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ANAMNESE ETAPAS DO EXAME CLÍNICO · RESENHA - Ver a resenha antes de atender o paciente para ir fazendo o raciocínio clínico de qual doença pode ser, enquanto for escutando o tutor - A resenha são os dados de identificação do paciente: Nome, Idade, Peso, Espécie, Raça, Sexo, Castrado ou não, Pelagem, Nome do tutor · ANAMNESE - Informações sobre o histórico do animal, fornecidos pelo tutor através de uma conversa, entrevista com o veterinário - Se feita de maneira correta e completa, corresponde a 50% das info relevantes e necessárias - Obter maior quantidade de dados e informações possíveis através de perguntas, registrar tudo, inclusive as orientações que são passadas ao tutor - Inspecionar visivelmente o animal conforme tutor for falando - Ao iniciar a consulta se identificar como vet e falar o passo a passo do que irá acontecer - Objetivo principal da Anamnese é saber a queixa principal do animal, qual o motivo da consulta. Explorar ao máximo o tutor sobre as informações da queixa - Importante estimar sempre em números, quantidade - Doenças Infectocontagiosas perguntar direto: Vacina e Teve ou tem contato com outros cães - 1ª pergunta: > O que traz você aqui hoje? > O que houve com a Maria? - Queixa: > Início (Tutor: pela manhã Vet: pela manhã QUE HORAS Tutor: 8h) > Duração (Ontem, 1 dia, hoje, DESDE QUANDO COMEÇOU) > Frequência (5 vezes ao dia) > Evolução (parou de comer, está triste, prostrado, sem sede) > Ambiente (tem contato com outros animais, fica só em casa, fica pátio) > Vacina (histórico de vacinas está em dia? Quais já tomou? Quando? Carteira) > Problemas associados (e os outros Sistemas do corpo como estão – correlação) > Manejo (como a ração é guardada, qual ração come, come comida, petiscos) · EXAME FÍSICO - Depois de saber todo histórico e a queixa principal - Analisar físicamente o animal, apalpar, auscultar: freq. Cardíaca e respiratória, cor mucosa) · EXAMES COMPLEMENTARES - Após o raciocínio clínico aparecerão suspeitas que necessitarão de exames complementares, mas deve saber O PORQUE de estar pedindo o exame complementar X > Exame laboratorial > Exame de Imagem > Biópcia - Após a queixa principal, deve-se seguir uma sequência lógica, organizada e completa para identificar sinais clínicos NÃO relatados pelo tutor: > Sistema Digestório > Sistema Neurolocomotor > Sistema Cardíaco > Sistema Tegumentar > Sistema Gênito-urinário > Histórico médico, manejo, ambiente TERMOS SEMIOLÓGICOS - São termos técnicos e NÃO devem ser utilizados na entrevista com o tutor, só se falar e explicar o que é (Ex: Prurido = coceira) - No registro da anamnese podem ser utilizados as duas maneiras, técnicas e normal - Para relatar as informações do tutor na ficha, colocar exatamente as palavras do tutor · SISTEMA DIGESTÓRIO - O animal se alimenta normalmente? Tem apetite? Qual alimento? > Ração: Qual marca? (para saber a qualidade da ração, Premium, super Premium...) Se não sabe a marca, perg aonde é comprado (para saber qualid e tipo de armazen) Pacote (sabe-se que é lacrado) ou A granel (problema de armazenagem como Ratos) Armazenamento em casa (local úmido, pega muito calor, é bem tampado) Pastosa ou seca? Quantas vezes come por dia? Come petisco ou algo além da ração? Se outro animal tem contato com o mesmo pote de ração? Quantidade de ração? Ração especial: adulto, filhote, para dermatite, para trato urinário... · Comida humana: Que tipo de comida é dado Quais temperos utilizados · Água: Toma normalmente? Parou de tomar? Tomando com mais frequência? · Peso: Se manteve? Emagreceu ou engordou? - Vômito ou Regurgitação > Vômito: faz ânsia, mexe com todo corpo, tem contração, faz força, possui conteúdo biliar, vem do estômago e intestino é um processo ativo > Regurgitação: vem do esôfago, é um processo passivo, tem formato tubular, só coloca para fora sem sinal prévio > Como o animal fica, nauseado? Salivando? Andando de lado? - Defeca normalmente? Qual formato? Aspecto? - Seca, dura, mole (líquida ou pastosa) - Diarreia > Melena: vem do Intestino DELGADO, é escura, passa pelo processo de digestão, animal perde peso, desidrata, grande volume, a frequência é normal ou pouco a mais > Hematoquesia: vem do Intestino GROSSO, pequeno volume, a frequência é muito maior, com muco, com tenesmo, sangue vivo nas fezes · SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO - Secreção Nasal: muito ou pouco, qual aspecto? > Purulenta: amarelada e densa > Serosa: transparente e clara > Sanguinolenta - Secreção Unilateral (1 narina: tumor ou neoplasia) ou Secreção Bilateral (2 narinas: infecção viral) - Intolerância ao exercício: se cansa para respirar, correr, dormir, quando está agitado - Dificuldade para dormir? - Qual padrão respiratório? - Tosse: origem respiratória ou cardíaca > Mais a noite ou durante o dia? > Seca (sem secreção) ou Produtiva (com secreção) > Mais no frio ou no calor? (alergia ou doença infecciosa) > Em repouso ou em exercício, excitação? > Pode ser da raça? · SISTEMA GÊNITO-URINÁRIO - Animal urina normalmente? - Urina com aspecto/cor normal? - Castrado ou não? - Reprodutores: > Quando foi último cio? Intervalos regulares? > Uso de contraceptivo? Progestágenos Exógenos = injeção de hormônio para não entrar no cio - Pode causar tumor de útero ou de mama > TVT: Tumor Venéreo Transmissivo = aumento de volume + secreção sangrínea = passa pela cruza ou pela mucosa > Libido: Não castrados – cruzar com outros animais, com pernas, brinquedos, fora do ciclo... Castrados – é só comportamental · SISTEMA NEUROLOCOMOTOR - Histórico de convulsões? > Crise Epilética: consciência alterada, alteração de comportamento = agressivo, desorientado, o problema é no sistema nervoso > É diferente de Síncope = desmaio: deve ser pedido para o tutor gravar, problema no sistema Cardíaco - Dor ou dificuldade de se mover? - Alterações comportamentais? Sonolento, agressivo - Perda dos sentidos? Visão, audição - Inclinação de cabeça? Síndrome Vestibular - Andar compulsivo em círculo? - Vocalização? Latir muito, uivar · SISTEMA TEGUMENTAR Relacionado ao revestimento externo (pelo, pele) - Apresenta coceira/Prurido? > Qual a intensidade? - Meneios de cabeça ou Lesão de pele? > Ixodidiose = sacudir a cabeça = otite - Perda de pelos - Presença de pulgas ou carrapatos? > Faz controle de parasitas? > Qual remédio utiliza? > De quanto em quando tempo dá, qual a periodicidade? > Possui mais animais no pátio? - Banho > Qual a frequência? > Em casa ou na Pet? > Quais produtos utiliza? > Piora com algum produto? · TERMINOLOGIAS 1. Adipsia – não beber – sistema digestório 2. Alopecia – falta de pelo – sistema tegumentar 3. Anorexia – sem apetite – sistema digestório 4. Anúria – não produz urina – sistema gênito-urinário 5. Apneia – não respira – sistema cardiorrespiratório 6. Aquesia – ausência de defecação – sistema digestório 7. Ataxia - perda de coordenação dos movimentos musculares voluntários – Sistema neurolocomotor 8. Bradicardia – redução na frequência cardíaca – sistema cardiorrespiratório 9. Bradipneia - redução na frequência respiratória – sistema cardiorrespiratório 10. Cianose – língua roxa – sistema cardiorrespiratório 11. Claudicação – mancar – sistema neurolocomotor 12. Constipação – retenção fecal com tratamento clínico – sistema digestório 13. Coprofagia – comer fezes – sistema digestório 14. Diarreia – fezes aquosa – sistema digestório 15. Disfagia – dificuldade para comer – sistema digestório 16. Dispneia – dificuldade de respiração – sistema cardiorrespiratório 17. Disquesia – dificuldade de defecar – sistema digestório 18. Disúria – dificuldade para urinar – sistema gênito-urinário 19. Êmese – vômito – sistema digestório 20. Epistaxe – sangramento nasal – sistema cardiorrespiratório 21. Espirro – vindo do trato respiratório superior – sistema cardiorespirtório 22. Estrangúria – dor a micção – sistema gênito-urinário 23. 21. Eupineia – respira normalmente – Sistema Cardiorrespiratório 24.Galactorreia – produção de leite fora do período de lactação – sistema gênito-urinário 25. 22. Glicosúria – glicose na urina (diabetes) – sistema gênito-urinário 26. Hematêmese – vômito com sangue – sistema digestório 27. Hematoquesia – sangue nas fezes vindo do intestino grosso – sistema digestório 28. Hematúria – urina com sangue – sistema gênito-urinário 29. Hemoptise – tosse com sangue – sistema cardiorrespiratório 30. Hiporexia – pouco apetite – sistema digestório 31. Ixodidiose – meneios de cabeça – sistema tegumentar 32. Melena – diarreia escura vinda do intestino delgado – sistema digestório 33. Noctúria – micção noturna – sistema genito-urinário 34. Normodipsia – beber normalmente – sistema digestório 35. Normoquesia – defeca normalmente – sistema digestório 36. Normoúria – produção normal de urina – sistema genito-urinário 37. Normorexia – apetite normal – sistema digestório 38. Oligúria – produz pouca urina – sistema genito-urinário 39. 35. Obstipação – retenção fecal SEM tratamento clínico, só cirúrgico – Sistema Digestório 40. Ortopneia – estica o pescoço e abre os membros para respirar 41. 36. Paralisia – perda total da atividade motora – sistema neurolocomotor 42. Paresia - perda parcial da atividade motora – sistema neurolocomotor 43. Parorexia – comer coisa/corpo estranho – sistema digestório 44. Periúria – urinar fora do local de costuma – sistema gênito-urinário 45. Piúria – pus na urina – sistema gênito-urinário 46. 40. Plegia – perda dos movimentos – sistema gênito-urinário 47. 40. Polaciúria – aumento da frequência de micção – sistema gênito-urinário 48. Polidipsia – beber muito – sistema digestório 49. Polifagia – muito apetite – sistema digestório 50. Poliúria - aumento da quantidade de urina – sistema gênito-urinário 51. Prurido – coceira – sistema tegumentar 52. 44. Pseudociese – gravidez psicológica – Sistema gênito-urinário 53. Ptialismo – aumento da taxa de secreção – sistema digestório 54. Puliciose – infecção por pulgas – sistema tegumentar 55. Regurgitação – refluxo vindo do esôfago que é só colocado para fora – sistema digestório 56. Sialorreia – saliva em excesso – sistema digestório 57. Síncope – desmaio – sistema cardiorrespiratório 58. Taquicardia – aumento na frequência cardíaca – sistema cardiorrespiratório 59. Taquipneia – aumento na frequência respiratória – sistema cardiorrespiratório 60. Tenesmo – esforço defecatório A = negação DIPSIA = beber HIPER = muito POLI = mais de 1 QUESIA = defecar PNEIA = respiração HIPO = pouco ÊMESE = vômito BRAD = redução na frequência DIS = dificuldade HEMAT = sangue TAQUI = aumento da frequência CARDIA = Coração PARA = membros pélvicos TETRA =4 membros HISTÓRICO MÉDICO - Está recebendo algum tratamento? > Qual fármaco? > Qual dosagem = Posologia > Tempo de tratamento (5 dias, desde quando está tomando o remédio) > Está melhorando? Reações com o tratamento? - Toma medicações de uso contínuo? - Vacinação Vacinado (aplicação) não quer dizer imunizado (protegido, real efeito da vacina) > Tem carteirinha? > Quais doses já tomou? > Quando foi al última vacina? > Feita por Veterinário? (para saber se foi aplicado certo) > Importada ou nacional? - Vermifugação > Qual > Quando > Dosagem > Reforço > Última aplicação - Exames anteriores - Fez cirurgias MANEJO E AMBIENTES - Importante para controle de parasitas - Casa, apartamento, sítio, acesso à rua, acesso outros animais - Tipo de piso: para pacientes ortopédicos, pulgas e carrapatos escondidos (ex: parque) - Exposição a poeira ou fumaça? Alergia, bronquite - Contato com Produto químico? Venenos, produtos de limpeza - Comeu medicamentos controlados dos tutores? - Contato com plantas ornamentais tóxicas? Decoração da casa, na rua = causa Intoxicação - Animais Contactantes (Doenças Infecciosas em irmãos tbm: passa de um para outro) > Qual espécie > Contato com quantos animais infectados? > Apresenta sinais clínicos > Da onde o animal veio? > Como era o antigo ambiente? - Histórico familiar de doença? Pais do animal, irmãos = doenças genéticas TIPOS DE TUTORES · LOQUAZ – Falador Fala mais que o necessário Quer conduzir a consulta, entrevista Longas respostas Fala de outros animais > Trazer a pessoa de volta ao paciente sutilmente > Fazer perguntas mais fechadas · TÍMIDO Não fala muito Baixo poder aquisitivo e educacional Respostas são sim e não Retraído com consultório · Não usar termos técnicos · Acolher, ser sutil · Fazer mais perguntas para esclarecer o caso · HOSTIL - Agressivo Irônico, Exigente, Fala alto Comentários Inoportunos Testa o veterinário Diz que já gastou demais Diz que já foi em mais de um veterinário · Ouvir tudo e deixar, não retrucar · Explicar passo a passo do que está fazendo · Tentar tirar a pessoa daquela bolha de raiva · Falar baixo e com calma · INSACIÁVEL – Perguntador, Indagador Cheio de dúvidas Nunca está satisfeito Faz muitas e muitas perguntas · Tirar dúvidas no final · Falar dinâmica do atendimento e perguntar se pode ser · AGRADÁVEL – Passa imagem de zeloso e preocupado Responde o que acha que o veterinário quer ouvir Mente e omite informações · Não deixar tutor se sentir culpado · Perguntar mais de uma vez de maneiras diferentes · OMISSO – Não sei Não é o tutor, só levou para consulta Não é interessado, não quer a responsabilidade Não quer gastar · Ligar para o tutor · Solucionar de diferentes maneiras o problema · Ver efetiva necessidade da eutanásia se for o caso · ANJO DA GUARDA – Protetor dos animais Abrigo com muitos animais Não sabe ao certo o problema Pena excessiva Não sabe histórico (recém adotado) · Explicar necessidade de medicamento e contenção · Separar animal para observar · Falar passo a passo da consulta, explicar que é para o bem do animal · CLIENTE ON-LINE Faz pergunta pelas redes sociais Quer remédio sem consulta Diz que não tem tempo de levar no vet Consulta de graça · Nunca prescrever nada · Passar lista de possíveis diagnósticos · Cuidar respostas, depois dá alguma reação e a culpa é do veterinário CONTENÇÕES FÍSICAS · O que é contenção: confinamento temporário forçado para realização de procedimento · Qual a finalidade: Restringir a atividade física do animal permitindo o manuseio sem machucar o animal e as pessoas envolvidas · Porque estudar as técnicas: · Juramento do veterinário · Garantir bem-estar animal · Reduzir risco de acidente · Melhorar o vínculo Vet – Tutor – Paciente · Princípios básicos: · Calma e Tranquilidade · Concentração · Diferencial métodos de acordo com animal · Reforço Positivo = Petiscos · Cães e Gatos o primeiro instinto é Fuga · Presença do Tutor: · Depende do tipo de tutor · Alguns métodos não podem sem realizados na frente do tutor · Influência do Ambiente Efeito Jaleco Branco · É a alteração nos parâmetros normais devido ao stress, exemplo temperatura renal, batimentos cardíacos, alteração no comportamento, ansiedade · Problemas causados na contenção: · Trauma e contusão > HipertermiaJAMAIS conter animal DISPINÉICO (Que está respirando errado) · Hiperventilação > Hiperglicemia · Hipoxemia > Vômito · Parada Cardiorrespiratória > Sialorreia · Métodos de Contenção: · Físico (Focinheira) · Químico (Anestésico) · Verbal (chamar pelo nome) · Equipamentos de Contenção: - Coleira de Laço Para transportar o animal sem saber se é dócil ou não Manter Afastado, usando enforcador ou com a porta da gaiola Cuidado para não enforcar o animal e nunca deixar sozinho com esse método - Cambão É a ULTIMA alternativa Manter animal bem afastado, pq ele é rígido como um cabo de aço NÃO usar na frente do tutor Cuidado para não enforcar o animal e se preparar para uma reação violenta - Luvas de Couro Para Cães e Gatos pequenos e agressivos Proteção de mordidas Tirar a sensibilidade - Bolsa Felina (CatBag) Previne de arranhões Exposição de diferentes partes do corpo - Focinheira Feita de diferentes materiais (couro, fibra, tecido) Adequar ao tamanho do animal Gera submissão e colaboração Previne de mordidas mas NÃO de arranhões Abordagemdeve ser por trás ou pela lateral do animal - Mordaça Feito de corda Laço no focinho – apertar – levar a ponta para baixo da mandíbula e voltar por tras da orelha Finalizar com tope, nunca nó cego, para desfazer fácil - Cobertores e Toalhas MELHOR contenção para Felinos e cães pequenos Barreira visual e de proteção a mordidas/arranhões - Colar Elizabetano Contenção para braquiocefálicos Para animal não mexer nas feridas CONTENÇÕES FÍSICAS DE CÃES · Avaliar a postura Corporal: · Tranquilo: relaxado, brincalhão, calmo, neutro, submisso · Medo: ansioso, nervoso, alerta, assustado · Agressivo: Ouriçado, raivoso, dominante · Prevenção ao Medo e Ansiedade: · Cooperação depende da experiência do Veterinário · Treinamento prévio pelo tutor com focinheira e caixa de transporte · Iluminação e tons suaves geram conforto ao animal · Olfato e Audição: limpar bem xixi de outro animal para não ver como uma ameaça · Tom de voz suave · Passar a mão no dorso e deixar cheirar · Contato LATERAL para EVITAR contato visual direto · Pés, mãos, orelhas, cauda, abdômen é INVASIVO ao cão · Exame em local (mesa, maca, chão) confortável · Usar brinquedos e petiscos · Posicionamentos: - Em Estação: Para exames físicos, medicações, raspagem de pelo, coleta de sangue Variar o grau de pressão Segurar pescoço e abaixo do abdômen para cães grandes ou por cima para cães pequenos - Sentado: Para coleta de sangue, exame físico e aplicação de medicamentos Cuidar dores de coluna e membros pélvicos Segurar o pescoço e pressionar para baixo - Decúbito Esternal: Esterno em contato com a mesa Segurar o pescoço e com meu corpo conter o abdômen e a lateral - Cabeça: Para exames oral, oftálmico, nasal ou óptico Segurar por trás da cabeça - Decúbito Lateral: Para exames de imagem, coleta de sangue, aplicação de medicamentos Deslizar os membros na direção oposta ao vet Permitir uma gentil queda do cão – evitar queda brusca (lesão de coluna) Usar antebraço para manter a pressão sobre o pescoço e membros Entre as patas, separar com um dedo do vet para conter, imobiliza-lo CONTENÇÕES FÍSICAS DE GATOS · Avaliar expressão corporal e facial pela tabela: Medo x Agressão · Prevenção de Medo e Ansiedade · Separar de cães · Local isolado e calmo, sem cheiro, sem barulho · Caixa de transporte em lugar alto e vet tem que ser amigo do gato · Fechar TUDO para não fugir · Nunca lutar, usar a força com um gato · Se nada for possível, utilizar a CONTENÇÃO QUÍMICA = anestesia · Mesa agradável, fazer carinho, reforço positivo PASTOS · Aproximar-se por trás do gato · Método de contenção · Com toalhas · Em estação · Decúbito esternal ou lateral · Sentado · Por esticamento (puxar garrote) EVITAR causa de estresse · Cuidados · Jamais deixar animal solto na mesa · Pedir ajuda oara contenção · Transparência com a equipe do que está ocorrendo · Proteção do animal, tutor e equipe veterinária EXAMES FÍSICOS EM CÃES E GATOS · Importância do exame físico: · Paciente não fala, mas reage, verbaliza, geme e chora · Queixa principal NÃO necessariamente apresenta relação direta com o sistema primário afetado · Nem sempre o tutor sabe passar todas as informações relevantes e essenciais · Exame físico = Uso dos Sentidos: · Único sentido que NÃO se utiliza é o da degustação · Olfato · Tato · Audição· Criar um Roteiro · Onde já apresenta dor, deixar para examinar por último e exames que incomodam também · Visão · Exame Visual: · É o ato de olhar o animal · É o que enxergamos antes mesmo de encostar no animal · Comete-se mais erros por não olhar do que por não saber · Se não fizer exame físico detalhado, anamnese detalhada, perde-se informações importantes · Erros também estão em não saber anotar e coletar a informação · Que informação buscar em um exame visual: se possui machucado, estado físico, escore corporal ECC, postura do animal, marca, aparência da pelagem, problemas neurológicos · Níveis ou Nível de consciência: · Como o animal responde ao ambiente que ele está · Estímulos ambientais = chamar animal pelo nome, estralar os dedos · Estados · Alerta = Normal · Delírio = Responder ao estímulo do ambiente de maneira inapropriada · Depressão = sonolência, pouco responsivo a estímulos · Estupor = inconsciência com respiração reduzida, desperto por odor · Coma = inconsciência sem nenhuma resposta · Escore de Condição Corporal (ECC): · Escala de 9 pontos: 1 a 3 – Muito Magro 4 a 5 – Ideal 6 – Sobre peso 7 a 9 – Obeso · Partes do corpo para avaliar: Costela, Gordura do abdômen, Vértebras · O que avaliar: se tem cintura, gordura na cauda, pescoço gordo · Palpar, sentir o animal, lembrar que os pelos enganam · Só pelo olho não tem como dizer o peso ideal · DIFERENÇA com os GATOS: o nível 5 é o IDEAL PARA GATOS, possui barriga, sua região abdominal é mais gordinha que dos cães · Avaliação de Cabeça: · Nariz > Sofrem infecções e secreções · Olhos > Se possuir hemorragias: Serosa ou Purulenta? · Ouvidos > Bilateral ou Unilateral? · Boca · Dentes · Membranas Mucosas: · Óculo palpebrais > Prepucial ou Peniana · Oral · Nasal · Vulvar · Auditiva - Coloração das Membranas: para ver se tem ulcerações hemorrágicas > Normocoradas ou Roseadas Está normal Cor: Rosa Claro > Icterícia Hepatopatias, Hemólise, Estase Biliar Cor: Amarelada > Hiperêmica ou Congesta Inflamação, Infecção ou Febre Cor: Avermelhada > Cianóticas Alteração de oxigenação Cor: Azulada, Arroxeada > Pálidas Anemia ou choque Cor: Branca, Amarela Clara · TPC – Tempo de Preenchimento Capilar: · Avalia a circulação periférica (pressionar a mucosa e ver quanto tempo leva para voltar ao rosa) · NORMAL = 2 segundos · Mais de 2 segundos = Vasoconstrição, Baixo débito cardíaco, Desidratação · Cavidade Oral: · Fenda palatina · Corpo estranho no céu da boca · Râmula: é tipo um nódulo, é um inchaço interno · Avaliação Linfonodos: · Tamanho, formato, causa, consistência, simetria (são 2 linfonodos, um de cada lado: avaliar ao mesmo tempo) · Mobilidade: são móveis na região que está inserido · É o aumento de volume por Processo Inflamatório, infeccioso, Neoplásico (tumor ou câncer) · Posicionamento das mãos: Fazer pinça com os dedos para sentir se te mobilidade · Avaliar os 2 linfonodos ao mesmo tempo para comparar esquerda e direita = avaliar SIMETRIA · Principais pontos: · Mandibular ou Submandibular (em baixo da mandíbula cabeça) · Pré-escapular (perto escápula) · Poplíteo (parte caudal membro pélvico) · Ignal Superficial (reg ingnal)1 e 3 pode ser sentido em TODOS os animais · Axilar (axila) - Cuidar quando avaliar Mandibular para não confundir com glândulas parótidas (salivares) · Avaliação Pescoço: · Apalpação de traqueia (deve ser uma palpação leve) · Reflexo de Tosse: se cão ou gato tossir, é um Reflexo de Tosse POSITIVO (sinal de Infla) · Verificar obstrução de traqueia · FELINOS: apalpar a tireoide ver Hipertireoidismo (aumento das Tireoides) IMPORTANTE · CÃES: apalpar a tireoide ver Hipotireoidismo (é diminuído) · Presença de PULSO JUGULAR é um problema · É um problema cardíaco = é uma patologia/doença · É visível (deixar animal parado e só olhar): é um refluxo de sangue, coração não está bombeando certo NÃO É SENTIR, É OLHAR · Cuidar para não confundir com respiração · O que deve pulsar é a ARTÉRIA e não a veia · Avaliação da Hidratação: · Turgor cutâneo: puxar a pele (fazer uma prega) para ver a hidratação · Região dorsal, entre as escápulas · O desidratado nem volta para o lugar (= TENDA) ou a prega demora muito a voltar · Umidade das membranas mucosas: deve estar brilhante e não seca · Posição do globo ocular: olho fundo quando desidratado · Tempo de preenchimento capilar: AUMENTA o TPC em desidratação · Deve-se avaliar os 4 testes · Ver escala de hidratação: 1 a 2 min = normal 3 a 5 min = muito suave 5 a 6 min = suave 6 a 8 min = moderada 10 a 12 min = severa 12 a 15 min = choque · na PROVA ou na FICHA colocar o tempo de TPC contado · Avaliação Cardiorrespiratória: · Auscultação· Ambiente calmo e silencioso · Definir áreas do exame · Verificar frequência cardíaca · Avaliar sons 1) Auscultação Respiratória - Animal deve estar em ESTAÇÃO (de pé) para Ausculta - No mínimo 3 pontos diferentes de cada lado (direita e esquerda) 12º Espaço Intercostal – 9º EIC – 5º EIC - 1 ciclo (mpm) = 1 inspiração + 1 expiração - Verificar por 1 minuto = 60 segundos contar em 15 segundos x 4 = ___MPM Ex: contei 12 movimentos x 4 = 48 mpm - MPM: movimentos por minuto = 1 ciclo > CÃES: normal de 15 a 40 mpm - Acima seria uma Taquipnéia > GATOS: normal de 20 a 40 mpm > Sons Vesiculares: normal > Sons Adventícios: anomal (patologias) Ex CREPITAÇÃO: som de folha de papel sendo amassada = Edema Pulmonar, Pneumonia - Ar não está passando de forma adequada no trato respiratório pq tem algo atrapalhando a troca gasosas Ex: SIBILOS: parece com assobio = Bronquite crônica ou Asma - Obstrução das vias aéreas, ar não consegue sair - Pontos para exame: da escápula para dentro do corpo imaginar um - chama-se Arco Costal: Entre cavidade torácica e abdominal 2) Auscultação Cardíaca - Animal deve estar em ESTAÇÃO (de pé) para Ausculta - No mínimo 4 pontos diferentes (válvulas) de cada lado (direita e esquerda) - 1 Batimento = 2 bulhas (abertura e fechamento) - Verificar por 1 minuto = 60 segundos contar em 15 segundos x 4 = ___BPM - BPM: batimentos por minuto - Pontos para exame: 4 Válvulas Cardíacas (PAM T) - Individualizar pontos para ver onde é o sopro - Em filhotes, as vezes só dá para dividir direita e esquerda - Com a mão sentir o ponto de maior intensidade do batimento = Choque pré-cordial Fica na válvula Mitral na ESQUERDA e a Tricúspide é no mesmo lugar na DIREITA P A M 3º, 4º e 5º espaço intercostal ESQUERDO · Pulmonar · Aórtica · MitralTRICÚSPIDE 4º espaço intercostal DIREITO · Tricúspide > CÃES Filhotes: até 200 bpm > CÃES Pequeno a Médio Porte: de 70 a 160 bpm > CÃES Grande a Gigante Porte: de 60 a 140 bpm > GATOS: de 120 a 240 mpm O CHOQUE PRÉ-CORDIAL sente a pressão do coração batendo, é a válvula Mitral, ela é a base para achar as outras 3) Palpação do Pulso Arterial - Artéria Femoral - Animal deve estar em ESTAÇÃO (de pé) para Ausculta - Não fazer ausculta em Decúbito, deitado - Junto com a Ausculta do batimento Torácico avaliar o Pulso periférico (com a mão, 2 dedos na face medial do membro pélvico, é uma Artéria) - Verificar sincronia: 1 batimento para 1 respiração e a Intensidade = está SÍNCRONO > Se possuir problema cardíaco DESREGULA > NORMOCINÉTICO: está normal, deve estar assim > Mesmo com ausculta batimento, conta a respiração: para ver sintonia 4) Palpação Abdominal - Cães pequenos uma mão - Cães grandes fazer com as 2 - Dá para sentir Linfonodos aumentados - Avaliação de sensibilidade: se contrai, tenta morder, mostra desconforto - 3 Regiões: Mais próxima do Diafragma = Região Epigástrica (estomago e fígado, as vezes baço cm aum) Região Medial = Mesogástrica (alças intestinais e intestino Delgado, as vezes baço com aum) Próximo a Pelve = Hipogástrica (intestino grosso cheio e Bexiga cheia) Avaliação da sensibilidade + tentativa de identificação e delimitação de órgãos e estruturas anormais; • Regiões epigástrica, mesogástrica e hipogástrica; • Cão X Gato; • Não esquecer da palpação das cadeias mamárias nas fêmeas 5) Temperatura - Animal não gosta da introdução do termômetro - Estação ou Decúbito - Ter alguém junto - Cuidar para não deixar o termômetro Reto, deve ser inclinado um pouco para cima, para medir temperatura da parede = termômetro deve encostar na mucosa - Usar gel para auxiliar Temperatura retal: • Cão: 37,5 a 39,2oC; • Gato: 37,8 a 39,2oC. - Cuidados com: Contenção adequada do animal (Pela cauda é errado, pode lesionar coluna do animal) - Preferencial em Decúbito lateral ou Estação - Não ficar segurando a cauda - Geralmente necessário 2 pessoas Encostar o termômetro na mucosa retal (dar uma viradinha depois de introduzir para encostar) Pode lubrificar o termômetro com gel a base de água Antissepsia com álcool 70% após utilizar Febre = Centro termorregulador -> Hipotálamo (Ex: Infecção, neoplasia) Hipertermia = Produção de calor excede a capacidade de perda para o ambiente (Ex: Intermação) 6) Percussão = Avaliação de Som - Método em pequenos: Dígito-digital - Colocar a mão com os dedos retinhos em contato com a parede (com o abdômen ou tórax) e com a outra mão dar batidinhas (percute) a. Maciço = órgão cheio de sólido = MAÇA (Fígado) b. Timpânico = órgão cheio de ar = CÔCO (Estômago) __________________________________________N2___________________________________________ CÁLCULO DE FÁRMACOS · Medidas de Unidade: · 1 kilograma (kg) = 1000 gramas (g) · 1 grama (g) = 1000 miligramas (mg) Sempre utilizar MG · 1 miligrama (mg) = 1000 microgramas (µg) · 1 litro (L) = 1000 mililitros (mL) · 1 hora (h) = 60 min · 1 min (min) = 60 seg · 1% = 10mg/ml · 1% = 1g em 100mL (1000mg/100mL) = 10mg/mL · Transformar % para mg/ml · % x 10mg/ml = ___mg/ml · Transformar mg/ml para % · mg/ml / 10mg/ml = ___% · Volume da Solução 1º) converter % para mg/ml % x 10mg/ml = __mg/ml 2º) Regra de 3 = Result mg/ml --------- 1mlCuida se na questão não está em G, transformar para MG Valor questão mg ------ X X = __ ml · Dose TerapêuticaINFO NECESSÁRIAS Peso ---- Kg Concentração (%) ---- mg/ml Dose ---- mg/Kg · Mg / Kg ( dose = princ) · Mg / 1 Gato · Unid Internac (UI) / kg · Concentração de Fármacos · Mg/Ml ( dose = princ) · UI/ml · % · Comprimidos · 1 comp = __mg (40mg) · ½ comp = /2 (20mg) · ¼ comp = /4 (10mg) · SEMPRE por 15 mg ----- 1 ml 10 mg ----- 2 ml __mg ----- 1ml X ----- 1kg · Grau de desidratação = % desidratação · < 5 = Muito suave · 5 a 6 = Suave · 6 a 8 = Moderado · 10 a 12 = Severa · 12 a 15 = Choque · Dose por Gato __Dose (mg/gato)__ = Comprimido Concentração (mg) · Volume da Fluidoterapia em 24 HORAS O quando receber em 24h e ao longo das 24h receber aos poucos · Reidratação · Volume (ml) = Desidratação (%) x Peso (Kg) x 10 · ManutençãoReidratação (caso de desidratação) + Manutenção (caso anorexia) + Perdas Adicionais (Caso vom/dia) · CÃES = 50ml/kg x Peso · GATOS = 40ml/kg x Peso · Perdas Adicionais · Vômito = 40ml/kg x Peso · Diarreia = 50ml/kg x Peso · Vômito + Diarreia = 60ml/kg x Peso · Cálculo da Velocidade de Infusão gotas/min · Bomba de Infusão · É o ideal, aparelho que controla · GotejamentoNa prática é mais fácil ser calculado por SEGUNDOS · Equipo MACROgotas = 20 gotas/ml acima 10kg · Equipo MICROgotas = 60 gotas/ml até 10kg QUESTÕES Qual é o VOLUME de solução para diluir 1g de Tiopental sódico a 2,5%? 2,5% X 10 = 25ML 25mg ------- 1ml X= 40ml 1000mg ----- x 2) Um frasco de 1g de cefalotina sódica foi diluído em 5mL. a) Qual a concentração em mg/mL desta solução? b) Quantos % isso representa? VIAS DE ADM FÁRMACOS, FLUIDOTERAPIA E COLETA DE SANGUE CUIDADOS GERAIS · Paciente correto? Identificação do animal · Droga correta? Mesmo princípio ativo e remédios diferentes · Dose correta? Dose correta para cada animal (com doenças pode aumentar ou diminuir) · Via correta? Venosa, muscular, subcutânea · Frequência correta? · SID: 1x dia -> 24h · BID: 2x dia -> 12h · TID: 3x dia -> 8h · QID: 4x dia -> 6h · Tempo correto? Medicamento que são usados, Nº de vezes por dia (antibiótico) · Foi realizado o registro da administração na ficha do paciente? Sim, Não VIA ORAL (VO ou PO) Água, dieta, fármacos, contraste radiográfico (cora o órgão e fica mais visível no Diag por Imagem) · Enteral, Tubo Digestivo e Trato Gastrointestinal · Oferecer um pouco de água após com uma seringa ou gaze; · Pode ser oferecido com alimento (salsicha, sachê) · Manter a boca fechada, massagear região faringe e esôfago; · Atenção para medicações que devem ser administradas em jejum; · Complicações: · Falsa via; · Risco de mordidas e arranhões. CONTRAINDICAÇÕES: · Disfagia: dificuldade de se alimentar · Êmese = vômito (estômago) ou Regurgitação (esôfago) · Cirurgia esofágicaou GI recente;Lembrar de dar reforços POSITIVOS = petiscos · Trauma pescoço / cabeça; · Obstrução esofágica / TGI; · Animal inconsciente. TÉCNICA PARA ADMINISTRAÇÃO DE COMPRIMIDOS · Colocar na base da língua (terço final) · Segurar com uma mão a Maxila (parte de cima) · GATOS: fazer contenção com toalha · Cuidar medicamentos que devem ser administrados em jejum · Aplicadores de comprimidos (extensores, seringa comprida de plástico que não machuca) ALTERNATIVAS PARA VIA ORAL · Pasta oral · Biscoito palatável · Suspensão · Comidas palatáveis · Petiscos e Alimentos · GEL TRANSDÉRMICO · Alternativa para GATOS · Aplicar na parte sem pelo · Cuidar princípios que não possuem absorção ADMINISTRAÇÃO ORAL DE LÍQUIDOS · Posicionamento: estação, sentado ou decúbito esternal; · Pescoço levemente estendido; · Administrar lentamente no saco lateral na bochecha; · Desvantagens: imprecisão na dose, desperdício · Acho que estou dando 1ml mas metade foi fora · Quando o cachorro LAMBE A LÍNGUA é pq engoliu VIAS PARENTAIS · Vias de administração sistêmicas que não usam a via enteral · SUBCUTÂNEA (SC) · INTRAMUSCULAR (IM) · INTRAVENOSA (IV) · Intraperitoneal · Intraóssea (canal medular rapidamente atinge o sangue) · Para EMERGÊNCIAS, hipotenso, sem acesso a veia (ex: filhotes) · Principal local: Colo Femural CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DA VIA · pH e concentração da droga · Orientações do fabricante (BULA) · Tempo para começo de efeito da medicação · Venosa: ação imediata · Muscular: ação a partir de 30min a 40min · Subcutânea: ação a partir de 1:15h · Oral: +- 2h · Nunca aplicar LÍQUIDOS TURVOS por via VENOSA ESCOLHA DO TAMANHO DA SERINGA E AGULHA · Pelo ml do medicamento, local (via), solução · Seringas MAIORES aplicações mais RÁPIDAS · Ex: 1m via muscular -> usar seringa de 3ml · Se utilizar de 1ml vai demorar mais para apertar toda seringa · Solução OLEOSA usar MAIS calibre · Agulhas: comprimento x espessura VIA SUBCUTÂNEA · Normalmente pouca necessidade de contenção (bem tolerado pela maioria) · Antissepsia do local (álcool 70%) à exceto em vacina de vírus vivo · EXCETO vacina vírus vivos · Aspirar antes de injetar à verificar presença de sangue · SC dorsal tolera de 30 a 50 mL em um único local · Massagear suavemente o local após injeção · Absorção constante e lenta · Para medicamentos de Fluidoterapia · Se muito DESIDRATADO não utilizar APLICAÇÃO · Fazer prega de pele e imaginar um TRIÂNGULO = abaixo da pele · CUIDAR para não transpor a pele · Seringa não muito inclinada · Puxar êmbolo para não pegar vasos SUBCUTÂNEA EM FELINOS · Administrar nos membros e calda · Fluidoterapia pode ser no DORSO · Risco de sarcoma (câncer maligno) em outras vias · Pode amputar o Membro ou Calda, se ocorrer ele viverá bem VIA INTRAMUSCULAR · Mais dolorido · Contenção em estação, sentado ou decúbito lateral · Antissepsia do local (álcool 70%) · Inserção rápida da agulha (ângulo de 45-90°), · Aspirar antes de injetar à verificar presença de sangue; · Volume máximo: · Gatos 2 mL; · Cães 3-5 mL. LOCAIS DE APLICAÇÃO IM · Lombares (indicado para cães de GRANDE porte) · Quadríceps · Isobraquiais · SemimembranosoCUIDAR Nervo Ciático · Semitendinoso · Tríceps (menos usado) DESVANTAGENS DIA IM · Mais doloroso · Risco de trauma Nervo Ciático (próximo ao MEIO do musculo) · Formação de abcesso VIA INTRAVENOSA · Retirar todo o ar da seringa; · Antissepsia do local (álcool 70%); · Bisel (ponta) da agulha para cima; · Inserir em ângulo de cerca de 20-30°; (perpendicular ao corpo) · Confirmar a localização da agulha no vaso à aspirar (ver se vem sangue) · Injetar lentamente após soltar o garrote (trancar a circulação = pode ser um elástico, uma borracha) · Hemostasia do local (após, apertar o local para NÃO formar coágulo) VEIAS MAIS UTILIZADAS PARA ACESSO · Veia JUGULAR externa = sem pulsação · Se pulsar é uma doença, uma patogenia quem pulsa é a artéria · Fica no pescoço, fazer o garrote no fim do pescoço · Mais fácil de coletar pq é maior · Mais utilizada para coletas · Veia CEFÁLICA · Se o animal for ficar internado NÃO utilizar essa veia para coletar sangue (risco de estourar) · Utilizada para acesso venoso do soro (na pata da frente) · Veia SAFENA MEDIAL · Lado de dentro membro posterior · Usada para acesso venoso · Mais utilizada mas mais fina · Veia SAFENA LATERAL · Lado de fora do membro posterior · Usada para acesso venoso CATETERIZAÇÃO INTRAVENOSA · Acesso venoso para fluidoterapia durante hospitalização; · Tricotomia: raspar pelos de toda volta do braço para cateter · Se entrar sujidades causa FLAMBITE (inflamação na veia) · Antissepsia adequadas: limpar com álcool 70% · Possui 2 partes · MOLE, de PLÁSTICO: fica dentro da veia · RÍGIDA chamada de MANDRIL: serve para chegar com a parte mole no vaso · Quando encher o canhão de sangue, fixar no animal com exparadrapo · Deve-se manter o MANDRIL fixo e empurrar a parte mole para retirar · Se fizer muita força vai ultrapassar a veia · Agulhas mais utilizadas para cães e gatos são menores: 24, 22, 20 · Quanto maior o número da agulha, menor o cateter (tamanho) · O tamanho do cateter influencia a velocidade que o soro entra na veia · Quanto menor o cateter mais devagar · Escolha o tamanho pelo porte do animal PREPARAÇÃO DO SISTEMA DE FLUIDOTERAPIA · Manter assepsia (NÃO pode estar contaminado) · Suspender a bolsa (NÃO encostar a bolsa de soro na mesa, fechar o regulador e suspender antes de abrir o equipo) · Deixar fluido correr até retirar todo ar de dentro do equipo · Manter extremidade final protegida COLETA DE SANGUE · Preferência pela veia Jugular · Considerar outra veia como alternativa · GATO: com escalpe (borboletinha) da Safena Medial · Considerar conforto do paciente e habilidade do coletador · Utilizar: · SERINGA: tem que transportar da seringa para o tubo, corre o risco de hemólise e coagulação · SISTEMA À VÁCUO: o sangue vai diretamente da veia para o tubo, possui anticoagulante tbm, mas esse sistema é mais rápido para o sangue NÃO coagular · Vários tubos é só ir trocando o tubo sem mexer na veia novamente · Mais qualidade na coleta · Assepcia local com álcool 70% · Introduzir a agulha já no adaptador · Bisel (ponta) da agula para cima · Inserir agulha 20º a 30º · Após, encaixar o tubo de coleta · Retirar somente o tubo e imediatamente homogeneizar · Só então retirar a agulha · Hemostasia no local (pressionar o local) SUPORTE BÁSICO A VIDA · Sucesso é maior em medicina humana; · Taxa de sobrevivência maior em medicina humana (20%) se comparado a medicina veterinária (6%); · PCR trans-anestésicas tem recuperação em cerca de 47% dos casos SUPORTE BÁSICO A VIDA · Reconhecimento da PCR; · Realização de compressões torácicas (massagem cardíaca); · Manutenção das vias aéreas; · Promoção da ven6laçã SUPORTE AVANÇADO A VIDA · Acesso venoso; · Monitoração do paciente; · Administração de drogas reversoras. Preparação e Prevenção · Ambiente e equipe bem organizados; · Treinamento efe6vo e padronizado; · Ter local específico para reanimação; · Materiais dispostos e organizados no mesmo local. COMO RECONHECER O PCR (Parada Cardiorespiratória) · Inconsciência; · Apneia ou respiração agônica; · Ausência de pulso arterial palpável; · Ausência de ba6mentos cardíacos Compressões torácicas · Compressões torácicas devem ser iniciadas tão logo seja reconhecida a PCR (começo rápido com o mínimo de interrupções); · Paciente em decúbito lateral (maioria dos casos); · Exceção em cães com tórax em formato de barril · Teoria da bomba cardíaca: os ventrículos cardíacos são comprimidos diretamente entre as costelas; · Teoria da bomba torácica: a área mais larga do tórax é comprimida, aumentando a pressão intratorácica e comprimindo os grandes vasos para es6mular o fluxo de sangue. · 100-120 compressões/minuto; · Profundidade 1/3 a 1/2 tórax; · Permi6r completa recuperação elás6ca da parede do tórax; · A cada 2 minutos à troca da pessoa que está fazendo as compressõe Ventilação e intubação · Hipóxia e hipercapnia reduzema chance de ressuscitação e retomada da circulação voluntária; · Assim, durante a RCP, é fundamental manter a ven6lação do paciente; Paciente intubado X não intubado · A intubação deve ser realizada rapidamente após o início das compressões torácicas; · Preferencialmente sem interrupção da massagem (decúbito lateral); · Visualização direta através da laringe (com ou sem auxílio do laringoscópio); · Após posicionado o tubo, o balonete deve ser insuflado; · Amarrar o tubo ao focinho ou mandíbula. INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL · Acopla-se um ambu ao tubo e a rede de oxigênio; · 10 movimentos respiratórios/min. Técnica de ven%lação em paciente não intubado · Possível manter ven.lação (menos eficiente) com uso de máscaras e ambu; · Di;cil selamento com máscaras do focinho em cães e gatos; · 1 relato de sucesso em ven.lação boca-focinho em veterinária; · Fechar a boca, assopra para dentro das narinas; · Compressão / ven.lação 30:2 (para 30 compressões, pausa para 2 ven.lações) Ciclos de RPC · Compressões torácicas: 100-120/min sem interrupção; · Pacientes não intubados: pausa rápida para ven6lação; · Ciclos durando menos tempo ou com maior frequência de interrupções são menos efe6vos em obter sucesso; · A cada 2 min: troca do massageador para evitar cansaço que reduz a eficácia da massagem.
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