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RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO - Ruptura completa ou parcial do ligamento cruzado cranial - movimento maior cranialmente CAUSAS Degenerativas: envelhecimento, anormalidades de conformação, artropatias Traumáticas: hiperexensão e rotação PREDISPOSIÇÃO: animais jovens e raças grandes Em animais pequenos associados a luxação de patela DIAGNÓSTICO Histórico Lesão aguda: início súbito e claudicação sem sustentação do peso Lesão crônica: claudicação (piora com exercício), sustentação parcial do peso, dificuldade em se levantar. Exame físico Efusão articular Teste de gaveta positivo Crepitação Diagnóstico por imagem Exclusão de outras causas Compressão de articulação Efusão Osteófitos na crista troclear Espessamento capsular Artroscopia Diferencial: entorse, luxação de patela, lesão do ligamento caudal, lesão de menisco, artrite ABORDAGEM MÉDICA – ATÉ A CIRURGIA Animais com menos de 10kg Repouso AINES ABORDAGEM CIRÚRGICA Reconstrução intra-capsular - realizar o acesso intracapsular - imbricação lateral - passagem da fáscia lata pela articulação > vai substituir o ligamento - mimetizam a posição original do ligamento - invasiva - tendência a distensão - não usa material exógeno Reconstrução extra-capsular - suturas fora da articulação – mimetizar as forças do ligamento - alterar o grau de amplitude de movimento - perfuração na crista da tíbia e esse fio de sutura passa por tras da patela e da crista patelar e feito um nó Osteotomia corretiva TPLOA: nivelamento do platô tibial Superfície tibial – vai mudar a angulação entre o fêmur e a tíbia - mudar as forças exercidas para que o fêmur não mude mais cranialmente - faço um giro na tíbia para que ela se alinhe com a porção longitudinal e o fêmur não se mexa mais cranialmente TTA: avanço da tuberosidade tibial - mudar as forças exercidas pelo ligamento patelar para que ele, mudo a angulação dele para que ele de estabilidade ao joelho - feito uma osteostomia na tíbia e deslocada cranialmente depois fixo com uma placa própria pra tta TIGHTROPE - dá pra ser corrigida - kit próprio com as fitas – mesma sentido que as técnicas com fio LUXAÇÃO DE PATELA - deslocamento patelar Medial: raças pequenas Maioria apresenta anormalidade musculoesquelética Desenvolvimento anormal do suco troclear Coxa vara” – desvio medial ou central da crista da tíbia, e um deslocamento distal do fêmur gerando uma contração errada do quadríceps e do ligamento patelar Graduação I a IV Grau I Luxação espontânea raramente ocorre Muito próxima ao normal – desvio da tíbia discreta Pode estar luxada Luxação manual Flezão e extensão normais Ausência de deformidade óssea Não tem SC Grau II Rotação maior da tíbia Luxação espontânea Deformidade angular Patela pode ser deslocada manualmente Permanece luxada Tem SC – manca e para de mancar GRAU III - permanece luxada a maior parte do tempo - desvio maior da tíbia e contração do quadricipes - pode ser reduzida manualmente - flexão e extensão do joelho resultam em luxação - anormalidade de tecidos moles Sulco troclear raso Membro semi-flexionado GRAU IV Deformidade óssea grave Luxação irredutível Anormalidade de tecidos moles Lateral: raças grandes - joelho esticado quase não dobra - trauma - coxa valga - alteração em articulação coxo femoral DIAGNÓSTICO Claudicação intermitente Manutenção de perna flexionada Imagem: deslocamento de patela e derformidades ósseas TRATAMENTO Não é necessária em pacientes assintomáticos ou imaturos 1> Cirúrgico em animais com claudicação Artrotomia Associação de técnicas = depende do grau e do tipo de alteração Resseccção da margem troclear Cranial > incidir pele e subcutâneo já vai dar pra ver a fascia latea incidi, abaixo dela vai ter o retinaculo, incidi então vamos luxar a patela medialmente e exposição da troclea, corrigir o sulco troclear Vem com o osteomo > vem com uma angulação de 45° com uma cunha e aumentar a largura dessa margem troclear e deixa mais larga Recessão troclear em bloco Vem com osteomto e retiro Resseção troclear + Liberação da cápsula articular medial Transposição da tuberosidade da tíbia Imbricação lateral Osteotomia do fêmur CUIDADOS PÓS Bandagem por 3 dias Atividade física restrita Reabilitação física Analgésicos Avaliar cicatrização após 6 a 8 semanas
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