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Gestão Estratégica e Governança Pública

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Gestão Estratégica e Governança Pública
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Introdução Geral do Tema Governança 
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Não é simples definir governança. No limite é querer fazer algo melhor hoje do que fizemos ontem e amanhã melhor do que fizemos hoje. Governança é o ato de governar (não é redundância!), gerir, melhorar algo. Pode-se aplicar a qualquer processo do saber humano, governos, empresas (a famosa governança corporativa), de dados inclusive governança de dados.
Há inclusive uma frase famosa: 
É apenas uma brincadeira comparando os dados com o petróleo, fonte de riqueza do século XX. Claro que o petróleo ainda é fonte de riqueza, mas a expressão carrega uma verdade: as corporações poderão e podem ganhar muito dinheiro com a exploração de dados.
A Governança Pública é um tema que almeja e reflete a boa gestão de governos, ou seja, literalmente ao que estes governos entregam para a sociedade. Todo governo nada mais é que um acordo tácito: a sociedade permite que governos retirem recursos desta sociedade e esta espera o retorno através de serviços públicos.
O movimento pela boa governança corporativa não foi exclusividade do Brasil. Duas organizações mundiais foram a referência iniciais: o Banco Mundial e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Foram ainda nos anos 1990 que estas organizações levantaram este tema, algo que paulatinamente tornou-se comum na discussão da gestão do setor público no Brasil.
Desde o governo Fernando Henrique o tema é recorrente, mas foi apenas no governo Michel Temer que foi publicado um decreto referente à governança no setor público federal, o Decreto 9.203 de novembro de 2017. O decreto é longo – como todo bom decreto – mas vale reproduzir dois pequenos trechos:
Governança pública - conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade
Reparem que há uma série de palavras-chave posto que não é simples definir governança pública. Então temos mecanismos, liderança, controle, gestão, sociedade. É uma amálgama de boas recomendações ao gestor público.
Ainda no decreto temos:
São princípios da governança pública:
I - capacidade de resposta;
II - integridade;
III - confiabilidade;
IV - melhoria regulatória;
V - prestação de contas e responsabilidade; e
VI - transparência.
Uma figura do Tribunal de Contas de União resume a visão de governança aplicada ao setor público brasileiro:
Os pilares gerais da Governança Pública são:
· Prestação de contas – o governante deve prestar contas à sociedade sobre o planejamento de suas ações e o efetivamente realizado. Justificar gastos, sempre com despesas de utilidade à sociedade;
· Transparência – governos devem dar transparências aos seus atos e orçamentos. No Brasil cada ente federativo possui um Portal da Transparência disponível para qualquer cidadão na internet; e
· Mecanismos de Controle – especialmente controle externo como é o caso do TCU no governo federal mas também internos como é o caso da Controladoria Geral da União (CGU) órgão de compliance do governo federal.
Segue o Portal da Transparência do governo federal (é possível encontrar na internet os estaduais e municipais):
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Introdução Geral do Tema Governança 
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Podemos dizer que um dos pilares da boa governança pública é:
a
O sigilo sobre as contas públicas do governo.
b
Órgãos de controle exclusivamente internos.
c
Transparência dos atos e orçamento do governo.
d
Ausência de prestação de contas por parte do governo.
e
Divulgação contábil apenas das estatais não das contas do governo.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Introdução Geral do Tema Governança 
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“Dados são o novo óleo.” Podemos entender esta frase icônica como:
a
Importância do óleo na história do mundo.
b
Petróleo como grande riqueza mundial.
c
Dados são sujos como óleo e devem ser destacados.
d
Óleo e petróleo geram dados interessantes.
e
Metáfora para afirmar que dados podem gerar riqueza como o petróleo gerou no passado.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Introdução Geral do Tema Governança 
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Podemos relacionar governança com:
a
Melhoria contínua, gerir melhor.
b
Gestão sigilosa de orçamentos.
c
Prestação de contas à sociedade apenas em ano eleitoral.
d
Governos autocontrolados sem necessidade de controle interno.
e
Aplicação exclusiva em governos federais.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Introdução Geral do Tema Governança 
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Descreva sucintamente o que é Governança Pública.
a
Insira aqui sua resposta
Estranhou esse gabarito? 
Há várias definições de governança pública, não existindo um acordo sobre o tema na literatura. Dessa forma, preferimos adotar a definição do Decreto Federal n° 9.203/2017, nos seguintes termos: governança pública é conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Estudo da Governança Corporativa 
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Governança é o ato de governar, gerir, melhorar algo. Pode-se aplicar a qualquer processo do saber humano, governos, empresas (a famosa governança corporativa), de dados inclusive governança de dados.
Governança Corporativa é uma área de estudo sobre governança que nasceu nos Estados Unidos. Ela relaciona-se à governança de corporações, ou seja, majoritariamente de empresas. A governança corporativa baseia-se em boas práticas para aplicação visando dar segurança à sociedade e particularmente aos investidores. Visa garantir que as mapeando, controlando e gerindo seus riscos de negócios.
Conflito de Agência
Há uma espécie de conflito que pode se tornar comum na gestão de empresas. Pense em uma empresa familiar que cresceu. Em determinado momento é comum gestores profissionais serem contratados para gerir a empresa. Presidentes e diretores são nomeados pelos família proprietária original para gerir o dia a dia da empresa. Normalmente os dois lados – proprietários e gestores – possuem os mesmos objetivos. Porém muitas vezes não é assim.
Remunerações de gestores são vinculados aos resultados da empresa. Lucro da empresa significa para os gestores maiores remunerações. Só que gestores nunca sabem por quanto tempo estarão na frente das empresas então há um estímulo implícito pela obtenção de lucro alto no curto prazo. A princípio lucro alto é algo bom, mas pode vir a custa de problemas para a empresa no longo prazo. A empresa pode dar lucros em um ou dois anos e depois perecer. Claro que os proprietários também querem lucros, porém estão preocupados com a sobrevivência da empresa no longo prazo.
Quando isto se dá acontece o famoso “Conflito de Agência” ou “Conflito de Agency” usando o termo em inglês.
Há outros fatores que potencializam este conflito. O gestor está no dia a dia da empresa, então naturalmente possuem informações mais detalhadas que os proprietários. Surge naturalmente uma assimetria de informações entre os gestores e os proprietários o que pode dar aos gestores vantagens indevidas como por exemplo levar a empresa a um apetite a risco maior do que o definido pelos proprietários.
Boas práticas de governança corporativa recomendam a implementação de:
· Conselhos de Administração – órgão máximo da empresa, gestores devem prestar contas para o Conselho de Administração. Decisões mais críticas de risco e que envolvam grandes valores devem ser aprovados pelo Conselho que muitas vezes são compostos por proprietários ou representantes destes;
· Compliance –mapeamento dos principais riscos da empresa e os controles implantados para eliminá-los, transferi-los ou mitigá-los;
· Auditoria Interna – verificação contínua e/ou periódica se os controles internos estão adequados indicando pontos de melhoria.
Lei Sarbanes- Oxley (SOX)
Uma série de escândalosreferente à governança corporativa fez com que o congresso americano desenvolvesse uma lei que ficou famosa, a Lei Sarbanes-Oxley, ou simplesmente SOX. É uma lei que obriga todas as empresas que possuem ações negociadas na bolsa de valores de Nova Iorque – a mais importante do mundo – implementem uma série de controles internos para riscos identificáveis específicos. Estes controles devem ser anualmente auditados. Esta lei foi proposta por dois senadores, Paul Sarbanes e Michael Oxley, daí seu nome.
Muitas empresas brasileiras possuem implementação de controles SOX. Como exemplo temos a Petrobras.
 
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Estudo da Governança Corporativa 
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A Lei Sarbanes-Oxley ou simplesmente SOX:
a
É uma lei americana que exigem a implementação de uma série controles para riscos identificáveis para empresas com ações na bolsa de Nova York.
b
Lei brasileira de implementação de controles corporativos.
c
Lei eleitoral brasileira de controle de doações para campanhas eleitorais.
d
Lei aplicada a empresas negócios no Mercado Comum Europeu.
e
Resolução da Organização Mundial de Comércio para aplicação em empresas estatais.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Estudo da Governança Corporativa 
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Conflito de Agência refere-se a:
a
Competição acirrada entre agências bancárias.
b
Conflito que pode existir entre gestores e proprietários de empresas que eventualmente podem ter objetivos distintos.
c
Constante conflito entre agências governamentais por orçamento.
d
Competição entre agências do FMI e da Banco Mundial por protagonismo internacional.
e
Relação conflituosa entre presidente da federação e os governadores dos estados.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Estudo da Governança Corporativa 
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Governança Corporativa relaciona-se:
a
Boas práticas aplicadas à gestão de governo.
b
Processos desenvolvidos exclusivamente para a melhoria da gestão de estatais.
c
Gestão eficiente de dados, afinal dados são o novo petróleo.
d
Uma lei americana exclusiva para empresas americanas.
e
Adoção de boas práticas e processos na gestão de empresas.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Estudo da Governança Corporativa 
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Desenvolva o conceito de Conselho de Administração e sua aplicabilidade nas boas práticas de Governança Corporativa.
sugeriu uma solução
Recomendações da CVM sobre Governança Corporativa:O conselho de administração deve atuar de forma a proteger o patrimônio da companhia, perseguir a consecução de seu objeto social e orientar a diretoria a fim de maximizar o retorno do investimento, agregando valor ao empreendimento. (CVM, 2002, p.4).
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Estudo de casos reais referentes à governança corporativa 
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Nesta aula estudaremos 3 casos práticos de governança corporativa. Dois deles de empresas americanas e um do Brasil. Os casos das empresas americanas estimularam a criação da Lei Sarbanes-Oxley (SOX). Para contextualizar é prática comum de cidadãos americanos aplicar em ações de empresas como forma de poupança para aposentadoria. Pode-se o grande estrago que uma governança corporativa deficiente pode causar em uma sociedade. Mas vamos aos casos!
A Enron era uma empresa de energia americana, com sede em Houston, Texas. Na ocasião dos problemas que enfrentou era a sétima maior companhia dos EUA, faturamento de cerca de 101 bilhões de dólares e 21.000 funcionários. Ou seja, sem dúvida uma grande, uma enorme empresa!
 A Enron apresentava belos balanços financeiros, lucros e reflexo positivo na cotação de suas ações na bolsa de Nova Iorque. Só que havia um grave problema de manipulação de balanços. Com a suposta ajuda da empresa responsável por auditar sua contabilidade, a empresa ocultava dívidas, gerando um lucro artificial, para “Inglês Ver” (no caso o mais correto seria para “americano ver”).
Como citado anteriormente muitos americanos aplicam na bolsa visando suas aposentadorias e mesmo a educação universitária de seus filhos. Pode-se imaginar o estrago que foi o comportamento do preço da ação quando o escândalo surgiu:
O resultado final foi que seus fundadores foram condenados assim como outros executivos. A Enron deixou de existir. A empresa que a auditava – Arthur Andersen, uma das grandes empresas de auditoria contábil do mundo – também foi considerada cúmplice e pereceu.
A WorldCom foi uma empresa de telecomunicações americana fundada em 1983 no estado da Virginia. Na época dos acontecimentos possuía cerca de 30.000 funcionários. Uma auditoria identificou quase 4 bilhões de dólares em contas fraudulentas com receitas artificialmente infladas e gastos desinflados.
O resultado foi a condenação a 25 anos de prisão do seu CEO (presidente) Bernie Ebbers por fraude. 
A Sadia, muito conhecida no Brasil, é uma empresa de alimentos frigoríficos fundada em 1944 na cidade de Concórdia, Santa Catarina. É um colosso de mais de 50 mil empregados, chegando em 2008 ser a maior exportadora de carnes do Brasil.
A Sadia foi um típico caso de conflito de agência quando os interesses dos gestores e dos proprietários divergem. Por alguns anos antes de 2008 sua principal fonte de lucro deixou de ser sua atividade operacional principal, mas sim seus resultados financeiros. Os gestores da empresa, especialmente seu diretor financeiro na época, fez a empresa alavancar-se em derivativos cambiais, auferindo lucros extraordinários. Porém levou a empresa a um grau de risco elevado.
Quando o dólar inverteu a tendência e começou a subir em setembro de 2008 a empresa se viu em uma posição exposta no mercado cambial o que a levou um prejuízo de R$ 2,5 bilhões. Há uma guerra de versões, mas seu diretor financeiro à época foi responsabilizado pela empresa, demitido e processado. A Sadia foi obrigada como saída a juntar-se a um grande concorrente – Perdigão – e as duas hoje fazem parte do grupo Brazilian Food.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Estudo de casos reais referentes à governança corporativa 
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O caso da Sadia foi um típico caso de Conflito de Agência pois:
a
Gestores da empresa levaram a Sadia a uma exposição a risco maior que o desejado.
b
Agências da Sadia e da Perdigão em guerra de preços por clientes.
c
Conflito entre gestores na empresa.
D
Exposição a risco menor que o definido pelos proprietários da empresa.
e
Conselho de administração inoperante.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Estudo de casos reais referentes à governança corporativa 
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Os casos da Enron e da WorldCom estimularam a criação da:
a
Lei de Responsabilidade Fiscal no Brasil.
b
Lei Sarbanes-Oxley (SOX) para implementação de controles internos.
c
Fundo Monetário Internacional que visa contribuir para a economia dos seus países-membros.
d
Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL).
e
Resolução da Organização Mundial de Comércio para aplicação em empresas privadas.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Estudo de casos reais referentes à governança corporativa 
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A Enron faliu em decorrência de:
a
Má gestão de aplicações no mercado financeiro.
b
Mudança regulamentar no mercado de energia dos EUA.
c
Alteração da política cambial internacional.
d
Nova política de juros aplicados pelo Banco Central Americano.
e
Descoberta de maquiagem contábil com ocultação de dívidas e lucro 
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Estudo de casos reais referentes à governança corporativa 
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Explique em poucas palavras o que é conflito de agência e correlacione com o caso da Sadia
Edson Santana de Albuquerque
sugeriu uma solução
Conflito de Agência ocorre quando os interesses de sobrevivência e lucros pessoais dos gestores conflitam, ou são maiores que os interesses de equilíbrio nos negócios e perpetuação da empresa, por parte dos proprietários. No caso da Sadia, os gestores focaram tanto em lucro que suas ações estavam mudando a fonte de renda da empresa, sem enxergar ou buscar proteção aos riscos que suas ações poderiam ter.
Gestão Estratégica E Governança Pública/ 
Entender o arcabouço orçamentário brasileiro, necessidades de transparências e órgãos de controle 
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Orçamento Público
O orçamento público no Brasil é dividido em 3 pilares: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Lei Orçamentária Anual (LOA). Estas leis estão estipuladas pelo artigo 165 da Constituição Federal em seus diversos parágrafos.
Plano Plurianual – PPA
O Plano Plurianual (PPA) é um plano de médio prazo que tem por objetivo definir o conjunto das políticas públicas para os próximos 4 anos, inclusive como alcançar as metas definidas no plano. A temporalidade do PPA é a partir do segundo ano do mandato presidencial até o primeiro ano do governo seguinte.
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) define as metas e prioridades da administração pública federal incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro do ano seguinte. É enviado pelo poder executivo ao congresso nacional para aprovação até o dia 15 de abril, definindo as diretrizes para a Lei Orçamentária Anual do ano subsequente. A LDO tem função de orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social.
Lei Orçamentária Anual
A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito. A LOA estima as receitas e despesas que serão realizadas no próximo ano.
Lei de Responsabilidade Fiscal
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de maio de 2000, tinha como motivação o controle dos gastos públicos, impondo limitação ao gasto aos gestores públicos. Buscava também implementar e exigir dos entes federativos a transparência das contas públicas.
Antes da introdução da lei, vale salientar que o padrão da administração pública é a total irresponsabilidade fiscal, com gastos ilimitados muitas vezes comprometendo a boa gestão pública. O gestor, sem limites, era estimulado a gastança desenfreada, muitas vezes com duvidoso retorno para a sociedade, porém com dividendos políticos para o gestor, que apenas se preocupava com a próxima eleição.
Termos Gerais da Lei
O espírito geral da LRF é a busca por 3 pilares:
1. Ação planejada e transparente – ou seja, exige-se dos governos que as ações de governo – isto liga-se muito ao orçamento público – seja previamente planejado e amplamente divulgado. Transparência é a divulgação proativa das contas governamentais com informações sobre a administração do governo.
2. Prevenção de riscos que afetem o equilíbrio público – ação proativa dos governos na identificação de riscos e na implementação de controles que eliminem ou mitiguem estes riscos.
3. Garantir o equilíbrio das contas públicas – busca-se garantir o equilíbrio das contas públicas, exigindo zelo e implantando limitações ao gestor público. 
Sob a égide destes pilares a LRF define limites para o gasto público especialmente sobre gasto com pessoal, rubrica sempre sensível na administração pública brasileira. São definidos os seguintes limites para gasto com pessoal ativo e inativo no orçamento (os percentuais referem-se à Receita Corrente Líquida):
· União – 50%
· Estados e Municípios – 60%
Orgãos de Controle
O orçamento público é sempre um planejamento realizado e aprovado pelo respectivo órgão legislativo no ano anterior à sua execução. Para acompanhamento da execução do orçamento aprovado há alguns órgãos de controle, seja interno à estrutura do governo federal, seja externo.
O Tribunal de Contas da União (TCU) é um órgão externo ao governo federal, independente, ou seja, não está formalmente vinculado a nenhum poder, apesar de prestar serviço de assessoria ao Congresso Nacional na fiscalização da execução fiscal e orçamentária do poder executivo.
Outro órgão de controle é a Controladoria Geral da União (CGU) órgão ligado ao poder executivo federal. É o órgão que auxilia o presidente da república em questões de compliance, ou seja, riscos e controles, ouvidoria, auditorias interna e prevenção e combate à corrupção.
Execução Orçamentária
O Orçamento-Geral da União é o instrumento utilizado pelo Governo Federal para definir como os recursos arrecadados dos cidadãos por meio dos tributos (impostos, taxas, etc.) serão aplicados em projetos e políticas públicas, visando o melhor atendimento de necessidades ou de demandas da sociedade.
Para o maior controle e unificação da execução orçamentária o governo federal desenvolveu o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). É um sistema contábil que que executa todo processamento do orçamento público do governo federal brasileiro em todos seus órgãos espalhados pelo país.
Outro instrumento de controle é o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) que detalha todas as receitas e despesas do governo federal, inclusive por destinação de despesa (seguridade social por exemplo).
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Entender o arcabouço orçamentário brasileiro, necessidades de transparências e órgãos de controle 
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O planejamento de médio prazo do orçamento público do Brasil é representado por:
a
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO.
b
Lei Orçamentária Anual – LOA.
c
Lei de Responsabilidade Fiscal.
d
Plano Plurianual – PPA.
e
Lei de Execução Fiscal.
Estranhou esse
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Entender o arcabouço orçamentário brasileiro, necessidades de transparências e órgãos de controle 
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O Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) detalha:
a
A execução do orçamento público do governo federal, receitas e despesas.
b
A aprovação de leis no Congresso Nacional.
c
Saldos comerciais do Brasil com o resto do mundo.
d
Despesas dos municípios do Brasil.
e
Orçamento das estatais estaduais.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Entender o arcabouço orçamentário brasileiro, necessidades de transparências e órgãos de controle 
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O Tribunal de Contas da União (TCU) é:
a
Um órgão vinculado à Presidência da República.
b
Pertence à administração pública estadual.
c
Um órgão independente que fiscaliza a execução orçamentária do governo federal.
d
Que auxilia o Ministro da Economia na execução orçamentária.
e
Tribunal que julga débitos fiscais de empresas como o governo.
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Comente sobre objetivos da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Regulamentar a Constituição Federal, no tocante à parte de tributação e de orçamento, que estabelece as normas gerais de finanças públicas a serem seguidas pelo governo federal, estadual e municipal.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Entender os aspectos principais da Governança Pública 
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Governos existem para cuidar de bens e serviços necessários à sociedade nas quais a empresa privada não tem interesse pois não é possível a cobrança individual. Claro que há uma série de outras funções do governo, mas este exercício permite entender facilmente a sua finalidade. Dentre esses funções podemos citar a defesa nacional, a iluminação pública, a limpeza urbana, a saúde e educação pública, a seguridade social. Excetuando a saúde e a educação seria muito complicado cobrar individualmente os outros serviços.
E como os governos se financiam? Há um pacto tácito. A sociedade permite que o governo retire recursos desta sociedade através de impostos, taxas e contribuições para prover serviços para esta mesma sociedade. Em tese – grosso modo – somos cidadãos-clientes dos governos que elegemos e financiamos.
E para que governos prestem bons serviços à sociedade é que existe um campo do saber chamado Governança Pública. Governança é o ato de gerir processos, tentar entendê-los e melhorá-los constantemente. Governança Pública então estuda melhoras formas de governar, de devolver para a sociedade bons serviços pela arrecadação de impostos.
Na definição do Instituto Brasileiro de Governança Pública (IBGP):
“Governança Pública é o sistema que compreende os mecanismos institucionais para o desenvolvimento de políticas públicas que garantam que os resultados desejados pelos Cidadãos, e demais entes da vida pública, sejam definidos e alcançados.”
Podemos resumir os atores da governança públicaatravés desta figura do Tribunal de Contas da União (TCU):
Vê-se a relevância da sociedade na boa governança pública. É função desta sociedade estar atenta aos governos e cobrar a execução de bons serviços.
O Brasil tem um longo processo de tentativas de melhoria na administração pública, umas com sucesso outras nem tanto. Na história recente, citamos os seguintes marcos:
· Decreto 200/1967 – Reforma Administrativa;
· Plano Diretor de Reforma e Aparelho do Estado (PDRAE) – 1995;
· Lei da Responsabilidade Fiscal – 2000;
· Lei 9.203/2017 – Governança Pública.
Presente no direito administrativo brasileiro, define-se estes os princípios da administração pública (alguns destes princípios estão citados no artigo 37 da Constituição Federal):
· Planejamento e Controle – realizar planejamento e depois controlar sua execução;
· Transparência e Publicidade – os atos de governo devem ser conhecidos pela sociedade;
· Moralidade – espera-se honestidade dos agentes públicos;
· Impessoalidade – no sentido de tratar todos os administrados de forma igual, sem preferências
· Economicidade – optar sempre pelo caminho menos custoso para o governo;
· Legalidade – a administração pública só pode fazer o que a lei explicitamente permite (no mundo privado o que a lei não veda);
· Legitimidade – a administração possui poder legítimo;
· Eficiência – atividade administrativa deve ser realizada com presteza e perfeição; e
· Eficácia e Efetividade – ações efetivas para a sociedade, com zelo aos custos para o alcance dos objetivos.
Assim como no mundo privado, em governos também podem existir conflitos de agência. No caso o mandatário, eleito pelo povo em democracias, é o agente e a sociedade como um todo o principal. Existe conflito de agência neste caso quando os interesses do agente e da sociedade tornam-se conflitantes. O agente procura maximizar seus objetivos pessoais – como a próxima eleição por exemplo – em detrimento de prestar melhores serviços para a sociedade.
Maneiras de melhorar a administração pública e minimizar possibilidades de conflitos de agência é a transparência do orçamento público, a realização de auditorias e a submissão a controles externos.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Entender os aspectos principais da Governança Pública 
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Conflito de agência na administração pública acontece quando:
a
Agências governamentais disputam orçamento público.
b
Disputas entre o poder executivo e legislativo.
c
Objetivos distintos entre mandatários de um cargo eletivo e a sociedade.
d
Disputa por influência entre o FMI e o Banco Mundial.
e
Conflitos entre estados da União.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Entender os aspectos principais da Governança Pública 
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A administração pública só pode fazer o que a lei permite. A qual princípio isto se relaciona?
a
Moralidade.
b
Legalidade.
c
Impessoalidade.
d
Eficácia.
e
Planejamento e controle.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Entender os aspectos principais da Governança Pública 
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A sociedade é um importante componente de uma boa Governança Pública. Cabe à sociedade:
a
Aprovar leis através de uma democracia direta.
b
Realizar plebiscitos para definir prioridades do governo.
c
Apenas participar das eleições para escolha de representantes.
d
Passivamente observar governos sem questionar já que foram eleitos pelo povo.
e
Ativamente vigiar e cobrar governos para que prestem melhores serviços.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Entender os aspectos principais da Governança Pública 
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Qual o papel da Sociedade como um todo na Governança Pública? Desenvolva.
A sociedade civil tem um papel fundamental de no processo de governança. Cabe à sociedade fiscalizar e cobrar ações mais eficientes dos entes públicos.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Entender a Governança Pública e sua aplicação no contexto brasileiro 
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Governo e Governança
Governos existem para cuidar de bens e serviços necessários à sociedade nas quais a empresa privada não tem interesse pois não é possível a cobrança individual. Claro que há uma série de outras funções do governo, mas este exercício permite entender facilmente a sua finalidade. Dentre estas funções podemos citar a defesa nacional, a iluminação pública, a limpeza urbana, a saúde e educação pública, a seguridade social. Excetuando a saúde e a educação seria muito complicado cobrar individualmente os outros serviços.
E como os governos se financiam? Há um pacto tácito. A sociedade permite que o governo retire recursos desta sociedade através de impostos, taxas e contribuições para prover serviços para esta mesma sociedade. Em tese – grosso modo – somos cidadãos-clientes dos governos que elegemos e financiamos.
E para que governos prestem bons serviços à sociedade é que existe um campo do saber chamado Governança Pública. Governança é o ato de gerir processos, tentar entendê-los e melhorá-los constantemente. Governança Pública então estuda melhoras formas de governar, de devolver para a sociedade bons serviços pela arrecadação de impostos.
O Brasil tem um longo processo de tentativas de melhoria na administração pública, umas com sucesso outras nem tanto. Na história recente, citamos os seguintes marcos:
· Decreto 200/1967 – Reforma Administrativa;
· Plano Diretor de Reforma e Aparelho do Estado (PDRAE) – 1995;
· Lei da Responsabilidade Fiscal – 2000;
· Lei 9.203/2017 – Governança Pública.
Assim como no mundo privado, em governos também podem existir conflitos de agência. No caso o mandatário, eleito pelo povo em democracias, é o agente e a sociedade como um todo o principal. Existe conflito de agência neste caso quando os interesses do agente e da sociedade tornam-se conflitantes. O agente procura maximizar seus objetivos pessoais – como a próxima eleição por exemplo – em detrimento de prestar melhores serviços para a sociedade.
Maneiras de melhorar a administração pública e minimizar possibilidades de conflitos de agência é a transparência do orçamento público, a realização de auditorias e a submissão a controles externos.
Poderes
O Estado sou eu!
Ao contrário do Rei Luis XIV da França que considerava que ele é o próprio Estado, ou seja, ele representava todo o poder, nas democracias e no Brasil especificamente há 3 poderes distintos e separados: Executivo, Legislativo e Judiciário. No centro do poder do governo federal – a Praça dos 3 poderes – estão os edifícios que representam cada poder no Brasil.
Palácio da Alvorada, residência do presidente da República
O Palácio do Planalto representa o poder executivo, que é o poder que faz a gestão do governo, propõe e executa o orçamento. Também envia propostas de lei para o seu respectivo poder legislativo, podendo sancionar ou vetar leis aprovadas por este outro poder. O Brasil é uma federação de estados, então possui 3 níveis de executivo: o presidente da república, 26 governadores de estados e um do Distrito Federal e cerca de 5.570 prefeitos.
http://wbrasilia.com/congressonacional.htm
O belo prédio do Congresso Nacional representa o poder legislativo federal. No Brasil este poder federal é bicameral, ou seja, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. Há 513 deputados que são eleitos para um mandato de quatro anos. A quantidade de deputados por estado é proporcional à população daquele estado (mínimo de 8 deputados, máximo de 70). São Paulo é o estado com maior número de deputados, 70. Já os senadores são eleitos para mandatos de 8 anos. Há 3 senadores por cada estado, totalizando 81 senadores. Nos outros entes federativos, temos as Assembleias Legislativas que representam o poder legislativo estadual com cerca de 1.509 deputados estaduais em todo Brasil. Por fim, temos as câmaras de vereadores, poder legislativo municipal com cerca de 57.736 vereadores.
http://arquitetablog.blogspot.com/2011/08/brasilia-supremo-tribunal-e-palacio-do.html
O Palácio do Supremo Tribunal Federal – ou Palácio STF – representa o terceiro poder no Brasil que é poder judiciário, responsável por aplicar as leis. Diferentementedos outros poderes, os personagens deste poder não são eleitos diretamente pelo povo, mas submetem-se a concursos públicos ou são indicados pelo poder executivo com a devida aprovação do Senado Federal. O Supremo Tribunal Federal, órgão máximo do poder judiciário, é composto por 11 ministros; a instância imediatamente inferior, Supremo Tribunal de Justiça, por 33 ministros. Instâncias inferiores são os Tribunais Federais e Regionais.
Orçamento Público
O orçamento público no Brasil é dividido em 3 pilares: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Lei Orçamentária Anual (LOA). Estas leis estão estipuladas pelo artigo 165 da Constituição Federal em seus diversos parágrafos.
Plano Plurianual – PPA
O Plano Plurianual (PPA) é um plano de médio prazo que tem por objetivo definir o conjunto das políticas públicas para os próximos 4 anos, inclusive como alcançar as metas definidas no plano. A temporalidade do PPA é a partir do segundo ano do mandato presidencial até o primeiro ano do governo seguinte.
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) define as metas e prioridades da administração pública federal incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro do ano seguinte. É enviado pelo poder executivo ao congresso nacional para aprovação até o dia 15 de abril, definindo as diretrizes para a Lei Orçamentária Anual do ano subsequente. A LDO tem função de orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social.
Lei Orçamentária Anual
A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito. A LOA estima as receitas e despesas que serão realizadas no próximo ano.
Órgãos de controle
O orçamento público é sempre um planejamento realizado e aprovado pelo respectivo órgão legislativo no ano anterior à sua execução. Para acompanhamento da execução do orçamento aprovado há alguns órgãos de controle, seja interno à estrutura do governo federal, seja externo.
O primeiro é o Tribunal de Contas da União (TCU) que é um órgão externo ao governo federal, independente, ou seja, não está formalmente vinculado a nenhum poder, apesar de prestar serviço de assessoria ao Congresso Nacional na fiscalização da execução fiscal e orçamentária do poder executivo. 
Outro órgão de controle é a Controladoria Geral da União (CGU) órgão ligado ao poder executivo federal. É o órgão que auxilia o presidente da república em questões de compliance, ou seja, riscos e controles, ouvidoria, auditorias interna e prevenção e combate à corrupção.
Instrumentos de Governança
O Orçamento-Geral da União é o instrumento utilizado pelo Governo Federal para definir como os recursos arrecadados dos cidadãos por meio dos tributos (impostos, taxas, etc.) serão aplicados em projetos e políticas públicas, visando o melhor atendimento de necessidades ou de demandas da sociedade.
Para o maior controle e unificação da execução orçamentária o governo federal desenvolveu o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). É um sistema contábil que que executa todo processamento do orçamento público do governo federal brasileiro em todos seus órgãos espalhados pelo país.
Outro instrumento de controle é o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) que detalha todas as receitas e despesas do governo federal, inclusive por destinação de despesa (seguridade social por exemplo). O RREO é publicado pelo governo federal a cada dois meses e fica disponível para consulta para qualquer cidadão.
Outro instrumento são os Portais da Transparência onde cada poder executivo publica informações diversas referentes à leis, orçamentos, diretrizes, etc.
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Entender a Governança Pública e sua aplicação no contexto brasileiro 
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Governança Pública é um termo que se refere a:
a
Gerir empresas com responsabilidade social.
b
Controle efetivo do comércio internacional de um país.
c
Implantação de controles em empresas com ações negociadas na bolsa.
d
Área de estudo que busca melhorar a gestão de governos elevando o retorno para a Sociedade.
e
Gerir conflitos entre os entes federativos.
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Entender a Governança Pública e sua aplicação no contexto brasileiro 
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A Lei Orçamentária Anual (LOA) é:
a
O próprio orçamento anual, definindo receitas e despesas a serem realizadas.
b
Define o plano orçamentário de longo prazo do governo.
c
Define as diretrizes gerais do orçamento do governo.
d
Tem valor de lei apenas por um mês.
e
É executada exclusivamente pelo Poder Judiciário.
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Entender a Governança Pública e sua aplicação no contexto brasileiro 
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Podemos citar como instrumentos de Governança Pública no Brasil:
a
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
b
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
c
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).
d
Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO), Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) e Portais da Transparência.
e
Alfândega portuária.
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Entender a Governança Pública e sua aplicação no contexto brasileiro 
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Explique como se dá a divisão de poderes no Sistema Democrático Brasileiro.
Poder Executivo --> executa as políticas públicas aprovadas no orçamento
Poder Legislativo --> criação de leis e fiscalização do Executivo
Poder Judiciário --> detentor do poder jurisdicional, sendo o balizador da Constituição.
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Entender os desafios de governabilidade 
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Governos existem para cuidar de bens e serviços necessários à sociedade nas quais a empresa privada não tem interesse pois não é possível a cobrança individual. Claro que há uma série de outras funções do governo, mas este exercício permite entender facilmente a sua finalidade. Dentre estas funções podemos citar a defesa nacional, a iluminação pública, a limpeza urbana, a saúde e educação pública, a seguridade social. Excetuando a saúde e a educação seria muito complicado cobrar individualmente os outros serviços.
O termo Governabilidade lida com a forma de governo, com as políticas públicas e com a organização do governo. Procura estudar quais as dificuldades para a implementação de políticas definidas pelo governo, a relação entre os poderes por exemplo.
A figura a seguir lista em um várias palavras alguns temas abordados pela Governabilidade:
Executivo X Legislativo
No Brasil especificamente há 3 poderes distintos e separados: Executivo, Legislativo e Judiciário. No centro do poder do governo federal – a Praça dos 3 poderes – estão os edifícios que representam cada poder no Brasil.
O belo prédio do Congresso Nacional representa o poder legislativo federal. No Brasil este poder federal é bicameral, ou seja, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. Há 513 deputados que são eleitos para um mandato de quatro anos. A quantidade de deputados por estado é proporcional à população daquele estado (mínimo de 8 deputados, máximo de 70). São Paulo é o estado com maior número de deputados, 70. Já os senadores são eleitos para mandatos de 8 anos. Há 3 senadores por cada estado, totalizando 81 senadores. Nos outros entes federativos, temos as Assembleias Legislativas que representam o poder legislativo estadual com cerca de 1.509 deputados estaduais em todo Brasil. Por fim, temos as câmaras de vereadores, poder legislativo municipal com cerca de 57.736 vereadores.
No Brasil, país presidencialista, a relação entre o executivo federal e o legislativo é historicamente complexa. Isto se deve principalmente pela pluralidade de partidos. Diferentemente de democracias mais maduras onde poucos partidos têm representação no parlamento, no Brasil o Congresso Nacional é composto de diversos partidos, muitos com pouco base ideológica, o que torna as negociações sempre mais complexas.
Conflitos
Outro tema estudado pela Governabilidade são os conflitos nos governos. Um dos princípiosda administração pública deveria ser a impessoalidade, ou seja, decisões de governantes não devem ser realizadas para beneficiar pessoas ou grupos específicos, mas sim em prol de toda a sociedade.
O Brasil tem um longo histórico de ignorar o princípio da impessoalidade. Dois processos que são exigência legal para minimizar são as licitações e os concursos públicos. Aquelas para pessoas jurídicas e os concursos para pessoas físicas.
Todas as contratações pelos governos devem ser realizadas através de licitação pública, com ampla divulgação e concorrência livre, claro que dentro dos parâmetros exigidos pelo governo. Da mesma forma, o ingresso em carreiras do Estado deve-se prestar concurso público, onde todos os candidatos concorrem em iguais condições.
Cada governo tem seu viés político o que é certo são representantes da população eleitos democraticamente. A disputa de poder e seus viés político é representado no orçamento público, é ali que governos definem suas prioridades políticas.
Desafios atuais
O mundo atual é extremamente dinâmico, rápido e a sociedade tem uma participação ativa através das redes sociais. Qualquer opinião expressada é imediatamente comentada, apoiada ou combatida. Isto torna-se em desafios para empresas e também para governos.
Reparem tudo que acontece em apenas 1 minuto na internet: 
A pouco tempo atrás governos conversavam com Sociedade em momentos esporádicos, quando havia alguma necessidade de formalidade. Hoje isto mudou e os governos precisam constantemente reforçar sua presença nas redes sociais, muitas vezes elas são de fato o meio formal de comunicação e transparência com a Sociedade.
Novas eras, novos desafios.
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Entender os desafios de governabilidade 
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A relação entre o executivo federal e o legislativo é tradicionalmente complexa no Brasil devido a:
a
O Brasil ser uma democracia indireta com eleições pelo próprio parlamento.
b
O Parlamentarismo implantado no Brasil que sempre gera desgaste com o Congresso.
c
O Executivo não ter relação direta com o parlamento mas sim através do Judiciário.
d
Existência, por força de lei, de apenas dois partidos no Congresso.
e
Pluralidade de partidos presentes no parlamento.
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Entender os desafios de governabilidade 
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Um dos princípios da administração pública é a impessoalidade. São exemplos de impessoalidade:
a
Licitações e concursos públicos.
b
Cargos de indicação política.
c
Subsídios para um grupo específico de empresas.
d
Nepotismo na administração pública.
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Entender os desafios de governabilidade 
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A Governabilidade estuda temas como:
a
Comportamento do mercado de ações.
b
Relações entre poderes governamentais.
c
Governança Corporativa.
d
Finanças Internacionais.
e
Endividamento empresarial.
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Entender os desafios de governabilidade 
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Hoje as redes sociais são o grande porta voz das Sociedade. Quais desafios os governos enfrentam com as redes sociais? Desenvolva com seus argumentos.
As redes sociais são formas direta de comunicação com governantes, além de ser amplamente acessível a maioria da população.
A nova Lei de Acesso à Informação é um importante passo para a transparência e controle dos governos por parte da população para transformar a transparência em regra e o sigilo em exceção.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Overview geral sobre governabilidade e governança 
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Governança
Não é simples definir governança. No limite é querer fazer algo melhor hoje do que fizemos ontem e amanhã melhor do que fizemos hoje. Governança é o ato de governar (não é redundância!), gerir, melhorar algo. Pode-se aplicar a qualquer processo do saber humano, governos, empresas (a famosa governança corporativa), de dados inclusive governança de dados.
A Governança Pública é um tema que almeja e reflete a boa gestão de governos, ou seja, literalmente ao que estes governos entregam para a sociedade. Todo governo nada mais é que um acordo tácito: a sociedade permite que governos retirem recursos desta sociedade e esta espera o retorno através de serviços públicos.
Os pilares gerais da Governança Pública são:
· Prestação de contas – o governante deve prestar contas à sociedade sobre o planejamento de suas ações e o efetivamente realizado. Justificar gastos, sempre com despesas de utilidade à sociedade;
· Transparência – governos devem dar transparências aos seus atos e orçamentos. No Brasil cada ente federativo possui um Portal da Transparência disponível para qualquer cidadão na internet;
· Mecanismos de Controle – especialmente controle externo como é o caso do TCU no governo federal mas também internos como é o caso da Controladoria Geral da União (CGU) órgão de compliance do governo federal.
Conflito de Agência
Há uma espécie de conflito que pode se tornar comum na gestão de empresas. Pense em uma empresa familiar que cresceu. Em determinado momento é comum gestores profissionais serem contratados para gerir a empresa. Presidentes e diretores são nomeados pelos família proprietária original para gerir o dia a dia da empresa. Normalmente os dois lados – proprietários e gestores – possuem os mesmos objetivos. Porém muitas vezes não é assim.
Remunerações de gestores são vinculados aos resultados da empresa. Lucro da empresa significa para os gestores maiores remunerações. Só que gestores nunca sabem por quanto tempo estarão na frente das empresas então há um estímulo implícito pela obtenção de lucro alto no curto prazo. A princípio lucro alto é algo bom, mas pode vir a custa de problemas para a empresa no longo prazo. A empresa pode dar lucros em um ou dois anos e depois perecer. Claro que os proprietários também querem lucros, porém estão preocupados com a sobrevivência da empresa no longo prazo.
Quando isto se dá acontece o famoso “Conflito de Agência” ou “Conflito de Agency” usando o termo em inglês.
Boas práticas de governança corporativa recomendam a implementação de:
· Conselhos de Administração – órgão máximo da empresa, gestores devem prestar contas para o Conselho de Administração. Decisões mais críticas de risco e que envolvam grandes valores devem ser aprovados pelo Conselho que muitas vezes são compostos por proprietários ou representantes destes; 
· Compliance –mapeamento dos principais riscos da empresa e os controles implantados para eliminá-los, transferi-los ou mitigá-los;
· Auditoria Interna – verificação contínua e/ou periódica se os controles internos estão adequados indicando pontos de melhoria.
Orçamento Público
O orçamento público no Brasil é dividido em 3 pilares: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Lei Orçamentária Anual (LOA). Estas leis estão estipuladas pelo artigo 165 da Constituição Federal em seus diversos parágrafos. 
Plano Plurianual – PPA
O Plano Plurianual (PPA) é um plano de médio prazo que tem por objetivo definir o conjunto das políticas públicas para os próximos 4 anos, inclusive como alcançar as metas definidas no plano. 
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) define as metas e prioridades A LDO tem função de orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social.
Lei Orçamentária Anual
A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito. A LOA estima as receitas e despesas que serão realizadas no próximo ano. 
Lei de Responsabilidade Fiscal
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de maio de 2000, tinha como motivação o controle dos gastos públicos, impondo limitação ao gasto aos gestores públicos. Buscava também implementar e exigir dos entes federativos a transparência das contas públicas.
Antes da introdução da lei, vale salientar que o padrão da administração pública é a total irresponsabilidade fiscal, com gastos ilimitados muitas vezes comprometendo a boa gestão pública. O gestor, sem limites, era estimulado a gastança desenfreada, muitas vezes com duvidoso retorno paraa sociedade, porém com dividendos políticos para o gestor, que apenas se preocupava com a próxima eleição.
Termos Gerais da Lei
O espírito geral da LRF é a busca por 3 pilares:
1. Ação planejada e transparente – ou seja, exige-se dos governos que as ações de governo – isto liga-se muito ao orçamento público – seja previamente planejado e amplamente divulgado. Transparência é a divulgação proativa das contas governamentais com informações sobre a administração do governo.
2. Prevenção de riscos que afetem o equilíbrio público – ação proativa dos governos na identificação de riscos e na implementação de controles que eliminem ou mitiguem estes riscos.
3. Garantir o equilíbrio das contas públicas – busca-se garantir o equilíbrio das contas públicas, exigindo zelo e implantando limitações ao gestor público. 
Órgãos de Controle
O orçamento público é sempre um planejamento realizado e aprovado pelo respectivo órgão legislativo no ano anterior à sua execução. Para acompanhamento da execução do orçamento aprovado há alguns órgãos de controle, seja interno à estrutura do governo federal, seja externo.
O Tribunal de Contas da União (TCU) é um órgão externo ao governo federal, independente, ou seja, não está formalmente vinculado a nenhum poder, apesar de prestar serviço de assessoria ao Congresso Nacional na fiscalização da execução fiscal e orçamentária do poder executivo. 
Outro órgão de controle é a Controladoria Geral da União (CGU) órgão ligado ao poder executivo federal. É o órgão que auxilia o presidente da república em questões de compliance, ou seja, riscos e controles, ouvidoria, auditorias interna e prevenção e combate à corrupção.
Execução Orçamentária
O Orçamento-Geral da União é o instrumento utilizado pelo Governo Federal para definir como os recursos arrecadados dos cidadãos por meio dos tributos (impostos, taxas, etc.) serão aplicados em projetos e políticas públicas, visando o melhor atendimento de necessidades ou de demandas da sociedade.
Para o maior controle e unificação da execução orçamentária o governo federal desenvolveu o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). É um sistema contábil que que executa todo processamento do orçamento público do governo federal brasileiro em todos seus órgãos espalhados pelo país.
Outro instrumento de controle é o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) que detalha todas as receitas e despesas do governo federal, inclusive por destinação de despesa (seguridade social por exemplo).
Governo e Governança
Governos existem para cuidar de bens e serviços necessários à sociedade nas quais a empresa privada não tem interesse pois não é possível a cobrança individual. Claro que há uma série de outras funções do governo, mas este exercício permite entender facilmente a sua finalidade. Dentre estas funções podemos citar a defesa nacional, a iluminação pública, a limpeza urbana, a saúde e educação pública, a seguridade social. Excetuando a saúde e a educação seria muito complicado cobrar individualmente os outros serviços.
E para que governos prestem bons serviços à sociedade é que existe um campo do saber chamado Governança Pública. Governança é o ato de gerir processos, tentar entendê-los e melhorá-los constantemente. Governança Pública então estuda melhoras formas de governar, de devolver para a sociedade bons serviços pela arrecadação de impostos.
Assim como no mundo privado, em governos também podem existir conflitos de agência. No caso o mandatário, eleito pelo povo em democracias, é o agente e a sociedade como um todo o principal. Existe conflito de agência neste caso quando os interesses do agente e da sociedade tornam-se conflitantes. O agente procura maximizar seus objetivos pessoais – como a próxima eleição por exemplo – em detrimento de prestar melhores serviços para a sociedade. Maneiras de melhorar a administração pública e minimizar possibilidades de conflitos de agência é a transparência do orçamento público, a realização de auditorias e a submissão a controles externos.
Poderes
O Palácio do Planalto representa o poder executivo, que é o poder que faz a gestão do governo, propõe e executa o orçamento. Também envia propostas de lei para o seu respectivo poder legislativo, podendo sancionar ou vetar leis aprovadas por este outro poder. 
O Congresso Nacional representa o poder legislativo federal. No Brasil este poder federal é bicameral, ou seja, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. Há 513 deputados que são eleitos para um mandato de quatro anos. A quantidade de deputados por estado é proporcional à população daquele estado (mínimo de 8 deputados, máximo de 70). 
O Palácio do Supremo Tribunal Federal – ou Palácio STF – representa o terceiro poder no Brasil que é poder judiciário, responsável por aplicar as leis. Diferentemente dos outros poderes, os personagens deste poder não são eleitos diretamente pelo povo, mas submetem-se a concursos públicos ou são indicados pelo poder executivo com a devida aprovação do Senado Federal.
Instrumentos de Governança
O Orçamento-Geral da União é o instrumento utilizado pelo Governo Federal para definir como os recursos arrecadados dos cidadãos por meio dos tributos (impostos, taxas, etc.) serão aplicados em projetos e políticas públicas, visando o melhor atendimento de necessidades ou de demandas da sociedade.
Para o maior controle e unificação da execução orçamentária o governo federal desenvolveu o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). É um sistema contábil que que executa todo processamento do orçamento público do governo federal brasileiro em todos seus órgãos espalhados pelo país. Outro instrumento de controle é o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) que detalha todas as receitas e despesas do governo federal, inclusive por destinação de despesa (seguridade social por exemplo). O RREO é publicado pelo governo federal a cada dois meses e fica disponível para consulta para qualquer cidadão. 
Outro instrumento são os Portais da Transparência onde cada poder executivo publica informações diversas referentes à leis, orçamentos, diretrizes, etc.
Governabilidade
O termo Governabilidade lida com a forma de governo, com as políticas públicas e com a organização do governo. Procura estudar quais as dificuldades para a implementação de políticas definidas pelo governo, a relação entre os poderes por exemplo.
A figura a seguir lista em um várias palavras alguns temas abordados pela Governabilidade:
Executivo x Legislativo
No Brasil especificamente há 3 poderes distintos e separados: Executivo, Legislativo e Judiciário. No centro do poder do governo federal – a Praça dos 3 poderes – estão os edifícios que representam cada poder no Brasil. No Brasil, país presidencialista, a relação entre o executivo federal e o legislativo é historicamente complexa. Isto se deve principalmente pela pluralidade de partidos. Diferentemente de democracias mais maduras onde poucos partidos têm representação no parlamento, no Brasil o Congresso Nacional é composto de diversos partidos, muitos com pouco base ideológica, o que torna as negociações sempre mais complexas.
Conflitos
Outro tema estudado pela Governabilidade são os conflitos nos governos. Um dos princípios da administração pública deveria ser a impessoalidade, ou seja, decisões de governantes não devem ser realizadas para beneficiar pessoas ou grupos específicos, mas sim em prol de toda a sociedade.
O Brasil tem um longo histórico de ignorar o princípio da impessoalidade. Dois processos que são exigência legal para minimizar são as licitações e os concursos públicos. Aquelas para pessoas jurídicas e os concursos para pessoas físicas. Todas as contratações pelos governos devem ser realizadas através de licitação pública, com ampla divulgação e concorrência livre, claro que dentro dos parâmetros exigidos pelo governo. Da mesma forma, o ingresso em carreias do Estado deve-se prestar concurso púbico, onde todos os candidatos concorrem em iguais condições.
Cada governo tem seuviés político o que é certo são representantes da população eleitos democraticamente. A disputa de poder e seus viés político é representado no orçamento público, é ali que governos definem suas prioridades políticas.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Overview geral sobre governabilidade e governança 
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Explique os 3 pilares do orçamento público no Brasil.
Plano Plurianual – PPA - É um plano de médio prazo que tem por objetivo definir o conjunto das políticas públicas para os próximos 4 anos, inclusive como alcançar as metas definidas no plano.
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO - define as metas e prioridades A LDO tem função de orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social.
Lei Orçamentária Anual-(LOA) - é o orçamento propriamente dito. A LOA estima as receitas e despesas que serão realizadas no próximo ano.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Overview geral sobre governabilidade e governança 
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Objetivos da Lei de Responsabilidade Fiscal foram:
a
Liberar mais orçamento para estados e municípios.
b
Prover independência para gastos de todos os entes federativos.
c
Estabelecer metas de Responsabilidade Social para empresas privadas.
d
Permitir ao Brasil participar de acordos internacionais de comércio.
e
Transparência, equilíbrio das contas públicas, prevenção de riscos que afetem o orçamento público.
Gestão Estratégica E Governança Pública / 
Overview geral sobre governabilidade e governança 
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A Controladoria Geral da União (CGU) é um órgão de controle responsável por:
a
Licitações e concursos públicos do governo federal.
b
Elaborar os orçamentos dos estados.
c
Propor fusões ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
d
Riscos e controles, ouvidoria, auditorias interna e prevenção e combate à corrupção.
e
Auxiliar o Congresso Nacional no seu papel fiscalizador do Poder Executivo.
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Conflito de Agência ocorre quando:
a
Há interesses distintos entre o mandatário e a Sociedade.
b
Interesses convergentes entre sócios e gestores das empresas.
c
Disputas entre agências bancárias.
d
Conflitos entre agências governamentais.
e
Disputas entre unidades da federação por mais orçamento.

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