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Exercícios FISIOTERAPIA DA DOR (1)

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Exercícios
		
		1. A ausência de instrumentos objetivos para aferir a dor na prática clínica ou erros que possam advir de uma subavaliação e subtratamento poderão comprometer a qualidade da assistência e contribuir com a morbidade e aumento do tempo de internação.
POR QUE
O alívio da dor, a busca da qualidade e a minimização de riscos constituem-se um grande desafio para todos os profissionais comprometidos e conscientes de seu papel na equipe de saúde.
		Analisando as afirmações acima, conclui-se que:
	
	
	
	 As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
	
	
	 A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
	
	
	 As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
	
	
	 A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
	
	
	 As duas afirmações são falsas
Explicação:
O grande desafio do combate à dor inicia-se na sua mensuração, já que a dor é, antes de tudo, subjetiva, variando individualmente em função de vivências culturais, emocionais e ambientais.
Torna-se necessária uma abordagem multidimensional na avaliação dos atributos da dor, os quais incluem intensidade, duração e localização da dor, características somatossensoriais e emocionais que a acompanham.
A avaliação dor/sofrimento é sempre necessária, não só para a escolha da forma mais adequada para o controle álgico em cada caso, como também detectando a necessidade de suporte psicológico específico.
	
2 - Uma característica importante do paciente submetido cronicamente a dor é uma espécie de "adequação comportamental" ao sofrimento, o que costuma confundir em muito as pessoas que o cercam, às vezes gerando dúvidas quanto a real presença da dor.
	 
Os mecanismos de defesa emocionais desenvolvidos pelo paciente para suportar a dor fazem seus cuida dores desconfiarem de sua existência.
	
	
	a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
	
	
	as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
	
	
	as duas afirmações são falsas.
	
	
	a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
Explicação:
OS ASPECTOS MULTIDIMENSIONAIS DAS DORES CRÔNICAS A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP, International Association for the Study of Pain), conceitua dor como sendo "uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada a uma lesão tecidual atual, potencial, ou descrita em termos de tal lesão". Já McCaffery em uma visão mais humanística, diz que "dor é o que o paciente diz ser, e existe quando ele diz existir", colocando uma idéia de uma experiência pessoal e peculiar a cada indivíduo. Ferreira F (2004), modificada por Marquez JO (2008), procura uma conceituação mais abrangente, referindo que "dor é a consciência de uma sensação nociceptiva, induzida por estímulos químicos ou físicos, de origem exógena ou endógena, assim como por disfunções psicológicas, tendo como base um mecanismo biopsicossocial, causando emoções normalmente desagradáveis, com possibilidades de variáveis graus de comportamentos aversivos".
		3 - A dor está entre as principais causas do sofrimento, desgaste físico, psíquico, com prejuízo às atividades da vida diária, absenteísmo, licenças e baixa produtividade.
PORQUE
Um indivíduo com dor não consegue se concentrar, se relacionar e produzir, fazendo com que a vida se transforme em sofrimento constante.
	
	
	
	as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
	
	
	a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
	
	
	as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
	
	
	as duas afirmações são falsas.
	
	
	a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
	Explicação:
 OS ASPECTOS MULTIDIMENSIONAIS DAS DORES CRÔNICAS A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP, International Association for the Study of Pain), conceitua dor como sendo "uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada a uma lesão tecidual atual, potencial, ou descrita em termos de tal lesão". Já McCaffery em uma visão mais humanística, diz que "dor é o que o paciente diz ser, e existe quando ele diz existir", colocando uma ideia de uma experiência pessoal e peculiar a cada indivíduo. Ferreira F (2004), modificada por Marquez JO (2008), procura uma conceituação mais abrangente, referindo que "dor é a consciência de uma sensação nociceptiva, induzida por estímulos químicos ou físicos, de origem exógena ou endógena, assim como por disfunções psicológicas, tendo como base um mecanismo biopsicossocial, causando emoções normalmente desagradáveis, com possibilidades de variáveis graus de comportamentos aversivos".
	
		4 - A dor é uma sensação em uma ou mais partes do organismo e sempre desagradável. Portanto representa uma experiência emocional.
POR QUÊ
A dor é sempre subjetiva.
Analisando as afirmações acima, conclui-se que:
	
	
	
	 A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
	
	
	As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
	
	
	 A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
	
	
	 As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
	
	
	 As duas afirmações são falsas.
	
Explicação:
Segundo a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) a dor é um dos sintomas mais importantes de uma doença e está anunciando que algo está errado e que há necessidade de cuidados urgentes. A Associação Internacional para o Estudo da Dor define: "a dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada à lesão tecidual real ou potencial dos tecidos".
		5 - Nenhuma realidade humana se separa de dimensão social, tampouco o corpo ou a dor.
PORQUE
As experiências vividas pelos indivíduos, seu modo de ser, de sentir ou de agir serão constitutivamente referidos à sociedade à qual pertencem.
 
	
	
	
	as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
	
	
	a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
	
	
	as duas afirmações são falsas.
	
	
	as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
	
	
	a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
OS ASPECTOS MULTIDIMENSIONAIS DAS DORES CRÔNICAS A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP, International Association for the Study of Pain), conceitua dor como sendo "uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada a uma lesão tecidual atual, potencial, ou descrita em termos de tal lesão". Já McCaffery em uma visão mais humanística, diz que "dor é o que o paciente diz ser, e existe quando ele diz existir", colocando uma ideia de uma experiência pessoal e peculiar a cada indivíduo. Ferreira F (2004), modificada por Marquez JO (2008), procura uma conceituação mais abrangente, referindo que "dor é a consciência de uma sensação nociceptiva, induzida por estímulos químicos ou físicos, de origem exógena ou endógena, assim como por disfunções psicológicas, tendo como base um mecanismo biopsicossocial, causando emoções normalmente desagradáveis, com possibilidades de variáveis graus de comportamentos aversivos".
	
	4 - Os estudos são unânimes em apontar que as principais repercussões oriundas da dor aguda, ou seja, relacionadas ao seu não alívio estão associadas com algumas alterações neurovegetativas. Assinale a mais coerente com essas alterações.
	
	
	
	 Taquicardia, arritmias, diminuição da saturação de oxigênio e da oferta de oxigênio aos tecidos, agitação, sudorese, aumento do trabalho cardíaco, aumento da pressão arterial.
	
	
	 Taquicardia, agitação, sudorese, diminuição do trabalho cardíaco, diminuição da pressão arterial, aumento da contração muscular, ansiedade e medo.  
	
	
	 Agitação, sudorese, diminuição  do trabalho cardíaco, diminuição da pressão arterial, risco de sangramento, aumento da contração muscular, ansiedade e medo; como principais complicadores.
	
	
	 Taquicardia, diminuição da saturação de oxigênio e da oferta de oxigênio aos tecidos, agitação, sudorese, aumento do trabalho cardíaco,aumento da pressão arterial, ansiedade e medo; facilidade de locomoção e  para a ação de respirar profundamente.
	
	
	Taquicardia, arritmias, diminuição da pressão arterial, diminuição da contração muscular, ansiedade e medo; aumento do sono.
 
	
	
4 - A dor é um evento comum nos diversos cenários que envolvem a assistência à saúde, desde o nascimento até a morte, no âmbito hospitalar ou fora dele.
POR QUE
O ensino da dor e dos demais aspectos relacionados a esse fenômeno deveria ser uma prática comum nos cursos de graduação na área da Saúde.
Analisando as afirmações acima, conclui-se que:
	
	
	
	 A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
	
	
	 As duas afirmações são falsas.
	
	
	 A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
	
	
	 As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
	
	
	 As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
	
	5 - A dor tem sido tratada de formas diferentes no decorrer da história. À medida que o conhecimento científico foi sendo desenvolvidas, várias teorias foram sendo organizadas, tais como Teoria da especificidade (Bell; Muller, 1816-1826); Teoria do padrão (Goldscheider, 1894; Weddel, 1955; Sinclair, 1947-1955); Quarta teoria da dor (década de 1940 ¿ Hardy, Wolff; Goodell) e por fim a Teoria da comporta (Melzack; Wall, 1965. Neste contexto qual afirmativa descreve a Quarta teoria da dor.
	
	
	
	- A dor poderia resultar da ativação de vários receptores inespecíficos. Assim, a estimulação leve de receptores de tato, calor, frio e dor produziriam a percepção dessas sensações. Mas se o estímulo fosse forte, a percepção em qualquer caso seria de dor. Haveria uma convergência para o corno dorsal, com um padrão de estimulação para o cérebro, o qual associaria fenômenos de somação temporoespacial (experiências prévias, culturas, motivação, atenção-distração). Também nessa teoria não houve a valorização adequada da modulação central.
	
	
	- Nenhuma afirmativa está correta.
	
	
	- A medula é bombardeada continuamente por impulsos nervosos periféricos, que chegam tanto pelas fibras desmielinizadas como pelas finamente mielinizadas, mais grossas. Haveria, portanto, uma atividade fisiológica basal, constante, exercida principalmente pelas fibras C, deixando a comporta semiaberta, mas sem haver o disparo. Isso porque os impulsos das fibras grossas, embora em menor quantidade, viajam mais rapidamente, alcançando primeiro as células da SG (substância gelatinosa). 
Estas células aumentam a inibição e não permitem a ação sobre as células T, que provocam o disparo que abre a comporta, permanecendo a mesma semifechada.
No entanto, se certo limiar e frequência de impulsos dolorosos são ultrapassados, as células T são estimuladas e há o disparo do sistema de ação, com a sensação dolorosa.
De uma forma geral, pode-se dizer que as terminações sofreriam uma modulação em níveis medular e cerebral, sob a influência de outras modalidades sensoriais, como tato, pressão, temperatura, vibração etc., antes de influenciarem as células T. O cérebro então avaliaria e decodificaria tudo, como um computador, e decidiria a resposta.
	
	
	- Sugere que há uma relação de um para um entre a intensidade do estímulo e a experiência da dor. Essa teoria sugere que, se dois indivíduos experimentassem o mesmo estímulo (como, por exemplo, uma perna fraturada), eles teriam exatamente a mesma quantidade de resposta à dor. Ela nega o que atualmente sabemos, como a influência de fatores culturais, ambientais e de personalidade.
	
	
	- segundo essa teoria, os receptores seriam terminações livres que levariam os impulsos da dor através das fibras delta-A e delta-C dos nervos periféricos até a medula, onde alcançariam um centro de dor no tálamo, pelo feixe espino-talâmico lateral. Somente estímulos dolorosos seriam levados por essas fibras. Seria uma conexão periferia-cérebro direto.
	
Explicação:
A quarta teoria sugere que há uma relação de um para um entre a intensidade do estímulo e a experiência da dor. Essa teoria sugere que, se dois indivíduos experimentassem o mesmo estímulo (como, por exemplo, uma perna fraturada), eles teriam exatamente a mesma quantidade de resposta à dor. Ela nega o que atualmente sabemos, como a influência de fatores culturais, ambientais e de personalidade.
Mais
Dor de aspecto psicológico.
O que vem a ser uma dor com componentes psicológicos? Isso é um mito ou verdade?
RESPOSTA: Qualquer dor, seja ela aguda ou crônica, tenha ela causa conhecida ou não, tem sempre um componente psicológico. Este componente psicológico é extremamente variável de pessoa para pessoa, e é modificado e influenciado por fatores culturais, étnicos, sociais e ambientais. Há pessoas que, mesmo sentindo dor forte, têm perfeito controle sobre si. Outras, com a mesma dor, tomam atitudes irracionais, reagem de forma anômala frente ao stress da dor.
Limiar de dor
O limiar de dor fisiológico, pode ser definido como o ponto ou momento em que um dado estímulo é reconhecido como doloroso. 
Limiar de tolerância 
É o ponto em que o estímulo alcança tal intensidade que não mais pode ser aceitavelmente tolerado. 
Resistência à dor 
Seria a diferença entre os dois liminares. Expressa a amplitude de uma estimulação dolorosa à qual o indivíduo pode aceitavelmente resistir. É também modificada por traços culturais e emocionais, e ao sistema límbico cabe à modulação da resposta comportamental à dor.
A Dor é um fenômeno multidimensional, envolvendo aspectos físico-sensoriais e aspectos emocionais. De acordo com a International Association for the Study of Pain: "Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada com danos reais ou potenciais em tecidos, ou assim percepcionada como dano.
Percepção da dor
Sabemos que a dor é um sintoma que se diferencia de indivíduo para indivíduo, mito ou verdade?
A percepção da dor pode variar não somente de uma pessoa para outra, mas também de acordo com a cultura, sendo transformada por muitos fatores. Portanto, é uma resposta subjetiva: cada indivíduo aprende a sensação por meio de experiências relacionadas com lesões no início da vida.
DOR COMPROMETEDORA E FREQUENTE
QUAL É A DOR QUE MAIS ACOMETE O SER HUMANO NOS DIAS DE HOJE COM RELACAO A DOR FISIOLOGICA, OU SEJA,QUE PARTE DO CORPO DO SER HUMANO COM VIDA ATIVA TEM MAIOR PROBABILIDADE DE SER COMPROMETIDA DE FORMA PROGRESSIVA LEVANDO Á DOR POR UM LONGO PERIODO DE SUA VIDA?
Não existe uma dor específica que acometa o ser humano de uma forma que comprometa sua vida ativa. Essa dor vai estar relacionado com a atividade funcional da pessoa.
Avaliação do paciente com dor
Uma dor intensa pode levar o ser humano a óbito?
Uma dor intensa pode levar o ser humano a óbito? Como identificar uma dor quando o paciente estiver desacordado?
Quando desacordado e inconsciente não temos como mensurar a dor. A dor é um sintoma de algo que está acontecendo em seu organismo, o que poderá levar ao óbito é o fator desencadeante da dor.
DÚVIDAS
· Aparelho que mede dor.
Vi uma reportagem que fala que hoje já esta sendo testado um aparelho que se chama Algigrafo ele mede a intensidade da dor, algo considerado problema em uma avaliação. O que acha do assunto?
Existe hoje em teste um aparelho medidor de dor, caso venha de fato a ser utilizado para as avaliações teremos um grande avanço para diagnosticar a intensidade da dor e trata-la de forma mais específica. Hoje temos vários métodos de avaliação da dor que segue o informado pelo paciente e nos fornece dados para um bom tratamento.
· Conceito de dor crônica e aguda
Se a DOR AGUDA pode e deve ser interpretada como um sinal de alerta, a DOR CRÔNICA já não tem mais essa função. Uma dor pode tornar-se crônica pelos mais variados motivos, mas ela certamente não tem mais uma função de alerta ou defesa. A dor crônica merece maior atenção por parte da medicina moderna, pois é a dor crônica que acaba com a qualidade de vida, é ela que limita a movimentação, a agilidade, a atividade e obem-estar das pessoas.
· Conceito de dor
A Dor é um fenômeno multidimensional, envolvendo aspectos físico-sensoriais e aspectos emocionais. De acordo com a International Association for the Study of Pain: "Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada com danos reais ou potenciais em tecidos, ou assim percepcionada como dano.
· Dor de aspecto psicológico
O que vem a ser uma dor com componentes psicológicos? Isso é um mito ou verdade?
Qualquer dor, seja ela aguda ou crônica, tenha ela causa conhecida ou não, tem sempre um componente psicológico. Este componente psicológico é extremamente variável de pessoa para pessoa, e é modificado e influenciado por fatores culturais, étnicos, sociais e ambientais. Há pessoas que, mesmo sentindo dor forte, têm perfeito controle sobre si. Outras, com a mesma dor, tomam atitudes irracionais, reagem de forma anômala frente ao stress da dor.
· Dimensões da experiência da dor
A dor pode ser considerada um sinal vital ? como podemos distinguir uma dor aguda de uma dor crônica ?
A dor por muitos setores da saúde ainda não é considerada um sinal vital. Dor aguda é a que surge após lesão tecidual, após corte, fratura, inflamação, e outros. Desaparece após a cura da lesão (correção da fratura) ou doença causadora (tratamento da gastrite). Tem função de alerta, ou seja, avisa o organismo que algo está errado ou doente, obrigando-o a procurar ajuda e tratamento. A dor crônica é aquela que dura mais de 3 meses, que persiste além do tempo razoável para a cura de uma lesão. Pode também ocorrer associada a doenças crônicas, por exemplo, ao diabetes, ao câncer e outras. Uma vez instalada não tem função de alerta e é de difícil tratamento.
Limiar de dor
O que vem a ser Limiar de Dor?
O limiar de dor fisiológico pode ser definido como o ponto ou momento em que um dado estímulo é reconhecido como doloroso. Limiar de tolerância é o ponto em que o estímulo alcança tal intensidade que não mais pode ser aceitavelmente tolerado. Resistência à dor seria a diferença entre os dois liminares. Expressa a amplitude de uma estimulação dolorosa à qual o indivíduo pode aceitavelmente resistir. É também modificada por traços culturais e emocionais, e ao sistema límbico cabe à modulação da resposta comportamental à dor.
· Percepção da dor
Sabemos que a dor é um sintoma que se diferencia de indivíduo para indivíduo, mito ou verdade?
A percepção da dor pode variar não somente de uma pessoa para outra, mas também de acordo com a cultura, sendo transformada por muitos fatores. Portanto, é uma resposta subjetiva: cada indivíduo aprende a sensação por meio de experiências relacionadas com lesões no início da vida.
A relação do ser humano com a dor
Dor Comprometedora e Freqüente
Qual é a dor que mais acomete o ser humano nos dias de hoje com relação a dor Fisiológica, ou seja, que parte do copo do ser humano com vida ativa tem maior probabilidade de ser comprometida de forma progressiva levando ‘a dor por um longo período de sua vida?
	Não existe uma dor específica que acometa o ser humano de uma forma que comprometa sua vida ativa. Essa dor vai estar relacionada com a atividade funcional da pessoa.
	
AVALIAÇÃO DO PACIENTE COM DOR
· Uma dor intensa pode levar o ser humano ‘a óbito?
Uma dor intensa pode levar o ser humano a óbito? Como identificar uma dor quando o paciente estiver desacordado?
Quando desacordado e inconsciente não temos como mensurar a dor. A dor é um sintoma de algo que está acontecendo em seu organismo, o que poderá levar ao óbito é o fator desencadeante da dor.
FISIOPATOLOGIA DA DOR
Dor recorrente
· A dor recorrente é um incômodo que dura pouco tempo, mas aparece com freqüência e pode acompanhar a pessoa por toda a vida, sem, no entanto, ter um diagnóstico específico.
Dor crônica
· Como identifica se dor crônica é real ou pode ser apenas uma dor de fingimento do paciente?
Através de uma boa avaliação inicial e acompanhamento do tratamento, elaborando reavaliações e observando as queixas do paciente e suas variações.
Fisiologia da dor
· Qual o componente fisiológico da dor e como ocorre este processo?
O componente fisiológico da dor é chamado nocicepção consiste nos processos de transdução, transmissão e modulação de sinais neurais, gerados em resposta a um estímulo nocivo externo. A partir de três neurônios o de primeira ordem que é originado na periferia e projeta-se para medula espinhal, o de segunda ordem que ascende pela medula espinhal e o de terceira ordem que se projeta para o córtex cerebral.
Teoria das comportas
· Como ocorre a teoria das comportas no processo doloroso?
Controle da dor: Teoria da comporta. A teoria da comporta espinhal da dor explica que a dor depende do somatório da estimulação sensorial e não apenas da descarga de receptores especializados da dor. Também explica que a sensação da dor está sujeita a controle central capaz de modular a transmissão da informação dolorosa, o que pode influenciar na percepção da dor. A área que sofre injúria envia para a medula espinhal informações sobre as características do estímulo aplicado por meio das fibras grossas, e informação sobre a intensidade do estímulo através das fibras finas. Ao nível da substância gelatinosa, as fibras finas estimulam células que potencializam a atividade das células transmissoras da dor, abrindo a comporta, e as fibras grossas estimulam um tipo de célula que inibe as células transmissoras da dor, fechando a comporta.
Dor nociceptiva
· O que é dor nociceptiva?
A dor nociceptiva é resultante dos receptores da dor. Quando um receptor é estimulado, como sendo queimado ou cortado, eles enviam sinais para o cérebro de modo que o corpo possa agir, removendo-o do perigo ou recebendo assistência médica. As dores somática e visceral respondem ao calor e ao frio, bem como a vibrações, alongamentos e interações químicas. A dor não nociceptiva deriva de um problema no sistema nervoso central ou periférico. Não existem receptores de dor nesses dois sistemas; portanto, a dor é causada por disfunção do nervo que envia os sinais.
PROCESSO DA DOR NO SISTEMA NERVOSO
· Conceito de sensação e percepção da dor.
Não consegui entender bem o conceito de sensação e percepção da dor e a diferença entre elas.
Sensação (estímulo) é a reação física do corpo ao estímulo da dor. Percepção é a interpretação deste estímulo.
Percepção da dor no SNC
· Sabemos que a dor é uma experiência complexa que envolve o estímulo de algo nocivo e as respostas fisiológicas e emocionais a um evento, como isso ocorre?
Em casos de dores fisiológicas, a percepção ocorre graças à nocicepção: terminações nervosas independentes dos neurônios localizadas fora da coluna espinhal, no gânglio de raiz dorsal, são estimuladas mecânica, elétrica, térmica e quimicamente, transmitindo seus sinais por fibras nervosas até os neurônios sensoriais da medula. Este processo libera glutamato, um neurotransmissor responsável por enviar a informação de neurônio a neurônio até o tálamo. Lá, a mensagem é distribuída ao cérebro, onde ocorre o reconhecimento consciente da dor.
Vias de dor no sistema nervoso central
· Como ocorre a condução da dor pelo SNC?
Existem duas vias ascendentes para a condução da dor a via neoespinotalâmica constituída pelo trato espinotalâmico lateral é iniciada por estímulos mecânicos e térmicos, conduz a dor somática, bem localizada é a via mais rápida, a outra via é a polioespinotalâmica é constituída pelo tracto espino-reticular e pelas fibras reticulo- talâmica e conduz a dor visceral é uma via lenta.
Teoria das Comportas
· Qual a relação da Teoria das Comportas com a dor?
A teoria da comporta espinhal da dor explica que a dor depende do somatório da estimulação sensorial e não apenas da descarga de receptores especializados da dor. Também explica que a sensação da dor está sujeita a controle central capaz de modular a transmissão da informação dolorosa, o que pode influenciar na percepção da dor. A área que sofre injúria envia para a medula espinhal informaçõessobre as características do estímulo aplicado por meio das fibras grossas, e informação sobre a intensidade do estímulo através das fibras finas. Ao nível da substância gelatinosa, as fibras finas estimulam células que potencializam a atividade das células transmissoras da dor, abrindo a comporta, e as fibras grossas estimulam um tipo de célula que inibe as células transmissoras da dor, fechando a comporta.
DOR SOMÁTICA
Esta dor está relacionada a fatores psicossomáticos tais como sudorese intensa, ansiedade, tremores etc. É um quadro típico de estimulação simpática.
SINAIS DA DOR
· Porque quando a dor crônica e aguda se inicia subitamente podem estar acompanhada de reações fisiológicas como alerta de midríase?
A midríase é a dilatação da pupila, pode estar associada ao uso de determinados medicamentos para a dor crônica. Pode estar também relacionada a lesões cerebrais.
· O que seria um paciente cordotomizado?
Na aula 3 fala "Dor refletiva: É uma dor referida, do lado oposto (contralateral) à região originalmente dolorosa. Aparece em pacientes cordotomizados unilateralmente, parecendo ser causada por impulsos nociceptivos da região inicialmente afetada". O que seria um paciente cordotomizado?
	É uma lesão, que pode ser por secção, dos nervos que ascendem pela via principal do estímulo. 
	
TIPOS E CLASSIFICAÇÃO DA DOR
· Como identificar dor aguda
Dor aguda é a que surge após lesão tecidual, após corte, fratura, inflamação, e outros. Desaparece após a cura da lesão (correção da fratura) ou doença causadora (tratamento da gastrite). Tem função de alerta, ou seja, avisa o organismo que algo está errado ou doente, obrigando-o a procurar ajuda e tratamento. A dor crônica é aquela que dura mais de 3 meses, que persiste além do tempo razoável para a cura de uma lesão. Pode também ocorrer associada a doenças crônicas, por exemplo, ao diabetes, ao câncer e outras. Uma vez instalada não tem função de alerta e é de difícil tratamento.
Tipo de dor
· Por que a gastrite não pode ser considerada uma dor nociceptora visceral? É classificada como dor psicossomática.
Dor nociceptiva: é a originada nos nociceptores, mecânicos, térmicos ou químicos junto da área física em que ocorre o estímulo que a origina. Dor psicossomática (psicogênica): Ela ocorre quando um estado psicológico leva a um problema doloroso somático. Esta forma de dor não é baseada em causas orgânicas, mas o paciente sente a dor realmente. A gastrite nervosa apesar de não causar inflamação no estômago como a gastrite clássica também provoca sintomas como azia, queimação e sensação de estômago cheio, que surgem devido a questões emocionais, como stress, ansiedade e nervosismo. Nesta situação ela é classificada como psicossomática. Se a origem da dor da gastrite for química neste caso pode ser classificada como nociceptiva.
Dor somática
· Quais os sintomas e qual prevenção eu posso ter da dor somática?
A dor somática é referida como dor músculo-esquelética. É encontrada nos tecidos como a pele e os músculos, bem como nas articulações, ossos e ligamentos. A dor somática é frequentemente caracterizada como uma dor aguda localizada em uma área especificamente lesionada.
· O que significa desaferentação e para que serve?
A dor por desaferentação é uma divisão da dor neuropática, decorrente de algum tipo de lesão no sistema somatossensorial em qualquer ponto ao longo do seu percurso até o sistema nervoso central. São exemplos as dores precipitadas por lesões periféricas (dor fantasma), e as dores precipitadas por lesões no SNC, como: dor talâmica, acidente vascular cerebral, secundária a tumores.
Dor Visceral
· O que vem a ser uma dor visceral?
A dor visceral se origina dentro dos órgãos e cavidades internas do corpo. Com menos receptores sensoriais ainda nestas áreas, produz uma sensação dolorida e de maior duração do que a dor somática, muito difícil de localizar ¿ sendo muitas vezes associada a partes do corpo totalmente diferentes do local da lesão pelo paciente. O ataque cardíaco é um bom exemplo, podendo primeiramente causar dor no ombro, estômago, braço e na mão.
Dor psicossomática ou psicogênica
· Sabemos que existe uma relação direta da dor com o processo emocional gerando dores do tipo psicossomáticas, o que podemos chamar de dor psicossomática?
Ela ocorre quando um estado psicológico leva a um problema doloroso somático. Esta forma de dor não é baseada em causas orgânicas, mas o paciente sente a dor realmente. Os sintomas psicossomáticos, embora expressos através do corpo, não se transformam em doenças reais e, conseqüentemente, não lesionam a parte do organismo na qual se manifestam.
Dor neuropática
· Como se comporta os pacientes portadores de dor neuropática?
O desconforto dos pacientes com dor neuropática tem um perfil característico e freqüentemente se manifesta como dor em queimação, dor em choque, dor em picada, dor em agulhada ou dor em formigamento. Ocorre associado, alteração de sensibilidade como perda ou diminuição de sensação do tato na área da dor. 
Os pacientes têm maior dor quando expostos ao calor, e também podem ter dor quando expostos ao frio, são extremamente sensíveis ao toque, quando estimulados pelo contato mecânico a dor se manifesta. Estímulos mecânicos não dolorosos, como contato de chumaço de algodão sobre a pele, pode produzir dor intensa.
Dor somática
· O que podemos chamar de dor somática?
A dor somática é referida como dor músculo-esquelético. É encontrada nos tecidos como a pele e os músculos, bem como nas articulações, ossos e ligamentos. A dor somática é freqüentemente caracterizada como uma dor aguda localizada em uma área especificamente lesionada.
Dor fantasma
· O que vem a ser dor fantasma?
	Dor fantasma - é a dor que se origina após amputação de uma parte do corpo, essa amputação lesa o nervo. A dor ocorre no território do membro amputado, apesar de o membro não estar presente. Entre as pessoas com amputação de membro 60 a 80% têm dor fantasma.
	
Classificação de dor
	· Como podemos classificar a dor?
	Resposta:
	Considera-se que existem três principais tipos de Dor: Dor nociceptiva: é a originada nos nociceptores, mecânicos, térmicos ou químicos junto da área física em que ocorre o estímulo que a origina. Dor neuropática: A Dor neuropática é uma dor provocada por uma lesão ou uma doença no sistema nervoso. Normalmente são descritas como sensações agudas, de queimadura ou de choque elétrico, ou ainda como sensações de formigueiro. É de difícil tratamento e freqüentemente torna-se crônica. É muitas vezes incapacitante. Dor psicológica: é a dor de origem emocional, e é rara, podendo, no entanto ser muito incapacitante e de difícil tratamento. O paciente sente dor a partir de pequenos estímulos, que são como que amplificados pelo seu estado emocional de medo, ansiedade, etc...
Tratamento fisioterapêutico na dor
	Assunto:
	· Quantas vezes devo repetir o ponto em gatilho em um ponto de dor
	Dúvida:
	· Tem diferença de anatomia
	Resposta:
	Até observar a acomodação do estímulo. Um tratamento efetivo somente ocorre quando o paciente percebe uma sensação de alívio concentrada na área onde o problema se encontra. Em outras palavras, o paciente irá sentir uma significante diminuição do quadro doloroso ao redor e na área onde o problema se encontra. Um ajuste da posição dos pontos gatilhos na pele é importante para se conseguir os melhores resultados.
	Assunto:
	Aspectos psicológicos na dor
	Dúvida:
	Existe um linear de dor que estabeleça os limites entre dor real e dor fingida. O grau sensitivo varia de acordo com cada pessoa, porém existe um limite ou algum fator psicológico que agrave a dor, fazendo com que um simples toque se torne algo muito mais doloroso do que possa ser? Isso é muito importante para nós futuros fisioterapeutas tendo em vista que o limite de dor quem impõe são nossos pacientes, como saber se estamos de fato os machucando ou é apenas fingimento?
	Resposta:
	Com certeza existe um aumento do quadro doloroso muitas vezes incentivado porquestões emocionais, o limiar varia de pessoa para pessoa sendo difícil quantificar. Existem escalas de mensuração da dor que nos norteia na avaliação.
	
	
	
· Existe algum medidor de dor?
	Resposta:
	A mensuração da dor tem sido considerada um grande desafio para aqueles que desejam controlá-la adequadamente, pois a dor é entendida como experiência perceptual complexa, individual e subjetiva que pode ser quantificada apenas indiretamente. Alguns exemplos de escala de dor: as escalas de dor tais como EVA; escala numérica de intensidade da dor, escalas numéricas e analógicas da dor,escala de faces muito usada para criança.
	· A dor pode ser subjetiva?
A dor é um fenômeno subjetivo que consiste numa sensação desagradável que indica uma lesão real ou potencial do corpo, logo, a dor é subjetiva sempre
	Dúvida:
	Professora em um dos slides da senhora tem uma figura com localização das dores, gostaria de saber o que significa a palavra TRIGEMINAL?
	Resposta:
	Trigeminal está relacionado com o nervo trigêmeo. A neuralgia do trigêmeo é uma dor lancinante, em metade da face, que dura alguns segundos e pode ser desencadeada por estímulos sensitivos como o vento, escovar os dentes, alimentar-se ou mesmo tocar a face. A dor pode ser referida como choque, pontada ou agulhada e é de tal intensidade que freqüentemente leva o paciente a procurar auxílio médico hospitalar com urgência.
	Assunto:
	Quais os profissionais que trabalham em uma clínica de dor? 
	Resposta:
	Qualquer profissional ligado a área de saúde.

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