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PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA/FNDE CURSO PNAE - PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NÁDIA A. AMARAL Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) – Um dos fundamentos para uma educação de qualidade oferecida aos estabelecimentos de ensino no município de Senador Guiomard. Tutora: Francisca Márcia Silva Holanda Senador Guiomard – AC 2021 INTRODUÇÃO O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O governo federal repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino. É importante lembrar que o programa atende os alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público). Vale destacar que o orçamento do PNAE beneficia milhões de estudantes brasileiros, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal. O PNAE é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público. Desenvolvimento Inicialmente é importante frisar a quem se destina o Programa PNAE, do ponto de vista operacional. Governo Federal, por meio do FNDE – Responsável pela definição das regras do programa. É aqui que se inicia o processo de financiamento e execução da alimentação escolar. Entidades Executoras (EEx) – Secretarias de Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e as escolas federais, que se responsabilizam pelo desenvolvimento de todas as condições para que o PNAE seja executado de acordo com o que a legislação determina. Unidade Executora (UEx) – Sociedade civil com personalidade jurídica de direito privado, vinculada à escola, sem fins lucrativos, que pode ser instituída por iniciativa da escola, da comunidade ou de ambas. As Unidades Executoras podem ser chamadas de “Caixa Escolar”, “Associação de Pais e Mestres”, ‘Círculo de Pais e Mestres” ou “Unidade Executora”. Representam a comunidade educativa. Conselho de Alimentação Escolar – Responsável pelo controle social do PNAE, isto é, por acompanhar a aquisição dos produtos, a qualidade da alimentação ofertada aos alunos, as condições higiênico-sanitárias em que os alimentos são armazenados, preparados e servidos, a distribuição e o consumo, a execução financeira e a tarefa de avaliação da prestação de contas das EEx e emissão do Parecer Conclusivo. A escola beneficiária precisa estar cadastrada no Censo Escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). As escolas filantrópicas, comunitárias e confessionais, sem fins lucrativos, que atendam aos critérios estabelecidos na Resolução CD/FNDE nº 6/2020, são consideradas integrantes da rede pública de ensino. É importante observar que o cardápio escolar deve ser elaborado por nutricionista, respeitando as necessidades nutricionais, os hábitos alimentares e a cultura alimentar da localidade conforme estabelecido no artigo 17 da Resolução CD/FNDE nº 6/2020. Em relação ao PNAE em Senador Guiomard (AC), não existem problemas relevantes, pois a partir de informações colhidas junto aos conselheiros do CAE, já existe, o uso do recurso financeiro destinado à aquisição de produtos para a composição do cardápio da merenda escolar fornecida pela agricultura familiar. O objetivo do estudo realizado assim como o do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), visa contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos. É óbvio que encontramos algumas dificuldades no caminho, pois a questão alimentar dos alunos se estende principalmente aqueles de baixa renda, com hábitos diversos do que tentamos implementar nas escolas. Por isso, é necessário a conscientização e um trabalho realizado por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as necessidades nutricionais e que estejam também de acordo com a aceitação dos alunos, pois alguns resistem a essas adequações nutricionais. Porém num contexto geral e, analisando os resultados da pesquisa realizada sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em Senador Guiomard-AC, percebe-se que em sua maioria é executado de forma responsável e sistemática. Sendo que, os resultados são visivelmente positivos, tal afirmação se confirma pela existência e importante atuação do Conselho de Alimentação Escolar, por sua vez constituído de forma correta e que cumpre suas funções. A constituição do Conselho de Alimentação Escolar com período de vigência dos seus integrantes por 04(quatro) anos, ocorre através de eleição dos conselheiros que é realizado de forma democrática e transparente. Os pais de alunos recebem o convite nas escolas para primeiramente participar de uma palestra de orientação, onde recebem todas as informações sobre o CAE, bem como são chamados todos os funcionários públicos para ocuparem as cadeiras do poder público. O mesmo ocorre em relação às entidades que elegem seus representantes. O CAE tem gestão descentralizada e quando se reúne – uma vez por mês ou por convocação extraordinária – realiza a prestação de contas, elabora a análise nutricional e aplica e avalia a pesquisa de satisfação da merenda escolar. CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com os dados apresentados para 2019, o município atendeu todos os alunos matriculados regularmente nas redes estadual e municipal. Incluindo alunos da EJA. Portanto, fica evidente que o Programa Nacional de Alimentação Escolar representa a maior e mais abrangente experiência em programas de alimentação e nutrição na América do Sul. Provando sua seriedade e eficácia onde é oferecido as crianças escolares de escolas públicas cadastradas, incentivando o ensino e promovendo saúde a população de baixa renda. A garantia de uma alimentação saudável e de qualidade não se traduz unicamente no ato de ofertar frutas, hortaliças e outros alimentos nutritivos adequados. Entretanto, que esses alimentos sejam manipulados por pessoas capacitadas e satisfeitas com o que realizam e preparados conforme regem as normas para a produção de alimentos, garantindo, assim, o direito constitucional à alimentação segura. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Secretaria de Educação a Distância – 4.ed., atual. – Brasília: MEC, FNDE, 2011. _______. Ministério da Educação (MEC). Módulo Fundeb. Brasília: MEC, FNDE, 2009. _______.Ministério da Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96. Disponível em: www.mec.gov.br/legis/default.shtm. Acesso em: 20 out. 2007.
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