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FERRAMENTAS PARA A TOMADA DE DECISÕES

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Apresentação Canvas
O canvas de negociação é uma ferramenta prática, para ajudar na preparação antes de cada negociação. 
A ferramenta completa os aspectos essenciais a serem considerados na montagem da estratégia de negociação: 
· Interesses
· Partes
· Alternativas
· Zona de Acordo Possível
Soluções Possíveis
Há uma ordem sugerida de preenchimento, começando no ponto 1 e indo até o 11, mas caso não disponha de alguma informação, é possível pular para o ponto seguinte. 
Vale mencionar que várias informações não estarão disponíveis antes de iniciar a negociação, mas um dos objetivos do canvas é identificar quais informações devem ser buscadas antes e durante o processo de negociação. Também é importante checar suas suposições iniciais ao longo do processo e ir ajustando o que foi preenchido, conforme novas informações forem surgindo. 
Preenchimento Interesses
Os acordos têm maiores chances de serem fechados e implementados se satisfizerem os interesses de ambas as partes. Por isso, é importante tentar listar e priorizar os seus interesses, além de tentar imaginar quais poderiam ser os interesses das outras partes envolvidas. 
Preenchimento Alternativas + ZOPA
O poder na negociação tende a quem tem alternativas mais fortes e pode recorrer a elas com tranquilidade. 
É preciso listar suas alternativas, da mais forte para a mais fraca. Caso não tenha alternativas satisfatórias em relação à essa negociação, é preciso trabalhar fora da mesa de negociação para fortalecê-las. Vale também tentar supor quais seriam as alternativas dos outros, para demonstrar o quanto o acordo oferecido é melhor do que elas. 
A zona de acordo possível contempla a faixa de valor em que o acordo oferecido é melhor do que as alternativas que cada um possui e é aceitável para a outra parte. Quem tem a visão mais clara sobre essa faixa, tem maior vantagem para colocar propostas que capturem uma maior parte do valor que foi criado na negociação.  
Preenchimento Partes + Soluções Possíveis
Na preparação, é preciso pensar de forma mais ampla, além das pessoas ou empresas que estão diretamente envolvidas na negociação, listando quais pessoas/empresas podem de alguma forma influenciar ou ser influencidas pelo resultado da negociação. 
A partir daí é preciso também pensar em quais incentivos elas teriam para apoiar ou bloquear o acordo e em que momento cada uma deve ser inserida ou afastada do processo. 
Tente listar antecipadamente as soluções possíveis que enxerga para essa negociação, considerando as informações que você conseguiu coletar antecipadamente, mas esteja aberto a desenhar e considerar novas soluções conforme novas informações e cenários surgirem. 
 
 
Storytelling na Gestão de Negócios
Pra que utilizar Storytelling
Utilizar Storytelling parece uma obviedade, afinal estamos a todo o momento contando histórias. Porém, quando falamos em utilizar storytelling, vamos além do método natural e tradicional de usar histórias para influenciar a aprendizagem, a mudança comportamental e reforçar a aquisição de conhecimentos e habilidades. Nesse caso, estamos fazendo um esforço deliberado para que as histórias nos permitam atingir os objetivos que buscamos.
Com isso em mente, fica mais fácil identificar os benefícios do storytelling frente a outras metodologias. Os três principais são:
Atenção Relaxada – Ouvir ou assistir histórias facilita a atenção a novos conceitos e reduz resistências 
Imersão Planejada – uma história bem contada captura a atenção e aumenta a retenção de conhecimentos 
Processamento Ativo – as histórias permitem reflexão e facilitam a incorporação da experiência ficcional ou documental como se fosse real
Contudo, é importante lembrar que: 
Storytelling não é oratória – não é habilidade de falar bem em público apesar auxiliar nisso 
Storytelling não é ferramenta de persuasão – não é forma de fazer os outros concordarem com vocês mas sim criar um meio comum de compartilhar experiências 
Storytelling não é criar simpatia – não é forma de gostarem mais de você, mas de gerar empatia na relação Com base nisso vamos analisar as aplicações do Storytelling na Gestão de Negócios.
 
Marketing, Comunicação Institucional, Treinamento e Cultura Empresarial
Como vimos em nossa primeira aula, nossos cérebros são extremamente sensíveis e preparados para processar narrativas de forma a nos permitir adquirir novos comportamentos através de experiências ficcionais ou documentais alheias que nos são apresentadas de forma estruturada.
Dessa forma, analisando as questões de Gestão de Negócios identificamos quatro situações específicas que demandam mudança comportamental de colaboradores e clientes onde o Storytelling pode ser aplicado com melhores resultados.
Marketing – Histórias por terem contexto e gerarem empatia são mais fáceis de apreender, guardar e resgatar. Na verdade, mesmo quando somos apresentados a dados e informações frias, tendemos encaixá-las em exemplos e pequenas narrativas a fim de atribuir-lhes o sentido que facilitará a sua memorização. Quando falamos de marketing, estamos gerando processos de reconhecimento de marca e identificação da mesma com valores e crenças que irão mobilizar os seus internos e externos.
Treinamento e Comunicação Institucional – Graças aos Neurônios Espelho, as narrativas são tratadas pelo nosso cérebro como experiências quase reais nas quais basearemos a construção de induções que serão usadas posteriormente no nosso dia a dia como referência para tomarmos decisões.
Dessa forma, quanto melhor contada for a história, e quanto mais poderosa for a emocão que a experiência narrativa proporciona, maior será a chance de alterarmos as nossas respostas comportamentias relacionadas a narrativa. Nesse caso tanto o Treinamento quanto a Comunicação atuam sempre para a mudança comportamental, uma pela aquisição de competências e a outra pela mobilização interna.
Cultura Empresarial – Histórias nunca estão no vazio. Histórias são meios de criação de relações entre criadores, público e entre o próprio público. Mesmo lendo um livro, você estará estabelecendo um contato com a pessoa que o escreveu seja ontem, seja há centenas de anos atrás. Além disso, as histórias que são compartilhadas num mesmo grupo social criam um repositório comum de símbolos e experiências que geram coesão e sensação de pertencimento. Isso é essencial para a Cultura Empresarial que é calcada nas histórias contadas institucionalmente e contadas entre os funcionários que estabelecerão as crenças e comportamentos exercitados pelas organizações.
 
Storytelling e Poder
As histórias concedem a quem as conta o poder de mudar corações e mentes. Ter a habilidade de contar histórias que mobilizem as pessoas internamente e externamente, permite que consigamos mover esses grupos em direção aos objetivos que buscamos.
Porém, isso não é o suficiente se o poder de contar histórias não estiver disseminado na sua organização. Quando nossos funcionários e clientes também adquirem essas habilidades passamos a construir coletivamente as narrativas que nos levarão para um futuro mais produtivo, com mais protagonismo sabendo colaborar e cooperar.
Teorias dos Traços de Liderança
Teoria que preconiza a questão da hereditariedade para se tornar um líder. 
Teorias comportamentais e Teoria das contingências
As teorias comportamentais atribuem a possibilidade de desenvolvimento de um líder enquanto que a teoria das contingências ressalta a influência determinante do meio.
Teoria da meta e do caminho 
A teoria da meta e do caminho coloca o estabelecimento de metas claras e um bom plano como sendo determinantes para o sucesso de um líder.
Teorias neocarismáticas
A teoria neo carismática baseia-se no exercício da liderança por meio de um líder em que seu perfil, estilo, apresentação, retórica e relacionamento sustentam um apelo emocional para angariar seguidores. 
Teoria da liderança situacional
Essa é uma das teorias mais modernas e aplicadas hoje em dia em que a escolha do estilo de liderança é adequada aos lideradose de acordo com a situação encontrada.   
Teorias contemporâneas
Apresentamos uma série de novas abordagens e de novas teorias contemporâneas. 
O que é ser um líder
Principais definições e conceitos sobre o que é ser um líder, sua importância e onde o encontramos no dia a dia. 
Diferenças entre ser um gerente e ser um líder
Apresentamos o comportamento e atitudes comuns de gerentes e como eles se transformam a partir do momento que começam a se tornar um líder.
O que um líder deve conhecer 
Apresentamos as principais atribuições que um líder deve apresentar quando exerce uma liderança.  
O que é liderança
Os principais conceitos e definições sobre liderança, bem como as características do processo de liderança não-coercitivo.  
Estilos de liderança
Discutimos as formas que um líder pode exercer a sua liderança e os estilos mais comuns encontrados.   
Liderança e alto desempenho
A relação de interdependência entre liderança e o alto desempenho por meio de um líder eficaz. 
 O que é poder
Definimos o que é poder, como ele deve ser utilizado e até mesmo como pode ser ampliado. 
Bases de poder - Coerção e recompensa
Definimos o que são as bases de poder apresentamos as características da base de poder utilizando a coerção e a que utiliza a recompensa para angariar seguidores.
Bases de poder - Identificação e posição 
Apresentamos as características da base de poder pela identificação e a outra utilizando a posição que ocupa para angariar seguidores.
Bases de poder - Ligação e Informação
Apresentamos as características da base de poder pela ligação e a outra que se utiliza da informação para angariar seguidores.
Bases de poder - Competência
Apresentamos as características da base de poder pela competência que apresenta para angariar seguidores.  
Desenvolvendo o seu poder no dia a dia
Apresentamos como você pode e deve utilizar as bases de poder para obter melhores resultados através dos outros. 
O que é Storytelling
Contar histórias é uma das características mais humanas que existem. Desde que adquirimos consciência, usamos a linguagem oral, mitos e desenhos em cavernas para dar sentido ao mundo onde estamos e às experiências que constroem as nossas identidades. Por isso costumamos atribuir narrativas e personalidade onde não há a fim de conseguir apreender o mundo de forma coerente. 
Não é por acaso que a habilidade de contar histórias é também uma das mais poderosas ferramentas que temos para a mudança social, a aprendizagem e para a nossa evolução enquanto seres humanos. Por isso a sua aplicação é ampla e vai desde a mobilização social, passando pela educação até a utilização em Publicidade e Gestão de Negócios.
Nos últimos anos muito tem sido estudado a respeito de como contar melhores histórias e maximizar os seus resultados frente a objetivos específicos. Esses estudos, apesar de ser baseados em obras tão antigas como a Poética de Aristóteles,  avançou muito para atender à indústria do cinema que vive da capacidade de mobilizar e lucrar com histórias que movam grandes quantidades de pessoas.
Esses estudos vão da semiótica à neurociência e tentam explicar por que contamos histórias e por que histórias nos movem e são tão essenciais para que saibamos quem realmente somos.
Aspectos Científicos de Storytelling
Uma das razões principais para sermos animais narrativos está em células encontradas no nosso cérebro chamadas de Neurônios Espelho. Elas estão localizadas no córtex pré-motor, denominando-se de neurónios viso-motores.  Eles são cruciais para a aprendizagem pois nos permitem vivenciar e sentir uma ação realizada mesmo quando passivamente observada. Por isso ao vermos um filme ou lermos uma história nos sentimos dentro da ação e, portanto, guardamos essa experiência quase como uma experiência real, pois o neurônio imita o comportamento de outro ser observado como se estivesse ele próprio a realizar essa ação.
Considera-se que esses neurônios são de importância crucial na imitação e na aquisição da linguagem e em outras ações relacionadas a aprendizagem, mobilizando a memória e promovendo a mudança comportamental.
Se as histórias são assim tão poderosas é óbvio que elas acabam se tornando parte integrante do nosso processo comportamental pois são tratadas como experiências fortes que utilizamos para realizar inferências que guiarão as nossas ações no mundo e moldarão as nossas atitudes.
Storytelling na construção social e individual
Se as histórias nos mobilizam tanto ao ponto de alterar o nosso comportamento, não é surpresa que as histórias que vemos, ouvimos e que contamos a respeito de nós mesmos são o cerne da nossa identidade. Afinal, como dizia Aristóteles na Poética, não existe psicologia do personagem, apenas ação. E as ações que vemos ou vivenciamos se tornam o fiel da balança em nossas decisões, para o bem ou para o mal, e acabam por definir as nossas identidades.
O mesmo acaba refletindo no nosso meio social que é a soma das identidades das pessoas, influenciada por aqueles de maior influência que em geral são os que contam as melhores histórias ou que controlam as narrativas que circulam na população.
 
 O que é um projeto de Storytelling
Agora que já entendemos o que é Storytelling, como construir boas histórias e quais são as suas aplicações em nossas atividades, vamos seguir o passo a passo para desenvolver um projeto utilizando Narrativas que atinja os nossos objetivos.
Um projeto de Storytelling é um conjunto de ações de utilizando histórias com objetivo de promover a aprendizagem de conceitos e comportamentos.
Ele pode utilizar simplesmente histórias ou estar alinhado a outras ferramentas como comunicação, mobilização e gamificação. Mas antes de começar a criar ou compartilhar histórias , para que ele seja bem sucedido é importante seguir os seguintes passos na sua construção: 
Passo a passo para a construção de um projeto de Storytelling
Para que o projeto crie os resultados esperados é necessário realizar um trabalho de planejamento que antecede a criação ou compartilhamento de histórias e narrativas. Os passos são os seguintes:
Definir objetivos – o primeiro passo é descobrir o que espera atingir com a implementação desse projeto. Para isso precisamos responder as seguintes perguntas:
Objetivo: Que habilidades e conhecimentos os aprendizes necessitam desenvolver?
Comportamento esperado: Qual o comportamento esperado dos aprendizes após o projeto?
Sem essa definição não saberemos o cenário que esperamos encontrar após a sua implementação o que nos leva ao próximo passo.
Avaliar o seu público – após definirmos aonde queremos chegar precisamos analisar como o público alvo desse projeto atualmente se encontra. Para isso precisamos responder:
Comportamento atual: Qual o atual nível de conhecimento ou comportamento dos aprendizes?
Isso nos permite determinar o ponto inicial do público para que consigamos definir com clareza qual impacto e quais aspectos nossas narrativas precisam atingir para promovermos a mudança esperada.
Definir Métricas – conhecendo o público e o nosso objetivo, precisamos estabelecer como iremos aferir se o projeto teve sucesso ou não. Para isso é necessário criar métricas objetivas a serem acompanhadas e que nos permitam gerar mudanças no projeto para atingirmos os resultados esperados. Nesse caso, precisamos saber:
Objetivos: Quais métricas devem ser definidas para determinar o sucesso do projeto?
Objetivos: Como aferir se ocorreu a aprendizagem após o projeto?
Quando definimos a maneira de avaliar o sucesso do processo estamos prontos para começar a desenvolver as narrativas que criarão impacto no nosso público. 
Capturar e recriar narrativas – essas histórias que já fazem parte do repertório do público são importantes pois servirão de referência para a criação nas narrativas mais adequadas. Por isso, é essencial pesquisar:
Contexto: Como o seu projeto deve contemplar o contexto e realidade dos aprendizes?
Muitas vezes essas histórias do público contradizem as histórias que precisam ser trabalhadas no seu projeto. É necessário ter muito cuidadonesse momento, caso contrário podemos criar dissonâncias narrativas que gerarão resistências e impedirão que as suas narrativas gerem as mudanças esperadas. Com essas histórias também podemos identificar quem serão os personagens envolvidos, seus desejos e os desafios mais comuns que enfrentarão de forma a promover o paralelismo entre a narrativa do protagonista e de seu público alvo.
Desenvolver Estratégias Narrativas – Enfim com histórias criadas que respeitem o repertório narrativo do seu público, você deverá analisar outros aspectos do contexto desse grupo a fim de que essas histórias sejam disseminadas da forma a maximizar seus resultados. Os principais aspectos a serem considerados são:
Mídia – Qual é o veículo mais adequado para a sua narrativa que melhor atingirá o seu público.
Lugar e tempo – Como melhorar a apreensão dessas narrativas considerando o tempo e locais disponíveis.
Interação – Qual o nível esperado de interação do público com as narrativas apresentadas.
Periodicidade  - De quanto em quanto tempo  as narrativas devem ser apresentadas ao público para atingir melhores resultados
Relação entre a instituição e o público – Quais o canais e formas de interação o público deve ter com os responsáveis pelas narrativas considerando criação de narrativas compartilhadas e feedback. 
Atendendo a todos esses pontos você conseguirá definir um projeto que irá através de storytelling transformar o seu público da mesma forma que o protagonista é transformado pelas narrativas das quais toma parte. Portanto nunca deixe o público como espectadores passivos. Estimule o seu protagonismo para que eles consigam através da realização dos seus desejos construir suas narrativas de vida de forma complementar aos objetivos que definiu no início do seu projeto.
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O que faz uma história
Quando vemos ou ouvimos uma história, a experiência sempre nos parece fluída e orgânica. Quer dizer, quando a história é bem contada.
Assim normalmente não costumamos quebrar a história em seus componentes básicos nem analisar como eles se interligam. Porém, para aprendermos a contar melhores histórias, precisamos entender quais são esses componentes básicos indispensáveis e saber como eles devem interagir para que consigamos criar histórias memoráveis.
Em resumo, uma história pode ser definida pela seguinte equação:
História= personagens + desejo + conflito
Ou seja, uma história é quando algum personagem deseja algo e precisa enfrentar obstáculos para atingir seu objetivo. Dessa forma os elementos básicos de uma história são: personagens, plot, cenário e estratégia narrativa. 
Personagens
Os personagens são os seres atuantes na história. São eles que geram ação e movimento que impulsionará a trama. Eles se dividem em 3 tipos básicos.
PROTAGONISTA 
AQUELE QUE PRIMEIRO QUE AGONIZA
AQUELE QUE SE SUBMETE AO TESTE
ANTAGONISTA
CONTRA AQUELE QUE QUE AGONIZA
CONTRA AQUELE QUE SE SUBMETE AO TESTE
DEUTERAGONISTA
COADJUVANTE, QUE AUXILIA, OUVE, SE OPÕE, FALA AO PROTAGONISTA 
O protagonista é o personagem que tem o desejo que move a história, o(s) antagonista(s) são aqueles que se opõe ao protagonista conseguir o que deseja, e os coadjuvantes são personagens auxiliares que ajudam ou atrapalham o protagonista a conseguir o que deseja.
Plot
Plot é o enredo da história, com seu começo, meio e fim. Pode ser melhor descrito como uma série de eventos interligados por meio de uma cadeia de causa e efeito que dizem respeito a um personagem que deseja algo desesperadamente, que não será fácil conseguir devido a obstáculos interno e externos e que chegará a uma conclusão.
A estrutura mais utilizada de Plot é a estrutura de 3 atos, com exposição, complicação e resolução.
Cenário e Tom
O cenário estabelece o mundo onde a história ocorrerá e onde se encontram os personagens. Podemos ter os mesmos personagens, seguindo o mesmo plot, mas em mundos diferentes, o que irá gerar novas histórias. O cenário é responsável por estabelecer as regras do mundo em que os personagens se encontram e estabelecer o que é comum, possível ou impossível de ocorrer.
O tom tem a ver com o gênero da história, se é um romance, drama, comédia, fantasia, etc. Ele ajuda a criar as emoções que esperamos que os leitores, ouvintes e espectadores sintam ao “consumir” a história.
Estratégias Narrativas
As estratégias narrativas estão relacionadas a como essa história vai ser apresentada ao público, em qual mídia será disponibilizada, e como os elementos dela serão unidos de forma a que ela seja contada da melhor maneira possível.
 
 
Atividade extra
Nome da atividade: Analise os Componentes de sua história favorita
Pegue o seu filme, livro ou história em quadrinhos preferida e defina: quais são os personagens, quem é o protagonista, o que el@ quer, quem o antagoniza, quais são os coadjuvantes, quais são os acontecimentos da história, como é o mundo e o gênero da história e como esses elementos são combinados para gerar uma história tão boa.
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O que é um personagem
Todo drama é conflito. Sem conflito, não há ação. Sem ação, não há personagem. Sem personagem, não há história. E sem história, não há roteiro.  - Syd Field
Tudo pode ser minimizado numa história, menos os seus personagens. Eles são os responsáveis pelos acontecimentos da história, pelo seu rumo e pelo desejo que gerará os conflitos que comporão essa obra.
Os personagens não precisam ser humanos, simplesmente precisam ser identificáveis como seres desejantes. Se eles desejam algo e terão dificuldade para conseguir isso, temos uma história.
Por isso não há história sem personagens. São eles que dão início a tudo e a que tudo na história se refere.
O protagonista
O protagonista é aquele que deseja. É a pessoa, animal, ou coisa que sai de um estado de equilíbrio para um de desequilíbrio por conta de um desejo. Normalmente confundimos o protagonista com o herói ou com o personagem principal. 
Às vezes isso é correto, mas temos muitas situações em que o protagonista, o que tem o desejo, é um; o herói, o personagem com qualidades morais, é outro; e o personagem principal, aquele que mais aparece na história, é  um terceiro.
Ao invés de pensarmos no personagem com o qual nos identificamos ou que segue a ação, para identificar o protagonista precisamos descobrir qual personagem que, se retirado da história, a inviabilizará. Esse é o protagonista e seu motor é o desejo. 
O desejo
O desejo surge de um momento de desequilíbrio vivido pelo protagonista. Algo ocorre que perturba sua aparente estabilidade e ele passa a desejar algo que venha restaurar esse equilíbrio ou transformá-lo. Todo desejo é um desejo de mudança. Algo precisa se transformar no protagonista durante essa sua busca pelo desejo. Além disso, esse desejo não pode ser algo simples e fácil de conseguir. Esse desejo deve pedir do nosso protagonista que ele tome riscos e mude quem é. 
O desejo não é um simples querer, nem algo que pode ser abandonado. Deve ser algo tão poderoso e atraente que o protagonista coloque em risco quem ele é tudo o que tem. Esse tipo de risco é que faz a satisfação do desejo tão prazerosa tanto para o protagonista como para quem acompanha a sua jornada. 
O antagonista
O antagonista, aos moldes do que vimos em relação ao protagonista, não é um vilão. O antagonista pode ser inclusive o melhor amigo do protagonista. O que o define como tal é que ele tem um desejo antagônico ou concorrente ao do protagonista. Seu objetivo, dessa forma, será sempre impedir que o protagonista atinja o seu objetivo. Como dizem, bons antagonistas geram bons protagonistas. Quanto maior for a resistência que o antagonista exerce contra a realização do desejo do protagonista mais rica e poderosa será a sua história. Afinal, o antagonista deve representar os aspectos contrários aos do protagonista, reforçando a sua personalidade pelo contraste.
Os coadjuvantes
Os coadjuvantes estão envolvidos ao largo da dor do protagonista. Alguns auxiliam que ele atinja seuobjetivo, por terem desejos complementares; outros, ficam ao lado do antagonista, ou apenas criam problemas para que o protagonista realize seu desejo. Seu papel principal é dar mais textura a sua história e facilitar que o conflito vivenciado pelo protagonista seja melhor delineado e apresentado. 
A interação entre os personagens
Com todos os personagens no palco (ou no filme, ou no livro) podemos dizer que a história e o plot se movimentam pela sua interação. Uma história em que os personagens não interagem, direta ou indiretamente, não é uma história boa. O conflito que se estabelece é sempre entre o desejo do protagonista e alguma força que o impede de realizá-lo. A concretização desse conflito se dá justamente no embate entre os personagens. 
Esse embate pode ser intelectual ou físico, contra outras pessoas, sistemas ou entidades super naturais, mas é a natureza desse embate que será a espinha dorsal da sua história e delineará passo a passo as agruras e agonias pelas quais o protagonista deverá passar até realizar, ou não, aquilo que tanto quer e ambiciona.
Se há uma definição de história ela é o conflito entre esses personagens ao redor do desejo do protagonista.
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O que é um projeto de Storytelling
Agora que já entendemos o que é Storytelling, como construir boas histórias e quais são as suas aplicações em nossas atividades, vamos seguir o passo a passo para desenvolver um projeto utilizando Narrativas que atinja os nossos objetivos.
Um projeto de Storytelling é um conjunto de ações de utilizando histórias com objetivo de promover a aprendizagem de conceitos e comportamentos.
Ele pode utilizar simplesmente histórias ou estar alinhado a outras ferramentas como comunicação, mobilização e gamificação. Mas antes de começar a criar ou compartilhar histórias , para que ele seja bem sucedido é importante seguir os seguintes passos na sua construção: 
Passo a passo para a construção de um projeto de Storytelling
Para que o projeto crie os resultados esperados é necessário realizar um trabalho de planejamento que antecede a criação ou compartilhamento de histórias e narrativas. Os passos são os seguintes:
Definir objetivos – o primeiro passo é descobrir o que espera atingir com a implementação desse projeto. Para isso precisamos responder as seguintes perguntas:
Objetivo: Que habilidades e conhecimentos os aprendizes necessitam desenvolver?
Comportamento esperado: Qual o comportamento esperado dos aprendizes após o projeto?
Sem essa definição não saberemos o cenário que esperamos encontrar após a sua implementação o que nos leva ao próximo passo.
Avaliar o seu público – após definirmos aonde queremos chegar precisamos analisar como o público alvo desse projeto atualmente se encontra. Para isso precisamos responder:
Comportamento atual: Qual o atual nível de conhecimento ou comportamento dos aprendizes?
Isso nos permite determinar o ponto inicial do público para que consigamos definir com clareza qual impacto e quais aspectos nossas narrativas precisam atingir para promovermos a mudança esperada.
Definir Métricas – conhecendo o público e o nosso objetivo, precisamos estabelecer como iremos aferir se o projeto teve sucesso ou não. Para isso é necessário criar métricas objetivas a serem acompanhadas e que nos permitam gerar mudanças no projeto para atingirmos os resultados esperados. Nesse caso, precisamos saber:
Objetivos: Quais métricas devem ser definidas para determinar o sucesso do projeto?
Objetivos: Como aferir se ocorreu a aprendizagem após o projeto?
Quando definimos a maneira de avaliar o sucesso do processo estamos prontos para começar a desenvolver as narrativas que criarão impacto no nosso público. 
Capturar e recriar narrativas – essas histórias que já fazem parte do repertório do público são importantes pois servirão de referência para a criação nas narrativas mais adequadas. Por isso, é essencial pesquisar:
Contexto: Como o seu projeto deve contemplar o contexto e realidade dos aprendizes?
Muitas vezes essas histórias do público contradizem as histórias que precisam ser trabalhadas no seu projeto. É necessário ter muito cuidado nesse momento, caso contrário podemos criar dissonâncias narrativas que gerarão resistências e impedirão que as suas narrativas gerem as mudanças esperadas. Com essas histórias também podemos identificar quem serão os personagens envolvidos, seus desejos e os desafios mais comuns que enfrentarão de forma a promover o paralelismo entre a narrativa do protagonista e de seu público alvo.
Desenvolver Estratégias Narrativas – Enfim com histórias criadas que respeitem o repertório narrativo do seu público, você deverá analisar outros aspectos do contexto desse grupo a fim de que essas histórias sejam disseminadas da forma a maximizar seus resultados. Os principais aspectos a serem considerados são:
Mídia – Qual é o veículo mais adequado para a sua narrativa que melhor atingirá o seu público.
Lugar e tempo – Como melhorar a apreensão dessas narrativas considerando o tempo e locais disponíveis.
Interação – Qual o nível esperado de interação do público com as narrativas apresentadas.
Periodicidade  - De quanto em quanto tempo  as narrativas devem ser apresentadas ao público para atingir melhores resultados
Relação entre a instituição e o público – Quais o canais e formas de interação o público deve ter com os responsáveis pelas narrativas considerando criação de narrativas compartilhadas e feedback. 
Atendendo a todos esses pontos você conseguirá definir um projeto que irá através de storytelling transformar o seu público da mesma forma que o protagonista é transformado pelas narrativas das quais toma parte. Portanto nunca deixe o público como espectadores passivos. Estimule o seu protagonismo para que eles consigam através da realização dos seus desejos construir suas narrativas de vida de forma complementar aos objetivos que definiu no início do seu projeto.
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Qual a importância de cenário e tom
Muitos podem considerar que plot e personagens são suficientes para determinar uma história. Porém há dois elementos que são muito bem trabalhados em todas as histórias de sucesso: o cenário e o tom. 
Enquanto os personagens são as figuras sobre as quais lançamos o nosso olhar e suas interações geram os eventos que avançam o plot, o cenário e o tom são o fundo que dá cor e estabelece as regras que regem as relações entre pessoas e coisas.
O cenário e o tom tem a grande missão de gerar credibilidade para a história muitas vezes através de paralelos entre a nossa “realidade”, se não a considerarmos uma simples narrativa consensuada, e o mundo ficcional que nos é apresentado. Até as histórias baseadas em fatos reais e documentários precisam se preocupar com isso. Afinal por mais que sejam calcadas na realidade, elas tratam de recortes da mesma que precisam ser bem definidos a fim de situar o espectador/ouvinte/leitor.
O cenário e o tom são dados por duas escolhas importantíssimas: a escolha do gênero narrativo e o processo de construção de mundo, também chamado de world building.
Gêneros Narrativos
A primeira tentativa de se dividir os gêneros narrativos aconteceu com o teatro. Assim se dividiu todas as obras em dois grandes campos: a comédia e a tragédia. Essa divisão deu origem a famosa imagem das máscaras sorrindo e chorando.  
Essa divisão estabelecia regras específicas para cada gênero. Contudo, com o passar do tempo, novas criações começaram a desafiar os modelos estabelecidos e novos gêneros foram gerados. Hoje temos uma grande quantidade gêneros indo do romance à fantasia, passando pela ficção científica e drama de guerra histórico.
A primeira impressão é que essa divisão é comercial, mas ela também traz uma questão muito importante para a criação narrativa. Por mais que não haja uma divisão real entre esses gêneros, os públicos têm expectativas ao consumir as obras. Isso gera uma predisposição emocional para entender e vivenciar a narrativa. Não raro, obrasde diretores conhecidos por comédias, mesmo quando dramáticas, vão gerar risadas somente por associação.
Portanto, é importante que o criador da narrativa conheça o léxico do gênero para poder utilizá-lo com fins de identificação e até desafiá-lo para gerar mais surpresa e interesse.
Construção do Mundo
Todas as histórias, mesmo as passadas em ambientes restritos, precisam de um mundo, de um fundo, onde os personagens irão agir. Um bom exemplo disso é o filme O Quarto de Jack, em que o pequeno cômodo é todo o mundo do protagonista, e como tal tem um enorme detalhamento.
A construção do Mundo irá apresentar aos espectadores/leitores/ouvintes quais são as regras do mundo, o que é possível, comum e impossível de ocorrer. Como no caso do gênero, isso gera expectativas que precisam ser guardadas ou, quando desafiadas, contraditas com muito cuidado. 
Essas regras de funcionamento do mundo são muito claras em filmes de ficção científica e fantasia, mas são importantes em filmes mais realistas. Se precisamos saber se a mágica funciona, se pessoas tem super poderes ou habilidades sobrenaturais, nos mundos realistas precisamos de guias a respeito de honestidade da polícia e governantes, lisura dos processos de negócios, qualidade de relações familiares etc. Todos esses pequenos detalhes, generalizados pela história, no recorte que faz do mundo, irão servir para realçar ou contrastar com os personagens
O Mundo e os Personagens
O mundo serve como fundo para os personagens que são as figuras. Deve haver um processo de contraste ou harmonização entre os personagens e o mundo. Eles se completam, se confirmam ou se contradizem. Vivemos num mundo de policiais corruptos e o protagonista é mais um deles ou é, pelo contrário, o único honesto.
A relação dos personagens com o mundo irá mexer em como o público irá entender a história e também como ele terá mais ou menos empatia pelos personagens. Essa construção conjunta de mundo e personagens, quando bem feita, valoriza a história por gerar o destaque emocional e narrativo que se pretende com a sua obra.
Mensagem da História
Nesse conflito ou colaboração entre plot, mundo e personagens, é que tiraremos muitas vezes a famigerada mensagem da história. O que essa história diz, não só sobre o seu mundo, mas também sobre o nosso mundo?
Afinal sempre iremos comparar o mundo ficcional com o nosso e encontrar pontos de ancoragem para dar mais realidade à ficção. Então, muitas vezes, os mundos mais fantasiosos, com os gêneros mais exagerados, irão nos dizer mais sobre a nossa realidade do que as obras mais pé no chão.
O sucesso ou fracasso do protagonista na realização do seu desejo dentro do seu mundo específico é que irá nos falar sobre onde vivemos e quem somos. Essa é a raiz da mensagem ou moral da história. Entender a nossa vida através dos espelhos nem sempre distorcidos da ficção.
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O que é Estratégia Narrativa
Quando temos definidos os personagens, o plot, o cenário e o tom, podemos dizer que a história está pronta. Sim, pronta na cabeça do autor, porém, a forma como ela chegará ao público ainda precisa ser definida. Essa forma é o que chamamos de Estratégia Narrativa.
Antigamente, as opções de veiculação e disponibilização da obra eram poucas: música, poesia, literatura, etc. Com o advento de novas tecnologias, desde o livro até a realidade virtual, passando pelo cinema, as nossas possibilidades de mídia, formato e periodicidade de apresentação das obras cresceram astronomicamente.
Com certeza, uma parte dessas escolhas é feita comercialmente, buscando  o retorno do investimento da criação, porém elas influem em como o público irá aproveitar e experienciar essa narrativa. Essas estratégias narrativas, baseadas em estratégias de comunicação, se tornam, assim, não só uma forma de atingir o público mas também uma forma de dar novos contornos e significados a narrativa.
Histórias como objetos de consumo
Toda história precisa ser recebida pelo público de alguma forma. A maneira como ele irá consumir essa narrativa influi em como ele vai experienciar a história. Um bom exemplo é o novo modelo de streaming. 
Antigamente as séries passavam uma vez por semana e dependiam de ganchos internos entre os comerciais e externos para manter o interesse do público e retornar o investimento que era pago pela venda de anúncios. Hoje, você paga a um serviço e recebe o conteúdo sem anúncios e pode assistí-lo de uma vez só como se lesse a um romance. Isso altera até como serão as narrativas a serem contadas. Se antigamente você precisava de mais suspense para manter o interesse, hoje narrativas mais densas com análises profundas dos personagens começam a ter mais espaço.
Os principais critérios a serem definidos na estratégia narrativa são:
Mídia – Qual é o veículo que levará a sua narrativa? Papel Impresso? Vídeo em Streaming? Fitas cassete? Cada forma altera como considera a experiência. Muitas bandas e cineastas têm difundido suas obras em mídias mortas (cassete e VHS) para gerar uma experiência nostálgica.
Lugar – Onde ela precisa ser consumida? Num teatro, no cinema, numa praça, em casa, em qualquer lugar?
Tempo – Qual a duração do consumo da obra? São episódios de 30 minutos ou micro contos que podem ser lidos em 10 segundos?
Interação – Qual o nível de interação do público com a obra? Com a popularização de games e ferramentas interativas, o público hoje pode participar ativamente da construção da obra definindo ações e o destino dos personagens.
Custo – Quanto o público paga para consumir a obra? OU outro paga por isso num modelo de contrapartida como ocorre na TV aberta?
Periodicidade  - De quanto em quanto tempo o público terá acesso ao desenrolar da narrativa? De uma só vez, semanalmente, diariamente?
Relação entre autor e comunidade – Hoje a proximidade entre público e criadores é enorme. Com isso podem ser geradas comunidades ao redor de narrativas das quais os autores podem ou não participar gerando experiências contínuas de participação no processo criativo. 
Mídia, Transmídia e Novas Mídias
Um dos aspectos que mais influi no desenvolvimento da obra é a mídia em que ela será disseminada. A decisão entre criar um filme e um conto ou romance muda todo o seu processo criativo e a natureza da obra. Para complicar mais isso atualmente, precisamos estar preparados para obras que não se materializam em apenas uma, mas em várias mídias, às vezes ao mesmo tempo.
As experiências que juntam diversas mídias para o desenvolvimento de narrativas, conforme definição de Ilya Vedrashko, são as seguintes:
Multimídia: Uma história é contada através de diferentes mídias simultaneamente, com sua narrativa apoiada por artefatos espalhadas por vários tipos de mídia.
Nenhum desses artefatos pode contar a história por conta própria e a narrativa não pode ser entendida se faltar um desses elementos. 
Crossmedia: Uma história é interpretada de forma independente em diferentes mídias, de modo que consumir a história em um meio pode reforçar sua compreensão em outros.
A interpretação da história em cada meio individual é auto-suficiente.
Exemplos comuns são adaptações cinematográficas de livros (Harry Potter).
Transmedia: Várias histórias compõem um único universo, mas cada uma é contada através de diferentes meios de forma autônoma, e se complementam para dar forma a uma só grande narrativa.
Exemplos são trilogias de cinema, quadrinhos e mundo virtual, todos eles sendo auto-suficiente, mas ao mesmo tempo reforçando uns aos outros (Matrix).
Além dessas experiências entre mídias, precisamos começar a lidar com novas possibilidades de contar histórias como através de Alternate Reality Games, TV Interativa, Realidade aumentada e Realidade Virtual.
A cada avanço tecnológico, as nossas possibilidades de contar novas histórias e conceder novos significados a nossas narrativas aumentam.  Precisamos conhecer essas tecnologias especialmente por conta dos novos públicos que irão consumir nossas narrativas. Quando o público muda, mudam as nossas narrativas.E como autores precisamos nos adaptar.
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Pra que utilizar Storytelling
Utilizar Storytelling parece uma obviedade, afinal estamos a todo o momento contando histórias. Porém, quando falamos em utilizar storytelling, vamos além do método natural e tradicional de usar histórias para influenciar a aprendizagem, a mudança comportamental e reforçar a aquisição de conhecimentos e habilidades. Nesse caso, estamos fazendo um esforço deliberado para que as histórias nos permitam atingir os objetivos que buscamos.
Com isso em mente, fica mais fácil identificar os benefícios do storytelling frente a outras metodologias. Os três principais são:
Atenção Relaxada – Ouvir ou assistir histórias facilita a atenção a novos conceitos e reduz resistências
Imersão Planejada – uma história bem contada captura a atenção e aumenta a retenção de conhecimentos
Processamento Ativo – as histórias permitem reflexão e facilitam a incorporação da experiência  ficcional ou documental como se fosse real.
Com base nisso vamos analisar as aplicações e impactos do Storytelling em nossas habilidades cognitivas
Memória, Aprendizagem e Interação Social
Como vimos em nossa primeira aula, nossos cérebros são extremamente sensíveis e preparados para processar narrativas de forma a nos permitir adquirir novos comportamentos através de experiências ficcionais ou documentais alheias que nos são apresentadas de forma estruturada. 
Três habilidades cognitivas são primordiais nesse processo:
Memória – Histórias por terem contexto e gerarem empatia são mais fáceis de apreender, guardar e resgatar. Na verdade, mesmo quando somos apresentados a dados e informações frias, tendemos encaixá-las em exemplos e pequenas narrativas a fim de atribuir-lhes o sentido que facilitará a sua memorização.
Aprendizagem – Graças aos Neurônios Espelho, as narrativas são tratadas pelo nosso cérebro como experiências quase reais nas quais basearemos a construção de induções que serão usadas posteriormente no nosso dia a dia como referência para tomarmos decisões. Dessa forma, quanto melhor contada for a história, e quanto mais poderosa for a emoção que a experiência narrativa proporciona,  maior será a chance de alterarmos as nossas respostas comportamentais relacionadas a narrativa.
Interação Social – Histórias nunca estão no vazio. Histórias são meios de criação de relações entre criadores, público e entre o próprio público. Mesmo lendo um livro, você estará estabelecendo um contato com a pessoa que o escreveu seja ontem, seja há centenas de anos atrás. Além disso, as histórias que são compartilhadas num mesmo grupo social criam um repositório comum de símbolos e experiências que geram coesão e sensação de pertencimento, facilitando outras ações educativas.
Narrativas Compartilhadas
Mas a grande força que está na utilização de Narrativas, é quando criamos narrativas com as pessoas dos grupos dos quais fazemos parte. Para o processo educacional isso é extremamente poderoso pois dá a sensação de empoderamento e de construção coletiva, ativando as seguintes potencialidades:
Protagonismo na Aprendizagem – os alunos se tornam mais conscientes e aptos a controlar seu próprio processo de educação
Inclusão de novos contextos – novos conteúdos e informações vindo das experiências dos alunos são incluídos no arcabouço narrativo, gerando identificação e enriquecendo a experiência com casos reais
Exercício de Empatia – permite que os alunos participantes troquem experiências e exercitem a sua empatia sentindo e lidando com a dor do outro como se fosse sua, aumentando a coesão social.
Aprendizagem como uma narrativa
Outro aspecto muito interessante é tratar a própria aprendizagem como uma narrativa. Já que o aluno é o protagonista dessa história de aprendizado, vamos identificar o desejo que o levará a aprender, utilizar exercícios e testes como obstáculos a serem vencidos nesse caminho até que o aluno, após o clímax saia transformado e  diferente pelo que aprendeu.
Esse modelo é bastante similar ao sugerido por Piaget, pois, como nas narrativas, considera que há um estado de equilíbrio que é desestabilizado por novas informações ou mudanças no ambiente, gerando finalmente um novo patamar de equilíbrio pós aprendizagem.
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Matriz Resultado x Relacionamento
A negociação envolve a tensão para conseguir equilibrar 2 questões: a importância de obter o resultado desejado e de cultivar o relacionamento. 
1. Evitar: Quando a importância do resultado e do relacionamento forem baixas. Não vale a pena o esforço de negociar. Um exemplo seria uma disputa de trânsito. 
2. 
3. Acomodar: Quando a importância de manter o relacionamento é maior para você do que o resultado esperado com essa negociação. Nesses casos vale a pena abrir mão de ganhos de curto prazo, para estreitar o relacionamento. Como exemplo pode ser a decisão com o cônjuge sobre um destino de férias. 
4. 
5. Competir: Quando o resultado tem muita importância e a manutenção do relacionamento não é valiosa. Casos de transações únicas. 
6. 
7. Colaborar: Quando o resultado da negociação é tão importante quanto o relacionamento e a capacidade de continuarem fazendo negócios no futuro. Neste caso, as partes precisam trabalhar para concretizar acordos que sejam mutuamente satisfatórios. 
8. 
Postura Transacional
Também conhecida como ganha-perde ou distributiva. Essa visão era tradicionalmente aceita e dominou o cenário das negociações durante décadas. Nela, o objetivo é conseguir o máximo para si, em detrimento dos interesses do outro. Prega que: para um ganhar R$ 1, o outro necessariamente precisa perder R$ 1. 
Nesse tipo de negociação, adota-se a postura de esconder informações, enxergar o outro como inimigo e busca-se a “vitória” a qualquer custo. 
Quando funciona: Negociação única, por algo simples (onde a discussão seja de apenas 1 variável - normalmente preço), com alguém que você nunca mais terá contato e nem poderá influenciar a percepção dos outros com relação a você. 
Exemplo: Negociação com um vendedor ambulante, em um destino turístico. 
Desvantagens: ​
· Deixa valor na mesa (falta de confiança entre as partes faz com que opções não sejam exploradas);
· 
· Foca apenas em 1 aspecto da negociação – em geral “o preço”, mas existem várias outras como: serviços adicionais, futuras negociações, lucro futuro, indicações) ​;
· 
· Não preserva o relacionamento.
· 
Quando NÃO funciona: Em negociações recorrentes, com a mesmo interlocutor/empresa, pois fica cada vez mais difícil repetir as táticas e ter sucesso. O outro acaba ficando cada vez mais na defensiva, após ter sido prejudicado anteriormente. 
Postura Colaborativa
Também conhecida como ganha-ganha, integrativa ou baseada em princípios. Contempla uma mudança de abordagem: ​Do jogo de soma zero (em que pra um ganhar, o outro tem que perder necessariamente) para um exercício colaborativo, de criação de valor.  Esse formato é a base do nosso curso. 
Vantagens:
1. Gera soluções mais profundas, porque as partes abrem o jogo para explorar possibilidades em conjunto; ​
2. 
0. Não prejudica o relacionamento, pois separando o problema e as pessoas, não há risco de dano a relação (pelo contrário, pode até estreitar, já que é criado um clima de cooperação e a reputação de negociador cooperativo e confiável vai sendo consolidada, gerando ainda mais abertura para a colaboração em futuras negociações);
1. 
0. Aumenta as chances de implementação do acordo: Quando a outra parte apresenta o acordo internamente, depois de fechado, e sente que ele foi realmente benéfico, as chances de implementação aumentam consideravelmente (quando se sente enganado ou pressionado, há a tendência em tentar cancelar, mesmo que tenha custo pra isso). 
1. 
Criação de Valor
Negociadores transacionais deixam de cooperar na negociação pois imaginam que os recursos disputados são fixos: é o “mito da torta fixa”. Tendem a acreditar que as situações são todas competitivas de “ganha-perde”. Mas na realidade,apenas um pequeno percentual das negociações é realmente distributivo (disputa em relação à ganho fixo). ​ No mundo dos negócios há a tendência a usar a regra geral de competição e parece haver pouco espaço para cooperação. Nessa luta por acordos que são “melhores que nada”, deixamos passar muitas oportunidades criativas de gerar valor. 
Para que essa criação de valor aconteça, é importante buscar trocas relevantes que tenham baixo custo para você e alto valor para o outro. O que impede essa estratégia normalmente é a visão de que um ganho para a outra parte vem através de uma perda sua na mesma proporção, o que não é verdade, já que as partes valorizam de forma diferente cada item. Uma concessão insignificante para você, pode ser valiosíssima para o outro. 
Ao se explorar em conjunto todas as possibilidades, há muito mais para dividir do que o que havia no início. Ou seja, a torta inicial é expandida. Sempre há algo interessante que as partes podem oferecer para melhorar o cenário geral. Se há vários resultados aceitáveis, então sempre existem soluções que deixarão os 2 lados mais felizes do que se conseguissem apenas um resultado mínimo. 
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Nesse módulo iremos tratar sobre o Conflito de Agência que tem como uma das suas principais origens a separação entre a propriedade e a gestão. No mercado brasileiro, podemos citar como um marco regulatório nesse sentido a implantação das regras que regem as Sociedades por Ação, ou Sociedades Anônimas, a Lei das S.A., vista como muitos como uma cópia do Model Business Corporation Act (MBCA), o modelo federal de legislação societária dos Estados Unidos. 
Vamos buscar estabelecer também uma conexão entre o Conflito de Agência e a Teoria da Firma, dado que a primeira pode ser entendida como um desdobramento da segunda, principalmente pela origem da relação entre os Agentes inerentes a Firma. É certo que o conflito de agência, pela ótica do conceito econômico de Utilidade parece ser inerente à própria natureza humana, sendo a faculdade da inteligência a responsável pelo ser fazer as escolhas que tragam um nível de satisfação maior dependendo da escolha feita pelo indivíduo. 
Para enriquecer um pouco o conteúdo falaremos um pouco também sobre economia colaborativa, assimetria informacional, e sobre algumas regras para a divulgação de informações confidenciais. 
Economia Colaborativa 
Uma das marcas da sociedade capitalista é que os recursos também são possuídos e alocados por organizações não governamentais, tais como empresas familiares e cooperativas. Com vista nesse conceito e com o impulso proporcionado pelo desenvolvimento tecnológico, temos visto florescer um novo conceito econômico denominado Economia Colaborativa, onde o uso compartilhado ganha uma nova significância e permite uma utilização mais consciente, além de mais em conta, de alguns recursos. 
De acordo com a definição do SEBRAE “A economia colaborativa (compartilhada ou em rede, como também é conhecida) é um movimento de concretização de uma nova percepção de mundo. Ela representa o entendimento de que, diante de problemas sociais e ambientais que se agravam cada vez mais, a divisão deve necessariamente substituir o acúmulo. Trata-se, assim, de uma força que impacta a forma como vivemos e, principalmente, como fazemos negócio.” 
No Brasil muitas dessas empresas já são conhecidas por todos, entre elas: UBER, AIRBNB e COWORKS, isso só para citar as maiores, e talvez um dos nossos principais desafios para que o conceito deslanche de vez, seja tornar o acesso à internet possível a um número cada vez maior de pessoas, como também resolver o problema da segurança que tanto nos isola e retrai. 
Outro aspecto interessante para refletirmos é que o mercado acionário, também possibilitou, mesmo que em estágio ainda potencial, que a propriedade das empresas também seja compartilhada pelos usuários de seus produtos e serviços, ou por pessoas que desejem investir em determinado ramo de atividade. 
A Teoria de Agência Como mencionado anteriormente, a Teoria de Agência nasce da divergência de interesses entre os Proprietários (ou Acionistas) e os Gestores (ou Administradores dos Recursos), e tal divergência pode ter origem em: (i) diferentes modalidades de personalidade ou graus de aversão ao risco, (ii) conflito de metas dentros das organizações, e/ou (iii) assimetria informacional. 
É importante destacarmos que para que o interesse da organização sempre prevaleça, o conselho deve prevenir e administrar situações de conflitos de interesses, administrar divergências de opiniões e prestar contas aos sócios regularmente. 
Outro aspecto importante é que as ações para prevenção dos possíveis conflitos acarretam um custo para a organização, seja ele proveniente da contratação de uma empresa de auditoria, de 
treinamentos comportamentais, implantação de sistemas e tecnologias de monitoramento e controle e/ou implantação de conselhos e órgãos de arbitragem. 
Antes de avançarmos é importante destacar que o famoso “bom, bonito e barato”, na prática, apresenta uma equação difícil de solucionar, dado que para um projeto, por exemplo, rápido e com qualidade será improvável encontrar alguém disposto a executá-lo por um valor baixo, excluindo-se obviamente as pessoas que trabalham pro bono. Esse seria um exemplo típico de conflito de agência; ou qualquer outro modelo o qual tenha que equilibrar as variáveis: tempo, dinheiro e competência. 
Assimetria Informacional É um fenômeno que ocorre quando dois ou mais agentes econômicos estabelecem entre si uma transação econômica com uma das partes envolvidas detendo por tal meio informações qualitativa e/ou quantitativamente superiores aos da outra parte, o que pode ser denominado de Informação Privilegiada. 
Pela definição da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Informação Privilegiada é definida como “uma informação que não é pública e que é material”. Assim, na sua definição, é importante que consideremos alguns aspectos relativos à confidencialidade e materialidade. 
Confidencialidade, por definição, é uma informação que, até que se torne pública, deve ser tratada como confidencial. Por isso, é importante conhecer os procedimentos necessários a serem seguidos para torná-la pública e levar em conta o tempo necessário para que ela se propague. 
Por outro lado, de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, materialidade para execução da auditoria independente significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo. 
Finalmente, é importante ressaltar que o uso de informações privilegiadas em benefício próprio ou de terceiros é ilegal, antiético e viola o princípio de equidade. Tal uso prejudica não só a integridade do mercado como também a organização envolvida e seus sócios; e o responsável pela conduta ilícita se sujeita a implicações nas esferas civil, criminal e administrativa. 
Procedimentos para Divulgação de Informações Confidenciais Em geral, nas empresas, o Diretor de Relações com Investidores é o responsável pela correta divulgação ao mercado de informações relevantes relacionadas ao emissor. 
Além disso, de acordo com a CVM, a divulgação da informação relevante deve se dar por meio de, no mínimo, um dos seguintes canais de comunicação: 
• Jornais de grande circulação utilizados habitualmente pela companhia; 
• Pelo menos 1 portal de notícias com página na rede mundial de computadores que disponibilize, em seção disponível para acesso gratuito, a informação em sua integralidade. 
Ademais, as negociações com ações da organização por membros dos conselhos de administração e fiscal com eventual uso de informação privilegiada devem ser monitoradas tanto pela diretoria de relação com investidores, e com o apoio da equipe de auditoria interna. 
Em caso de dúvidas ou mais informação a esse respeito recomenda-se consultar a instrução CVM 358 que Dispõe sobre a divulgação e uso de informações sobre ato ou fato relevante relativo às companhiasabertas. 
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FERRAMENTAS PARA TOMADA DE DECISÃO
O que é cultura organizacional 
Definimos como nasce uma cultura organizacional, como ela é reconhecida e percebida dentro e fora das organizações. 
Principais características 
Quais são as características básicas observadas em organizações com uma Cultura Organizacional bem estabelecida. 
Premissas essenciais 
A Cultura Organizacional não se define escrevendo nos papéis quais são a missão, visão, valores e princípios, mas deve ser observada na prática através do comportamento de todos os colaboradores dentro de uma organização. 
Culturas fortes x culturas fracas 
Como observamos a força de uma cultura organizacional, quais são os principais indicadores e exemplos de empresas com culturas organizacionais fortes. 
Cultura voltada para o alto desempenho 
Apresentamos a definição, de quem é a responsabilidade e quais são as principais características de um ambiente de trabalho preparado para o alto desempenho. 
Exemplos de culturas organizacionais 
Apresentamos cases de empresas reconhecidas no mercado por apresentarem culturas organizacionais bem distintas. 
 
 
 
Para tudo nesta vida existe uma preparação para uma Transformação
Nesta aula conheceremos os conceitos da Teoria da Racionalidade Limitada, falaremos sobre o autoconhecimento e algumas técnicas para estudarmos o próximo.
A partir do momento que você reconhece os seus próprios limites de conhecimento, com o pensamento positivo, você se permite a ter uma oportunidade de desenvolvimento pessoal. É ótimo quando se sabe que falta alguma informação para alcançar algum objetivo. É por meio desta falta de conteúdo, que o ser humano com o pensamento positivo se motiva a estudar tudo que for necessário para alcançar a informação e resolver o seu problema, seja pessoal ou profissional. 
A satisfação pessoal é enorme quando um objetivo é alcançado pelos próprios méritos e esforço em busca do conhecimento que faltava. Mas para obter este conhecimento, muitas estratégias devem ser tomadas. Estas estratégias envolvem livros, filmes, notícias, revistas, jornais e principalmente, pessoas. Muitas informações estão com as pessoas ao seu redor, que poderão contribuir com cada peça do quebra-cabeça para que você tenha todas as informações necessárias para alcançar seu objetivo.
Um dos fatores é o relacionamento com o próximo. Estamos na era da Tecnologia e quarta revolução industrial. Muitas mudanças estão ocorrendo e o ser humano precisa se adaptar, sem viver na zona de conforto e sem ser resistente as mudanças que estão por vir. 
Para isso, apresentaremos alguns conceitos que é a base para alcançar seus primeiros objetivos. Saber ouvir, saber negociar e ter o autoconhecimento necessário para entender que não dá para saber tudo, como diz Herbert A. Simon.
Teoria da Racionalidade Limitada:
Apresenta um conceito onde diz que, quanto mais informações o ser humano tiver, mais assertivo ele será na sua tomada de decisão. Quando se entende que não dá para obter todas as informações que existem no mundo, se consegue buscar o que de fato deixará o estudioso satisfeito para que a próxima tomada de atitude seja a mais assertiva possível. 
Segundo Simon, a tarefa de decidir é composta por três etapas:
1. O relacionamento de todas as possíveis estratégias que poderão ser adotadas (a estratégia representa o conjunto de decisões que determinam o comportamento a ser seguido num determinado período). Quando se estuda sobre determinado conteúdo, as informações de diversas fontes vão se juntando, trazendo uma clareza sobre o cenário atual e sobre a expectativa a ser alcançada. Esse estudo é o que trará a oportunidade de tomar uma decisão com o menor risco para o projeto a ser desenvolvido.
2. 
0. A determinação de todas as consequências decorrentes da adoção de cada estratégia. Trazendo este conteúdo para o presente, vale lembrar que qualquer estratégia pode ser tomada, sendo boa ou ruim. Para toda ação existe uma reação e cabe ao tomador de decisão estar satisfeito ou não com o que gerou de conhecimento até o momento. Quando o Tomador de decisão se dá por satisfeito, ele realiza a ação e a resposta do seu estudo surge no momento que a operação assistida é feita pelo tomador de decisão. 
1. 
0. A avaliação comparativa de cada grupo de consequências e escolha de uma alternativa entre as várias disponíveis, a partir de valores pessoais e organizacionais. Uma ação pode gerar melhorias ou impactos a todos que estão a volta de quem tomou a decisão. Esta análise é o resultado do estudo gerado antes de tomar a decisão. Algumas empresas passam anos estudando e pesquisando sobre o mercado antes de tomar uma decisão. Mesmo assim, nem sempre acertam e os resultados acabam não sendo satisfatórios.
1. 
Recentemente a Airbus anunciou o fim da produção do A380, maior avião de passageiros do mundo. Fruto de um investimento estimado em cerca de US$ 20 bilhões, o modelo fez seu primeiro voo comercial em outubro de 2007 pela companhia aérea Singapore Airlines. Segundo a empresa, o modelo terá sua produção encerrada por falta de novos clientes, e as entregas serão concluídas em 2021. Um dos motivos apresentados pelas companhias aéreas é que as aeronaves não estão enchendo de passageiros e isso não dá a rentabilidade esperada ao negócio.
Se conhecendo e conhecendo o próximo antes de uma negociação:
Negociar não é uma tarefa fácil e sabendo disso, vale uma dedicação ao preparo prévio antes de dar andamento a qualquer conversa que possa gerar um negócio. Antes de iniciar as atividades, vale estudar o autoconhecimento e saber se neste momento quem vai negociar está pronto para negociar.
Este é um contexto que gera muitas reflexões de quem vai negociar para identificar se ele possui todas as informações necessárias para esta reunião. A primeira informação é se o negociador está em um dia bom para negociar. A motivação está presente neste momento para obter os melhores resultados desejados? Caso não esteja no melhor momento, vale a reflexão. Cancela a reunião ou realiza um trabalho prévio para se motivar e se preparar para a reunião? 
Como para toda ação existe uma reação, vale a preparação para minimizar qualquer risco que gere impactos negativos no futuro. Quando você sabe o seu momento atual, você consegue buscar alternativas para alcançar a melhor motivação para a reunião. O Desafio do ser humano é se conhecer e conhecer o próximo com quem vai negociar.
Quando uma reunião é agendada, existe a oportunidade de conhecer o próximo realizando um estudo por meio das redes sociais, notícias. Esse estudo pode ser individual ou explorando colegas em comum para obter o maior número de informações. Essas informações refletem ao estado de espírito da pessoa que vai negociar: 
· O que manifesta interesse nessa pessoa? O que a motiva no dia a dia? Será que é o lado profissional, familiar ou hobbies?
· 
· O que manifesta tédio nessa pessoa, fazendo com que ela não se motive a continuar uma conversa ou negociação?
· 
· O que manifesta calma e serenidade nesta pessoa, para que esteja aberta a aceitar propostas que possam lhe gerar mais produtividade e qualidade de vida?
· 
· O que manifesta agitação nessa pessoa? Essa agitação é positiva vindo por meio de alegria ou destruidora vindo por meio da raiva?
· 
É interessante explorar as personalidades das pessoas com quem vai negociar. Quando se conhece a personalidade, existe a oportunidade de trabalhar o estilo da negociação, o comportamento e até a tonalidade da voz. Como será o perfil da pessoa com quem compartilhará uma negociação?
· Essa pessoa é Dominante ou Obediente? Esse fator é importantíssimo em uma negociação, para não existir um conflito direto com a personalidade de quem está negociando. Se ambos forem dominantes, vale refletir se um precisará dar o braço a torcer para minimizar os riscos e obter os melhores resultados.
· 
· Essa pessoa é Extrovertida ou introvertida? Adianta falar em tom alto e gesticulando os braços para cima e parabaixo com pessoas introvertidas? Em uma negociação, o estudo prévio é importante para que os mundos das diferentes pessoas possam se conectar da melhor forma possível.
· 
· Essa pessoa é Paciente ou Impaciente? É muito bom negociar com pessoas pacientes que acabam sendo flexíveis em momentos de tensão e pressão. Normalmente, os resultados são positivos, pois trabalha-se também o lado da paciência e flexibilidade do outro lado da negociação. 
· 
· Quando um lado é paciente e flexível e o outro lado é impaciente e inflexível, vale a reflexão para saber se ambos se conectarão e o lado calmo conseguirá controlar o lado impaciente e inflexível. 
· 
Quanto mais estudado for o comportamento do próximo e o autoconhecimento para saber lidar com o próximo, melhores resultados existirão na negociação. Quando as personalidades não geram liga, provavelmente ambas as partes não de adaptarão ao jeito de serem e por consequência, negócios não serão fechados, pois ambos os lados estão praticando o lado inflexível. 
Vale lembrar que não existe o certo e errado. Tudo é questão de avaliar o melhor resultado para ambos em uma negociação. Não dá para só um lado ser flexível, paciente, aceitar tudo que o outro lado pede e não gerar os resultados positivos. Neste caso somente um lado ganharia na negociação. 
Hoje o mercado está cheio de empresários que só querem ganhar, não fazendo uma parceria justa onde ambos geram resultados. É errado ou é uma questão de negócio? O detalhe é que esses empresários sabem negociar e muito bem. Eles fazem a pessoa trabalhar dias em troca de uma comissão. Porém, quem não sabe negociar, acaba aceitando a proposta e não fazendo os cálculos de valor hora para identificar o quanto de fato trabalhou e o quanto de fato a comissão (se ganhar) compensou pelas horas trabalhas. Neste exemplo, existem dois negociadores e a única coisa que o negociador fez, foi realizar uma proposta conhecendo as necessidades do próximo. E o outro negociador (que no caso não sabe negociar), simplesmente aceitou.
Atividade Extra:
1.  Segundo o link apresentado, as cinco razões para o fracasso do A380 são:
· Atraso no Desenvolvimento;
· 
· Demanda menor do que a esperada;
· 
· Custos operacionais elevados;
· 
· Aviões mais eficientes;
· 
· Problemas de Infraestrutura.
Unindo as Metodologias ITIL e Ágil para a melhor Tomada de Decisão
Para tomar qualquer decisão se faz necessário entender muito bem o cenário atual da empresa, setores e processos e identificar as melhores oportunidades de melhorias contínuas. Para que isso aconteça com sucesso, os líderes precisam estar alinhados com as ações semanais que estão ocorrendo na companhia. Esse alinhamento busca apresentar a todos o que fizeram no passado, se foi com sucesso ou não e o que pretendem hoje fazer para a próxima semana. Estando todos alinhados e de acordo, as atividades de melhorias são aplicadas na empresa.
A quantidade de necessidade de melhorias na empresa sempre vai existir. O importante neste momento é saber controlar a ansiedade e ter o equilíbrio necessário para tomar a melhor decisão e no momento certo. Mesmo sendo todas as atividades muito importantes, quando se define que tudo é urgente, acaba nada sendo urgente. 
Pensando nesse cenário, apresentaremos aqui o conceito das metodologias ITIL e Ágil para que você possa ter uma base estruturada para seguir em frente na análise estratégica da melhor tomada de decisão.
Um dos principais objetivos da apresentação da Metodologia ITIL é mostrar que por meio de alinhamentos semanais, muitas ações de melhorias podem ser realizadas com sucesso e de uma maneira muito transparente. Quando a Metodologia ITIL se junta com a Metodologia Ágil, muitas melhorias podem ocorrer na empresa.
A Metodologia ITIL tem dentre suas atividades, a gestão de mudanças técnicas, mudanças comerciais, gestão de mudanças Emergenciais, gestão de incidentes e gestão de problemas. Todas estas gestões também podem ser aplicadas em todos os setores da companhia. Inicialmente estas metodologias começaram a ser aplicadas no mundo operacional da Tecnologia da Informação, porém, se vocês forem analisar, cabe em qualquer seguimento.
Para realizar as melhorias na empresa, uma das premissas a se fazer é uma reunião de alinhamento com as equipes para entender quais são as mudanças propostas e quais são os recursos técnicos e humanos que precisam adquiridos para que a mudança se concretize com sucesso. Pensando nisso, segue abaixo como os alinhamentos podem ser realizados nas empresas.
Reunião de Mudança Técnica
Nesta fase, uma reunião semanal é realizada, de preferência, nas segundas-feiras, onde equipes técnicas se encontram propondo melhorias no ambiente operacional para agilizar a entrega dos produtos e serviços que foram ou estão sendo vendidos na empresa. É o momento de entender as reclamações dos clientes e buscar soluções para melhorarem a operação da empresa. 
Quando juntamos as equipes técnicas, estamos falando de desenvolvedores, analistas de infraestrutura de TI, engenheiros de elétrica, ou seja, todas as principais lideranças de cada setor técnico. Dando um exemplo, se é necessário atualizar um sistema no próximo final de semana para ele ser mais rápido, será que tecnicamente é possível? Nesta reunião outra equipe pode informar que tecnicamente não é possível, pois a equipe de elétrica sabe que vai faltar energia no bairro, informado com antecedência pela provedora de energia. 
Esta reunião tem como objetivo aproveitar o tempo das equipes para estudarem o que é tecnicamente possível de se realizar e se todos estão de acordo com estas ações. Após o acordo, as mudanças propostas e aprovadas seguem para uma reunião de mudança com uma visão estratégica e comercial.
Reunião de Mudança Comercial com visão Estratégica do Negócio
Nesta etapa, o mesmo processo de reunião semanal se repete, porém, com os tomadores de decisões estratégicas da empresa. Eles já possuem a lista de mudanças que são possíveis de serem realizadas na semana e analisam se estrategicamente são viáveis para o negócio. A equipe neste caso, são os principais líderes da empresa que possuem tomadas de decisões estratégicas.
Dando um exemplo, pode ser aprovada uma mudança técnica de atualização do sistema para o dia 30 de março, porém, para o departamento financeiro, não é estratégica esta mudança visto que toda a empresa estará em fechamento do dia 28/03 ao dia 04/04. Ou seja, não recomendam a parada na empresa para realizarem esta atividade que pode ser realizada após o fechamento. 
Reunião de Mudança Emergencial
Esta reunião é emergencial, normalmente feita por telefone, onde as mesmas aprovações são exigidas, porém, para algo mais grave que possa estar ocorrendo e precisam tomar uma decisão urgente. Lembramos que se tudo é urgente, nada é urgente. Ou seja, esta ação precisa realmente ser emergencial. Se um dos líderes entenderem que não é emergencial, ela entra para a fila da próxima reunião de mudanças e fica como entendimento que esta mudança poderia ter sido planejada com antecedência. Tendo os recursos disponíveis, a empresa aprova ou não esta decisão.
Gestão de Incidente
Aqui são tratadas as soluções de incidentes que já ocorreram. Por exemplo, foi vendido um espelho de vidro e no momento da entrega quebraram a peça. Uma equipe se reúne rapidamente para analisar se existe outra peça em estoque para reposição imediata, se existe equipe para providenciar o novo espelho com urgência ou se terão que avisar o cliente que o impacto ocorreu e o novo prazo é 30 dias.
Gestão de Problemas
Quando um incidente se repete com frequência, ele deixa de ser um incidente e vira um problema. Nesta fase um comitê é montado para entender a causa raiz deste problema e como ele pode ser resolvido de uma vez por todas. Como exemplo, citamos um caso de queda de energia frequente na rua de uma empresa. Pelo menos uma vez ao mês faltava energia. Quando o comitê foi se aprofundar no tema, descobriram que estavam roubando produtos de energia elétrica que eram responsáveis pelatransmissão no local. Reportado como vandalismo, a equipe providenciou maior segurança no local para evitar roubos e repetir os transtornos.
Quando estes alinhamentos são realizados, as equipes de vendas e operações começam a ficar mais próximas e todos entendem exatamente o que podem melhorar, quais são os recursos humanos e técnicos disponíveis e quando farão as atividades. Após todas as ações aprovadas, um comunicado formal é enviado aos funcionários explicando o período da mudança, tempo de parada de algum serviço, para que possam se planejar e não serem pegos de surpresa.
Conhecendo os conceitos da Metodologia Ágil
Estas ações precisam ser humanamente possíveis de serem realizadas durante o prazo desejado, para que não se enganem ao montarem seus planejamentos. Trabalhando com este conceito de metodologia ágil, é possível obter mais resultados com o foco e o planejamento bem definido.
Tenha Equipes Excelentes!
Não dá tempo de ter pessoas trabalhando no seu time com baixa autoestima, desmotivação ou que realmente não queiram se desenvolver em conjunto com a empresa. Para trabalhar com metodologia ágil, precisamos ter pessoas dedicadas as metas estabelecidas pela empresa, com o comprometimento e responsabilidade para fazer cada ação acontecer.
Trabalhe com Milestones e Prazos pré-definidos
Identifique o que é humanamente possível de se realizar com os recursos humanos que a empresa possuí. A partir de então, crie as etapas necessárias para que o projeto possa ser concluído com sucesso. Visualize cada etapa por semana. O que pode ser feito nesta semana para dar o andamento no projeto e atender aos prazos estabelecidos.
Defina as prioridades das ações propostas
Se tudo é urgente, nada é urgente!  O Time de vendas precisa filtrar as prioridades para que tudo esteja sob controle e alinhado com todas as pessoas que fazem parte do projeto. Seja equipes de vendas, gestores, diretores, fornecedores e clientes.
Prioridade Imprescindível
Quando uma ação tem essa prioridade, é sinal de que desta semana não pode passar. Ou seja, o que precisa ser feito para que esta ação possa atingir o seu prazo. O que não pode ser feito para que esta ação ultrapasse o prazo. Qual é o resultado e retorno dos investimentos que a empresa terá concluindo esta ação.
Prioridade Importante
Quando uma ação tem essa prioridade, entende-se que não é imprescindível, mas tem seu mérito de importância, ou seja, é uma ação que merece a atenção para ser realizada dentro da semana, respeitando a sua prioridade de importância. Vale também a reflexão do resultado que a empresa pode ter quando esta atividade for concluída.
Prioridade “Seria Bom Ter”
Quando uma ação tem essa prioridade, entende-se que não chegou a sua hora de urgência para ser realizada, porém, será de bom agrado se a equipe puder concluir nesta semana. Muitas destas atividades são realizadas quando existe um tempo vago e naquele momento, a atividade pode ser tirada da frente pois os recursos técnicos e humanos estão bem próximos para concluir a atividade. É o lucro do projeto, pois não tem a devida importância, porém, é uma atividade que já pode ser tirada da frente, assim, antecipando o cronograma.
Responsáveis
Para cada ação, um responsável é nomeado para que todos saibam com quem está a atividade e qual é o prazo estipulado. Este responsável pode deixar claro qual é o prazo e quem são os terceiros que estão fazendo parte da equipe que atenderá essa ação. Ação sem responsável é o mesmo que cão sem dono. Quando precisam cobrar por um status, não existe o dono da ação para cobrar ou saber o status atual.
Status
É muito importante que um status macro esteja declarado para que todos possam entender se a ação está em andamento, parada, cancelada ou concluída. 
Status Detalhado
Neste ponto é apresentada a causa raiz do projeto, onde quem ler, não terá dúvida sobre a posição atual da atividade e de quem está dependendo para dar andamento até a conclusão desta ação.
Prazo
Todos os prazos precisam ser humanamente possíveis. Não adianta criar um prazo irreal onde podem fazer de tudo que não vão atingir. Sabemos que para construir uma casa, precisamos da especialidade de um arquiteto, de engenheiros, de materiais, de equipes de construção, ou seja. Por mais rápido que façam, para tudo tem um prazo certo.
Aplicando ambas metodologias, você consegue mapear todas as melhorias necessárias da empresa, sabendo filtrar quais são de fato emergenciais, quais podem ser feitas com planejamento e dentro todas, quais são imprescindíveis, importantes e que seria bom ter na semana da reunião de alinhamento.
Estamos em um mundo onde até os donos de grandes aceleradoras não sabe para onde o ecossistema está caminhando. Isso faz com que eles invistam em muitos projetos que também dão errado. Com a quantidade de informações que temos nas mãos, não deveríamos ser muito mais assertivos? Uma pesquisa publicada na revista Você S/A divulgou que mesmo com muitas informações, estamos na era da transformação e da falta de atenção aos detalhes que estão à nossa volta. Veja a reportagem e como podemos melhorar nosso cenário atual para atrairmos a atenção do mercado. 
 
· Revista Você S/A: Edição Você S/A 243 - Agosto de 2018
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A revista VOCÊ S/A analisou 288 páginas de estudos e relatórios nacionais e internacionais preparados por órgãos como Fórum Econômico Mundial Gartner, Capgemini e Falconi. Juntas, essas instituições ouviram mais de 14 mil pessoas entre empregados e líderes e cerca de 1.000 empresas em 130 países.
 
1º Comunicação:
 
· 70% dos Colegas precisam interagir com 10 pessoas ou mais para exercer as suas atividades;
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· Toda comunicação influencia na qualidade da Tarefa;
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· A quantidade de informações é grande! A fala precisa ser assertiva, objetiva e sem erros para melhor compreensão;
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· A Escuta deve ser ativa e sem distrações;
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· Chatbots ainda não tem a criatividade de um bom comunicador;
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· Toda comunicação deve ser instigante e motivante – Para isso indicam treinamentos de storytelling com gatilhos mentais de PNL, técnica para apresentar conteúdos de forma narrativa (Conceito de Steave Jobs na narração dos seus produtos da Apple);
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2º Resolução de Problemas
 
· Não dá mais para esperar a aprovação de várias pessoas para tomar uma decisão e solucionar algo, afirma Vitório Bretas, da Gartner;
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· Mude a maneira de encarar as dificuldades. Passe a enxergá-las como oportunidades de aprendizado, tirando mais proveito da situação;
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· Tenha capacidade analítica e disciplina para seguir os processos de resolução, mantendo a calma para enfrentar as pedras que surgirão pelo caminho;
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· Crie mecanismos e indicadores para acompanhar as ações e saber se o resultado está sendo esperado.
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· Tenha pleno conhecimento de toda a situação ao redor, sabendo como a operação funciona e o que é crítico para o negócio;
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· Aproxime-se cada vez mais dos colegas das outras áreas, pedindo e oferecendo ajuda. Assim estarão alinhados com a realidade de diferentes setores e conseguirão compreender melhor as demandas da companhia, auxiliando na solução de problemas;
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3º Atenção aos Detalhes
 
· Vivemos a era da Distração e não da Atenção;
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· O olhar detalhista tornou-se algo raro. Quem tem a capacidade de olhar tudo no detalhe ganha valor.
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· A visão detalhista auxilia na capacidade de argumentação e na descoberta de soluções;
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· O problema dos executivos não é o excesso de atividades, mas a dificuldade de ajustar a lente com mais precisão;
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· Tenha flexibilidade para olhar rapidamente para dentro e para fora;
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· Antes de iniciar qualquer plano, identifique o propósito que há dele e como os detalhes farão a diferença no resultado final;
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· Anote os pontos mais importantes e cheque-os ao final do processo;
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4º Pensamento Digital
 
· Para mais da metade das companhias, o GAP do talento digital aumentou nos últimos anos. As consequências dessa carência atingem tanto as organizações, que temem perder competitividade, quanto os profissionais, que ficam ansiosos para possuir

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