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Prática de Ausculta e ECG

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Prática de Ausculta e ECG – Fisiologia II 
 
Ausculta Cardíaca 
 
A ausculta, o ato de ouvir sons do corpo, geralmente é feita com um estetoscópio. O som dos 
batimentos cardíacos é decorrente principalmente da turbulência do sangue causada pelo fechamento 
das valvas cardíacas. O fluxo tranquilo do sangue é silencioso. Durante cada ciclo cardíaco, existem 
quatro bulhas cardíacas, mas em um coração normal apenas a primeira e a segunda bulhas cardíacas (B1 
e B2) são auscultadas com um estetoscópio. 
A primeira bulha (B1), a qual pode ser descrita como um som de tum, é mais forte e um pouco 
mais longa do que a segunda bulha. B1 é causada pela turbulência do sangue associada ao fechamento 
das valvas AV logo depois de a sístole ventricular começar. A segunda bulha (B2), que é mais breve e não 
tão forte quanto a primeira, pode ser descrita como um som de tá. B2 é causada pela turbulência no 
sangue associada ao fechamento das valvas do tronco pulmonar e da aorta no início da diástole 
ventricular. Apesar de B1 e B2 serem decorrentes da turbulência do sangue associada ao fechamento de 
valvas, são mais bem auscultadas na superfície do tórax em locais que são um pouco diferentes das 
localizações das valvas. Isto porque o som é transportado pelo fluxo sanguíneo para longe das valvas. B3, 
que normalmente não é intensa o suficiente para ser auscultada, é decorrente da turbulência do sangue 
durante o enchimento ventricular rápido, e B4 é ocasionada pela turbulência do sangue durante a sístole 
atrial. 
 
 Identificar os focos de ausculta: 
Retirado de: Tortora, Gerard J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisando ECG: 
 
 
Retirado de: Dee, Unglaub Silvertorn; Fisiologia Humana: Uma abordagem Integrada. 7. ed. Porto 
Alegre, Artmed, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retirado de: Preston, Robin R.; THAD, E. Wilson. Fisiologia Ilustrada. Porto Alegre, Artmed, 2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retirado de: Dee, Unglaub Silvertorn; Fisiologia Humana: Uma abordagem Integrada. 7. ed. Porto 
Alegre, Artmed, 2017. 
 
 
Caso clínico: 
Um homem de 59 anos de idade se apresenta no departamento de emergência com uma história 
de 4 horas de dor torácica "em aperto". Seu exame cardíaco é normal, sem sopros e com bulhas cardíacas 
normais. Um ECG revela elevação do segmento ST nas derivações precordiais laterais, e as enzimas 
cardíacas mostram evidências de lesão miocárdica. Ele é submetido a cateterismo cardíaco de emergência 
que mostra um trombo na artéria circunflexa esquerda. Ele é submetido a uma angioplastia bem-sucedida 
e um stent é colocado. Ele é monitorado na unidade de cuidados intensivos cardíaca. Ele passa bem até o 
dia seguinte, quando desenvolve dispneia súbita e saturações de oxigênio decrescentes. O exame físico 
agora revela turgênica jugular, estertores crepitantes em ambas as bases pulmonares e um sopro 
holossistólico mais alto no ápice, irradiando-se para a axila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A. Qual a causa provável da descompensação súbita deste paciente? 
B. Por que ocorreu a elevação do segmento ST nesse caso? 
C. Que mudanças acontecem no coração se esta condição se desenvolver de forma lenta em vez 
de subitamente?

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