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Sistema Digestório de Equinos

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Universidade Estadual do Ceará – UECE 
Faculdade de Veterinária – FAVET 
Disciplina: Fisiologia Veterinária II
Sistema Digestório dos Equinos 
EQUIPE: 
Ana Isabel Resende Matos 
Erika Suellen da Silva Moura
Gabriela Costa Veras
Lucelita da Costa Souza 1
• Herbívoros monogástricos; 
• Capacidade de pastejo muito próximo 
ao solo;
• Em pastagens permanecem de 10 a 16 
horas; 
• Exigência nutricional; 
• Possuem uma série de particularidades 
anatômicas e fisiológicas; 
2
CARACTERÍSTICAS – EQUINOS 
3
Cavidade Oral 
• Parte inicial do canal alimentar;
• Constituintes: 
• Lábios, bochechas e gengivas. 
• Palato duro, palato mole, assoalho da boca, 
língua, dentes e glândulas salivares.
• Processos alveolares, mandíbula, articulação 
temperomandibular, ossos maxilares, ossos 
incisivos, seios paranasais, ducto nasolacrimal, 
inervação dentária, irrigação sanguínea, 
sistema linfático, músculos da mastigação, 
mucosa oral.
4
Cavidade Oral – Língua 
• Órgão muscular com ampla 
mobilidade;
• Superfície da língua: aspecto “grosso”, 
com papilas;
• Juntamente com os lábios permite a 
ingestão de água; 
• Movimentação do alimento dentro da 
cavidade oral; 
• Produção de saliva – 40 a 90 ml/min; 
• pH: 7,5;
• Glândulas parótidas:
• Secreção serosa;
• Produção de 50ml/min;
• Glândulas submandibulares e 
sublinguais – secreção mucosa; 
• Praticamente não contém enzimas 
digestivas;
• Alta quantidade de minerais e 
bicarbonato; 
5
Cavidade Oral – Glândulas Salivares 
• Nervo trigémio: 
• Ramo axilar: Origina ramos para os 
dentes pré-molares e molares; 
• Ramo mandibular: Inervação dos dentes 
pré-molares e molares mandibulares; 
• Nervo mentoniano – inerva os incisivos e 
caninos; 
• Nervo olftálmico; 
6
Cavidade Oral – Inervação Dentária 
• Nervos pulpares:
• Fibras sensitivas do nervo trigémio e fibras 
simpáticas do gânglio cervical. 
• Heterodontes – incisivos, caninos, 
pré-molares e molares; 
• Anisognatia – Possuem a arcada 
maxilar 30% mais larga que a 
mandibular; 
• Mastigação com movimentação de 
lateralidade; 
• Difiodontes – Dentições sucessivas; 
• Elodontes – Crescimento dentário: 2 a 
3 mm por ano; 
7
Cavidade Oral – Dentes 
Fórmula decídua: 2x (3/3 I, 0/0 C, 3/3 
PM, 0/0 M) = 24 dentes
Fórmula permanente: 2x (3/3 I, 1/1 ou 
0/0 C, 3/3 ou 4/4 PM, 3/3 M) = 36 ou 
44 dentes 
• Coroa e raíz;
• Cavidade pulpar; 
• Esmalte e Dentina; 
• Cemento; 
8
Cavidade Oral – Dentes 
9
Fisiologia da Mastigação
Fisiologia da Mastigação
10
Fisiologia da Mastigação 
Lábios – 
selecionar e 
puxar 
Incisivos 
Pressão contra 
as cristas 
palatinas
Boca 
repleta = 
trituração 
Pressão do 
alimento
• Constituído por: ossos, músculos, 
ligamentos e dentes; 
• Baseado na repetição de um 
movimento cíclico que resulta de 
contrações rítmicas e controladas;
• Harmonia entre os fenômenos 
envolvidos, depende da estimulação; 
11
Aerofagia 
• Vício adquirido, e bastante comum;
• Classificado como estereotipos; 
• Pode resultar em: 
• Desgaste excessivo dos incisivos;
• Perda de peso; 
• Hipertrofia dos músculos ventrais do 
pescoço; 
• Deficiência nutricional; 
• Úlceras estomacais, gastrite e até mesmo 
cólicas; 
12
Aerofagia 
13
Fisiologia dos Órgãos Tubulares
14
Esôfago 
• Tubo muscular – medindo 1,5m de 
comprimento; 
• Situado a esquerda da traqueia; 
• Movimentação peristáltica; 
15
Estômago 
• Função
• 8 a 15 litros
• Rápido trânsito gástrico
• Digestão enzimática breve
16
Estômago - Particularidades 
17
Estômago - Mucosa Aglandular 
● ⅓ da superfície
● região mais pálida 
● ep. estratificado pavimentoso 
(contato c/ o alimento que 
possui identidade própria) 
18
Estômago - Mucosa Glandular 
● ⅔ da superfície
● Aparência geral: rosado, úmido, 
brilhante (muco), aveludado - 
existe em todas as espécies
● Ep. cilíndrico simples
● Glândulas gástricas: cárdicas, 
fúndicas e pilóricas
Composição celular 
19
Estômago - Vômito 
● O ângulo entre o esôfago e o 
estômago 
● Disposição das fibras musculares 
em torno da região cárdica
● Ausência do centro de vômito no 
SNC
20
Estômago - Distúrbios 
● Timpanismo gástrico: 
ALIMENTOS FERMENTÁVEIS AEROFAGIA
DISTENSÃO DO 
ESTÔMAGO
21
Estômago - Sonda Nasogástrica 
Intestino Delgado
24-30m de comprimentos. 
64L
Movimentação da digestão 
entre 20 a 30min.
22
DUODENO Liga-se diretamente ao estômago, responsável pelo esvaziamento de seu conteúdo.
ÍLEO
JEJUNO Inicia-se a absorção, através das vilosidades intestinais.
Liga diretamente ao ceco na sua base pela válvula 
ileocecal.
23
Estrutura do Intestino Delgado
Revestido por uma mucosa composta 
por vilosidades
Camada muscular lisa
Aproximadamente a 5cm do 
piloro
Células epiteliais 
cilíndricas. 
Células caliciformes.
 Responsável pelo peristaltismo.
Localiza-se o divertículo duodenal onde 
desemboca o suco pancreático.
24
O pâncreas produz secreção de maneira contínua, mas com baixa 
concentração de enzimas.
Suco pancreático 
✔ pH básico
✔ Álcalis
✔ Bicarbonato
Neutralização dos ácidos 
produzidos no cólon.
O pH após a adição dessa secreção sobe para 6,5 no 
jejuno e íleo.
25
O trato gastrintestinal desses animais foi desenvolvido para que 
pastejem constantemente, por isso a bile é secretada continuamente 
para dentro do intestino.
Equinos não possuem vesícula biliar
• A bile emulsiona a gordura presente na dieta 
para ação digestiva da lipase.
Não precisam armazenar 
bile em grandes 
quantidades.
26
A digestão química no intestino delgado ocorre através da ação de 
enzimas que quebram o alimento em partículas menores por hidrólise.
 
ex:
 Lipase: 
Quebra a gordura já emulsificada 
pela bile em ácidos graxos.
Quebra do alimento nas menores 
unidades possíveis para que sejam 
absorvidos.
Lactase:
27
28
Intestino Grosso
Nos equinos é umas das estruturas mais importantes do trato digestivo.
Ceco
Cólon
Reto
Cólon transverso
Cólon maior
Cólon menor
Cólon maior 
ventral
Cólon maior 
dorsal
É nele que será realizada a 
fermentação do material não digerido 
no intestino delgado.
ADAPTADOS
29
Ceco
• Função:
Degradação e fermentação da celulose;
Atua na digestão e absorção da ingesta 
de origem vegetal;
• Possui uma extensão média de 1 metro e capacidade de até 33 litros.
Primeira câmara que atua na digestão 
da celulose
• Orifício/Óstio cecocólico:
Orifício que se abre no ceco e no cólon;
Abertura relativamente pequena;
Distensão 
do ceco
Obstrução do esvaziamento cecal; 
Cólica 
Equina
A motilidade no ceco é 
controlada pelo SNE e pelo 
nervo vago. 
 Cólon Maior
30
Cólon
• Funções:
Armazenar e absorver 
grandes quantidades de 
líquidos; 
Outras funções distintas;
Região dorsal: 
- Promove a fermentação; 
- Deslocamento aboral da ingesta;
- Mesmos movimentos;
A motilidade no cólon 
maior é controlada pelo 
SNE e pelo nervo vago. 
Região ventral:
- Propulsão peristáltica. 
- Retropopulsão. 
- Flexura pélvica:
responsável pela seleção de partículas cólica
pode ocorrer o acumulo de objetos e gerar uma 
infecção.
31
Cólon Menor Cólon 
Transverso
É curto e estreito que liga o cólon 
maior ao menor.
Controlada pelo SNE e 
por nervos esplâncnicos 
pélvicos.
Dá o formato as fezes (síbalas).
Recobre as fezes com muco.
Pode ocorrer absorção de: 
- Água;
- AGV; 
- Eletrólitos;
32
Fermentação
Pectina Celulose
Hemicelulose
• Simbiose com microrganismos 
que irão realizar essa quebra. 
ENZIMAS
MICROBIOTA INTESTINAL
Passagem lenta do conteúdo 
alimentar = Fermentação.
33
• Principais produtos da 
fermentação microbiana Ácidos graxos voláteis 
Celulose e 
Hemicelulose
Amido
Proteínas não 
quebradas 
anteriormente
celulase dos mic.
amilase dos mic. 
protease dos mic.
Será utilizada pelos microrganismos 
para a produção de ÁCIDO 
ACÉTICO E BUTÍRICO
Serão absorvidos e 
utilizados na síntese 
de lipídeos.
GLICOSEPEPTÍDEOS E 
AMINOÁCIDOS
serão utilizados na produção de proteína 
microbiana ou quebrados em amônia e 
esqueleto de carbono.
Absorção dos AGV libera 
bicarbonato no intestino que 
auxilia na manutenção do pH. 
ácido propiônico
34
Reto 
• A entrada das fezes na ampola 
retal dá inicio ao processo de 
defecação.
Contrações na 
Musculatura Lisa.
Obrigada por sua atenção !!!

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