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Semiologia do Sistema Osteomuscular

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Semiologia – Semiologia do adulto Módulo 2 - Aula 9 Cecilia Antonieta 82 A 
1 
 
SISTEMA 
OSTEOMUSCULAR 
ARTRALGIA dor em articulação. 
▪ Mono – apenas uma. 
▪ Oligo – de duas a quatro. 
▪ Poli – a partir de cinco. 
ARTRITE dor associada a: rubor, calor e edema. 
▪ Mono – apenas uma – infecciosa. 
▪ Oligo – de duas a quatro – espondiloartrite. 
▪ Poli – a partir de cinco – lúpus, a. reumatoide. 
POLIARTRITES AGUDAS E CRÔNICAS e 
PADRÃO DE RECONHECIMENTO doença musculoes-
quelética ou outro sistema?; Dor articular ou periarticu-
lar?; Mecânica ou inflamatória?; Apendicular? Axial? 
Ambos?. 
Anamnese e exame físico são responsáveis por 75% da 
hipótese diagnóstica. 
ANAMNESE 
IDENTIFICAÇÃO 
SEXO MULHER artrite reumatoide (AR), lúpus eritema-
toso sistêmico (LES), osteoporose. 
HOMEM gota, espondilite anquilosante. 
IDADE 
CRIANÇAS artrite idiopática juvenil, febre reumática, 
dor de crescimento. 
ADULTO JOVEM (ATÉ 50 ANOS) doenças inflamatórias 
articulares (LES, AR) 
IDOSOS osteoporose, síndrome paraneoplásica (artrite 
aguda), polimialgia reumática. 
PROFISSÃO LER/DORT (Distúrbio Osteomuscular Rela-
cionado ao Trabalho), doenças específicas (epicondilite 
do tenista, túnel do carpo em serviços domésticos). 
HDA 
Dor (localização), edema, rubor, rigidez matinal, limita-
ção de movimentação, perda de função, instabilidade 
articular. 
RIGIDEZ MATINAL 
INFLAMATÓRIA artrite reumatoide. Travamento > 1h. 
NÃO-INFLAMATÓRIA inflamação crônica de baixo 
grau. Osteoartrite. Travamento < 15 minutos. 
CREPITAÇÃO ARTICULAR sinal característico de 
comprometimento da cartilagem articular. 
MANIFESTAÇÕES EXTRA-ESQUELÉTICAS febre, astenia, 
anorexia e perda de peso, alterações e outros sistemas 
orgânicos (xerostomia, alterações cardíacas e 
pulmonares, alterações do aparelho digestivo). 
ANTECEDENTES 
Infecções de garganta (febre reumática), hereditarieda-
de (osteoartrose, autoimunidade). 
INSPEÇÃO GERAL 
Anterior, posterior e lateral. 
Postura, simetria corpórea, atitudes, capacidade de 
movimentação. 
VALG (valgismo) joelho para dentro; cotovelo e pés para 
fora. 
VAR (varismo) joelho para fora; cotovelo e pés para 
dentro. 
POSTERIOR 
Alinhamento da coluna, ombros. 
Linhas interglúteas. 
Linhas poplíteas. 
Causas frequentes de inclinação escoliose, encurtamen-
to de MMII, posição antálgica. 
Manobra de Adams mensuração da gibosidade através 
da flexão anterior do tronco para detectar escoliose. 
ANTERIOR 
Aspectos semelhantes à posterior. 
Espinhas ilíacas ântero-superiores. 
Altura e posicionamento dos joelhos. 
Posicionamento, forma e apoio de pés. 
Pectus escavatum e carinatum. 
Segmento cefálico (simetria, inclinações anômalas). 
LATERAL 
Curvatura da coluna. 
Semiologia – Semiologia do adulto Módulo 2 - Aula 9 Cecilia Antonieta 82 A 
2 
 
Alinhamento de membros inferiores. 
Contorno abdominal. 
Atitudes compensatórias. 
ARTICULAÇÕES 
Movimentação passiva e ativa. 
Reconhecer: aumento de volume, rubor, atrofia, 
desalinhamento articular, deformidades, fístulas e 
nódulos. 
Reações de dor e bloqueios articulares. 
MARCHA 
ANTÁLGICA insuficiência do glúteo médio. 
Sinal de Trendelenburg caída da pélvis quando levanta a 
perna oposta ao m. glúteo médio enfraquecido. 
TALONANTE (calcanhares) redução propriocepção/sen-
sibilidade profunda. 
ESPÁSTICA robô, comum em crianças com paralisia 
cerebral. 
EQUINA/PONTA DOS PÉS insuficiência de quadríceps. 
Teste de Galeazzi 
identificar diferença de 
comprimento de mmii. 
p 
EXAME SEGMENTAR 
INSPEÇÃO comparativa – articular e extra-articular; 
anatomia (desvios, malformações); sinais inflamatórios; 
alterações de pele, vascularização, anexos. 
PALPAÇÃO anatomia, sinais inflamatórios; nódulos e 
calcificações; crepitações. 
MOVIMENTAÇÃO/MANOBRAS ativa e passiva; 
avaliação muscular; medir amplitude dos movimentos; 
flexão e extensão; abdução e adução; rotação interna e 
externa; manobras específicas. 
AUSCULTA sopros e vasculites. 
COLUNA VERTEBRAL 
Cervicalgia, dorsalgia, lombalgia, irradiações, causas 
extra-torácicas e abdominais. 
Palpação de musculatura paravertebral e apófises 
espinhosas. 
Teste de Schober com o paciente em pé, deve-se fazer 
uma marca na região lombar na linha média entre as du-
as espinhas ilíacas posterossuperiores e outra 10 cm aci-
ma da primeira. Pede-se para o paciente fletir o tronco 
o máximo possível, sem flexionar os joelhos. A distância 
entre as duas marcas deve aumentar para 15 cm. 
Teste de Lasegue identificação de radiculopatias. Com o 
paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores 
estendidos, o examinador levanta um dos membros 
inferiores estendido. A prova é positiva quando o 
paciente relata dor na face posterior do membro 
examinado logo no início da prova (30° de elevação). 
OMBRO 
Identificar clavícula, articulações esterno-clavicular e 
acrômio-clavicular. 
Articulação mais móvel do corpo (abdução, flexão, 
extensão, rotação, elevação). 
COTOVELO 
Palpa-se epicôndilos e olecrano. 
Flexão, extensão, pronação e supinação. 
MÃO 
Testa-se punhos (flexão e extensão) e dedos. 
Palpação da artéria radial. 
Pesquisa de possível compressão (nervo mediano). 
Síndrome do Túnel do Carpo 
SINAL DE TINEL detecção de irritação do nervo mediano. 
Com a mão do paciente estendida, percutir na projeção 
do nervo mediano. Se positivo, desencadeará sensação 
de formigamento na distribuição do nervo. 
TESTE DE PHALEN exame diagnóstico para a síndrome 
do túnel do carpo. O paciente deve estar com os 
cotovelos fletidos à 90°, com os dorsos das mãos em 
contato e os punhos à 90° à flexão. Na síndrome, o 
paciente não consegue permanecer nesta posição. 
CONTRATURA DE VOLKMANN flexão permanente da 
mão sobre o pulso, resultando em uma deformidade em 
forma de garra da mão e dos dedos. Decorrente de uma 
isquemia aguda dos músculos do antebraço, causada 
pela pressão na artéria braquial. 
DEDOS – ARTRITE REUMATÓIDE 
Semiologia – Semiologia do adulto Módulo 2 - Aula 9 Cecilia Antonieta 82 A 
3 
 
EM PESCOÇO DE CISNE flexão na articulação interfa-
langiana distal e uma extensão da proximal. 
EM BOTOEIRA hiperflexão da articulação interfalan-
giana proximal e hiperextensão da distal. 
NÓDULOS 
DE HEBERDEN articulações interfalangianas distais – 
artrose ou osteoartrite. 
DE BOUCHARD articulações interfalangianas proximais 
– artrite reumatóide. 
QUADRIL 
Capaz de realizar movimentos em todos os planos. 
Teste de Thomas avaliar a contratura em flexão do 
quadril. A hiperlordose compensatória é desfeita com a 
hiperflexão do quadril e contralateral e a contratura em 
flexão do quadril que se quer examinar. Pode ser 
quantificada calculando-se o ângulo formado entre a 
coxa e a superfície. 
JOELHO 
Só faz extensão e flexão (para trás). 
Teste gaveta ant. e post. – lesão ligamento cruzado. 
Sinal da tecla – derrame articular. 
PÉS 
Arco plantar (pé plano/cavo), deformidades. 
PRINCIPAIS CAUSAS DE DOR ARTICULAR 
Alterações congênitas, trauma direto, microtrauma re-
petitivo, postura inadequada, pressão mecânica extrín-
seca, sobrecarga, alterações degenerativas, calcifica-
ções, microfraturas, lesão ligamentar, cistos, tumora-
ções, luxações. 
OSTEOMALÁCIA (adulto) e RAQUITISMO (criança) – 
prejuízo de deposição de matriz inorgânica. 
Causas: síndromes de má absorção, desnutrição grave, 
Insuficiência Renal Crônica, hipofosfatemia, hemodiá-
lise, uso de anticonvulsivantes. 
OUTRAS CONDIÇÕES: osteomielite(infecção), osteopo-
rose, febre reumática, neoplasias. 
Artrite reumatóide e osteoartrite. 
Nódulos de Heberden (distais) e Bouchard (proximais). 
Sindemófito – achado patognomônico da espongiloidite 
SENSIBILIDADE DE SACROILÍACAS manobra de FABER 
(teste de Patrick) flexão, abdução e rotação externa – 
coxa. Deita e fica com os membros inferiores dispostos 
como se fosse o número 4, examinador fixa a espinha 
anterior ilíaca efaz movimento de abdução, 
tracionando as sacroilíaca e paciente refere dor nos 
glúteos. 
Manobra de Wolkmann 
Manobra de hiperflexão de uma coxa no quadril ou a 
hiperextensão da outra coxa. 
AMPLITUDE DE MOVIMENTO DA COLUNA LOMBAR 
DOENÇAS MUSCULOESQUELÉTICAS 
GOTA 
Deposição de cristais de ácido úrico fora das 
articulações, em tecidos moles – tofo gotoso. 
REUMATISMOS EXTRA-ARTICULARES 
TENDINITES inflamação do tendão. 
TENOSSINOVITES inflamação do tendão e bainha que 
recobre. 
TESTE DE FILKENTEIN (tenossinovite de Quervain) 
abraçar o polegar com os próprios dedos e fazer 
deslocamento ulnar passivo, paciente refere dor nos 
tendões do abdutor longo e extensor curto do polegar. 
BURSITES inflamação das bolsas sinoviais. 
CAPSULITES inflamação da cápsula articular. 
MIOSITES inflamação dos músculos. 
PANICULITES inflamação do panículo adiposo 
subcutâneo. 
FASCIITE PLANTAR inflamação da fáscia plantar. 
FIBROMIALGIA 
Sinal de Tinel percussão do nervo mediano após a prega 
distal, paciente refere parestesia na inervação sensitiva 
(1º, 2 º e 3º e metade radial do 4 e região palmar 
correspondente). – síndrome do Tunel do Carpo e 
tornozelo (túnel do tarso – região próxima ao maléolo 
medial). 
Sinal de Phalen 
REFERÊNCIAS 
PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. 
Semiologia Médica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-
Koogan, 2014. 
▪ Parte 4 – Sistema Locomotor 
PORTO, CC; PORTO, AL. Exame Físico: Porto & Porto. 8. 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
▪ Capítulo 6 – Sinais e Sintomas 
Semiologia – Semiologia do adulto Módulo 2 - Aula 9 Cecilia Antonieta 82 A 
4 
 
▪ Capítulo 19 – Exame dos Ossos, da Coluna vertebral, das 
Articulações e Extremidades

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