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Trabalho Auditoria - CIA FIAÇÃO 0003

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FACULDADE UNIDA DE CAMPINAS - FACUNICAMPS
 CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ANTONIA ELENICE DA SILVA PEREIRA
ISADORA HELLEN CABRAL DA CRUZ
LUANA CAMARGO DE OLIVEIRA
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CIA FIAÇÃO TECIDOS CEDRO CACHOEIRA
 
GOIÂNIA - GOIÁS
2021/1
ANTONIA ELENICE DA SILVA PEREIRA
ISADORA HELLEN CABRAL DA CRUZ
LUANA CAMARGO DE OLIVEIRA
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA CIA FIAÇÃO TECIDOS CEDRO CACHOEIRA
 
Trabalho da disciplina de Auditoria, apresentado como requisito para nota de atividade avaliativa N2, necessária para a graduação do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Unida de Campinas – FacUnicamps. 
Orientação do Prof.°: Odir Luiz Fank
GOIÂNIA - GOIÁS
2021/1
1 INTRODUÇÃO
	Ao longo dos estudos acadêmicos foi notória a importância da análise das demonstrações financeiras dentro de uma instituição, para auxiliar a gestão empresarial a utilização da análise de balanços e de indicadores torna-se uma ferramenta essencial. O objetivo das demonstrações contábeis é avaliar a situação financeira e econômica de uma companhia e com isso prever situações que possam ocorrer no patrimônio e assim contribuir para a tomada de decisão. Dentro deste contexto, sabe-se que as publicações das companhias de capital aberto são conhecidas como demonstrações contábeis elas são publicadas contendo o exercício social em questão e ao menos o exercício social anterior aquele. Através das mesmas é possível realizar ações que possibilitam analisar a situação econômico-financeira da companhia, tais como a estrutura e evolução do patrimônio, os resultados, a liquidez, o endividamento, retorno de investimento e a lucratividade. 
Através dela, encontramos métodos que nos permitem avaliar a situação financeira do negócio. O objetivo é determinar o seu desempenho para o melhor uso dos seus recursos. Podemos, assim, mensurar a capacidade da empresa na geração de lucro através de indicadores. Os mesmos que nos ajudarão a ver o seu real desempenho. Só assim saberemos se as finanças da empresa estarão positivas ou negativas, nos auxiliando na tomada de decisão de curto, médio e longo prazo. Notamos hoje que muitas empresas vêm tendo dificuldades para conseguir impor seus negócios. Estas situações podem ser causadas por diversas razões. Alguns exemplos são: problemas internos da própria instituição, concorrentes ou qualquer outra que venha decorrente da situação econômica momentânea do país. Alguns dos motivos que provocam a queda de rendimento ou de geração de lucro de uma empresa é a má administração, falta de experiência e planejamento, descontrole de fluxo de caixa, falta de capital de giro, entre outros.
 É de extrema importância que a organização esteja com seus dados contábeis atualizados. Fazendo a análise financeira, vendo os pontos positivos e negativos da economia da empresa, desenvolver métodos para o crescimento da entidade, pois uma companhia com suas finanças em dia passa uma boa imagem perante o público. Passa a atrair mais clientes e até mesmo investidores, que assegurarão a saúde financeira da entidade.
 Nesta análise iremos demonstrar o desempenho da empresa através de alguns indicadores econômico-financeiros que passaram por alterações ocorridos entre 2018 e 2020,visando analisar sua situações econômico-financeira, além de identificar o que deve ser alterado para uma melhor lucratividade. 
2 CIA FIAÇÃO TECIDOS CEDRO CACHOEIRA
Região de pouco desenvolvimento econômico cuja economia girava em torno da produção de milho, de algodão e da criação de gado, predominava o uso de técnicas tracionais de cultivo e baixa mecanização da agricultura, sua população se distribuía entre centro do povoado e a zona rural, onde se concentrava a maior parte, ganhando a vida como lavradores, jornaleiros, sapateiros, chapeleiros, carpinteiros e em atividades domésticas como a lavagem de roupas e a fabricação de quitandas. Mas era a produção artesanal de tecidos e fios que dava ocupação a boa parte da população, a mineira Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira, fundada em 1872, é a primeira tecelagem do país, seus panos vestiam escravos, e é a empresa mais velha com ações negociadas na bolsa de valores de São Paulo. Criada pelos irmãos Bernardo, Antônio e Cândido Mascarenhas, a Cedro teve seu alvará de funcionamento assinado por dom Pedro II em 1872, constituindo a primeira sociedade anônima do Brasil. 
A Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira é uma empresa brasileira envolvida na indústria têxtil. A empresa e suas subsidiárias estão envolvidas na produção de denim, sarja, tecidos de lona e fios, a empresa também fabrica uma variedade de tecidos, que são utilizados na produção de vestuário profissional, tais como uniformes médicos e para a indústria, entre outros. Com mais de 140 anos de tradição, a Cedro Têxtil é uma das principais empresas têxteis do país, com capital 100% brasileiro e capacidade de produção de 168 milhões de metros quadrados de tecidos por ano. Os seus principais produtos são denins, brins e telas, que compõem o mix tanto na linha moda quanto na linha profissional e nos tecidos técnicos, para assegurar a qualidade dos produtos, a excelência no atendimento e a expansão permanente do nosso parque fabril, existe uma política fundamentada em tradição, grande versatilidade e alta tecnologia. Sediada em Belo Horizonte, a empresa gera cerca de três mil postos de trabalho, nas fábricas localizadas nas cidades de Sete Lagoas, Caetanópolis e Pirapora. A missão da empresa consiste em criar valor com tecidos e serviços de qualidade, contribuindo para o sucesso dos nossos clientes. A visão é ser a melhor empresa têxtil do Brasil, os valores da empresa consiste em desenvolver e perpetuar a Cedro inspirado no pioneirismo dos fundadores; considerar sempre as necessidades do cliente; garantir o crescimento sustentado e o retorno do capital investido, desenvolver e reconhecer as pessoas e o trabalho em equipe, atuar na melhoria das condições de vida da sociedade e na preservação do meio ambiente, empenhar-se com entusiasmo, persistência e responsabilidade, perenizar a tradição de seriedade e idoneidade, e ter atitudes e comunicar de forma franca, clara e ágil. 
3 ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL (Luana)
Lins e Filho (2012, p. 140) entendem que “As análises vertical e horizontal visam determinar a composição (representatividade) das contas dentro de cada período – análise vertical –, bem como avaliar as variações de um período para o outro – análise horizontal”. Martins, Diniz, Miranda (2012) afirmam que a análise horizontal é fundamental para avaliar a evolução de grupos de contas e contas individuais no decorrer dos períodos, tendo por base números-índices. Segundo esses autores, ao analisar a demonstração é preciso, inicialmente, estipular a data-base para a operação cujo valor-índice será 100. Os valores dos sucessivos anos serão determinados através da efetuação da regra de três, relacionada com a data-base, representado pela expressão abaixo:
Fórmula para cálculo da Análise Horizontal:
	
	 
O número-índice é o valor a ser encontrado após a operação, valor ano seguinte representa o montante do período que se pretende comparar e valor ano-base corresponde à quantia apurada no exercício em que se elabora a comparação. Iudícibus (2010, p.86), explica que a análise vertical “é importante para avaliar a estrutura de composição de itens e sua evolução no tempo.”
Em outras palavras, a análise vertical é aplicada ao confrontar contas ou grupos de contas com o valor final do período, sendo possível identificar o percentual de participação de cada conta dentro da demonstração analisada. Os cálculos podem ser representados da seguinte forma:
Fórmula para cálculo da Análise Vertical:
	
	 
3.1 ANÁLISE VERTICAL (Luana)
 O Balanço Patrimonial da empresa Cedro Têxtil será analisado verticalmente a fim de extrair os percentuais correspondentes de cada conta em relação aos totais dos ativos, passivose seus grupos.
3.1.1 ANÁLISE VERTICAL DO ATIVO (Luana)
Análise Vertical do Ativo das principais contas.
	Descrição da Conta
	ANÁLISE VERTICAL ATIVO 
	
	2020
	2019
	2018
	Ativo Total
	100%
	100%
	100%
	Ativo Circulante
	38,6167%
	34,8428%
	35,8748%
	Caixa e Equivalentes de Caixa
	5,0455%
	2,0625%
	4,5308%
	Aplicações Financeiras
	7,2488%
	0,8484%
	0,7722%
	Estoques
	32,8598%
	34,9898%
	31,7406%
	Ativo Não Circulante
	61,3833%
	65,1572%
	64,1252%
	Ativo Realizável a Longo Prazo
	12,2667%
	14,4433%
	21,0767%
Fonte: Elaborado pela Autora.
 
	2018
	R$ 548.719,00
	/
	R$ 548.719,00
	x 100
	=
	100%
	R$ 196.852,00
	/
	R$ 548.719,00
	x 100
	=
	35,87%
	R$ 8.919,00
	/
	R$ 548.719,00
	x 100
	=
	4,53%
	R$ 1.520,00
	/
	R$ 548.719,00
	x 100
	=
	0,77%
	R$ 62.482,00
	/
	R$ 548.719,00
	x 100
	=
	31,74%
	R$ 351.867,00
	/
	R$ 548.719,00
	x 100
	=
	64,13%
	R$ 74.162,00
	/
	R$ 548.719,00
	x 100
	=
	21,08%
	2019
	R$ 542.267,00
	/
	R$ 542.267,00
	x 100
	=
	100%
	R$ 188.941,00
	/
	R$ 542.267,00
	x 100
	=
	34,84%
	R$ 3.897,00
	/
	R$ 542.267,00
	x 100
	=
	2,06%
	R$ 1.603,00
	/
	R$ 542.267,00
	x 100
	=
	0,85%
	R$ 66.110,00
	/
	R$ 542.267,00
	x 100
	=
	34,99%
	R$ 353.326,00
	/
	R$ 542.267,00
	x 100
	=
	65,16%
	R$ 51.032,00
	/
	R$ 542.267,00
	x 100
	=
	14,44%
	2020
	R$ 511.137,00
	/
	R$ 511.137,00
	x 100
	=
	100%
	R$ 197.384,00
	/
	R$ 511.137,00
	x 100
	=
	38,62%
	R$ 9.959,00
	/
	R$ 511.137,00
	x 100
	=
	5,05%
	R$ 14.308,00
	/
	R$ 511.137,00
	x 100
	=
	7,25%
	R$ 64.860,00
	/
	R$ 511.137,00
	x 100
	=
	32,86%
	R$ 313.753,00
	/
	R$ 511.137,00
	x 100
	=
	61,38%
	R$ 38.487,00
	/
	R$ 511.137,00
	x 100
	=
	12,27%
 Houve um aumento não muito significativo do Ativo Circulante, mas se verificarmos o Ativo não circulante teve uma redução, e a conta que mais reduziu foi a de Ativo Realizável a longo prazo. Nota-se que houve maiores modificações na conta de Aplicações Financeiras e Caixa e Equivalentes, que variaram positivamente, enquanto os estoques diminuíram se comparados com os anos anteriores.
3.1.2 ANÁLISE VERTICAL DO PASSIVO (Luana)
Análise Vertical do Passivo das principais contas.
	Descrição da Conta
	ANÁLISE VERTICAL PASSIVO
	
	2020
	2019
	2018
	Passivo Total
	100%
	100%
	100%
	Passivo Circulante
	44,8970%
	41,3940%
	41,1404%
	Obrigações Sociais e Trabalhistas
	7,7569%
	4,4902%
	3,4198%
	Fornecedores
	28,1517%
	26,7132%
	20,4833%
	Obrigações Fiscais
	1,4049%
	4,5343%
	8,6234%
	Empréstimos e Financiamentos
	24,6539%
	34,1250%
	39,0321%
	Passivo Não Circulante
	29,4449%
	26,7704%
	24,1995%
	Empréstimos e Financiamentos
	68,2739%
	75,4214%
	75,4374%
	Outras Obrigações
	19,4413%
	11,5818%
	10,7021%
 Fonte: Elaborado pela Autora.
	2018
	R$ 548.719,00
	/
	R$ 548.719,00
	x100
	=
	100%
	R$ 225.745,00
	/
	R$ 548.719,00
	x100
	=
	41,14%
	R$ 7.720,00
	/
	R$ 548.719,00
	x100
	=
	3,42%
	R$ 7.720,00
	/
	R$ 548.719,00
	x100
	=
	3,42%
	R$ 46.240,00
	/
	R$ 548.719,00
	x100
	=
	20,48%
	R$ 19.467,00
	/
	R$ 548.719,00
	x100
	=
	8,62%
	R$ 88.113,00
	/
	R$ 548.719,00
	x100
	=
	39,03%
	R$ 132.787,00
	/
	R$ 548.719,00
	x100
	=
	24,20%
	R$ 100.171,00
	/
	R$ 548.719,00
	x100
	=
	75,44%
	R$ 14.211,00
	/
	R$ 548.719,00
	x100
	=
	10,70%
	2019
	R$ 542.267,00
	/
	R$ 542.267,00
	x100
	=
	100%
	R$ 224.466,00
	/
	R$ 542.267,00
	x100
	=
	41,39%
	R$ 10.079,00
	/
	R$ 542.267,00
	x100
	=
	4,49%
	R$ 10.079,00
	/
	R$ 542.267,00
	x100
	=
	4,49%
	R$ 59.962,00
	/
	R$ 542.267,00
	x100
	=
	26,71%
	R$ 10.178,00
	/
	R$ 542.267,00
	x100
	=
	4,53%
	R$ 76.599,00
	/
	R$ 542.267,00
	x100
	=
	34,13%
	R$ 145.167,00
	/
	R$ 542.267,00
	x100
	=
	26,77%
	R$ 109.487,00
	/
	R$ 542.267,00
	x100
	=
	75,42%
	R$ 16.813,00
	/
	R$ 542.267,00
	x100
	=
	11,58%
	2020
	R$ 511.137,00
	/
	R$ 511.137,00
	x100
	=
	100%
	R$ 229.485,00
	/
	R$ 511.137,00
	x100
	=
	44,90%
	R$ 17.801,00
	/
	R$ 511.137,00
	x100
	=
	7,76%
	R$ 17.801,00
	/
	R$ 511.137,00
	x100
	=
	7,76%
	R$ 64.604,00
	/
	R$ 511.137,00
	x100
	=
	28,15%
	R$ 3.224,00
	/
	R$ 511.137,00
	x100
	=
	1,40%
	R$ 56.577,00
	/
	R$ 511.137,00
	x100
	=
	24,65%
	R$ 150.504,00
	/
	R$ 511.137,00
	x100
	=
	29,44%
	R$ 102.755,00
	/
	R$ 511.137,00
	x100
	=
	68,27%
	R$ 29.260,00
	/
	R$ 511.137,00
	x100
	=
	19,44%
Nota-se que houve aumento nas contas de Obrigações Sociais e Trabalhistas, fornecedores e obrigações fiscais. Os empréstimos e financiamentos decaíram, representando 24,65% do Passivo Circulante em 2020 de 34,13% e 39,03% em 2019 e 2018 seguidamente. Também foi apresentada queda no valor de obrigações fiscais.
Os empréstimos e financiamentos a longo prazo também apresentaram queda em relação a 2018 e 2019, passando de 75,42% em 2019 para 68,27% em 2020. 
Análise Vertical do Passivo.
	Descrição da Conta
	ANÁLISE VERTICAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	2020
	2019
	2018
	Patrimônio Líquido
	25,6581%
	31,8356%
	34,6602%
	Capital Social Realizado
	0,1144%
	0,0869%
	0,0789%
	Lucros/Prejuízos Acumulados
	-57,8423%
	-20,3720%
	-9,8992%
	Ajustes de Avaliação Patrimonial
	43,4677%
	33,4830%
	31,0295%
Fonte: Elaborado pela Autora.
Partindo do Passivo Total observa que se a entidade tem um índice maior na conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial tendo uma participação na conta do Passivo de 31,03% no ano de 2018 e no segundo ano tendo um acréscimo no índice para 33,48% e no último (2020) ano continuando o acréscimo para 43,47%.
3.2 ANÁLISE HORIZONTAL (Luana)
Com o intuito de verificar a evolução do desempenho do balanço patrimonial, serão analisadas horizontalmente suas respectivas contas, tendo como base o ano de 2020.
Análise Horizontal do Balanço Patrimonial das principais contas.
	Descrição da Conta
	ANÁLISE HORIZONTAL 
	
	2020
	2019
	2018
	Ativo Total
	100%
	6,0903%
	7,3526%
	Ativo Circulante
	100%
	-4,2774%
	-0,2695%
	Caixa e Equivalentes de Caixa
	100%
	-60,8696%
	-10,4428%
	Aplicações Financeiras
	100%
	-88,7965%
	-89,3766%
	Estoques
	100%
	1,9272%
	-3,6664%
	Ativo Não Circulante
	100%
	12,6128%
	12,1478%
	Ativo Realizável a Longo Prazo
	100%
	32,5954%
	92,6936%
	Passivo Total
	100%
	6,0903%
	7,3526%
	Passivo Circulante
	100%
	-2,1871%
	-1,6297%
	Passivo Não Circulante
	100%
	-3,5461%
	-11,7718%
	Patrimônio Líquido
	100%
	31,6330%
	45,0171%
	Capital Social Realizado
	100%
	0,0000%
	0,0000%
	Lucros/Prejuízos Acumulados
	100%
	-53,6390%
	-75,1816%
	Ajustes de Avaliação Patrimonial
	100%
	1,3963%
	3,5206%
	Fonte: Elaborado pela Autora.
	2018
	R$ 548.719,00
	/
	R$ 511.137,00
	-1
	X100=
	7,35%
	R$ 196.852,00
	/
	R$ 197.384,00
	-1
	X100=
	-0,27%
	R$ 8.919,00
	/
	R$ 9.959,00
	-1
	X100=
	-10,44%
	R$ 1.520,00
	/
	R$ 14.308,00
	-1
	X100=
	-89,38%
	R$ 62.482,00
	/
	R$ 64.860,00
	-1
	X100=
	-3,67%
	R$ 351.867,00
	/
	R$ 313.753,00
	-1
	X100=
	12,15%
	R$ 74.162,00
	/
	R$ 38.487,00
	-1
	X100=
	92,69%
	R$ 548.719,00
	/
	R$ 511.137,00
	-1
	X100=
	7,35%
	R$ 225.745,00
	/
	R$ 229.485,00
	-1
	X100=
	-1,63%
	R$ 132.787,00
	/
	R$ 150.504,00
	-1
	X100=
	-11,77%
	R$ 190.187,00
	/
	R$ 131.148,00
	-1
	X100=
	45,02%
	R$ 150,00
	/
	R$ 150,00
	-1
	X100=
	0,00%
	-R$ 18.827,00
	/
	-R$ 75.859,00
	-1
	X100=
	-75,18%
	R$ 59.014,00
	/
	R$ 57.007,00
	-1
	X100=
	3,52%
	2019
	R$ 542.267,00
	/
	R$ 511.137,00
	-1
	X100=
	6,09%
	R$ 188.941,00
	/
	R$ 197.384,00
	-1
	X100=
	-4,28%
	R$ 3.897,00
	/
	R$ 9.959,00
	-1
	X100=
	-60,87%
	R$ 1.603,00
	/
	R$ 14.308,00
	-1
	X100=
	-88,80%
	R$ 66.110,00
	/
	R$ 64.860,00
	-1
	X100=
	1,93%
	R$ 353.326,00
	/
	R$ 313.753,00
	-1
	X100=
	12,61%
	R$ 51.032,00
	/
	R$ 38.487,00
	-1
	X100=
	32,60%
	R$ 542.267,00
	/
	R$ 511.137,00
	-1
	X100=
	6,09%
	R$ 224.466,00
	/
	R$ 229.485,00
	-1
	X100=
	-2,19%
	R$ 145.167,00
	/
	R$ 150.504,00
	-1
	X100=
	-3,55%
	R$ 172.634,00
	/
	R$ 131.148,00
	-1
	X100=
	31,63%
	R$ 150,00
	/
	R$ 150,00
	-1
	X100=
	0,00%
	-R$ 35.169,00
	/
	-R$ 75.859,00
	-1
	X100=
	-53,64%
	R$ 57.803,00
	/
	R$ 57.007,00
	-1
	X100=
	1,40%
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
No ativo circulante tomando-se em base da análise o ano de 2020, a conta Aplicações Financeirascresceu com um índice expressivo. Já a conta de Estoque diminuiu em relação aos anos anteriores, apesar de ser uma variação pouco expressiva, mas trata-se de um índice relevante em relação as outras contas referente a entidade. Partindo para o Ativo não circulante, nota-se que houve uma diminuição de mais de 12% se comparado aos anos 2018 e 2019.
Observa-se que também a conta de Ativo Realizável a Longo Prazo foi a conta com o maior índice de variação sendo maior 32,60% em 2019 e 92,70% em 2018 se comparado a 2020.
4. INDÍCES DE LIQUIDEZ (Luana)
A liquidez constitui a capacidade de uma empresa em liquidar seus compromissos financeiros, nos prazos contratados. Na área contábil, a liquidez é um conceito que se relaciona também com a solvência de uma empresa, ou seja, com a capacidade de uma empresa cumprir suas obrigações futuras. A manutenção de uma liquidez adequada é muito mais do que um objetivo empresarial, é condição sine qua non para a continuidade dos negócios.
São (indicadores) utilizados indicadores para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, constituem uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para saldar seus compromissos. Essa capacidade de pagamento poder ser avaliada, considerando: longo prazo, curto prazo ou prazo imediato. (MARIO, 2010, p. 73)
 É comum encontrar referência ao fato de ser desejável à empresa manter o índice de liquidez, em valores superiores a 1,00. Isso comprovaria sua capacidade de saldar os compromissos de curto prazo, com a realização de ativos de curto prazo. No entanto, essa interpretação não é assim tão simples. Conforme ressalta Matarazzo (2003) “se um analista estiver analisando o balanço de uma empresa e se deparar com um índice de liquidez inferior a 1,00, não deve, a princípio, considerá-la sem condições de pagar suas dívidas em dia”. O índice de liquidez seria, segundo o autor, mais apropriadamente interpretado como um indicativo do grau de independência da empresa em relação aos credores e de sua capacidade de enfrentar crises e dificuldades inesperadas. Outra afirmação comum é de que a alta liquidez é tão indesejável, quanto uma baixa liquidez, significando má administração financeira. Conforme Matarazzo (2003) a alta liquidez nem sempre é sinal de má administração financeira. 
4.1 ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE (LC) (Luana)
O ILC é tido como um indicador de capacidade de pagamento no curto prazo (Marion, 2010). É obtido por meio da divisão do ativo circulante pelo passivo circulante.
Iudícibus (2010, p. 33) elucida que ativo circulante se trata de: 
O dinheiro (caixa ou bancos), que é o item mais líquido, é agrupado com outros itens que são transformados em dinheiro, consumidos ou vendidos a curto prazo, ou seja, menos de um ano: Contas a Receber, Estoque e Investimentos Temporários. 
Ainda de acordo com Iudícibus (2010, p. 36) o passivo circulante: 
São as obrigações que normalmente são pagas dentro de um ano: contas a pagar, dívidas com fornecedores de mercadorias ou matérias-primas, impostos a recolher (para o governo), empréstimos bancários com vencimentos nos próximos 360 dias, provisões (despesas incorridas, geradas, ainda não pagas, mas já reconhecidas pela empresa: Imposto de Renda, férias, 13º salário etc.). 
Conforme mostrado na fórmula abaixo:
	2018
	R$ 196.852,00
	/
	R$ 225.745,00
	= 
	0,87
	2019
	R$ 188.941,00
	/
	R$ 224.466,00
	 = 
	0,84
	2020
	R$ 197.384,00
	/
	R$ 229.485,00
	 = 
	0,86
Analisando o Índice de Liquidez Corrente da empresa verificamos que nos últimos 3 anos não conseguiu ter um índice acima de 1, sendo o ideal para que caso se preciso pagar todas as suas obrigações em curto prazo, não teria recursos suficientes. Verificando as notas explicativas, há que estabelecer premissas de desembolsos para recebimento somente no futuro. Verificamos também que a maior conta do Ativo Circulante é a de Clientes (Contas a receber) e a maior conta do Passivo Circulante é a de Fornecedores Nacionais, seria uma boa solução para a empresa uma nova forma de prazos e recebimentos para assim poder cumprir com suas obrigações caso seja necessário. 
4.2 ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA (LI) (Luana)
Consiste em um indicador de curtíssimo prazo, visto que considera a capacidade da empresa em saldar suas obrigações de curto prazo apenas com disponibilidades imediatas, sendo caixa (numerário), bancos e aplicações financeiras de liquidez imediata. (MARTINS & ASSAF NETO, 1986). Revelando sua capacidade em absorver pequenos imprevistos de impacto imediato. O mesmo é encontrado através da divisão da soma dos elementos de liquidez imediata (Disponível) do Ativo Circulante pelo Passivo Circulante, conforme mostrado na fórmula seguinte.
	2018
	(8.919 + 1.520) /225.745 = 0,0462x100 = 4,62%
	2019
	(3.897 + 1.603) / 224.466 = 0,0245x100 = 2,45%
	2020
	(9.959 + 14.308) /229.485 = 0,1057x100 = 10,57%
Analisando os três últimos anos, o índice de liquidez imediata está baixíssimo, sendo o ideal =/> que 100%, mais se compararmos o ano de 2020 com os dois exercícios anteriores, está melhorando, mais muito abaixo do ideal, isso não significa que a empresa não tenha como pagar suas obrigações, pois esse índice considera somente as disponibilidades, tendo assim as outras contas do ativo circulante como garantia caso fosse preciso.
4.3 ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA (LS) (Luana)
 O índice de liquidez seca (LS) mostra a capacidade de pagamento no curto prazo sem considerar os estoques, pois estes podem ser obsoletos e representar incerteza (IUDÍCIBUS; MARION, 2009). 
Gitman (2010, p.52) afirma que: 
O índice de liquidez seca assemelha-se ao de liquidez corrente, mas exclui do cálculo o estoque, que costuma ser o menos líquido dos ativos circulantes. A liquidez geralmente baixa do estoque resulta de dois fatores principais: (1) muitos tipos de estoque não podem ser facilmente vendidos porque são itens semiacabados, itens de propósito especial e assemelhados; e (2) o estoque costuma ser vendido a prazo, o que significa que se torna uma conta a receber antes de se converter em caixa.
 Esse índice é calculado conforme mostra na fórmula abaixo:
	2018
	(196.852 - 62.482) / 225.745 = 0,60
	2019
	( 188.941 - 66.110) / 224.466 = 0,55
	2020
	( 197.384 - 64.860) / 229.485= 0,58
Com esse índice observamos que, se a empresa parasse de vender, conseguiria pagar pouco a mais que a metade de suas dívidas. Observamos também que houve uma queda do ano de 2018 ( 0,60) para 2019 (0,55) mas está se recuperando no ano de 2020 (0,58). Neste momento deve ser tomadas providências para que a empresa não fique numa situação financeira apertada, pois nesse ponto a liquidez ainda não chegou a prejudicar a capacidade de pagamento da empresa, podendo assim evitar a insolvência.
 4.4 ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL (LG) (Luana)
Esse índice mostra quanto a organização possui no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo para cada real de dívida total, isto é, mede a capacidade de a organização pagar suas dívidas sem utilizar o Ativo Fixo. A interpretação para análise é, quanto maior melhor.
Segundo Marion (2010), deve-se atentar para o fato de que o índice não revela a qualidade dos itens do Ativo Circulante, como se os estoques são superavaliados, se os títulos a receber são totalmente recebíveis. O mesmo é calculado conforme fórmula abaixo:
	2018
	( 196.852 + 74.162 ) / (225.745 + 132.787) = 0,76
	2019
	( 188.941 + 51.032 ) / (224.466 + 145.167 ) = 0,65
	2020
	( 197.384 + 38.487) /( 229.485 + 150.504 ) = 0,62
Quando o índice de Liquidez Geral foi menor que 1, pode se dizer que a entidade encontra-se em situação desfavorável, pois não apresenta solidez financeira que garanta o cumprimento dos compromissos de curto e de longo prazos, em todos os últimos anos e vem diminuindo, não mostrando assim tendencia de recuperação. Porém há casos em que o Índice de Liquidez Geral inferir a 1 não indica situação de insolvência como por exemplo, quando para saldar um compromisso de curto prazo, a entidade toma empréstimos a pagar, que no caso da CedroTêxtil foi o que ocorreu.
4.5 CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL) (Luana)
Segundo Martins e Assaf (1992), “corresponde a uma parcela do capital aplicada na empresa em seu ciclo operacional, praticamente de curto prazo, assumindo diferentes composições ao longo da atividade da empresa”
 O CCL é calculado conforme fórmula abaixo: 
	2018
	R$ 196.852 - R$ 225.745=
	-R$ 28.893,00 
	2019
	R$ 188.941 - R$224.466=
	-R$ 35.525,00 
	2020
	R$ 197.384 - R$ 229.485=
	-R$ 32.101,00 
Quando o resultado do CCL é negativo conforme foram os três anos, significa que as fontes de recursos excedentes de curto prazo estão financiando elementos de longo prazo. Esta condição, se mantida por longo período, pode repercutir na insolvência da empresa.
5 INDICADORES DE ATIVIDADE (Isadora)
Ao iniciar um estudo de análise é necessário obter as informações contidas no Balanço Patrimonial, nas Demonstrações de Resultado e em Notas Explicativas, essas informações são as contas que estão inseridas com seus valores e explicações a respeito de alguma mudança ocorrida, ou algum fator externo ou interno que provocou essas mutações. No processo de analisar essas contas, ao utilizar as fórmulas matemáticas para se analisar o balanço, observamos a capacidade que a empresa possui de saldar suas dívidas de curto e de longo prazos, o volume de atividade empresa e o resultado decorrente dessa atividade, que retorno o empreendimento está oferecendo aos investidores e aos próprios acionistas, como estão sendo distribuídos os recursos e muitos outros dados de grande valia para aqueles que se interessam pela situação financeira do empreendimento. 
Os indicadores de atividade são aqueles que indicam as rotações sofridas pelo capital e por valores empregados na produção, indicando quantas vezes foram empregados e recuperados. Sabemos que o lucro é o principal objetivo de um empreendimento, assim sendo, é importante que se saiba como estão fluindo os negócios, quanto tempo se leva para recuperar os investimentos, pagar os fornecedores e receber dos clientes, se o seu ciclo operacional condiz com a sua realidade. Os principais indicadores financeiros que nos possibilitaram conhecer a evolução da atividade operacional da empresa são os prazos médios de estocagem, recebimento das vendas, pagamentos das compras, ciclo operacional e ciclo financeiro. Esses indicadores indicam quantos dias em média a empresa leva para pagar suas compras, receber suas vendas, renovar seus estoques e recuperar seu ativo.
5.1 PRAZO MÉDIO DE RENOVAÇÃO DE ESTOQUES (PMRE) (Isadora)
 O prazo médio de renovação de estoques indica, em média, quantos dias uma empresa leva para renovar seu estoque. Quanto menor for o resultado encontrado para esse índice, melhor. A redução desse índice de um ano para outro, representa que a empresa está sendo mais eficiente, pois está “girando” seu estoque mais rapidamente (ASSAF NETO; LIMA, 2011). 
Conforme Matarazzo (2010, p.267) a fórmula de PMRE se dá através da seguinte divisão:
PMRE = ___________ Estoques_______________ x 360
 Custo da Mercadoria Vendida (CMV)
5.2 PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DE COMPRAS (PMPC) (Isadora)
O prazo médio de pagamento de compras indica, em média, quantos dias uma empresa leva para pagar seus fornecedores. Quanto maior for o resultado encontrado para esse índice, melhor. O aumento desse índice de um ano para outro, indica que a empresa está sendo mais eficiente, pois está conseguindo prazos maiores para pagar seus fornecedores (ASSAF NETO; LIMA, 2011). 
De acordo com Matarazzo (2010, p.267) a fórmula de PMPC se dá através da seguinte divisão:
			PMPC = __Fornecedores__ x 360
				 Compras
	Para encontrar o item “compras”, deve-se utilizar a seguinte fórmula:
		 CMV = Estoque inicial + Compras – Estoque Final
5.3 PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DE VENDAS (PMRV) (Isadora)
O prazo médio de recebimento de vendas indica, em média, quantos dias uma empresa leva para receber as vendas a prazo que fez para seus clientes. Quanto menor for o resultado encontrado para esse índice, melhor. A diminuição desse índice de um ano para outro, indica que a empresa está sendo mais eficiente, pois está conseguindo receber as vendas feitas a prazo mais rapidamente. 
Segundo Matarazzo (2010, p.267) a fórmula de PMRV se dá através da seguinte divisão:
PMRV = ____Duplicatas a receber___ x 360
 Vendas
	O item “vendas” pode ser encontrado na Demonstração do Resultado do Exercício e representa o valor total bruto faturado pela empresa.
 6 CICLO OPERACIONAL E FINANCEIRO (Isadora)
O ciclo operacional compreende desde a aquisição da matéria prima, sua transformação em produto acabado, sua estocagem até que seja vendido, o período em que são efetuados os pagamentos aos fornecedores e o período do recebimento das vendas. O ciclo operacional compara os prazos de pagamento e de recebimento e a rotação dos estoques. Essa comparação é de fundamental importância para o empreendimento, pois, evidencia a atividade principal da empresa, sua evolução, seu retorno e sua eficiência. De acordo com Matarazzo (2010) o ciclo operacional demonstra o prazo de investimento. 
O ciclo operacional pode ser calculado através da seguinte fórmula:
			CO = PMRE + PMRV
	O ciclo financeiro é o período compreendido entre a efetivação dos pagamentos e o recebimento dos clientes. É o período em que a empresa financia o ciclo operacional. Este intervalo de tempo não deve ser muito grande, pois, tornaria o ciclo operacional muito oneroso. Conforme Assaf Neto (2015), o ciclo financeiro é o período de tempo existente desde o desembolso inicial de despesas até o recebimento do produto da venda.
	O ciclo financeiro pode ser calculado através da seguinte fórmula:
CF = CO - PMPC
Uma das principais contribuições dos indicadores de atividade é levar o conhecimento para os interessados na situação operacional da empresa, mostrando se está com estoques elevados, se as vendas condizem com a estrutura de produção, se os prazos de pagamento estão equivalentes aos prazos de recebimento. Existe uma série de informações fornecidas por estas análises que são capazes de otimizar a gestão do empreendimento e também auxiliar na determinação de estratégias empresariais, comerciais e financeiras. Tendo em vista a abordagem teórica sobre conceitos financeiros e econômicos dos índices de atividade e os ciclos operacionais e financeiros, esta pesquisa tem como objetivo aplicar os mesmos na empresa Cia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira e com isso verificar o resultado obtido.
6.1 ANÁLISES DOS RESULTADOS DOS INDICADORES DE ATIVIDADE, CICLO OPERACIONAL E CICLO FINANCEIRO (Isadora)
Os dados para cálculo dos indicadores de atividade, ciclo operacional e ciclo financeiro podem ser encontrados no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado do Exercício da empresa Cia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira, utilizaram-se dados dos exercícios sociais de 2018, 2019 e 2020. Ressalta-se também que a correta análise dos indicadores de atividade só é possível se os três indicadores forem analisados conjuntamente. 
O Quadro 1 apresenta os indicadores de atividade, ciclo operacional e ciclo financeiro da empresa.
Quadro 1 – Indicadores de Atividade, Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro (Isadora)
Fonte: elaborado pela autora
Ao analisar os índices apurados observou-se que com relação ao PMRE nos três períodos analisados os estoques levaram no ano de 2018, 65 dias para se renovarem, em 2019, 64 dias e em 2020, 73 dias determinando uma rotação em torno de 5 e 6 vezes, no ano de 2020 especificamente essa renovação foi mais lenta. É importante ressaltar que o volume de estoques mantidos por uma empresa decorre basicamente de seu nível de vendas e de sua política de estocagem, a empresa quando possui um estoque elevado exige maior nível de comprometimento de recursos. Porém quando a empresa tem os prazos médios altosnão serão necessariamente piores para a empresa, desde que ela consiga recuperar a lucratividade através da margem de lucro.
Com relação ao PMPC para a empresa o ideal é que seja o maior possível, em princípio deve ser superior ao de recebimento a fim de permitir a manutenção de um nível de liquidez adequado aos negócios, caso contrário ela necessitará de capital de giro adicional para sustentar suas vendas, criando um ciclo de difícil rompimento. Na análise realizada o PMPC indica que, em 2018, os fornecedores reduziram drasticamente o prazo para pagamento de suas compras quando comparado com o ano de 2019 e 2020 (58 e 79 dias). Com isso, os fornecedores giraram mais vezes (8,57), isoladamente a diminuição do PMPC é um fator negativo.
Observando-se o PMRV da empresa Cia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira, o índice indica que, em 2020, a empresa demorou menos dias para receber suas vendas, se comparado a 2018 que foram 87 dias e 2019 com 75 dias, determinando um maior giro das duplicatas a receber (5,3 contra 4,14 em 2018 e 4,8 em 2019), o que em princípio é melhor para a empresa. Isoladamente, a diminuição do PMRV e um maior giro das duplicatas a receber são fatores positivos. Cabe ressaltar que um dos objetivos da administração financeira das empresas é reduzir ao máximo o PMRV derivado do financiamento das vendas, o fato de uma empresa demorar mais ou menos tempo para receber suas vendas a prazo pode ser resultado de vários fatores, tais como: usos e costumes do ramo de negócios, políticas de crédito, eficiência do serviço de cobrança, boa liquidez dos clientes etc. É necessário agir fortemente sobre os fatores que a empresa pode influenciar, a fim de encurtar ao máximo possível esse prazo.
A análise do ciclo financeiro tem como objetivo verificar o período em que a empresa pode necessitar de financiamento complementar do seu ciclo operacional ou não necessitar se caso ela tiver uma folga financeira. Em 2018 a redução drástica do PMPC indica que os fornecedores financiaram apenas parte do estoque (42 dias), acarretando a necessidade da empresa obter financiamentos para o prazo restante em que os estoques permanecem nela e para financiamentos de suas vendas. No ano de 2019 a situação se repete e os fornecedores financiaram apenas parte do estoque (58 dias), já em 2020 o PMPC de 79 dias indica que os fornecedores financiam totalmente os estoques (73 dias) e parte das vendas (6 dias). Quanto maior o ciclo financeiro, pior será para a empresa porque ela utilizará maior tempo de financiamento e consequentemente elevará seus custos financeiros, no caso de necessitar do financiamento do ciclo financeiro normalmente ele é financiado pelo capital próprio ou por recursos de terceiros onerosos.
A necessidade de capital de giro de uma empresa pode ser determinada pela diferença entre os investimentos demandados pelo ciclo operacional e o montante de seus passivos de funcionamento, quanto mais longo for o ciclo operacional maiores serão as necessidades de investimentos em giro. Em 2018, o ciclo operacional é de 152 dias, ou seja, esse é o prazo de investimento em capital de giro, já em 2019 ocorre uma redução no ciclo operacional quando comparado com 2018 passando para 139 dias. Tal redução ocorreu principalmente pela diminuição bastante significativa do PMRV (87 dias para 75 dias). Isto é, a empresa concedeu menos dias aos seus clientes, o que é bom para ela. No ano de 2020 houve um aumento no ciclo operacional devido ao índice do PMRE obter uma elevação passando 64 dias em 2019 para 73 dias em 2020.
Constatou-se que, ao analisar os índices de atividade da empresa Cia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira, a qual foi o objeto desse estudo, foi possível ver uma melhora na situação da empresa ao longo dos períodos analisados. Com relação aos indicadores de atividade, Assaf Neto e Lima (2011) afirmam que esses têm como objetivo a mensuração de distintas durações de um ciclo operacional, este ciclo envolve todas as operações de uma empresa, desde a aquisição de insumos ou mercadorias até o recebimento das vendas realizadas. Tendo em vista os indicadores de prazos, observa-se que o PMRE foi superior a 60 dias nos três exercícios sociais, especificamente no ano de 2020 foi o ano com o maior índice e com isso obteve uma renovação do estoque mais lenta. Com relação ao PMPC observou-se que, em 2018, os fornecedores reduziram o prazo para pagamento de suas compras quando comparado com o ano de 2019 e 2020, isoladamente a diminuição do PMPC é um fator negativo para a empresa.
 Tendo em vista o PMRV observou-se que o mesmo obteve uma queda ao longo dos períodos analisados, no ano de 2020 apurou o índice de 68 dias determinando um maior giro das duplicatas a receber, o que pode ser um bom sinal para a empresa. A diminuição do PMRV e um maior giro das duplicatas a receber são fatores positivos. É importante para a empresa sempre buscar alternativas que resultem em ciclos financeiros reduzidos, observando sempre as limitações do mercado e o setor econômico inserido. Com ciclos menores temos o aumento do giro dos negócios, proporcionando maiores retornos sobre os investimentos. No caso da empresa Cia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira temos um ciclo financeiro menor somente no ano de 2020 de 61 dias, isso significa dizer que durante 1 ano (360 dias) a empresa gira 6 vezes. Nota-se que após o pagamento de seus fornecedores a empresa começa a financiar suas atividades com seu próprio capital de giro.
Com relação ao ciclo operacional observa-se que a empresa apura índices superiores a 130 dias nos três exercícios sociais, é fácil presumir que quanto menor é melhor quando se trata do ciclo de caixa da empresa ou de seu ciclo operacional. O ciclo operacional é um indicador da eficiência na gestão, quanto maior o ciclo de caixa de uma empresa, maior é o seu ciclo operacional na necessidade de capital de giro.
7.0 QUOCIENTES DE ESTRUTURA DE CAPITAL - (Antonia Elenice)
Quociente de estrutura de capital: Com objetivo de alavancar sua lucratividade, as empresas necessitam de recursos para financiamentos de suas operações. Os recursos podem ser originados de recursos próprios, como lucros retidos e aporte de capital ou de terceiros, como empréstimos e financiamentos. Os indicadores de estrutura de capital têm a função de demonstrar qual o grau de dependência de fontes internas e externas de recursos que as empresas utilizam para alavancar suas operações. Além disso, a estrutura de capital também demonstra para os investidores a identificação do grau de risco financeiro da organização. Empresas que apresentam elevada participação de capital de terceiros, demonstram uma dependência de fontes vinda de recursos de terceiros que exigem remuneração e garantias para liberação de crédito, apresentando um maior risco.
Adicionalmente, a visão de Gitman e Madura (2003, p. 198) é que, “o índice de endividamento mede a parte do ativo total financiada pelos credores da empresa. Quanto mais alto esse índice, maior a quantia que está sendo usada para gerar lucros.”
7.1 FÓRMULA DOS INDICADORES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
	INDICE 
	ENDIV. GERAL 
	ENDIV. DE TERCEIRO 
	COMPOSIÇÃO DO END.
	IMOB. SOBRE RECURSOS NÃO RECORRENTES 
	FÓRMULA 
	EG= (PC+PN) /AT
	ET=(PC+PNC) /PL
	CE=PC/(PC+PNC)
	ARNC=AP/(PNC+PL)
	ANÁLISE 
	Quanto à empresa deve em relação ao total aplicado 
	Quanto à empresa levou de capital de terceiros para cada real de capital próprio 
	Qual o percentual de dívida em curto prazo em relação às dívidas totais 
	Qual o percentual de recursos não correntes a empresa aplicou no ativo permanente
	INTERPRETAÇÃO 
	Quanto menor, melhor.
	Quanto menor, melhor.
	Quanto menor, melhor.
	Quanto menor, melhor.
Fonte: Autora
7.2 ENDIVIDAMENTO GERAL (EG): É ser utilizado para analisar o comportamento financeiro da sua empresa ao longo do tempo. 
Fórmula:
EG = _ PC +PNC___x 100
ATIVO TOTAL
EG 2018 = (306.287+ 194.529) / 709.517 x 100 = 70,59%
EG 2019 = (325.668+212.28) / 732.471 x 100 = 73,41%
EG 2020 = (308.053+ 232.123) / 689.031 x 100 = 78,40%Usualmente os índices dos anos 2018,2019 e 2020 são inferiores a 100% isso mostra que as dívidas são inferiores aos ativos totais do empreendimento, menos arriscada a empresa será. Tais valores denota que a empresa possui um risco baixo de se tornar inadimplente, o que colabora no momento de atrair sócios para investir na empresa, bem como obter empréstimos e/ou financiamentos em bancos.
7.3 ENDIVIDAMENTO DE TERCEIROS (ET): Para calcularmos a participação de capitais de terceiros, devemos identificar, no balanço divulgado, o total de passivo circulante e somar ao o total de passivo não circulante. Essa soma nos dará o que na contabilidade é chamado de exigível total. Daí basta dividir o exigível total pelo patrimônio líquido.
Fórmula:
ET = _ PC +PNC___
PL
ET 2018 = (306.287+ 194.529) / 208.701 = 2,39
ET 2019 = (325.668+212.028) / 194.775 = 2,76
ET 2020 = (308.053+ 232.123) / 148.855 = 3,63
Quanto à empresa levou de capital de terceiros para cada real de capital próprio, quanto menor melhor, A análise desse indicador por diversos exercícios mostra a política de obtenção de recursos da empresa. Isto é, se a empresa vem financiando o seu Ativo com Recursos Próprios ou de Terceiros. 
7.4 COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO: é um indicador que mostra a relação entre a dívida de curto prazo e a dívida total de uma companhia. Ele deve ser usado por gestores como ferramenta para definição de estratégias de gerenciamento da dívida.
Fórmula:
CE = _ PC __x 100
PC + PNC
CE 2018 = 306.287 / (306.287 + 194.529) x 100 = 61,16% 
CE 2019 =325.668 / (325.668 + 212.028) x 100 = 60,57%
CE 2020 = 308.053 / ((308.053 + 232.123) x 100 = 57,03%
 Podemos observar que a empresa possui um CE bastante alto. Além disso, ela não possui disponibilidades em caixa ou em aplicações financeiras suficientes para honrar o pagamento das dívidas de curto prazo. De modo geral, quanto menor a CE, melhor para a empresa. Isso ocorre porque ela deverá desembolsar menos capital no curto prazo para o pagamento de dívidas.
7.5 IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO CORRENTES (ARNC): Com a imobilização dos recursos não correntes desejamos investigar qual a parcela dos investimentos, imobilizado e intangível em relação ao patrimônio líquido acrescido do passivo exigível em longo prazo.
Fórmula:ARNC = _ ATIVO INVEST + IMOBILIZADO + INTANGIVEL___
PL + PASSIVO NÃO CIRCULANTE
ARNC 2018 = 2.710 + 310.663 + 2.593 / 208.701 + 194.529 = 0,09
ARNC 2019 = 2.926 + 317.630 + 2.407 / 194.775 + 212.028 = 0,79
ARNC 2020 = 2.926 + 313.326 + 1.888 / 148.855 + 232.123 = 0,83
Neste índice, vamos verificar se a empresa tem ou não risco de enfrentar problemas de solvência. Quanto mais baixo o resultado, menor é o risco. O número extraído da fórmula também nos confere a possibilidade de avaliar o nível da imobilização do capital próprio e do capital de terceiros.
7.6 IMOBILIZAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO (ICP): Esse índice indica quanto do Patrimônio Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, o quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, evidenciando, dessa forma, a maior ou menor dependência de recursos de terceiros para manutenção dos negócios.
Fórmula: ICP = _ ANC - RLP___x 100
PL
PL
ICP = _ ANC - RLP___x 100
PL
ICP = _ ANC - RLP___x 100
PL
ICP = _ ANC - RLP___x 100
PL
ICP = _ ANC - RLP___x 100
PL
ICP = _ ANC - RLP___x 100
PL
ICP = _ ANC - RLP___x 100
PL
ICP 2018 = 391.413 – 75.447 / 208.701 x 100 = 151,40%
ICP 2019 = 417.222 – 94.259 / 194.775 x 100 = 165,81%
ICP 2020 = 393.283 – 75.143 / 148.855 x 100 = 213.72 %
O chamado engessamento dos recursos demonstra a dependência financeira de um negócio nos anos de 2018 a 2020 e o resultado do cálculo de imobilização for igual a 100% ou menor, diz-se que o capital imobilizado é menor que o capital de giro. Como demonstra em todos os anos o capital de giro é maior que o capital do imobilizado. O resultado da fórmula avalia o nível de imobilização do capital próprio e do capital de terceiros. Logo, quanto maior o número, maior será o grau de imobilização da empresa.
8.0 QUOCIENTE DE RENTABILIDADE E LUCRATIVIDADE - (Antonia Elenice)
A importância dos índices de rentabilidade está no fato de que eles são os indicadores mais confiáveis do comportamento de uma empresa. Por serem baseados em dados quantitativos, um investidor tem muito mais segurança nas suas decisões. Afinal, um empresário pode até ser carismático, mas é o retorno sobre o investimento que vai comprovar a competência da gestão.
A análise das demonstrações contábeis é uma ferramenta utilizada para se obter conclusões econômico-financeiras de uma empresa, fazendo com que as informações contábeis tenham um teor mais analítico, segundo Matarazzo (2003, p. 39), “a análise das demonstrações visa extrair informações para a tomada de decisão. O perfeito conhecimento do significado de cada conta facilita a busca de informações precisas”, e Assaf Neto (2002, p. 48), complementa ainda que: A análise de balanços visa relatar, com base nas informações contábeis fornecidas pelas empresas, a posição econômico-financeira atual, as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras.
8.1 INDICADOR DE MARGEM – (Antonia Elenice)
 ICP = _ ANC - RLP___x 100ICP = _ ANC - RLP___x 100
L
Consideremos primeiramente a margem bruta: Este indicador apresenta a lucratividade do seu negócio após ter pagado todos os custos do produto e mercadorias. É a porcentagem que você ganha em cada venda. Para os investidores, mostra quais as empresas são mais lucrativas e permite compará-las. 
Fórmula: MB = _ LUCRO BRUTO__
 RECEITA LIQUIDA
MB 2018 = 77.990 / 649.693 = 0,12
MB 2019 = 76.134 / 677.334= 0,11
MB 2020 = 103.689 / 618.625 = 0,17
8.2 MARGEM LÍQUIDA (ML) – (Antonia Elenice)
É o lucro líquido que a empresa faz para cada real em receita. Ou seja, é a quantidade de dinheiro que a empresa lucra a cada real de receita obtido depois de pagar toda a sua despesa e impostos.
Fórmula: ML = _ LUCRO LIQUIDO__
 RECEITA LIQUIDA 
 ML 2018 = 45.742 / 649.693 = 0,070
ML 2019 = - 13.885/ 677.334 = 0,02
ML 2020 = -45.920 / 618.625 = 0,074
8.3 RETORNO SOBRE ATIVO OU RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO – (Antonia Elenice)
 Esse índice é um dos mais populares. Ele apresenta o ativo total da empresa está trazendo de retorno para cada real investido.
Fórmula: 
RENTABILIDADE DO ATIVO = _ LUCRO LIQUIDO__x 100
 ATIVO TOTAL 
 
RA 2018 = 45.742 / 709.517 x 100 = 6,45%
RA 2019 = - 13.885 / 732.471 x 100 = 1,90%
RA 2020 = -45.920 / 689.031 = 6,66
Isso significa que quanto maior a porcentagem, maior também será a rentabilidade do ativo em determinado período. Este indicador serve para constatar a aceleração ou desaceleração do negócio em determinados períodos.
A lucratividade é uma medida que associa o lucro líquido à receita total para indicar qual é o ganho da empresa em relação às vendas realizadas. Se o lucro é expresso por meio de um valor nominal, como vimos antes, a lucratividade é mostrada em porcentagem sobre a receita bruta. A fórmula fica assim: lucro líquido ÷ receita total x 100.
Essa porcentagem mostra, portanto, qual é o resultado do trabalho do estabelecimento, o dinheiro novo que ele criou. A lucratividade também mede o quanto o negócio é eficiente, isto é, se ele é capaz de pagar seus gastos e ainda proporcionar lucro líquido. A lucratividade também pode basear as decisões do empreendedor em vários cenários. Se as vendas são frequentes, por exemplo, é possível ter uma margem de lucro menor. Contudo, caso o comércio seja sazonal, surge a necessidade de obter margens maiores para manter a empresa em atividade nos meses em que as vendas não são tão promissoras.
ROR é outro indicador de Lucratividade. ROE é a sigla para as palavras Return on Equity, em inglês. Em português, podemos traduzir como Retorno sobre o Patrimônio Líquido. De uma forma bem direta, podemos dizer que ROE é um indicador que tem como objetivo analisare medir a capacidade que uma empresa tem para gerar valor para o negócio e para investidores, a partir dos recursos que a própria empresa possui.
Fórmula:ROE = _ LUCRO LIQUIDO__x 100
 PL
ROE 2018 = 45.742 / 208.701x 100 = 21,92 %
ROE 2019 = - 13.885 / 194.775 x 100 = 7,29 %
ROE 2020 = -45.920/ 148.855 x 100 = 30,84
Ao calcular o ROE, você deve considerar o lucro líquido relativo ao ano fiscal completo. Isso quer dizer que deve considerar o valor antes do pagamento dos dividendos aos investidores que possuem ações ordinárias, mas depois dos dividendos pagos para ações preferenciais.
Segundo Ribeiro, (2009, p. 168) os Quocientes de Rentabilidade: Servem para medir a capacidade econômica da empresa, isto é, evidenciam o grau de êxito econômico obtido pelo Capital investido na empresa. São calculados com base em valores extraídos da Demonstração do Resultado do Exercício e do Balanço Patrimonial.
O Balanço Patrimonial, assim como a Demonstração dos Resultados do Exercício, são importantes ferramentas usadas no auxílio das análises de balanços, também são peças que funcionam como atrativo para investidores, pois é através da análise destes que surge o interesse por partes de investidores na compra de ações da empresa. Através desse histórico, o presente estudo sobre os Quocientes de Rentabilidade é fundamental para auxiliar nessa análise de tomada de decisão por parte dos gestores, uma vez que, estes quocientes vão evidenciar qual foi à rentabilidade dos capitais investidos, ou seja, o resultado das operações realizadas por uma empresa.
A utilização dos quocientes no que tangem a análise das demonstrações são instrumentos mais tradicionais e importantes para se ter a análise de um todo da empresa, quem faz a análise deve procurar extrair o máximo de informações, para que assim, os gestores possam entender completamente a situação da empresa, proporcionando ideias para que a esta se mantenha atrativa aos olhos dos investidores e superior a concorrência. Atualmente devido a quantidade de empresas no mercado é preciso ter um conhecimento diversificado de setores, para que se possam transmitir as informações com clareza e coerência, para que se possa fazer o real retrato econômico-financeiro de uma empresa. A empresa para ter uma boa saúde tem que ser inovadora, estar atenta as mudanças na economia e gerenciar muito bem seus negócios, para isso seus gestores tem que ter ao seu alcance todas as informações que são obtidas através das análises financeiras, alicerçando assim a sua decisão a dados confiáveis. 
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Podemos concluir que a análise financeira e o controle gerencial são atualmente essenciais para o desenvolvimento de qualquer empresa, a análise financeira vem sendo uma fornecedora de dados essenciais no auxílio dos empresários para a tomada de decisão, depois de todas as análises feitas do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado do Exercício, concluímos que a empresa Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira é uma empresa que atualmente encontra-se com sua situação econômico-financeiro a curto prazo ruim comprometendo o patrimônio da entidade. 
Nos demonstrativos vimos que a entidade não consegue honrar com duas dívidas, até porque não possui recursos suficientes para pagamento a curto prazo, a empresa necessita aumentar o poder de pagamento demostrando nos índices de liquidez para cada R$ 1,00 real de dívida tenha R$ 1,00 de recurso e que a qualidade desta dívida seja a longo prazo.
 Da análise conjunta dos indicadores de endividamento conclui-se que a empresa está se utilizando mais de capitais de terceiros para financiar suas atividades, principalmente de recursos de curto prazo.
6 REFERÊNCIAS
Antonia Elenice 
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Luana Camargo
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LINS, Luiz Santos, FILHO, José Francisco. Fundamentos e Análise Das Demonstrações Contábeis: Uma abordagem interativa, 1. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis: contabilidade empresarial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARTINS, Eliseu; ASSAF NETO, Alexandre. Administração Financeira: as finanças de empresas sob condições inflacionárias. São Paulo: Atlas, 1986.
MARTINS, Eliseu; DINIZ, Josedilton Alves; MIRANDA, Gilberto José. Análise avançada das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, 2012.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas S.A, 2010.
MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços – abordagem básica e gerencial. 6ª edição. São Paulo: Atlas, 2003.
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e análise de balanços fácil. 8 ed. Ampl. E atual. São Paulo: Saraiva, 2009.
SOUSA, Dayse, MARTINS, Roberto. Análise das Demonstrações Contábeis. Fundação CECIERJ, 2010. 
PIMENTEL; RENÊ COPPE, Roberto Braga; Silvia Pereira de Castro Casa Nova. "Interação entre rentabilidade e liquidez: um estudo exploratório." Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ 10.2 (2010).
ZANLUCA, Jonatan. Ciclos Econômicos, Operacional e Financeiro. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ciclos.htm>. Acesso em: maio de 2021.

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