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11 Um avião bombardeiro sobrevoa uma superfície plana e horizontal, mantendo constantes uma altitude de 500m e uma velocidade de 100m/s. Fixo no solo, um canhão antiaéreo será disparado com a intenção de acertar o avião. Considere que o avião e o canhão estejam contidos em um mesmo plano vertical, despreze a resistência do ar e adote g = 10m/s2. a) Quantos metros antes da vertical que passa pelo canhão o piloto do avião deve abandonar uma bomba para acertá-lo no solo? b) Considere que o canhão não tenha sido atingido pela bomba e que, na tentativa de acertar o avião, um artilheiro dispare desse canhão um projétil com velocidade inicial v0, exatamente no momento em que o avião passa verticalmente sobre ele. Desprezando as dimensões do avião e considerando que o avião não altere sua velocidade, qual o mínimo valor de v0 para que o artilheiro tenha sucesso? Resolução a) 1) Cálculo do tempo de queda T: �sy = V0y t + t 2 ↓� 500 = 0 + T2 ⇒ 2) Cálculo de D: �sx = V0 T D = 100 . 10 (m) ⇒ 500 m 100 m/s H = 500 m V = 100 m/s B D = ? A g (10m/s )2 � ��y ––– 2 10 ––– 2 T = 10s D = 1,0 . 103m UUNNIIFFEESSPP -- 22ºº DDIIAA -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001177 b) 1) Para o projétil atingir o avião, é necessário que ambos tenham a mesma velocidade horizontal (percorrem a mesma distância horizontal no mesmo tempo). Portanto: V0x = V = 100m/s. 2) Para o projétil atingir o avião, é preciso que sua altura máxima seja maior ou igual à altitude do avião: Hmáx � 500m V2y = V 2 0y + 2 �y �sy (↑�) 0 = V20y + 2 (–g) Hmáx Hmáx = = (SI) Portanto: � 500 V20y � 10 . 10 3 (SI) V0y � 100m/s 3) V20 = V 2 0x + V 2 0y V20 (mín) = V 2 0x + V 2 0y (mín) V20 (mín) = (100) 2 + (100)2 = 2 (100)2 (SI) Respostas: a) 1,0 . 103m b) 100 ��2 m/s � 140m/s V = 100 m/sA V0 H = 500 m V20y –––– 2g V20y –––– 20 V20y –––– 20 V0y (mín) = 100m/s V0Y V0 V0X V0 (mín) = 100 ��2 m/s � 140m/s UUNNIIFFEESSPP -- 22ºº DDIIAA -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001177 12 Dois corpos, A e B, de massas 10kg e 8kg, respecti - vamente, cinco polias e dois fios constituem um sistema em equilíbrio, como representado na figura. O corpo A está parcialmente mergulhado na água, com 40cm de sua altura imersos e com sua base inferior paralela ao fundo do recipiente e ao nível da água. Adotando g = 10m/s2, densidade da água igual a 103kg/m3 e considerando que os fios e as polias sejam ideais e que o teto seja paralelo ao solo horizontal, calcule: a) a diferença entre as pressões, em Pa, às quais estão submetidas as bases superior e inferior do corpo A. b) o volume do corpo A, em m3, que se encontra abaixo da superfície da água. Resolução a) psuperior = patm pinferior = patm + μgh pinferior – psuperior = μgh pinf – psup = 1,0 . 10 3 . 10 . 0,40 (Pa) b) 1)Equilíbrio do bloco B: 2T = PB = mB g = 80N T = 40N 2) Equilíbrio do bloco A: 2T + E = PA 80 + E = 100 3) E = μa Vi g 20 = 1,0 . 103 . Vi . 10 Vi = 20 . 10 –4m3 Respostas: a) 4,0 . 103Pa b) 2,0 . 10–3m3 40cm A B pinf – psup = 4,0 . 10 3Pa E = 20N Vi = 2,0 . 10 –3m3 UUNNIIFFEESSPP -- 22ºº DDIIAA -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001177 13 Para a preparação de um café, 1L de água é aquecido de 25ºC até 85ºC em uma panela sobre a chama de um fogão que fornece calor a uma taxa constante. O gráfico representa a temperatura (�) da água em função do tempo, considerando que todo o calor fornecido pela chama tenha sido absorvido pela água. Após um certo período de tempo, foram misturados 200mL de leite a 20ºC a 100mL do café preparado, agora a 80 ºC, em uma caneca de porcelana de capacidade térmica 100 cal/ºC, inicialmente a 20ºC. Considerando os calores específicos da água, do café e do leite iguais a 1cal/(g · ºC), as densidades da água, do café e do leite iguais a 1kg/L, que 1cal/s = 4W e desprezando todas as perdas de calor para o ambiente, calcule: a) a potência, em W, da chama utilizada para aquecer a água para fazer o café. b) a temperatura, em ºC, em que o café com leite foi ingerido, supondo que o consumidor tenha aguardado que a caneca e seu conteúdo entrassem em equilíbrio térmico. Resolução a) (I) Aquecimento da água: Q = mc�� ou Q = μVc�� com μ = 1kg/� = 1000g/�, V = 1�, c = 1cal/g°C e �� = 85 – 25 (°C) = 60°C, vem: Q = 1000 . 1 . 1 . 60 (cal) (II) Cálculo da potência: Pot = ⇒ Pot = Pot = 200 ⇒ Pot = 200 . 4 (W) b) No equilíbrio térmico: ∑Q = 0 Qleite + Qcafé + Qcaneca = 0 8h 8h05min tempo 25 85 �(ºC) Q = 60 000cal cal�––––�s 60 000 –––––– 5 . 60 Q ––– Δt cal –––– s Pot = 800W UUNNIIFFEESSPP -- 22ºº DDIIAA -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001177 (mc��)leite + (mc��)café + (C��)caneca = 0 (μVc��)leite + (�Vc��)café + (C��)caneca = 0 1000 . 0,2 . 1 (� – 20) + 1000 . 0,1 . 1 (� – 80) + 100 (� – 20) = 0 200� – 4000 + 100� – 8000 + 100� – 2000 = 0 400� = 14 000 ⇒ Respostas: a) 800W b) 35°C � = 35°C UUNNIIFFEESSPP -- 22ºº DDIIAA -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001177 14 Em um parque de diversões existem dois grandes espe - lhos dispostos verticalmente, um de frente para o outro, a 10m de distância um do outro. Um deles é plano, o outro é esférico convexo. Uma criança se posiciona, em repou - so, a 4m do espelho esférico e vê as duas primeiras imagens que esses espelhos formam dela: IP, formada pelo espelho plano, e IC, formada pelo espelho esférico, conforme representado na figura. Calcule: a) a distância, em metros, entre IP e IC. b) a que distância do espelho esférico, em metros, a criança deveria se posicionar para que sua imagem IC tivesse um terço de sua altura. Resolução a) No espelho plano, a imagem é simétrica do objeto em relação à superfície refletora. Esse conceito nos leva, portanto, ao esquema, fora de escala, abaixo: A distância D entre IP e IC fica determinada fazen - do-se: D = 6 + 6 + 4 + 2 (m) ⇒ b) (I)Equação de Gauss: = + ⇒ = – ↑ imagem virtual = ⇒ (II) A2 = ⇒ = lP lC fora de escala 10 m 4 m 2 m lP lC 4 m 2 m6 m6 m D = 18m 1 ––– 2 1 ––– 4 1 ––– f 1 ––– p2 1 ––– p1 1 ––– f f = –4m 1 – 2 –––– 4 1 ––– f –4 –––––– –4 – p2 1 –– 3 f ––––– f – p2 UUNNIIFFEESSPP -- 22ºº DDIIAA -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001177 = ⇒ 4 + p2 = 12 Da qual: Respostas: a) 18m b) 8m 4 –––––– 4 + p2 1 –– 3 p2 = 8m UUNNIIFFEESSPP -- 22ºº DDIIAA -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001177 15 Uma espira metálica circular homogênea e de espessura constante é ligada com fios ideais, pelos pontos A e B, a um gerador ideal que mantém uma ddp constante de 12 V entre esses pontos. Nessas condições, o trecho AB da espira é percorrido por uma corrente elétrica de inten - sidade iAB = 6 A e o trecho ACB é percorrido por uma corrente elétrica de intensidade iACB, conforme a figura. Calcule: a) as resistências elétricas RAB e RACB, em ohms, dos trechos AB e ACB da espira. b) a potência elétrica, em W, dissipada pela espira. Resolução a) RAB = RACB = Logo, RACB = 5RAB Cálculo de RAB: UAB = RAB . iAB 12 = RAB . 6,0 ⇒ Cálculo de RACB: RACB = 5 . RAB RABC = 5 . 2,0 (�) ⇒ b) Intensidade da corrente em ACB: iACB = ⇒ iACB = Intensidade da corrente total: itot = iAB + iACB itot = 6,0 + 1,2 (A) 12 V iAB A B C O iACB 60º �� . � –––– A � . 5� –––––– A RAB = 2,0� RACB = 10� 12V –––––– 10� U –––––– RACB iACB = 1,2A UUNNIIFFEESSPP -- 22ºº DDIIAA -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001177 Potência dissipada na espira: P = U . itot P = 12 . 7,2 (W) Respostas: a) RAB = 2,0�; RACB = 10� b) P = 86,4W itot = 7,2A P = 86,4W UUNNIIFFEESSPP -- 22ºº DDIIAA -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001177
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