boca do PAC, com
ummovimento brusco e na direção do
longo eixo dos dentes (facilitando a
remoção pode-se colocar um jato de ar
na periferia da moldeira, com isso
rompendo o selamento periférico.
Lavar o molde em água corrente,
para remover a saliva e/ou sangue,
e secá-lo com um jato de ar.
Aplicar um desinfetante no molde e
envolve-lo em uma folha de papel toalha e
coloca-lo em um envelope plástico auto
vedante, por no máximo 10 minutos.
Remover o molde do envelope plástico,
retirar o papel-toalha e lavá-lo em água
corrente, secar com um jato de ar e
aplicar uma solução de sabão ou algum
outro surfactante.
Remover o excesso de agente surfactante
e vazar o molde com gesso tipo IV ou
resina, pode ser imediatamente ou no
máximo dentro de 30 ou 60 minutos, para
evitar a evaporação do álcool etílico e
sofrer contração. Alguns fabricantes
recomendam uns 30 minutos antes de
vazar.
Técnica de moldagem dupla:
Secar o campo operatório;
Moldar com o material denso, que servirá
de moldeira individual para o material leve.
Após a polimerização do material, deve-se remover a
moldeira da boca do PAC e fazer alguns “alívios” nas
porções retentivas do moldes (regiões subgengivais ou
interproximais) Pode utilizar uma broca maxicut ou uma
tesoura.
Com uma seringa de moldagem, injetar o material
leve ao redor do(s) dente(s) preparados e, sobre
eles aplicar a moldeira com o material denso.
Antes de levar a moldeira com o material denso
para a boca do PAC, podemos colocar um pouco
de material leve sobre ele.
Após a polimerização do material leve, deve-se aguardar 
alguns minutos para retirar a moldeira da boca.
Lavar a moldagem para remover a saliva e
sangue que possa ter saído na moldagem,
deve-se secar com um jato de ar e
mergulhar o molde em Hipoclorito de sódio
a 1% durante 10 minutos, para desinfetá-lo.
Silicona de 
Condensação
Parte 3
Vazamento:
Deve lavar o molde com água corrente,
aplicar um leve jato de ar para remover
o excesso de água e, com um pincel,
aplicar sobre ele uma solução de sabão
ou de outro surfactante. Vazar com
gesso do tipo IV ou V, ou com resina.
Indicações:
Moldagem de “inlays”, “onlays” e coroas totais;
Moldagem de prótese parcial fixa e removível.
As indicações são iguais para a Silicona de
Adição, porém a sua reprodução não é tão
fiel.
Vantagens:
Boa reprodução de detalhes;
Baixa deformação permanente;
Material com consistências diferentes;
Material inodoro e de aspecto agradável;
Fácil manipulação e desinfecção.
Pode utilizar luva de látex.
Desvantagens:
Material hidrófobo;
Baixa resistência ao rasgamento;
Contrai quando armazenado;
Vazar dentro de 30 a 60 minutos;
Permite uma única vazagem.
Manipulação:
Em bloco de papel especial ou placa de vidro, com espátula metálica
misturar as duas pastas, na proporção indicada pelo fabricante.
Com as mãos, sem as luvas de borracha, homogeneizar a pasta densa
(devido ao enxofre utilizado na sua fabricação, as lubas de borracha
interfere na polimerização ao entrar em contato com o material). Por
isso é preferível utilizar luvas de nitrilo ou vinil.
O material de consistência leve ou fluída
é obtido misturando-se, com uma
espátula de metal, as duas pastas que o
compõem, na proporção indicada pelo
fabricante.
Esse material pode ser manipulado em
misturadores mecânicos, que fazem a
dosagem e a mistura dos mesmos.
Vantagens da manipulação mecânica:
O profissional não toca no material com as mãos;
A mistura obtida é feita na proporção correta, além de ser mais
homogênea;
Há menos incorporação de ar à massa;
Tempo de manipulação menor.
Cimento -
particulariedades
Introdução:
São altamente empregados na Odontologia.
São empregados como materiais para
proteção do complexo dentina-polpa,
restaurações provisórias, restaurações
definitivas, cimentações de restaurações
indiretas, obturação de canais radiculares, etc.
Requisitos dos cimentos odontológicos:
Não devem ser irritantes para a polpa e tecidos
moles da boca.
Não devem permitir o desenvolvimento de cáries
secundárias, por isso devem ser cariostáticos.
Devem promover um bom selamento,
evitando micro infiltrações marginais.
Não devem se dissolver na saliva ou em outros fluidos bucais.
Devem ser bons isolantes térmicos e elétricos.
Para finalidades diagnósticas, os cimentos devem ser radiopacos.
Devem ser estéticos.
Classificação dos cimentos odontológicos:
Forradores cavitários ou forros: são materiais colocados no
fundo das cavidades como uma fina cobertura, como se
fosse um tapete. Sua principal função é promover uma
barreira contra qualquer irritação química. Não agem como
isolante térmico e não são usados para produzir forma
estrutural do preparo cavitário.
Bases: esses tipos de cimentos funcionam como barreira
contra qualquer tipo de irritação química. Promove um bom
isolamento térmico, por serem colocados em maior
espessura. Esses cimentos resistem à forças aplicadas
durante a condensação de materiais restauradores e
restaurações sujeitas a cargas oclusais. Alguns dos cimentos
são capazes de reconstruir paredes do preparo cavitário.
Histologia dental:
Odontoblastos: células responsáveis pela síntese ou produção da
dentina.
Camada livre de células.
Camada rica de células ou polpa: é um tecido mole que se
estende da dentina até a raiz do dente e é composto por
nervos e vasos sanguíneos.. Responsável pela vitalidade do dente.
Fibras nervosas da polpa:
Fibras aferentes do tipo A-gama: respondem a estímulos mecânicos e térmicos de baixa intensidade. À sua
ligeira deformação produz dor rápida, aguda (sente uma pontada dolorida no dente). São mais sensíveis ao frio
do que ao calor. Esse tipo de fibra perde a sua bainha de mielina com o tempo.
Fibra aferente do tipo C: são fibras nervosas
com bainha de mielina. São mais sensíveis ao
calor do que o frio. São ativadas apenas por
níveis de estímulos capazes de produzir
destruição celular (altas temperaturas e pulpite).
Produzem uma dor surda e prolongada,
profunda, latente ou em queimação. A dor
pode persistir mesmo com o dente
anestesiado.
Parte 1
Cimento –
particulariedades
Parte 2
Conceito atual de forramento:
Tentativa de vedamento da cavidade ao nível da dentina. Um
material forrador pode ser indicado e considerado biocompatível
se aplicado em cavidade rasas ou medianas, contudo pode ser
tóxico, altamente indesejados, se for aplicado em cavidades
profundas ou diretamente sobre a polpa.
Classificação das cavidades:
Cavidade rasa: é aquela com uma profundidade
se aquém da metade da espessura da dentina.
Cavidade média: a profundidade é igual à
metade da espessura da dentina.
Cavidade profunda: a sua profundidade
além da metade da espessura da dentina.
Conduta clínica para forramento:
Cavidade rasa: amálgama (verniz ou adesivo dentinário), resina
(adesivo dentinário).
Cavidade média: amálgama (verniz ou adesivo), resina (adesivo
dentinário).
Cavidade profunda: amálgama – Ca (OH)2 + ionômero de
vidro + verniz ou adesivo -. E a resina – Ca(OH)2 + ionômero
de vidro + adesivo -.
* Em PAC idoso, com espessa camada de dentina reacional e
polpa atresiada, não há necessidade de proteção.
Cavidade rasa.
Cavidade média.
Cavidade 
profunda.
Cimento de oxido de 
Zinco e Eugenol
Introdução:
Foi criado em 1837 por Bonastre.
Foi utilizado na Odontologia em 1876 por Chisholm.
E em 1930 foi indicado como material restaurador
para dentes decíduos.
Pode ser apresentado em forma de pó ou líquido, e 
também possui duas pastas, a base e a catalisadora.
Indicações para cada Tipo de cimento:
Cimento tipo 1: é indicado para restaurações provisórias e
cimentações de curto prazo.
Cimento tipo 2: usado para restaurações provisórias de
longo prazo e para cimentações permanentes.
Cimento tipo 3: usado para restaurações temporárias e base.
Cimento tipo 4: usado como forradores cavitários para
proteção pulpar.
Desvantagens:
- Baixa resistência à
compressão.
- Baixa resistência à abrasão.
- É solúvel no meio bucal.
- Não pode ser utilizado sob
restaurações a resinas
acrílicas ou compostas.
Reação:
Duas moléculas de eugenol + óxido de zinco (empresença de água)  Eugenolato de Zinco.
A reação é catalisada pela água e acelerada pela
presença de sais metálicos.
A reação é acelerada pelo aumento da
temperatura ou umidade.
Composição:
Pó: óxido de zinco, resina de terebintina
(diminui a friabilidade), esterearato de zinco
(melhora a resistência), acetato de zinco
(acelerador de presa).
Líquido: eugenol e óleo de oliva (controla a
viscosidade).
* Alguns produtos, como álcool, propionato
de zinco, entre outros, são usados como
aceleradores da reação de presa.
Cimento tipo 1 ou comum: pó (óxido de
zinco; sílica; acetato ou sulfato de zinco –
usado para acelerar a presa – e líquido
(eugenol, água – essencial para a reação
de presa – álcool ou ácido acético –
usado para acelerar a presa - ).
Cimento tipo 2 (baseado em polímeros ou
resina hidrogenada): pó (óxido de zinco,
resinas naturais ou sintéticas, aceleradores)
e líquido (eugenol, resinas dissolvidas).
Cimento tipo 3 (reforçado): pó (alumina e
poli – metil-metacrilato – PMMA) e líquido
(ácido orto-etoxibenzóico, ácido acético –
usado para acelerar a presa – e timol –
agente microbiano -.
Parte 1
Eugenol:
Pequenas quantidades de
eugenol na polpa exercem ação
anti-inflamatória e efeito
anestésico local, ajudando na
recuperação da polpa. Em altas
concentrações de eugenol, ele
se torna tóxico e aplicado
diretamente a polpa pode
resultar em dano excessivo a
polpa.
Propriedades:
- Tempo de presa: 2 – 10 minutos.
- Selamento marginal bom, evitando micro
infiltrações.
- É bactericida e bacteriostático.
- Em contato com o tecido conjuntivo é
irritante.
- O eugenol é um alergeno em
potencial.
- pH em torno de 7.
- Promove isolamento térmico e
elétrico.
- Anódico (faz cessar a dor).
Cimento de oxido de 
Zinco e Eugenol
Parte 2
Tempo de presa e características:
Cimento do tipo 1:
- Tempo de presa lenta: 24 horas. (pode ser usado para
obturação de canais radiculares).
- Tempo de presa rápida: 5 minutos.
- O eugenol é altamente solúvel no meio bucal, pois é
constantemente liberado, se dissolvendo. Por isso, esse
cimento se torna ineficiente como base ou forrador
cavitário, podendo ser utilizado para cimentações provisórias.
- Esse tipo de cimento permite a remoção das mesmas
sem traumatizar o dente ou danificar a restauração.
- O cimento tipo 1 sela bem as cavidades contra a entrada
de fluídos orais, minimizando assim as micro infiltrações.
Cimento do tipo 2:
- São cimentos modificados, com reduzida solubilidade e
aumento da resistência à compressão.
- Tempo de presa: 4 – 10 minutos.
- Pode ser utilizado para cimentação de longa duração de
PPF.
Cimento do tipo 3 ou cimento EBA:
- Composição: pó branco (óx. de zinco,
alumina, resina hidrogenada) e líquido rosado
(eugenol, ácido 2-orto etoxibenzóico – EBA).
- O EBA susbtitui parcialmente o eugenol e
forma uma estrutura cristalina que dá maior
resistência à compressão e menor
solubilidade.
- Pode ser usado como base ou restaurador
temporário (até que a polpa agredida se
recupere ou até que faça outro tratamento).
- Sua principal vantagem é não causar uma
sensação de queimado na boca.
- Proporção pó/líquido é 6:1 (aumenta a
resistência do cimento após a presa).
Cimento do tipo 4:
- São usados para selar canais radiculares e como
cimentos periodontais (cimentos cirúrgicos).
Ciemnto Ox. de Zinco sem eugenol:
A presença do Eugenol livre ou residual pode
interferir na polimerização das resinas acrílicas e
compostas.
Para evitar essa interferência, alguns cimentos
desse tipo, trocam o eugenol por longas cadeias
de ácido carboxílico.
Pode utilizar também óleos, para ajutar a
consistência do cimento.
São usados para cimentações ou restaurações
provisórias.
Manipulação:
Pó + líquido:
- Sempre olhar a recomendação do fabricante.
- Misturar o pó e o líquido durante 30 – 60
segundos sobre uma placa de vidro.
Duas pastas:
- Misturar completamente as duas pastas (base e catalisadora),
utilizando medidas iguais para ambas sobre uma placa de vidro.
Como o óxido de zinco é lentamente molhado pelo eugenol, é necessário uma
espatulação prolongada e vigorosa, para conseguir uma consistência espessa.
Para obtermos o máximo de resistência, devemos usar
uma proporção pó-líquido de 3:1 ou 4:1.
Cimento de 
fosfato de zinco
Introdução:
Em 1879, Peirce aqueceu o óxido de zinco,
pulverizando-o com o ácido fosfórico glacial,
com isso produziu um cimento que
endurecia dentro de 6- 8 minutos.
Composição:
Pó: óxido de zinco, óxido de magnésio, sílica, óxido de
bismuto, óxido de bário, sulfato de bário, óxido de
cálcio.
Líquido: ácido fosfórico livre, ácido fosfórico
(combinado com fosfato de alumínio e de zinco),
alumínio, zinco e água.
* O líquido deve ser fornecido com 20% a mais do
que o necessário para se misturar com o pó, porque
quando o seu recipiente é aberto várias vezes, a
água evapora. Com isso o vidro deve ser aberto
poucas vezes, porque a perda de água leva a uma
diminuição do ph, e isso torna o cimento menos
biocompatível, retardando a reação.
- Se adicionar água ao líquido acelera a reação.
- E se o líquido (que é incolor) ficar turvo, deve ser
descartado.
- E em tempo quente e com umidade relativamente
baixa, assim que a água for evaporando, há uma
cristalização do fosfato nas bordas do frasco.
Reação:
O ácido fosfórico ataca a superfície das partículas
do póe libera íons de zinco para o líquido.
Quando o cimento contém magnésio, no lugar do
zinco, forma-se como produto final, o fosfato de
magnésio insolúvel.
A reação é exotérmica.
Tipos de cimentos:
Tipo 1 (grão fino): usado para cimentação
permanente de restaurações indiretas,
como coroas, “inlays”, “onlays” e PPF.
Tipo 2 (grão médio): recomendado
como base em preparos cavitários
profundos.
Manipulação:
- O pó é dividido em porções que variam em tamanho.
- É fundamental misturar o pó ao líquido em pequenas
porções..
- O aumento deve ser espatulado sobre uma área grande
de uma placa de vidro seca, espessa e resfriada, para dissipar
o calor gerado na reação.
- A manipulação não deve ser feita em bloco de papel,
porque o papel não dissipa o calor gerado pela reação.
- O pó deve ser dividido em pequenas porções, conforme
indicado pelo fabricante.
- O tempo máximo de manipulação varia de 1,5 – 2 minutos.
- Tanto o pó quanto o líquido podem ser medidos com a
própria colher que o fabricante fornece junto ao produto,
usando-se a taça de maior tamanho para obter-se uma
massa destinada a formação de uma base. Para uma
cimentação, deve-se usar uma taça de menor tamanho.
- Para uma PPF, é necessário uma mistura mais fluída.
Parte 1
Cimento de 
fosfato de zinco
Parte 2
Proporção Pó-líquido:
- Para usar como base é 3,5:1
- Para cimentação de peça protética a proporção é menor,
para conseguir um cimento mais fluído e que possa escoar.
- Na prática não é comum usarmos essa proporção, porque
depende da função que o cimento destina-se.
- O pó é incorporado aos poucos ao líquido em pequenas
porções, isso resulta em um tempo de trabalho maior, uma vez
que as concentrações do fosfato de zinco nas fases iniciais de
presa não são suficientes para produzir um aumento notável da
viscosidade do material.
- Assim que todo o pó for incorporado, deve-se parar a
manipulação para não se enfraquecer o cimento.
- Para cimentação a consistência adequada é aquela obtida
quando um fio de cimento se elevar por 1 a 2 centímetros da
placa sem se quebrar.
- Já para a base, o cimento deve ter a consistência da massa de
vidraceiro.
Tempo de manipulação:
- De manipulação:
1,5 – 2 minutos.
- De trabalho: 5 minutos
- De presa: 5 – 9 minutos.
Técnica da placa de vidro:
- Resfriada entre 6 – 10ºC.
- Incorpora cerca de 50 – 75% a mais de pó.
- Aumenta o tempo de trabalho e diminui o de
presa:
* O tempo de trabalho é aumentado de 4 – 11
minutos.
* O tempo de presa é diminuído de 20 – 40%.
Cimentação:
- A espessura da película do cimento, para
cimentação, não depende apenas da
proporção pó-líquido, mas também depende
do tamanho dos grãos.
- Os grãos maiores formam uma camada
mais grossa, dificultando o assentamento dapeça protética.
- Por isso , é mais recomendado usar um
cimento com grãos menores.
- Para PPF, a mistura deve ser mais fluída e a
prótese deve ser assentada imediatamente,
antes que a formação da matriz do cimento
ocorra.
- A prótese deve ser mantida sob pressão
até que o cimento tome presa. O campo
operatório deve ser mantido seco durante o
procedimento.
- Deve retirar o excesso de cimento após a
presa do cimento.
- Depois da cimentação de uma peça
protética é recomendado a aplicação de um
verniz ou qualquer outra camada cobertura
impermeável que possa aumentar maior
resistência à dissolução nos fluidos bucais.
Propriedades:
- Resistência compressão: depende da
proporção pó/líquido no cimento
endurecido. O cimento adquire 50% da sua
resistência à compressão dentro dos 10
primeiros minutos.
- Resistência à tração: como o cimento de
fosfato de zinco é quebradiço, não deve
ser utilizado para restaurações temporárias.
- Tempo de presa: 5-9 min (37ºC).
Cimento de 
fosfato de zinco
Parte 3
Para aumentar o tempo de presa:
- Diminuir a quantidade de pó adicionada ao líquido, porém
afeta as propriedades físicas do cimento, diminui a
resistência à compressão, resulta em um menor pH inicial
da mistura.
- Misturar o pó ao líquido em pequenos incrementos:
aumenta o tempo de trabalho e permite uma maior
quantidade de pó incorporada ao líquido, gera menos calor
e melhor as propriedades mecânicas do cimento.
- Diminuindo a temperatura da placa de manipulação: como a
reação pó/líquido é exotérmica, essa é a melhor maneira
de controlar o tempo de presa e de trabalho, porque o
resfriamento retarda a reação isso torna a formação da
matriz mais lenta, e permite maior quantidade de pó
incorporada do líquido.
- Aumentando-se de espatulação do último incremento de
pó: haverá fratura da matriz que estava se formando, o
que prejudica as propriedades físicas do cimento.
Propriedades:
- Tempo de trabalho: 2,5-8 minutos
- Erosão: esse cimento sofre erosão nas margens da
cavidade por uma combinação da dissolução com as
abrasão, mas a erosão levando à perda do vedamento
marginal não é um problema particularmente associado à
perda de restauração.
Para que serve:
- É muito utilizado para cimentar restaurações
metálicas fundidas, restaurações metálicas fundidas,
restaurações cerâmicas, coroas, pontes e para uso
como cimento base ou forro cavitário.
- Também é indicado para:
* Fixação de incrustações, coroas e pontes;
* Forração de cavidades;
* Restaurações dentárias provisórias.
* Muito utilizado para cimentação de 
incrustações, coroas e pontes;
* Produto de alta resistência e baixa 
solubilidade;
* Ótima consistência para manuseio;
* Excelente presa;
Trióxido Mineral 
Agregado - MTA
Introdução:
- Foi desenvolvido após cirurgias paraendodôntica
e em casos de perfurações radiculares.
Composição:
- Silicato tricálcio; óxido de bismuto (usado para
dar radiopacidade); silicato dicálcio; aluminato
tricálcio, alumínoférrico tetracálcico; sulfato de
cálcio di-hidratado (gesso).
Propriedades:
- pH inicial: 10,2
- pH após 3 horas: 12,5
- Devido o seu pH elevado, semelhante ao hidróxido de cálcio
pode induzir a formação de tecido duro nos casos de
capeamento pulpar direto.
- Tempo de manipulação: o suficiente para se obter uma
massa cremosa e arenosa.
- Tempo de presa inicial: 2h e 30 min.
- Tempo de presa final: 3-4h
- O tamanho das partículas, a proporção pó/líquido, a presença
de água e a temperatura do pó podem alterar as suas
características de presa do material.
- Solubilidade: é baixa quando comparada ao hidróxido de cálcio
após 24h. E é semelhante ao de óxido de zinco e eugenol
depois de 21 dias.
Técnica:
- É semelhante à técnica de capeamento como o
hidróxido de cálcio, sendo o pó utilizado junto com o
soro fisiológico estéril ou água destilada, na
proporção de 3:1 , formando um gel que se solidifica
dentro de +- 3h.
Desvantagens do MTA:
- Tempo de presa é muito longo
- É difícil de ser colocado no local
que se deseja.
- Material Caro
Manipulação:
- Placa de vidro, espátula nº24 e de inserção nº1
- Pegar o pó com a concha e depois
proporcionar com a agua destilada, espatular
por 30 segundos até ficar uma massa com
brilho e consistência de massa de vidraceiro.
- Pegar a massa com a espátula nº1 e depositar
o material na parte mais profunda da cavidade.
Indicações:
- Capeamento pulpar direto;
- Reparo de furca
- Reabsorção externa
- Trepanação da raiz
- Ápiceficação
- Obturação apical do canal;
Propriedades biológicas:
- É biocompatível,
podendo entrar em
contato com a polpa;
- Tem atividade microbiana,
devido o alto pH.
- Sua ação não é
prejudicada pela umidade
e sangramento
Biodentine
- É um material baseado no trissilicato de
cálcio, com propriedades alcalinizantes, que
libera íons no processo de mineralização.
Composição:
- Pó: silicato tricálcio, silicato dicálcio, carbonato de
cálcio e óxido de ferro, óxido de zircônio.
- Líquido: solução aquosa de cloreto de cálcio,
polímero hidrossolúvel.
Apresentação:
- Cápsula: sua embalagem é composta por 15
cápsulas com 0,7g de pó e o 0,18 de líquido.
- Proporção pó/líquido: 0,26
Propriedades:
- Libera mais cálcio que o MTA
- Sua atividade é alcalinizante
- Maior solubilidade que o MTA
- Tem presa rápida
- Sofre sorpção d’água
- Tem porosidade aparente (os poros
promovem maior bionteração para a
liberação de íons de cálcio e hidroxila,
levando à formação de fosfato de cálcio).
- Bom selamento dentinário e melhor
integridade marginal.
- É compatível com as resinas compostas.
- É radiopaco.
- Sem sensibilidade pós-operatória.
- Sem uso de adesivos ou condicionamento
ácido.
Indicação:
- Ele foi indicado como substituto permanente
da dentina e substituto temporário do esmalte.
A restauração de lesões de cáries extensas e
profundas mostrou um perfeito vedamento,
sem sensibilidade pós-operatória garantindo a
longevidade das restaurações em dentes vitais.
Cimento de 
Hidróxido de 
Cálcio
Apresentação:
- Suspensão: o hidróxido de cálcio misturado com uma pequena
quantidade de uma suspensão aquosa de metil celulose (até
mesmo água destilada) para se obter uma solução viscosa que
pode ser utilizada para proteção pulpar e diminuir o
sangramento. Não toma presa.
- A pasta de Hidróxido de Cálcio juntamente com a água ou
qualquer outro meio hidrossolúvel não têm boas propriedades
físico-químicas por ser solúvel em meio aos fluídos bucais.
- Os sinais de Ca e OH são rapidamente liberados e, em contato
direto com os fluídos teciduais são solubilizados.
- Pasta: é usado como forramento, é uma suspensão do
Hidróxido de cálcio, mais um solvente e um agente espessante.
É colocada sobre a parede de fundo da cavidade, o solvente
evapora, deixando uma fina camada de Hidróxido de Cálcio.
- Pasta/pasta (sistema quimicamente ativado): pasta base e pasta
catalisadora, é um material usado para proteção pulpar indireta
em casos de cavidades médias e profunda.s.
- Pasta única (sistema fotopolimerizável): pasta de HC que pode
ser utilizada como forramento cavitário ou aplicada nos casos de
capeamento pulpar direto.
- Esse cimento fotopolimerizável é colocado sobre um bloco de
papel fornecido pelo fabricante e aplicado na cavidade com um
aplicador de hidróxido de cálcio, sendo fotopolimerizável por 20
segundos.
Composição:
- Hidróxido de cálcio, sulfato de bário,
uretano dimetacrilato ou bisfenol – A
glicidilmetacrilato, dimetacrilato fotoativáveis.
Reação de presa:
- Misturadas as pastas base e catalisadora, forma-se um sal de di-salicilato.
- Aquelação do óxido de zinco forma uma matriz cristalina, dura, de um
quelato de silicato de cálcio – zinco.
- A reação do sistema de pasta única, ocorre pela fotopolimerização dos
seus monômeros..
Vantagens:
- Manipulação fácil;
- Presa rápida, em camadas finas (os cimentos do tipo
fotopolimerizável tomam presa em 20s);
- Boas características de selamento;
- Efeito benéfico em dentina cariada e polpa exposta.
Desvantagens:
- Baixa resistência mecânica;
- Exibe deformação plástica;
- Fracoà exposição de umidade;
- Sob ação de ácidos, dissolve-se ocorrendo
infiltração marginal.
Parte 1
Cimento de 
hidróxido de 
cálcio
Parte 2
Propriedades:
- Tempo de trabalho:
• Sistema pasta – pasta: 2-3 minutos (25ºC C-50% UR). A
umidade e o calor da boca aceleram a reação de presa:
 De 2 minutos passa a 1 minuto.
 De 7 minutos, passa a 2 minutos.
• Sistema fotopolimerizável: presa em 20 segundos
• Ao tomar presa, costuma rachar.
- Resistência à compressão:
• Baixa resistência
• Algumas formulações suportam bem com a condensação do
amálgama.
- Módulo de elasticidade: 37 kgf/cm²
- Solubilidade:
• Todos os cimentos estão sujeitos à ação de uma variedade
de ácido produzidos pelos microrganismos durante a
decomposição dos carboidratos fermentáveis.
• O pH da boca junto a temperatura da boca estão sujeitos a
flutuações..
• Não há um teste padrão preciso para prever a resistência
dos cimentos na boca.
• A solubilidade dos cimentos de hidróxido de cálcio varia de
0,4- 7,8%
• O cimento de HC pode ser totalmente dissolvido pela
infiltração marginal.
Propriedades biológicas:
- pH aproximadamente: 12,5-12,8
- É irritante ao tecido pulpar vivo
- Tem forte ação bactericida:
• Causa dano à membrana citoplasmática das bactérias.
• Desnatura as proteínas bacterianas.
• Causa dano ao DNA bacteriano.
- Dissolve o material necrótico.
- O grupo hidroxila (OH) do hidróxido de cálcio:
• Age localmente como “Buffer”
• Neutraliza o ácido lático produzido pelos osteoclastos.
• Ativa a produção de fosfatase alcalina
• Disponibiliza íons de Cálcio e Fosforo.
- Estimula a formação de dentina reacional:
• Em contato com a polpa viva, o hidróxido de cálcio se
dissocia em cálcio e hidroxila e, devido ao seu pH
elevado, causa uma cauterização química superficial do
tecido pulpar.
• No ex. histológico, a camada cauterizada é visualizada
como uma zona escura de necrose superficial em
contato com a polpa.
• Com o estímulo constante, as células mesenquimais
indiferenciadas do tec. Conjuntivo da polpa se
diferenciem em odontoblastos, para permitir uma
reposição do tecido pulpar.
• Essas novas células formam
uma “ponte de dentina”,
quando o material é usado
para proteção direta da
polpa ou capeamento
pulpar direto.
- Permeabilidade dentinária:
• Maior junto à popa do que
no limite amelodentinário.
• Tanto maior quanto mais
jovem for o dente;.
- Dentina esclerosada:
mineralização intratubular por
deposição de “Whiteloquita”
(cristais em formato de agulha).
Cimento de 
Hidróxido de 
cálcio
Parte 3
Manipulação da Pasta/pasta:
- Pasta/pasta: são usados comprimentos iguais das
pastas (base e catalisadora), misturadas rapidamente
com uma espátula nº24 ou aplicador de HC, até se
obter uma pasta de cor uniforme. Aplicar com o
aplicador de HC em pequena espessura no fundo da
cavidade, deve-se aguardar a presa final do material
para colocar o material restaurador sobre ele, se não
o material forrador será deslocado.
- Se aplicar as pastas separadamente, apenas a pasta
catalisadora tem efeito bacteriano.
Indicações:
- Capeamento pulpar indireto (forrador)
- Capeamento pulpar direto
- Pulpotomia
- Cimentações provisórias
- Controlar a infecção em canais com exsudatos
- Medicamento intracanal
- Tratamento de raízes fraturadas
- Tratamento de perfurações radiculares
- Tratamento de reabsorções radiculares externas
(preservação nos casos de clareamento dental em dentes
despolpados)
- Obturação de canais de molares decíduos.
Pulpotomia:
- Consiste na remoção da polpa coronária, com preservação da
polpa radicular.
- Indicada em PAC jovens, com extensão do processo inflamatório.
- Indicações:
• Exposição pulpar acidental durante o preparo cavitário (cavidades
pequenas).
• Sangramento local mínimo.
• Exposição pulpar por traumatismo recente (menos de 24h).
• Teste de sensibilidade.
• Dente não sensível à percussão
• Ausência de lesão periapical
• PAC jovem
- Contra-indicações:
• Manipulação fácil
• Presa rápida, em camadas finas (os cimentos do tipo fotopolimerizável tomam
presa em 20s).
• Boas características de selamento
• Efeito benéfico em dentina cariada e polpa exposta.
Cimento de 
Ionômero de 
Vidro
• Cimento de Silicato: vidro de aluminossilicato + ácido
fosfórico
• Cimento de policarboxilato de zinco: óxido de zinco +
ácido poliacrílico
• Ionômero: vidro de aluminossilicato + ácido poliacrílico
• Pó: sílica; alumina; fluoreto de cálcio; fluoreto de alumínio;
fluoreto de sódio; fosfato de alumínio.
• Líquido: ácido (poli) acrílico, maleico ou alquenóico; ácido
itacônico; ácido tartárico; água.
• OBS.: a água é um componente de extrema importância na
composição. É um solvente para o ácido polimérico, isso
permite que o polímero aja como um ácido e promova a
liberação de prótons, sendo o meio em que a reação de
presa acontece.
• O desempenho do cimento ionômero está vinculado ao peso
molecular do ácido. Quanto maior o seu peso molecular do
ácido, melhores são as propriedades mecânicas do cimento,
contudo tanto maior a viscosidade do líquido. E para superar
este inconveniente, alguns fabricantes desidratam essa
solução ácida no vácuo, com isso produzindo um cimento
em que o pó é anidro, sem água.
• Um outra forma de diminuir a viscosidade do líquido consiste
em adicionar uma pequena quantidade de ácido tartárico que
aumenta o tempo de presa, mas não o de trabalho.
• O ácido itacônico aumenta a reatividade
do líquido; melhora a estabalidade de
armazenamento; e diminui a viscosidade
do líquido e sua tendência à geleificação.
• Partículas maiores (até 20 um)
se destinam a ionômeros para
restauração.
• E a partículas menores (5um)
são destinadas a ionômeros para
cimentação, forramento, ou
selamento de fóssulas e fissuras.
• E quanto menor a partícula, mais
rápida a presa do material.
• As partículas de vidro são atacadas pelos
poliácidos e liberam os íons Ca, Al, Na e F.
• Inicialmente o cálcio junto ao alumínio, substituem
os hidrogênios dos grupos carboxílicos e formam
os polissais de cálcio e alumínio. Os mesmos são
hidratados pela água para formar uma matriz de
gel, enquanto partes das partículas de vidros são
envolvidas por uma matriz de sílica decorrente da
parte de cátions.
• Esse cimento com aspecto geleificado, consiste
em um vidro não- reagido envolvido por uma
matriz de cálcio hidratado e os polissais de
alumínio.
• Tipo I: voltado para a cimentação
• Tipo II: voltado para a restauração:
II.I – para restauração estética
II. II – para restauração reforçada (tais os
cermets)
• Tipo III: para forramentos e bases
• Tipo IV: para selamento de fóssulas e fissuras
• Tipo V: para cimentação em ortodontia
• Tipo VI: cimento para reconstrução de núcleos.
Composição do Ionômero Convencional:
Tipos de cimentos de ionômeros:
Reação de presa:
Cimento de 
Ionômero de 
Vidro
• Sistema quimicamente ativado: reação ácido-base do 
ionômero convencional e polimerização química dos 
componentes resinosos.
• Sistema fotoativado: reação ácido-base e 
fotopolimerização do monômero presente.
• Sistema “dual”: além da reação ácido-base e 
fotopolimerização, possuem iniciadores químicos que 
polimerizam os componenetes metacrilato existentes no 
material. Permitindo que a polimerização ocorra sem luz.
• Maior translucidez que os ionômeros convencionais.
• Endurecimento mais rápido
• Menor influência na perda ou ganho de água.
• Sofrem expansão higroscópica em contato com a água, com 
isso se expandem e vendam as fendas marginais;
• Maior estética inicial ( só tem uma alteração após 1 
ou 2 anos)
• É um material rígido e resistente ao calor.
• A porção pó são partículas esféricas de liga
para amalgama, sintetizadas com as partículas
de vidro do pó sob pressão de 350 MPa, a
uma temperatura de 800ºC.
• Sinterização: é um processo em que duas ou
mais partículas sólidas se juntam devido o
aquecimento a uma temperatura inferior à de
fusão, mas alta o suficiente para a difusão dos
átomos das redes cristalinas.
+ O pó compactado e as mudanças ocorrem
durante a queima: (A) são as partículas dopó após
a prensagem; (B) coalescência das partículas e
formação de poro à medida que a sinterização se
inicia; (C) à medida que a sinterização se
desenvolve, há mudança no tamanho e formato do
poro.
• Foi desenvolvido visando o efeito significante
sob algumas propriedades mecânicas, como
a resistência e a friabilidade, mesmo
mantendo a adesão ao esmalte e à dentina.
• Reação de presa: é semelhante à dos
ionômeros convencionais.
• Os cermets tem uma coloração voltada para
o cinza, com isso não pode ser usado como
material restaurador.
• Esse material toma presa rapidamente, e
devido a prata presente no líquido, tem um
certo grau de radiopacidade.
• Os cermets são mais indicados para áreas
sujeitas a cargas mastigatórias maiores,
como em “slots” verticais, núcleos, classe I e
II em dentes decíduos e preparo tipo
“túnel”.
• Os cermets não são tão utilizados por não
serem tão fortes quanto os cimentos
ionômeros de vidro convencionais.
Os cimentos de ionômero de vidro modificados
por resina podem apresentar 3 sistemas:
Os cimentos de ionômero de vidro usados para
restauração, possuem as seguintes características:
Vantagens dos ionômeros:
Cermets:
Cimento de 
Ionômero de 
Vidro
• No ionômero de vidro ocorre a liberação de flúor. 
Ocorre com mais intensidade nas primeiras 24-48h, e 
permanece em menor concentração por longos 
períodos, devido a sua presa lenta. 
• A cada vez que o vai ocorrendo a presa, a sua liberação 
diminui.
• O flúor liberado inibe o crescimento do Streptococcus
mutans na placa referente ao dente que foi adicionado o 
ionômero, e também inibe a fermentação dos 
carboidratos.
• Promove também uma ação anti-cariogênica, com isso 
aumenta a resistência do esmalte dos dentes adjacentes 
à restauração.
• A aplicação do flúor posterior à restauração, até mesmo 
o uso de dentifrícios, faz com que a restauração 
absorva o flúor e atue como um reservatório desse íon.
• Esse tipo de cimento é solúvel no meio bucal, com 
isso deve ser protegido logo após o término da 
restauração.
• É vulnerável a rachaduras e fraturas, devido à 
desidratação, com isso o dente deve ser protegido 
por um verniz ou um adesivo fotoativado, assim 
protege a restauração de infiltrações, rachaduras, até 
mesmo “soltar” a restauração.
• A cor é dada pelo vidro que compõe o material, 
podendo receber pigmentos como o óxido de 
ferro ou carbono preto.
• A sua translucidez não é muito boa, comparada a 
uma resina composta, a sua cor é mais voltada 
para a dentina do que o esmalte, seu acabamento 
tem um aspecto opaco e sem brilho.
• A opacidade é reduzida quando absorve agua, 
portanto, quando restauração entra em contato 
com a saliva, ela fica mais escurecida, devido a 
ação de refletir a cor subjacente do dente.
• Cerca de 3 dias depois, há uma queda acentuada 
na solubilidade. 
• A Perda do material ao longo do tempo ocorre 
mais por ataque ácido ou abrasão.
• 153 – 204 kg/cm²
• Não deve ser utilizado em dentes posteriores 
permanentes.
• Em comparação à resina composta, a mesma 
tem uma resistência de cerca de 713,5 kg/cm²
• Maior estética inicial (a alteração ocorre 
depois de 1 ou 2 anos).
• Endurecimento mais rápido
• Menor solubilidade
• Menos influência na perda ou na absorção 
de agua
• Em contato com a água, ocorre uma 
expansão higroscópica.
• Ionômero para forramento – de 4 a 5 min.
• Ionômero para a cimentação – de 6 a 9 min.
• Ionômero para restauração – 3 a 4 min.
Liberação de flúor:
Solubilidade:
Resistência fleural:
Tempos de presa:
Vantagens dos ionômeros modificados por resinas:
Éstetica:
• São friáveis
• Solúvel em meio bucal
• Radiolúcido
• Sofre desgaste e erosão no meio bucal
• Presa lenta
• Estética inadequada
Desvantagens:
Cimento de 
Ionômero de 
Vidro
• Primeiro passo: agitar o frasco com o ionômero em pó,
assim evita e elimina os grumos que foram formados
enquanto o produto estava parado.
• Segundo passo: a proporção pó/líquido deve ser 3:1,
onde uma porção de pó é para uma de líquido.
• Terceiro passo: deve-se depositar o produto em uma
placa de vidro e deve-se dividir o produto ao meio.
• Quarto passo: com o líquido, deve-se dispensar 1 gota do
líquido na placa de vidro e depois manipular por cerca
de 15 segundos junto com o pó.
• Quinto passo: Após a primeira manipulação, iremos
manipular a 2º porção de pó até completar o tempo de
manipulação que foi indicado na embalagem do
fabricante.
• OBS.: a espatulação pode ser feita em um bloco de
papel descartável.
• Restaurações de classe I em dentes decíduos e 
permanentes
• Restauração de classe II em dentes decíduos e 
permanentes também
• Classe III
• Classe V nos decíduos
• Técnica “sandwich” onde mistura as restaurações, 
sendo laminadas ou mistas. (vantagens dessa 
técnica são que esse cimento funciona como 
dentina artificial, diminui as retenções diminuindo 
então as tensões que podem fraturar o dente, 
diminui a condutibilidade térmica, etc).
• Preenchimento de irregularidades no preparo 
cavitário
• Cimentação de peças protéticas
• Cimentação de pinos intra-radiculares
• Construção de núcleos
• Classe IV: Selantes de fóssulas e fissuras
• Cimentação de brackets ortodônticos e bandas
• A manipulação manual dos cimentos pode levar 
a inclusão de oxigênio, levando a formação de 
poros na massa do material, deixando-o fraco.
• E uma das formas de reduzir essa porosidade é 
utilizar o ionômero em cápsulas, que vem com a 
proporção correta de pó e líquido, assim 
permitindo uma manipulação mais limpa.
• O tempo de manipulação completa é de 40 
segundos.
• E o de trabalho é cerca de 3 minutos, contado desde 
o início da manipulação.
• Placa de vidro ou bloco de papel
• Espátula de plástico ou de ágata, pois a de 
metal pode contaminar a mistura.
Manipulação do ionômero:
Material usado:
Tempo de trabalho:
Indicações:
Manipulação:
Primeiro passo
Segundo e Terceiro passo
Quarto e Quinto passo
Quinto passo
Resina 
Acrilica
Indicação:
• Confecção da base de próteses parciais
e totais;
• Placas miorrelaxantes, usadas por
exemplo para bruxismo.
• Moldeiras individuais
• Próteses provisórias imediatas
• Coroas provisórias
• Dentes artificiais
• Acrilização de aparelhos ortodônticos
Versatilidade:
• Esse material é usado para várias
coisas devido o fato de ser um
material inodoro, insípido, não é
tóxico, não é irritante aos tecidos
bucais, porém algumas pessoas
possuem reação alérgica ao
monômero, não é solúvel ao meio
bucal, é fácil de manipular, capaz de
desinfecção.
Apresentação:
• Líquido: é formato pelo metacrilato de 
metila (conhecido como monômero), 
nessa mesma composição há uma 
pequena quantidade de hidroquinona
(inibidor) serve para evitar a 
polimerização espontânea enquanto 
guardado.
• Pó: é um material composto por 
microesferas de polimetacrilato de metila 
conhecido como polímero.
Manipulação:
• Consiste em molhar o pó com o líquido, para 
obter uma massa trabalhável que pode ser 
modelada. 
Proporção:
• Recomenda-se para um melhor trabalho a proporção 3:1
• A proporção volumétrica pode alterar conforme a 
granulometria do pó utilizado. Quando o pó tem uma 
maior compactação acaba exigindo uma menor 
quantidade de monômero, com isso a contração da 
resina vai ser menor.
• E uma maior quantidade de monômero acarreta em 
uma maior contração e deve colocar uma maior 
quantidade de polímero.
Fases da polimerização:
• É uma reação exotérmica, independente 
do seu ativador.
• Indução: a indução engloba dois 
fenômenos: a ativação (onde o ativador 
tanto químico quanto físico quebra a 
molécula do peróxido de benzoíla no 
meio, e acaba formando um ou dois 
livres.) e a iniciação ( o radical livre 
formado rompe a dupla ligação do 
metacrilato de metila e se liga ao 
monômero, e transferi a sua excitação a 
uma nova molécula formada.)
Resina 
Acrilica
Fase da polimerização:
• Fases de propagação, onde ocorre
uma reação no qual o radical livre entre
os reagentes e um novo radical, forma
um produto, fazendo com que o novo
radical livre rompaa sua dupla ligação e
se liga a outro radical livre, transferindo
novamente seu estado de excitação à
uma nova molécula formada, com isso
o seu peso molecular aumenta.
• Na terminação a propagação acaba quando
acontece um desses eventos: terminação
por acoplamento direto ( onde dois radicais
se ligam estabilizando um ao outro);. Ou por
transferência de um átomo de hidrogênio
(o radical que perde o átomo de hidrogênio
refaz a dupla ligação, mas tem a
possibilidade de ter uma ruptura na ligação
e haver uma nova reativação; o radical que
recebe o átomo , consegue estabilizar o
outro que esta desemparelhado.
Fases da mistura:
• Quando há o contato entre o pó e o líquido, o 
mesmo dissolve-se lentamente. Durante esse 
período de dissolução, o material vai adquirindo 
características específicas que são divididas em 4 
fases, tais elas:
- Fase arenosa: o monômero envolve as 
moléculas do polímero. Os espaços que se 
encontram vazios entre as partículas de pó ficam 
preenchidos pelo líquido e o conjunto adquire 
um cor translúcida. Nessa fase há pouca 
interação molecular. A consistência é similar a 
uma areia, pelo aspecto granular da mistura, pois 
as esferas do polímero não sofreu nenhuma 
alteração.
- Fase pegajosa: as moléculas do monômero ataca 
as superfícies das esferas dos polímeros 
individuais, sendo absorvido por essas esferas. 
Nessa fase tem algumas cadeias poliméricas que 
ficam dispersas no monômero líquido, conforme 
o tempo, essas cadeias aumentam, 
consequentemente aumenta a viscosidade da 
mistura. Quando manipulado o material fica com 
consistência pegajosa e forma-se fios quando 
misturado.
- Fase plástica: a partir de um certo estágio de saturação 
da junção do polímero com o monômero, essa mistura 
perde a pegajosidade. Torna-se mais manipulável, e sua 
massa fica mais homogênea, sem aderir na mão e se 
comporta como massa. É nessa fase em que a resina 
está pronta para ser trabalhada.
- Fase Borrachóide: nessa fase o monômero está em 
fase de evaporação, dificultando o escoamento da 
massa, tornando-a precária e com isso aparecem 
algumas características de recuperação elástica quando 
deformada.
Resina 
Acrilica
Fases da Polimerização x Fases da Mistura
• Contextualizando, na fase de
polimerização acontece uma reação
química, que rompe as ligações duplas
de carbono e forma outras ligações
que são covalentes ao monômero.
• E na fase de mistura corresponde a
uma reação física de dissolução do
polímero no monômero que quebra as
ligações secundárias entre cadeias
poliméricas do pó.
• RAAQ: Resina Acrílica Ativada Quimicamente
(substância química, uma amina terciária,
atua como ativador da reação de
polimerização), novos polímeros serão
formados e as fases de mistura serão mais
curtas, devido a reação de polimerização
que acontece simultaneamente.
• RAAT: Resina Acrílica Ativada
Termicamente (calor – temperaturas
próximas a 65ºC – atua como ativador da
reação de polimerização), só ocorrerá a
polimerização quando a resina for levada ao
ciclo térmico e as fases da mistura são mais
longas.
Ciclo térmico - RAAT:
• Na confecção de próteses totais, o calor é aplicado
através da imersão da mufla na agua aquecida para
que ocorra a polimerização de RAAT.
• No inicio do processo a agua está em uma
temperatura média de 65ºC, fazendo com que a
temperatura da resina aumente para alcançar um
equilibro térmico.
• Quando a resina consegue atingir a temperatura de
65ºC (na qual é ativado as moléculas de peróxido),
ocorre a clivagem das moléculas do peróxido de
bezoíla formando assim os radicais livres.; dando
inicio ao processo de polimerização, que é uma
reação exotérmica.
• A temperatura da resina continua aumentando
mesmo depois de ter atingido o equilíbrio térmico.
Conforme o tempo os monômeros são
consumidos na reação, o calor absorvido é
dissipado e perdido conforme o tempo,
provocando uma queda na temperatura da resina.
• Em relação ao tempo, ao bater 90 minutos do
procedimento, aumenta-se a temperatura da agua,
fazendo com que a resina estabeleça um grau de
polimerização ainda maior nas partes mais finas da
prótese, onde o calor gerado foi menor.
• Agentes plastificantes: são moléculas usadas para facilitar
a dissolução do polímero no monômero ou para que o
polímero resultante perca a sua fragilidade e rigidez,
adquirindo uma maior resiliência. Eles provocam um
distanciamento entre as moléculas de polímero, o que
interfere na quantidade de ligações intermoleculares
estabelecidas.
• Agentes de ligação cruzada: possui uma ação antagonista
ao plastificante. Para que ocorra a ligação cruzada por
adição é necessário que haja a presença dos
monômeros com dois grupos de C=C, esse tipo de
monômero recebe o nome de “agente de ligação
cruzada”. Essa reação resulta em um polímero de
estrutura em rede. Se essas ligações acontecem em um
numero suficientemente alto, a rede tridimensional que
foi formada pode ganhar mais resistência mecânica e
diminui a solubilidade de água da resina. O agente mais
usado é o EDGMA. A presença dessas ligações
aumentam o peso molecular, podendo aumentar a Tg.
Estão presentes em dentes artificiais de acrílico
Fatores que interferem as propriedades:
Resina 
Acrilica
Tamanho da Cadeia:
• Com o aumento do comprimento das
cadeias poliméricas, aumenta-se a
probabilidade de existirem ligações polares
ao longo dela. Com o seu aumento de
tamanho, aumenta também a chance de
entrelaçamentos. Os polímeros com alto
peso molecular precisam de mais calor para
alcançar sua temperatura. Alguns indicadores
para avaliar o tamanho da cadeia:
- Peso Molecular médio: é a media dos pesos
moleculares das cadeias que compõem o
material. Esse peso molecular é obtido a
partir da soma das massas atômicas dos
diversos átomos que a constituem.
- Grau de polimerização: refere-se ao
numero médio de monômeros por cadeia.
Diversos trabalhos mostram que há muitas
propriedades físicas e químicas dos
polímeros, como dureza, resistência,
desgaste e tração. Entre outras
propriedades.
- - Grau de conversão: refere-se a
porcentagem de C=C que desaparecem
com a reação, ou ao grau de conversão
em polímeros.
Manipulação de resina acrílica:
• Materiais necessários: Resina acrílica (pó e liquida);
pote de vidro com tampa (pote paladon); espátula
nº36; dosadores.
• Deve-se proporcionar primeiro o líquido e coloca-lo
no pote de vidro; e deve manter o pote de vidro
fechado para evitar a evaporação.
• Depois deve-se proporcionar o pó e coloca-lo no
vidro.
• Lembrando que a quantidade do polímero e do
monômero deve ser respeitada pela quantidade
que o fornecedor propõe na embalagem.
• Com a espátula nº36, deve incorporar o pó ao
líquido e após a incorporação, deve-se manter o
pote de vidro fechado com a tampa.
Passo 1: proporcionar o
monômero, adiciona-lo
no pote e deixar o
pote tampado
Passo 2: proporcionar o 
polímero e adiciona-lo no pote.
Passo 3: incorporar o pó ao
líquido com a espátula nº36;
após isso deve manter o
pote fechado até chegar na
fase desejável.
Resina 
Composta
Resina composta:
• A RC é usada para a obtenção de uma função e
uma estética natural, com um mínimo de danos à
estrutura hígida remanescente, sempre foi um
desafio à odontologia..
• É o material com mais recurso estético usado na
odontologia, tanto pela facilidade do uso, quanto o
custo benefício que a resina composta traz.
Composição:
• Matriz resinosa: os que compõe geralmente a
resina composta são os monômeros diacrilatos
alifáticos ou aromáticos, sendo o Bis-GMA, o
UDMA e o uretano etil dimetacrilato (UEDMA) os
mais frequentemente empregados. Possui
monômeros diluentes que são necessários para
diminuir a viscosidade dos monômeros que
possuem um peso molecular alto. Esses diluentes
citados anteriormente, aborda os dimetacrilatos,
como o TEG-DMA, o dietil glicol dimetacrilato
(DEGMA), etc. Eles possibilitam a incorporação de
alto conteúdo de carga, além de permitir um
material com melhores características de
manipulação.
• Partículas de carga: é gerada pela estabilidade
dimensional à instávelmatriz resinosa, tendo
como finalidade melhorar suas propriedades.
Quando as partículas de carga são misturadas
à matriz resinosa o seu primeiro efeito é a
redução da contração de polimerização,
devido a quantidade de resina presente em
um certo volume. As partículas mais usadas
são os de dióxido de silicone, silicato de boro
e silicatos de lítio-alumínio.
• Agente de cobertura: conhecido também
como silano, é o material responsável pela
união das partículas de carga à matriz
resinosa. É um fator importante na resina
que melhora as propriedades físicas e
mecânicas, pois propicia uma transferência
de tensões da fase que se deforma mais
facilmente para a fase mais rígida.
• Agentes iniciadores: são agentes químicos que
uma vez ativados ou excitados, dão início ao
processo de polimerização. Por exemplo, resinas
que possuem um sistema resinoso
autopolimerizável são á base de Bis-GMA, tem
como agente iniciador o peróxido de benzoíla que
reage com os 2% de amina aromática terciária. E
nos sistemas fotoativados, o agente iniciador é o
canforquinona (presente nos fotopolimerizadores),
que são ativados por uma luz visível com
comprimentos de onda de aproximadamente
450nm.
Sistema de ativação de uma RC:
• A quantidade de monômero que é
convertido em copolímero, é um processo
importante, pois repercute diretamente nas
propriedades físicas e mecânicas das resinas
compostas.
• Os sistemas usados são termoativação,
fotoativação e autoativação.
Resina 
Composta
Classificação:
• A RC pode ser classificada de diversas
maneiras, porem a mais apropriada e
conhecida são as classificações por tamanho
e distribuição de partículas, sendo de 3 tipos:
macropartículas ( 8 a 50 um), micropartículas
(0,04 um) e hibridas (diferentes tamanhos,
podendo ser de 0,04 a 5um).
• As resinas de macroparticulas são pouco
utilizadas atualmente e possuem grandes
partículas de vidro ou quartzo.
• Macropartículas: consistem basicamente em
quartzo cristalino moído, as partículas tem
em média 8 a 12 micrômetro. Apresentam
dificuldade de polimento, pois as partículas
tem tendência de se soltar da matriz,
deixando porosidade
• Micropartículas: possuem ótimas
propriedades de polimento e manuseio. As
partículas que a compõe são de sílica coloidal
com tamanho de 0,04 um.. Elas podem se
incorporadas à matriz resinosa de duas
formas: direta e indireta..
• Nanopartículas: é uma nova área da
tecnologia, são aquelas que possuem todas
as partículas abaixo de 100nm, geralmente
fica em torno de 20 e 75nm.
Considerações clinicas:
• Hibridas: compreendem aproximadamente
75% de peso de partículas de tamanho
convencional (1 a 3 um) e 8% de
micropartículas. As propriedades mecânicas
são boas, mas o polimento é limitado.
• Materiais usados: espátula de inserção de resina; fotoativador
(fotopolimerizador); resina composta; pinceis ponta chata; acido
fosfórico; adesivo; microbrush.
• Passo 1: aplicar o acido fosfórico na região do esmalte e esperar
por 30segundos; após ter passado 15 segundos dessa primeira
aplicação, aplicamos o Acido fosfórico no resto da cavidade. Após
o tempo, deve lavar a cavidade.
• Passo 2: aplicar o adesivo com um auxílio de um microbrush em
toda a cavidade, após isso, jogar um jato de ar de longa distância
e polimerizar com o fotoativador por 20 segundos.
• Passo 3: após fazer o sistema adesivo, deve realizar a aplicação
da resina composta por meio de incrementos, e a cada
incremento fotopolimerizar por 20 segundos.
• Passo 4: após todo esse processo, deve esperar cerca de 24-
48h para a resina hidratar, e após isso realizar o polimento e
acabamento.
Manipulação:
• Como citado anteriormente, as
resinas macropartículadas não são
tão usadas, pois são difíceis de polir,
porque tem um desgaste da matriz
resinosa.
• A rugosidade ocorre com mais
facilidade, pois quando há uma
partícula perdida, isso ocasiona a
formação de pequenas crateras,
fazendo com que o brilho seja um
fator influenciável, há uma maior
chance de manchamento.
Amalgama
Amalgama:
• O amalgama dental é usado a mais de 150
anos em restaurações de dentes
posteriores, em virtude a sua facilidade na
manipulação e dos ótimos resultados nas
restaurações e também no custo
beneficio.
• É um material constituído por prata e
estanho (pó) que era misturado ao
mercúrio (líquido).
• Sempre sofreu diferentes modificações
na sua formula, para que sempre tenha
melhorias na durabilidade e no
desempenho clinico.
• Sobre os problemas de toxicidade
causados pela amalgama podem ser
inofensivos, tanto para o ambiente,
quanto para o profissional e paciente,
mas para isso acontecer deve-se tomar
cuidado com a manipulação do material.
• O uso do amalgama nas clinicas
odontológicas passaram a cair em desuso
devido a estética que não era favorável e
o surgimento das resinas compostas e
também a sua toxicidade comentada
anteriormente.
Reação de presa:
• Ocorre quando o mercúrio (parte líquida)
entra em contato com a superfície das
partículas da liga (sólida), com isso difundindo-
se em seu interior e formando o amalgama
dental.
Etapas:
• Trituração: tem como objetivo obter uma massa plástica,
coesa e com um tempo de trabalho com cerca de 4minutos.
- Sub-triturado: a massa não é uniforme, nem coesa, se desfaz
facilmente, não apresenta brilho; não houve uma junção
completa entre a limalha e o mercúrio. Ele sai em diversos
fragmentos após o amalgamador e o seu tempo de trabalho
é longo.
- Triturado corretamente: possui um brilho e um aspecto
uniforme. Quando utiliza-se o amalgamador, a massa
apresenta-se em uma única porção, com um aspecto
brilhante, coeso, e possui um calor regional. Seu tempo de
trabalho é cerca de 4minutos..
- Super-triturado: seu brilho é mais intenso; possui
um aspecto uniforme; quando aberto a capsula o
material se encontra aderente na capsula e é
bem quente. Ele perde o brilho rapidamente e o
seu tempo de trabalho é curto.
• Condensação: adapta-se a cavidade, diminui o
máximo possível fases ricas em Hg (menos as
fases 1 e 2) e poros. Fase mecânica.
• Brunidura pré-escultura: adaptação do material na
cavidade afim de diminuir fases ricas em Hg e
poros. Deve-se ter movimentos lentos e com
força. Por terem o mesmo objetivo, constitui a
fase final da condensação.
• Escultura: tem como objetivo reestabelecer a
forma; é usado instrumentos bem afiados e
apoiados no remanescente dental.
• Brunidura pós-escultura: fase que dá lisura e
brilho ao material. Deve ser feito em movimentos
rápidos e leves.
Amalgama
Classificação:
• Sn, Cu, Ag e Hg não estão puros, estão
na forma de fases metálicas: 𝛾 (Ag3Sn);
𝛾1 (Hg3Ag2); 𝛾2 (HgSn7-8); E (AgCu); ε
(SnCu3); η (Sn5Cu6)
• Fase metálica: porção fisicamente
diferente e homogênea da liga, com
resolução microscópica.
• Amálgamas com fase gama-2
(convencionais, até 6% de Cu na liga):
- 𝛾 + Hg → 𝛾 + 𝛾1 + 𝛾2 + porosidades
- As fases de gama dois e a fase de
porosidade são menos resistentes
mecanicamente ou à corrosão; essas
fases devem ser minimizadas.
- Quanto maior a proporção de Hg,
maiores serão as proporções finais de
fase gama um e gama dois.
- Uma boa condensação diminui a
proporção das fases gama 1 e 2 e
porosidade.
Passo a passo:
• Liga de “fase dispersa” – aparas + esferas do
Eutético:
- Alto teor de cobre (13%) - 𝛾 + E + Hg 𝛾 + E + 𝛾
1 + 𝛾2 𝛾 + E + 𝛾1 + η
- Nessa fase o gama 2 reage com o eutético,
produzindo assim o 𝛾1 + η
- Com isso a fase gama 2 é eliminada em 1
semana.
- Essa é uma reação lenta – cerca de 7 dias –
e ocorre com o amalgama já cristalizado.
• Liga de composição única – esferas ou aparas:
- Alto teor de cobre (13 a 30%) - 𝛾 + ε + Hg 𝛾 +
ε + 𝛾1 + η
- As esferas que possuem uma grande
quantidade de e não deixam formar o gama 2.
Sua ausência promove melhoras nas
propriedades do amalgama.
• Para a inserção do amalgama, usamos o porta-
amalgama.
• Para a condensação do material, utilizamos os
condensadores de ward.; que visa compactar a massa
na cavidade
• Para a brunidura pré-escultura, utiliza-se um brunidor
ovoide ou esférico, serve para retirar o excessode
mercúrio.
• Após a brunidura pre-escultura realiza-se a escultura
com o hollemback.
• E para a brunidura final usa-se os brunidores ovoides ou
esféricos para dar maior brilho e lisura superficial.
• Após tudo isso faz o acabamento e polimento, que
reduz o deposito de placa, prolongando a vida da
restauração. Mas deve ser feito depois de 48 horas.

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