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Prevenção de delírio em pacientes internados como estratégia

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Prevenção de delirium em pacientes críticos: 
intervenção de Terapia Ocupacional como estratégia de segurança do paciente
Casiana Tertuliano Chalegre
Terapeuta Ocupacional do PROCAPE/UPE
Recife
2018
VI FÓRUM DA RESIDÊNCIA
DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA
IV FÓRUM DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
EM ATENÇÃO CLÍNICA CARDIOVASCULAR
E CUIDADO MULTIDISCIPLINAR EM CARDIOLOGIA
INTERATIVIDADE
E CUIDADO MULTIDISCIPLINAR 
EM CARDIOLOGIA
1
Um declínio agudo na atenção e cognição, ocorre entre pacientes hospitalizados em taxas estimadas entre 14% e 56% 
Aumenta o risco de morbidade e mortalidade.
Delirium
(RESTON, J. T.; SCHOELLES, 2013)
Etiologia multifatorial e ocorrem devido à associação de fatores de risco (predisponentes), presentes em pacientes com algum tipo de vulnerabilidade, com fatores precipitantes, na maioria das vezes passíveis de prevenção.
(FABBRI, 2006; INOUYE; CHARPENTIER, 1996; YOUNG; INOUYE, 2006; RIGNEY, 2006).
Etiologia
 
Idade maior que 65 anos, sexo masculino, imobilidade, história de quedas, doença grave, demência, déficit cognitivo, antecedente de delirium, depressão, infecção, desidratação, desnutrição, déficit visual, déficit auditivo, polifarmácia, abuso de álcool e substâncias psicoativas, insuficiência renal ou hepática, doenças neurológicas ou psiquiátricas.
(YOUNG; INOUYE, 2006).
Fatores de risco (predisponentes) 
Infecções, sondas vesicais, cateteres, constipação, distúrbios eletrolíticos, drogas abstinência de álcool ou outras substâncias psicoativas, dor, desordem neurológica (acidente vascular cerebral, epilepsia, hematoma subdural), hipóxia, cirurgia, admissão em UTI, restrição física, múltiplos procedimentos, estresse emocional e privação do sono prolongada.
Fatores precipitantes
(YOUNG; INOUYE, 2006).
Delirium em pacientes criticamente enfermos está relacionado com piora dos desfechos, incluindo aumento do tempo de VM, média de permanência hospitalar, da mortalidade e dos custos. 
Pacientes críticos que apresentam delirium durante sua permanência na UTI podem ter um comprometimento de sua recuperação funcional global e sequelas cognitivas, em longo prazo.
(ELY et al, 2004; SALLUH et al, 2010; GIRARD et al, 2010).
Consequências
RESTON, J. T.; SCHOELLES, 2013
Dada a natureza multifatorial do delirium, uma estratégia de segurança do paciente projetada para avaliar e remediar múltiplos fatores é considerada provável para ser eficaz na prevenção do delirium.
Intervenção multicomponente
Intervenção farmacológica
Prevenção do delirium
As evidências de 19 estudos que atenderam aos critérios de inclusão sugerem que:
A maioria das intervenções multicomponentes são eficazes na prevenção do surgimento de delirium em pacientes de risco em um ambiente hospitalar. 
Evidências
RESTON, J. T.; SCHOELLES, 2013
RESTON, J. T.; SCHOELLES, 2013
A Terapia Ocupacional propõe intervenções multicomponentes para controle, modificação e manejo dos fatores precipitantes em pacientes críticos na UTI. 
Um estudo de Alvaréz (2013), realizado em uma Unidade de Pacientes Críticos, comprovou que a intervenção precoce e intensiva integrada à prática clínica diária, diminuiu a presença de delirium em idosos hospitalizados e o tempo de estadia no hospital.
Terapia Ocupacional
“O início precoce da Fisioterapia e Terapia Ocupaconal juntamente com a interrupção diária da sedação melhora os resultados funcionais e neuropsiquiátricos dos pacientes na UTI”
É composto monitorização com CAM-ICU e de um programa atividades multicomponentes:
Estimulação cognitiva; 
Estimulação polissensorial;
Estimulação motora de MMSS;
Monitoramento das AVD;
Orientação aos familiares. 
Protocolo de Terapia Ocupacional para pacientes críticos
Seção de Terapia Ocupacional do PROCAPE/UPE
 
DELIRIUM
Orientação a familiares
É necessário monitorizar para saber quais pacientes, estão desenvolvendo delirium e assim, adotar medidas precoces de estimulação cognitiva, sensorial, motora e de treino de Atividades de Vida Diária, atenuando os efeitos dos fatores de riscos precipitantes.
Monitorização do delirium
Na UCO I, utilizamos o Método de Avaliação da Confusão Mental em Unidades de Cuidados Intensivos (CAM-ICU), que é o padrão- ouro para o reconhecimento do delirium (BARROS, 2014). 
Avalia quatro características clínicas importantes para detecção de delirium:
1.Início agudo e curso flutuante;
2. Inatenção; 
3. Nível de consciência alterado; 
4. Pensamento desorganizado.
CAM - ICU
Obrigada!
 reabilitacao.procape@upe.br
ALVAREZ, E.E. GARRIDO, M.M. GONZÁLEZ, F. A. GUZMAN, E. DONOSO, T.G. GALLEGOS, S.B. VERGARA, S.R. et al.Terapia Ocupacional precoz e intensiva em laprevencióndel delirium em adultos mayores ingressados a unidades de pacientes críticos. Ensayo clínico randomizado: resultados preliminares. Revista Chilena de Terapia Intensiva, vol.28, n.4, 2013.
ALVAREZ, E.E; SUAZO, S.P.Protocolo de intervención de Terapia ocupacional precoz e intensiva em laprevencióndel delirium en Adultos Mayoresingresados a Unidades de Pacientes Críticos.Facultad de Medicina.Universidad de Chile. 2015.
RESTON, J. T.; SCHOELLES, K. M. In-Facility Delirium Prevention Programs as a Patient Safety Strategy A Systematic Review. Ann Intern Med. 2013; v. 158 n.5 (parte 2): 375-380.
ELY EW, SHINTANI A, TRUMAN B, SPEROFF T, GORDON SM, HARRELL FE Jr, et al. Delirium as a predictor of mortality in mechanically ventilated patients in the intensive care unit. JAMA. 2004;291(14):1753-62. 
GIRARD TD, JACKSON JC, PANDHARIPANDE PP, PUN BT, THOMPSON JL, SHINTANI AK, et al. Delirium as a predictor of long-term cognitive impairment in survivors of critical illness. Crit Care Med. 2010;38(7):1513-20.
SALLUH JI, SOARES M, TELES JM, CERASO D, RAIMONDI N, NAVA VS, BLASQUEZ P, UGARTE S, IBANEZ-GUZMAN C, CENTENO JV, LACA M, GRECCO G, JIMENEZ E, ÁRIAS-RIVERA S, DUENAS C, ROCHA MG; Delirium Epidemiology in CriticalCareStudyGroup. Delirium epidemiology in critical care (DECCA): an international study. Crit Care Med. 2010;14(6):R210.
SCHWEICKERT et al.. Early physical and occupational therapy in mechanically ventilated, critically ill patients: a randomised controlled trial.  Lancet. 2009 May 30;373(9678):1874-82. doi: 10.1016/S0140-6736(09)60658-9. Epub 2009 May 14.
Referências

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