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Práticas Veterinárias

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ANAMNESE
ETAPAS DO EXAME CLÍNICO
· RESENHA
- Ver a resenha antes de atender o paciente para ir fazendo o raciocínio clínico de qual doença pode ser, enquanto for escutando o tutor 
- A resenha são os dados de identificação do paciente: Nome, Idade, Peso, Espécie, Raça, Sexo, Castrado ou não, Pelagem, Nome do tutor
· ANAMNESE
- Informações sobre o histórico do animal, fornecidos pelo tutor através de uma conversa, entrevista com o veterinário
- Se feita de maneira correta e completa, corresponde a 50% das info relevantes e necessárias
- Obter maior quantidade de dados e informações possíveis através de perguntas, registrar tudo, inclusive as orientações que são passadas ao tutor
- Inspecionar visivelmente o animal conforme tutor for falando
- Ao iniciar a consulta se identificar como vet e falar o passo a passo do que irá acontecer
- Objetivo principal da Anamnese é saber a queixa principal do animal, qual o motivo da consulta. Explorar ao máximo o tutor sobre as informações da queixa
- Importante estimar sempre em números, quantidade
- Doenças Infectocontagiosas perguntar direto: Vacina e Teve ou tem contato com outros cães
	- 1ª pergunta:
> O que traz você aqui hoje? 
> O que houve com a Maria?
	- Queixa: 
		> Início (Tutor: pela manhã Vet: pela manhã QUE HORAS Tutor: 8h)
		> Duração (Ontem, 1 dia, hoje, DESDE QUANDO COMEÇOU)
		> Frequência (5 vezes ao dia)
		> Evolução (parou de comer, está triste, prostrado, sem sede)
		> Ambiente (tem contato com outros animais, fica só em casa, fica pátio)
		> Vacina (histórico de vacinas está em dia? Quais já tomou? Quando? Carteira)
		> Problemas associados (e os outros Sistemas do corpo como estão – correlação)
		> Manejo (como a ração é guardada, qual ração come, come comida, petiscos)
· EXAME FÍSICO
- Depois de saber todo histórico e a queixa principal
- Analisar físicamente o animal, apalpar, auscultar: freq. Cardíaca e respiratória, cor mucosa)
 
· EXAMES COMPLEMENTARES
- Após o raciocínio clínico aparecerão suspeitas que necessitarão de exames complementares, mas deve saber O PORQUE de estar pedindo o exame complementar X
	> Exame laboratorial
	> Exame de Imagem
	> Biópcia
- Após a queixa principal, deve-se seguir uma sequência lógica, organizada e completa para identificar sinais clínicos NÃO relatados pelo tutor:
	> Sistema Digestório			> Sistema Neurolocomotor
	> Sistema Cardíaco			> Sistema Tegumentar
	> Sistema Gênito-urinário		> Histórico médico, manejo, ambiente
TERMOS SEMIOLÓGICOS
- São termos técnicos e NÃO devem ser utilizados na entrevista com o tutor, só se falar e explicar o que é (Ex: Prurido = coceira)
- No registro da anamnese podem ser utilizados as duas maneiras, técnicas e normal
- Para relatar as informações do tutor na ficha, colocar exatamente as palavras do tutor
· SISTEMA DIGESTÓRIO
- O animal se alimenta normalmente? Tem apetite? Qual alimento?
	> Ração: Qual marca? (para saber a qualidade da ração, Premium, super Premium...)
		 Se não sabe a marca, perg aonde é comprado (para saber qualid e tipo de armazen)
		 Pacote (sabe-se que é lacrado) ou A granel (problema de armazenagem como Ratos)
		 Armazenamento em casa (local úmido, pega muito calor, é bem tampado)
		 Pastosa ou seca?
		 Quantas vezes come por dia?
		 Come petisco ou algo além da ração?
		 Se outro animal tem contato com o mesmo pote de ração?
		 Quantidade de ração?
		 Ração especial: adulto, filhote, para dermatite, para trato urinário...
· Comida humana: Que tipo de comida é dado
 Quais temperos utilizados
· Água: Toma normalmente?
 Parou de tomar?
 Tomando com mais frequência?
· Peso: Se manteve?
 Emagreceu ou engordou?
- Vômito ou Regurgitação
	> Vômito: faz ânsia, mexe com todo corpo, tem contração, faz força, possui conteúdo biliar, vem do estômago e intestino é um processo ativo
	> Regurgitação: vem do esôfago, é um processo passivo, tem formato tubular, só coloca para fora sem sinal prévio
	> Como o animal fica, nauseado? Salivando? Andando de lado?
- Defeca normalmente? Qual formato? Aspecto?
		- Seca, dura, mole (líquida ou pastosa)
- Diarreia
	> Melena: vem do Intestino DELGADO, é escura, passa pelo processo de digestão, animal perde peso, desidrata, grande volume, a frequência é normal ou pouco a mais
	> Hematoquesia: vem do Intestino GROSSO, pequeno volume, a frequência é muito maior, com muco, com tenesmo, sangue vivo nas fezes
· SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO
- Secreção Nasal: muito ou pouco, qual aspecto?
	> Purulenta: amarelada e densa
	> Serosa: transparente e clara
	> Sanguinolenta
- Secreção Unilateral (1 narina: tumor ou neoplasia) ou Secreção Bilateral (2 narinas: infecção viral)
- Intolerância ao exercício: se cansa para respirar, correr, dormir, quando está agitado
- Dificuldade para dormir?
- Qual padrão respiratório?
- Tosse: origem respiratória ou cardíaca
	> Mais a noite ou durante o dia?
	> Seca (sem secreção) ou Produtiva (com secreção)
	> Mais no frio ou no calor? (alergia ou doença infecciosa)
	> Em repouso ou em exercício, excitação?
	> Pode ser da raça?
· SISTEMA GÊNITO-URINÁRIO
- Animal urina normalmente?
- Urina com aspecto/cor normal?
- Castrado ou não?
- Reprodutores:
	> Quando foi último cio? Intervalos regulares?
	> Uso de contraceptivo? Progestágenos Exógenos = injeção de hormônio para não entrar no cio
		- Pode causar tumor de útero ou de mama
	> TVT: Tumor Venéreo Transmissivo = aumento de volume + secreção sangrínea = passa pela cruza ou pela mucosa
	> Libido: Não castrados – cruzar com outros animais, com pernas, brinquedos, fora do ciclo...
		 Castrados – é só comportamental
· SISTEMA NEUROLOCOMOTOR
- Histórico de convulsões?	 
	> Crise Epilética: consciência alterada, alteração de comportamento = agressivo, desorientado, o problema é no sistema nervoso
	> É diferente de Síncope = desmaio: deve ser pedido para o tutor gravar, problema no sistema Cardíaco
- Dor ou dificuldade de se mover?
- Alterações comportamentais? Sonolento, agressivo
- Perda dos sentidos? Visão, audição
- Inclinação de cabeça? Síndrome Vestibular
- Andar compulsivo em círculo?
- Vocalização? Latir muito, uivar
· SISTEMA TEGUMENTAR
Relacionado ao revestimento externo (pelo, pele)
- Apresenta coceira/Prurido?
	> Qual a intensidade?
- Meneios de cabeça ou Lesão de pele?
	> Ixodidiose = sacudir a cabeça = otite
- Perda de pelos
- Presença de pulgas ou carrapatos?
	> Faz controle de parasitas?
	> Qual remédio utiliza?
	> De quanto em quando tempo dá, qual a periodicidade?
	> Possui mais animais no pátio?
- Banho
	> Qual a frequência?
	> Em casa ou na Pet?
	> Quais produtos utiliza?
	> Piora com algum produto?
· TERMINOLOGIAS
1. Adipsia – não beber – sistema digestório
2. Alopecia – falta de pelo – sistema tegumentar
3. Anorexia – sem apetite – sistema digestório
4. Anúria – não produz urina – sistema gênito-urinário
5. Apneia – não respira – sistema cardiorrespiratório
6. Aquesia – ausência de defecação – sistema digestório
7. Ataxia - perda de coordenação dos movimentos musculares voluntários – Sistema neurolocomotor
8. Bradicardia – redução na frequência cardíaca – sistema cardiorrespiratório
9. Bradipneia - redução na frequência respiratória – sistema cardiorrespiratório
10. Cianose – língua roxa – sistema cardiorrespiratório
11. Claudicação – mancar – sistema neurolocomotor
12. Constipação – retenção fecal com tratamento clínico – sistema digestório
13. Coprofagia – comer fezes – sistema digestório
14. Diarreia – fezes aquosa – sistema digestório
15. Disfagia – dificuldade para comer – sistema digestório
16. Dispneia – dificuldade de respiração – sistema cardiorrespiratório
17. Disquesia – dificuldade de defecar – sistema digestório
18. Disúria – dificuldade para urinar – sistema gênito-urinário
19. Êmese – vômito – sistema digestório
20. Epistaxe – sangramento nasal – sistema cardiorrespiratório
21. Espirro – vindo do trato respiratório superior – sistema cardiorespirtório
22. Estrangúria – dor a micção – sistema gênito-urinário
23. 21. Eupineia – respira normalmente – Sistema Cardiorrespiratório
24.Galactorreia – produção de leite fora do período de lactação – sistema gênito-urinário
25. 22. Glicosúria – glicose na urina (diabetes) – sistema gênito-urinário
26. Hematêmese – vômito com sangue – sistema digestório
27. Hematoquesia – sangue nas fezes vindo do intestino grosso – sistema digestório
28. Hematúria – urina com sangue – sistema gênito-urinário
29. Hemoptise – tosse com sangue – sistema cardiorrespiratório
30. Hiporexia – pouco apetite – sistema digestório
31. Ixodidiose – meneios de cabeça – sistema tegumentar
32. Melena – diarreia escura vinda do intestino delgado – sistema digestório
33. Noctúria – micção noturna – sistema genito-urinário
34. Normodipsia – beber normalmente – sistema digestório
35. Normoquesia – defeca normalmente – sistema digestório
36. Normoúria – produção normal de urina – sistema genito-urinário
37. Normorexia – apetite normal – sistema digestório
38. Oligúria – produz pouca urina – sistema genito-urinário
39. 35. Obstipação – retenção fecal SEM tratamento clínico, só cirúrgico – Sistema Digestório
40. Ortopneia – estica o pescoço e abre os membros para respirar
41. 36. Paralisia – perda total da atividade motora – sistema neurolocomotor
42. Paresia - perda parcial da atividade motora – sistema neurolocomotor
43. Parorexia – comer coisa/corpo estranho – sistema digestório
44. Periúria – urinar fora do local de costuma – sistema gênito-urinário
45. Piúria – pus na urina – sistema gênito-urinário
46. 40. Plegia – perda dos movimentos – sistema gênito-urinário
47. 40. Polaciúria – aumento da frequência de micção – sistema gênito-urinário
48. Polidipsia – beber muito – sistema digestório
49. Polifagia – muito apetite – sistema digestório
50. Poliúria - aumento da quantidade de urina – sistema gênito-urinário
51. Prurido – coceira – sistema tegumentar 
52. 44. Pseudociese – gravidez psicológica – Sistema gênito-urinário
53. Ptialismo – aumento da taxa de secreção – sistema digestório
54. Puliciose – infecção por pulgas – sistema tegumentar
55. Regurgitação – refluxo vindo do esôfago que é só colocado para fora – sistema digestório
56. Sialorreia – saliva em excesso – sistema digestório
57. Síncope – desmaio – sistema cardiorrespiratório
58. Taquicardia – aumento na frequência cardíaca – sistema cardiorrespiratório
59. Taquipneia – aumento na frequência respiratória – sistema cardiorrespiratório
60. Tenesmo – esforço defecatório
A = negação			DIPSIA = beber		HIPER = muito
POLI = mais de 1			QUESIA = defecar		PNEIA = respiração
HIPO = pouco			ÊMESE = vômito		BRAD = redução na frequência
DIS = dificuldade			HEMAT = sangue		TAQUI = aumento da frequência
CARDIA = Coração			PARA = membros pélvicos 	TETRA =4 membros
HISTÓRICO MÉDICO
- Está recebendo algum tratamento?
	> Qual fármaco?
	> Qual dosagem = Posologia
	> Tempo de tratamento (5 dias, desde quando está tomando o remédio)
	> Está melhorando? Reações com o tratamento?
- Toma medicações de uso contínuo?
- Vacinação
	Vacinado (aplicação) não quer dizer imunizado (protegido, real efeito da vacina)
	> Tem carteirinha?
	> Quais doses já tomou?
	> Quando foi al última vacina?
	> Feita por Veterinário? (para saber se foi aplicado certo)
	> Importada ou nacional?
- Vermifugação
	> Qual
	> Quando
	> Dosagem
	> Reforço
	> Última aplicação
- Exames anteriores
- Fez cirurgias
	MANEJO E AMBIENTES
- Importante para controle de parasitas
- Casa, apartamento, sítio, acesso à rua, acesso outros animais
- Tipo de piso: para pacientes ortopédicos, pulgas e carrapatos escondidos (ex: parque)
- Exposição a poeira ou fumaça? Alergia, bronquite
- Contato com Produto químico? Venenos, produtos de limpeza
- Comeu medicamentos controlados dos tutores?
- Contato com plantas ornamentais tóxicas? Decoração da casa, na rua = causa Intoxicação
- Animais Contactantes (Doenças Infecciosas em irmãos tbm: passa de um para outro) 
	> Qual espécie
	> Contato com quantos animais infectados?
	> Apresenta sinais clínicos
> Da onde o animal veio?
> Como era o antigo ambiente?
- Histórico familiar de doença? Pais do animal, irmãos = doenças genéticas
TIPOS DE TUTORES
· LOQUAZ – Falador
Fala mais que o necessário
Quer conduzir a consulta, entrevista
Longas respostas
Fala de outros animais
> Trazer a pessoa de volta ao paciente sutilmente 
> Fazer perguntas mais fechadas
· TÍMIDO
Não fala muito
Baixo poder aquisitivo e educacional
Respostas são sim e não
Retraído com consultório
· Não usar termos técnicos
· Acolher, ser sutil
· Fazer mais perguntas para esclarecer o caso
· HOSTIL - Agressivo
Irônico, Exigente, Fala alto
Comentários Inoportunos
Testa o veterinário
Diz que já gastou demais
Diz que já foi em mais de um veterinário
· Ouvir tudo e deixar, não retrucar
· Explicar passo a passo do que está fazendo
· Tentar tirar a pessoa daquela bolha de raiva
· Falar baixo e com calma
· INSACIÁVEL – Perguntador, Indagador
Cheio de dúvidas
Nunca está satisfeito
Faz muitas e muitas perguntas
· Tirar dúvidas no final
· Falar dinâmica do atendimento e perguntar se pode ser
· AGRADÁVEL – Passa imagem de zeloso e preocupado
Responde o que acha que o veterinário quer ouvir
Mente e omite informações
· Não deixar tutor se sentir culpado
· Perguntar mais de uma vez de maneiras diferentes
· OMISSO – Não sei
Não é o tutor, só levou para consulta
Não é interessado, não quer a responsabilidade
Não quer gastar
· Ligar para o tutor
· Solucionar de diferentes maneiras o problema
· Ver efetiva necessidade da eutanásia se for o caso
· ANJO DA GUARDA – Protetor dos animais
Abrigo com muitos animais
Não sabe ao certo o problema
Pena excessiva
Não sabe histórico (recém adotado)
· Explicar necessidade de medicamento e contenção
· Separar animal para observar
· Falar passo a passo da consulta, explicar que é para o bem do animal
· CLIENTE ON-LINE
Faz pergunta pelas redes sociais
Quer remédio sem consulta
Diz que não tem tempo de levar no vet
Consulta de graça
· Nunca prescrever nada
· Passar lista de possíveis diagnósticos
· Cuidar respostas, depois dá alguma reação e a culpa é do veterinário
CONTENÇÕES FÍSICAS
· O que é contenção: confinamento temporário forçado para realização de procedimento
· Qual a finalidade: Restringir a atividade física do animal permitindo o manuseio sem machucar o animal e as pessoas envolvidas
· Porque estudar as técnicas: 
· Juramento do veterinário
· Garantir bem-estar animal 
· Reduzir risco de acidente 
· Melhorar o vínculo Vet – Tutor – Paciente
· Princípios básicos: 
· Calma e Tranquilidade
· Concentração
· Diferencial métodos de acordo com animal
· Reforço Positivo = Petiscos
· Cães e Gatos o primeiro instinto é Fuga
· Presença do Tutor:
· Depende do tipo de tutor
· Alguns métodos não podem sem realizados na frente do tutor
· Influência do Ambiente Efeito Jaleco Branco
· É a alteração nos parâmetros normais devido ao stress, exemplo temperatura renal, batimentos cardíacos, alteração no comportamento, ansiedade
· Problemas causados na contenção:
· Trauma e contusão			> HipertermiaJAMAIS conter animal DISPINÉICO
(Que está respirando errado)
· Hiperventilação			> Hiperglicemia
· Hipoxemia				> Vômito
· Parada Cardiorrespiratória		> Sialorreia
· Métodos de Contenção:
· Físico (Focinheira)
· Químico (Anestésico)
· Verbal (chamar pelo nome)
· Equipamentos de Contenção:
- Coleira de Laço
	Para transportar o animal sem saber se é dócil ou não
	Manter Afastado, usando enforcador ou com a porta da gaiola
	Cuidado para não enforcar o animal e nunca deixar sozinho com esse método
- Cambão
	É a ULTIMA alternativa
	Manter animal bem afastado, pq ele é rígido como um cabo de aço
	NÃO usar na frente do tutor
	Cuidado para não enforcar o animal e se preparar para uma reação violenta
- Luvas de Couro
	Para Cães e Gatos pequenos e agressivos
	Proteção de mordidas
	Tirar a sensibilidade
- Bolsa Felina (CatBag)
	Previne de arranhões
	Exposição de diferentes partes do corpo
- Focinheira
	Feita de diferentes materiais (couro, fibra, tecido)
	Adequar ao tamanho do animal
	Gera submissão e colaboração
Previne de mordidas mas NÃO de arranhões
Abordagemdeve ser por trás ou pela lateral do animal
- Mordaça
	Feito de corda
	Laço no focinho – apertar – levar a ponta para baixo da mandíbula e voltar por tras da orelha
	Finalizar com tope, nunca nó cego, para desfazer fácil
- Cobertores e Toalhas
	MELHOR contenção para Felinos e cães pequenos
	Barreira visual e de proteção a mordidas/arranhões
- Colar Elizabetano
	Contenção para braquiocefálicos
	Para animal não mexer nas feridas
	
CONTENÇÕES FÍSICAS DE CÃES
· Avaliar a postura Corporal:
· Tranquilo: relaxado, brincalhão, calmo, neutro, submisso
· Medo: ansioso, nervoso, alerta, assustado
· Agressivo: Ouriçado, raivoso, dominante
· Prevenção ao Medo e Ansiedade:
· Cooperação depende da experiência do Veterinário
· Treinamento prévio pelo tutor com focinheira e caixa de transporte
· Iluminação e tons suaves geram conforto ao animal
· Olfato e Audição: limpar bem xixi de outro animal para não ver como uma ameaça
· Tom de voz suave
· Passar a mão no dorso e deixar cheirar
· Contato LATERAL para EVITAR contato visual direto
· Pés, mãos, orelhas, cauda, abdômen é INVASIVO ao cão
· Exame em local (mesa, maca, chão) confortável
· Usar brinquedos e petiscos
· Posicionamentos:
- Em Estação:
	Para exames físicos, medicações, raspagem de pelo, coleta de sangue
	Variar o grau de pressão
	Segurar pescoço e abaixo do abdômen para cães grandes ou por cima para cães pequenos
- Sentado:
	Para coleta de sangue, exame físico e aplicação de medicamentos
	Cuidar dores de coluna e membros pélvicos
Segurar o pescoço e pressionar para baixo
	
- Decúbito Esternal:
	Esterno em contato com a mesa
	Segurar o pescoço e com meu corpo conter o abdômen e a lateral
- Cabeça:
	Para exames oral, oftálmico, nasal ou óptico
	Segurar por trás da cabeça
- Decúbito Lateral:
	Para exames de imagem, coleta de sangue, aplicação de medicamentos
	Deslizar os membros na direção oposta ao vet
	Permitir uma gentil queda do cão – evitar queda brusca (lesão de coluna)
	Usar antebraço para manter a pressão sobre o pescoço e membros
	Entre as patas, separar com um dedo do vet para conter, imobiliza-lo
	CONTENÇÕES FÍSICAS DE GATOS
· Avaliar expressão corporal e facial pela tabela: Medo x Agressão
· Prevenção de Medo e Ansiedade
· Separar de cães
· Local isolado e calmo, sem cheiro, sem barulho
· Caixa de transporte em lugar alto e vet tem que ser amigo do gato
· Fechar TUDO para não fugir
· Nunca lutar, usar a força com um gato
· Se nada for possível, utilizar a CONTENÇÃO QUÍMICA = anestesia
· Mesa agradável, fazer carinho, reforço positivo PASTOS
· Aproximar-se por trás do gato
· Método de contenção
· Com toalhas
· Em estação
· Decúbito esternal ou lateral
· Sentado
· Por esticamento (puxar garrote) EVITAR causa de estresse
· Cuidados
· Jamais deixar animal solto na mesa
· Pedir ajuda oara contenção
· Transparência com a equipe do que está ocorrendo
· Proteção do animal, tutor e equipe veterinária
	EXAMES FÍSICOS EM CÃES E GATOS
· Importância do exame físico:
· Paciente não fala, mas reage, verbaliza, geme e chora
· Queixa principal NÃO necessariamente apresenta relação direta com o sistema primário afetado
· Nem sempre o tutor sabe passar todas as informações relevantes e essenciais
· Exame físico = Uso dos Sentidos:
· Único sentido que NÃO se utiliza é o da degustação
· Olfato		
· Tato
· Audição· Criar um Roteiro
· Onde já apresenta dor, deixar para examinar por último e exames que incomodam também
· Visão
· Exame Visual:
· É o ato de olhar o animal
· É o que enxergamos antes mesmo de encostar no animal
· Comete-se mais erros por não olhar do que por não saber
· Se não fizer exame físico detalhado, anamnese detalhada, perde-se informações importantes
· Erros também estão em não saber anotar e coletar a informação
· Que informação buscar em um exame visual: se possui machucado, estado físico, escore corporal ECC, postura do animal, marca, aparência da pelagem, problemas neurológicos
· Níveis ou Nível de consciência:
· Como o animal responde ao ambiente que ele está
· Estímulos ambientais = chamar animal pelo nome, estralar os dedos
· Estados
· Alerta = Normal
· Delírio = Responder ao estímulo do ambiente de maneira inapropriada
· Depressão = sonolência, pouco responsivo a estímulos
· Estupor = inconsciência com respiração reduzida, desperto por odor
· Coma = inconsciência sem nenhuma resposta
· Escore de Condição Corporal (ECC):
· Escala de 9 pontos: 1 a 3 – Muito Magro
 4 a 5 – Ideal
 6 – Sobre peso
 7 a 9 – Obeso
· Partes do corpo para avaliar: Costela, Gordura do abdômen, Vértebras
· O que avaliar: se tem cintura, gordura na cauda, pescoço gordo
· Palpar, sentir o animal, lembrar que os pelos enganam
· Só pelo olho não tem como dizer o peso ideal
· DIFERENÇA com os GATOS: o nível 5 é o IDEAL PARA GATOS, possui barriga, sua região abdominal é mais gordinha que dos cães
· Avaliação de Cabeça:
· Nariz			> Sofrem infecções e secreções
· Olhos			> Se possuir hemorragias: Serosa ou Purulenta?
· Ouvidos		> Bilateral ou Unilateral?
· Boca
· Dentes
· Membranas Mucosas:
· Óculo palpebrais		> Prepucial ou Peniana
· Oral
· Nasal
· Vulvar
· Auditiva
- Coloração das Membranas: para ver se tem ulcerações hemorrágicas
	> Normocoradas ou Roseadas
		Está normal
		Cor: Rosa Claro
> Icterícia
		Hepatopatias, Hemólise, Estase Biliar
		Cor: Amarelada
> Hiperêmica ou Congesta
	Inflamação, Infecção ou Febre
	Cor: Avermelhada
> Cianóticas
	Alteração de oxigenação
	Cor: Azulada, Arroxeada
> Pálidas
		Anemia ou choque
		Cor: Branca, Amarela Clara
· TPC – Tempo de Preenchimento Capilar:
· Avalia a circulação periférica (pressionar a mucosa e ver quanto tempo leva para voltar ao rosa)
· NORMAL = 2 segundos
· Mais de 2 segundos = Vasoconstrição, Baixo débito cardíaco, Desidratação
· Cavidade Oral:
· Fenda palatina
· Corpo estranho no céu da boca
· Râmula: é tipo um nódulo, é um inchaço interno
· Avaliação Linfonodos:
· Tamanho, formato, causa, consistência, simetria (são 2 linfonodos, um de cada lado: avaliar ao mesmo tempo)
· Mobilidade: são móveis na região que está inserido
· É o aumento de volume por Processo Inflamatório, infeccioso, Neoplásico (tumor ou câncer)
· Posicionamento das mãos: Fazer pinça com os dedos para sentir se te mobilidade
· Avaliar os 2 linfonodos ao mesmo tempo para comparar esquerda e direita = avaliar SIMETRIA
· Principais pontos:
· Mandibular ou Submandibular (em baixo da mandíbula cabeça)
· Pré-escapular (perto escápula)
· Poplíteo (parte caudal membro pélvico)
· Ignal Superficial (reg ingnal)1 e 3 pode ser sentido em TODOS os animais
· Axilar (axila)
- Cuidar quando avaliar Mandibular para não confundir com glândulas parótidas (salivares)
· Avaliação Pescoço:
· Apalpação de traqueia (deve ser uma palpação leve)
· Reflexo de Tosse: se cão ou gato tossir, é um Reflexo de Tosse POSITIVO (sinal de Infla)
· Verificar obstrução de traqueia
· FELINOS: apalpar a tireoide ver Hipertireoidismo (aumento das Tireoides) IMPORTANTE
· CÃES: apalpar a tireoide ver Hipotireoidismo (é diminuído)
· Presença de PULSO JUGULAR é um problema
· É um problema cardíaco = é uma patologia/doença
· É visível (deixar animal parado e só olhar): é um refluxo de sangue, coração não está bombeando certo NÃO É SENTIR, É OLHAR
· Cuidar para não confundir com respiração
· O que deve pulsar é a ARTÉRIA e não a veia
· Avaliação da Hidratação:
· Turgor cutâneo: puxar a pele (fazer uma prega) para ver a hidratação
· Região dorsal, entre as escápulas
· O desidratado nem volta para o lugar (= TENDA) ou a prega demora muito a voltar
· Umidade das membranas mucosas: deve estar brilhante e não seca
· Posição do globo ocular: olho fundo quando desidratado
· Tempo de preenchimento capilar: AUMENTA o TPC em desidratação
· Deve-se avaliar os 4 testes
· Ver escala de hidratação: 
 1 a 2 min = normal
 3 a 5 min = muito suave
 5 a 6 min = suave
 6 a 8 min = moderada
 10 a 12 min = severa
 12 a 15 min = choque
· na PROVA ou na FICHA colocar o tempo de TPC contado
· Avaliação Cardiorrespiratória:
· Auscultação· Ambiente calmo e silencioso
· Definir áreas do exame
· Verificar frequência cardíaca
· Avaliar sons
1) Auscultação Respiratória
- Animal deve estar em ESTAÇÃO (de pé) para Ausculta
- No mínimo 3 pontos diferentes de cada lado (direita e esquerda)
		12º Espaço Intercostal – 9º EIC – 5º EIC
- 1 ciclo (mpm) = 1 inspiração + 1 expiração 
- Verificar por 1 minuto = 60 segundos contar em 15 segundos x 4 = ___MPM
		Ex: contei 12 movimentos x 4 = 48 mpm
- MPM: movimentos por minuto = 1 ciclo
	> CÃES: normal de 15 a 40 mpm
	- Acima seria uma Taquipnéia
> GATOS: normal de 20 a 40 mpm
> Sons Vesiculares: normal
> Sons Adventícios: anomal (patologias)
Ex CREPITAÇÃO: som de folha de papel sendo amassada = Edema Pulmonar, Pneumonia
- Ar não está passando de forma adequada no trato respiratório pq tem algo atrapalhando a troca gasosas 
	Ex: SIBILOS: parece com assobio = Bronquite crônica ou Asma
	 - Obstrução das vias aéreas, ar não consegue sair
- Pontos para exame: da escápula para dentro do corpo imaginar um 
		- chama-se Arco Costal: Entre cavidade torácica e abdominal
2) Auscultação Cardíaca
- Animal deve estar em ESTAÇÃO (de pé) para Ausculta
- No mínimo 4 pontos diferentes (válvulas) de cada lado (direita e esquerda)
- 1 Batimento = 2 bulhas (abertura e fechamento)
- Verificar por 1 minuto = 60 segundos contar em 15 segundos x 4 = ___BPM
- BPM: batimentos por minuto
- Pontos para exame: 4 Válvulas Cardíacas (PAM T)
- Individualizar pontos para ver onde é o sopro
- Em filhotes, as vezes só dá para dividir direita e esquerda 
- Com a mão sentir o ponto de maior intensidade do batimento = Choque pré-cordial
 Fica na válvula Mitral na ESQUERDA e a Tricúspide é no mesmo lugar na DIREITA
P A M
3º, 4º e 5º espaço intercostal ESQUERDO
· Pulmonar
· Aórtica
· MitralTRICÚSPIDE
4º espaço intercostal DIREITO
· Tricúspide 
> CÃES Filhotes: até 200 bpm
> CÃES Pequeno a Médio Porte: de 70 a 160 bpm
> CÃES Grande a Gigante Porte: de 60 a 140 bpm
> GATOS: de 120 a 240 mpm
O CHOQUE PRÉ-CORDIAL sente a pressão do coração batendo, é a válvula Mitral, ela é a base para achar as outras
3) Palpação do Pulso Arterial
- Artéria Femoral
- Animal deve estar em ESTAÇÃO (de pé) para Ausculta
	- Não fazer ausculta em Decúbito, deitado
- Junto com a Ausculta do batimento Torácico avaliar o Pulso periférico (com a mão, 2 dedos na face medial do membro pélvico, é uma Artéria)
- Verificar sincronia: 1 batimento para 1 respiração e a Intensidade = está SÍNCRONO
	> Se possuir problema cardíaco DESREGULA
	> NORMOCINÉTICO: está normal, deve estar assim
	> Mesmo com ausculta batimento, conta a respiração: para ver sintonia 
 
4) Palpação Abdominal
- Cães pequenos uma mão
- Cães grandes fazer com as 2
- Dá para sentir Linfonodos aumentados
- Avaliação de sensibilidade: se contrai, tenta morder, mostra desconforto
- 3 Regiões:
	Mais próxima do Diafragma = Região Epigástrica (estomago e fígado, as vezes baço cm aum)
Região Medial = Mesogástrica (alças intestinais e intestino Delgado, as vezes baço com aum)
Próximo a Pelve = Hipogástrica (intestino grosso cheio e Bexiga cheia)
Avaliação da sensibilidade + tentativa de identificação e delimitação de órgãos e estruturas anormais;
• Regiões epigástrica, mesogástrica e hipogástrica; 
• Cão X Gato; 
• Não esquecer da palpação das cadeias mamárias nas fêmeas
5) Temperatura 
- Animal não gosta da introdução do termômetro
- Estação ou Decúbito
- Ter alguém junto
- Cuidar para não deixar o termômetro Reto, deve ser inclinado um pouco para cima, para medir temperatura da parede = termômetro deve encostar na mucosa
- Usar gel para auxiliar
Temperatura retal: 
• Cão: 37,5 a 39,2oC; 
• Gato: 37,8 a 39,2oC. 
- Cuidados com: 
Contenção adequada do animal (Pela cauda é errado, pode lesionar coluna do animal)
	- Preferencial em Decúbito lateral ou Estação
	- Não ficar segurando a cauda
	- Geralmente necessário 2 pessoas
Encostar o termômetro na mucosa retal (dar uma viradinha depois de introduzir para encostar)
Pode lubrificar o termômetro com gel a base de água 
Antissepsia com álcool 70% após utilizar
Febre = Centro termorregulador -> Hipotálamo (Ex: Infecção, neoplasia)
Hipertermia = Produção de calor excede a capacidade de perda para o ambiente (Ex: Intermação)
6) Percussão = Avaliação de Som
- Método em pequenos: Dígito-digital
- Colocar a mão com os dedos retinhos em contato com a parede (com o abdômen ou tórax) e com a outra mão dar batidinhas (percute)
a. Maciço = órgão cheio de sólido = MAÇA (Fígado)
b. Timpânico = órgão cheio de ar = CÔCO (Estômago)
__________________________________________N2___________________________________________
	CÁLCULO DE FÁRMACOS
· Medidas de Unidade:
· 1 kilograma (kg) = 1000 gramas (g)
· 1 grama (g) = 1000 miligramas (mg) Sempre utilizar MG
· 1 miligrama (mg) = 1000 microgramas (µg)
· 1 litro (L) = 1000 mililitros (mL)
· 1 hora (h) = 60 min
· 1 min (min) = 60 seg
· 1% = 10mg/ml
· 1% = 1g em 100mL (1000mg/100mL) = 10mg/mL
· Transformar % para mg/ml
· % x 10mg/ml = ___mg/ml
· Transformar mg/ml para %
· mg/ml / 10mg/ml = ___%
· Volume da Solução
1º) converter % para mg/ml % x 10mg/ml = __mg/ml
2º) Regra de 3 = Result mg/ml --------- 1mlCuida se na questão não está em G, transformar para MG
		 Valor questão mg ------ X
			X = __ ml
· Dose TerapêuticaINFO NECESSÁRIAS
Peso ---- Kg
Concentração (%) ---- mg/ml
Dose ---- mg/Kg
· Mg / Kg ( dose = princ)
· Mg / 1 Gato
· Unid Internac (UI) / kg
· Concentração de Fármacos
· Mg/Ml ( dose = princ)
· UI/ml
· %
· Comprimidos
· 1 comp = __mg (40mg)
· ½ comp = /2 (20mg)
· ¼ comp = /4 (10mg)
· SEMPRE por 15 mg ----- 1 ml
 10 mg ----- 2 ml
__mg ----- 1ml
 X ----- 1kg
· Grau de desidratação = % desidratação
· < 5 = Muito suave
· 5 a 6 = Suave
· 6 a 8 = Moderado
· 10 a 12 = Severa
· 12 a 15 = Choque
· Dose por Gato
__Dose (mg/gato)__ = Comprimido
Concentração (mg)
· Volume da Fluidoterapia em 24 HORAS
O quando receber em 24h e ao longo das 24h receber aos poucos
· Reidratação
· Volume (ml) = Desidratação (%) x Peso (Kg) x 10
· ManutençãoReidratação (caso de desidratação)
+
Manutenção (caso anorexia)
+
Perdas Adicionais (Caso vom/dia)
· CÃES = 50ml/kg x Peso
· GATOS = 40ml/kg x Peso
· Perdas Adicionais
· Vômito = 40ml/kg x Peso
· Diarreia = 50ml/kg x Peso
· Vômito + Diarreia = 60ml/kg x Peso
· Cálculo da Velocidade de Infusão gotas/min
· Bomba de Infusão
· É o ideal, aparelho que controla
· GotejamentoNa prática é mais fácil ser calculado por SEGUNDOS
· Equipo MACROgotas = 20 gotas/ml acima 10kg
· Equipo MICROgotas = 60 gotas/ml até 10kg
QUESTÕES
Qual é o VOLUME de solução para diluir 1g de Tiopental sódico a 2,5%?
	2,5% X 10 = 25ML 25mg ------- 1ml	X= 40ml
		1000mg ----- x
2) Um frasco de 1g de cefalotina sódica foi diluído em 5mL.
a) Qual a concentração em mg/mL desta solução?
 b) Quantos % isso representa?
	VIAS DE ADM FÁRMACOS, FLUIDOTERAPIA E COLETA DE SANGUE
CUIDADOS GERAIS
· Paciente correto? Identificação do animal
· Droga correta? Mesmo princípio ativo e remédios diferentes
· Dose correta? Dose correta para cada animal (com doenças pode aumentar ou diminuir)
· Via correta? Venosa, muscular, subcutânea
· Frequência correta? 
· SID: 1x dia -> 24h
· BID: 2x dia -> 12h
· TID: 3x dia -> 8h
· QID: 4x dia -> 6h
· Tempo correto? Medicamento que são usados, Nº de vezes por dia (antibiótico)
· Foi realizado o registro da administração na ficha do paciente? Sim, Não
VIA ORAL (VO ou PO)
Água, dieta, fármacos, contraste radiográfico (cora o órgão e fica mais visível no Diag por Imagem)
· Enteral, Tubo Digestivo e Trato Gastrointestinal
· Oferecer um pouco de água após com uma seringa ou gaze;
· Pode ser oferecido com alimento (salsicha, sachê)
· Manter a boca fechada, massagear região faringe e esôfago;
· Atenção para medicações que devem ser administradas em jejum;
· Complicações:
· Falsa via;
· Risco de mordidas e arranhões.
CONTRAINDICAÇÕES:
· Disfagia: dificuldade de se alimentar
· Êmese = vômito (estômago) ou Regurgitação (esôfago)
· Cirurgia esofágicaou GI recente;Lembrar de dar reforços POSITIVOS = petiscos
· Trauma pescoço / cabeça;
· Obstrução esofágica / TGI;
· Animal inconsciente.
TÉCNICA PARA ADMINISTRAÇÃO DE COMPRIMIDOS
· Colocar na base da língua (terço final)
· Segurar com uma mão a Maxila (parte de cima)
· GATOS: fazer contenção com toalha
· Cuidar medicamentos que devem ser administrados em jejum
· Aplicadores de comprimidos (extensores, seringa comprida de plástico que não machuca)
ALTERNATIVAS PARA VIA ORAL
· Pasta oral
· Biscoito palatável
· Suspensão
· Comidas palatáveis
· Petiscos e Alimentos
· GEL TRANSDÉRMICO
· Alternativa para GATOS
· Aplicar na parte sem pelo
· Cuidar princípios que não possuem absorção
ADMINISTRAÇÃO ORAL DE LÍQUIDOS
· Posicionamento: estação, sentado ou decúbito esternal;
· Pescoço levemente estendido;
· Administrar lentamente no saco lateral na bochecha; 
· Desvantagens: imprecisão na dose, desperdício
· Acho que estou dando 1ml mas metade foi fora
· Quando o cachorro LAMBE A LÍNGUA é pq engoliu
VIAS PARENTAIS
· Vias de administração sistêmicas que não usam a via enteral
· SUBCUTÂNEA (SC)
· INTRAMUSCULAR (IM)
· INTRAVENOSA (IV)
· Intraperitoneal
· Intraóssea (canal medular rapidamente atinge o sangue)
· Para EMERGÊNCIAS, hipotenso, sem acesso a veia (ex: filhotes)
· Principal local: Colo Femural
 
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DA VIA
· pH e concentração da droga
· Orientações do fabricante (BULA)
· Tempo para começo de efeito da medicação
· Venosa: ação imediata
· Muscular: ação a partir de 30min a 40min
· Subcutânea: ação a partir de 1:15h
· Oral: +- 2h
· Nunca aplicar LÍQUIDOS TURVOS por via VENOSA
ESCOLHA DO TAMANHO DA SERINGA E AGULHA
· Pelo ml do medicamento, local (via), solução
· Seringas MAIORES aplicações mais RÁPIDAS
· Ex: 1m via muscular -> usar seringa de 3ml 
· Se utilizar de 1ml vai demorar mais para apertar toda seringa
· Solução OLEOSA usar MAIS calibre
· Agulhas: comprimento x espessura
VIA SUBCUTÂNEA
· Normalmente pouca necessidade de contenção (bem tolerado pela maioria)
· Antissepsia do local (álcool 70%) à exceto em vacina de vírus vivo
· EXCETO vacina vírus vivos 
· Aspirar antes de injetar à verificar presença de sangue
· SC dorsal tolera de 30 a 50 mL em um único local
· Massagear suavemente o local após injeção
· Absorção constante e lenta
· Para medicamentos de Fluidoterapia
· Se muito DESIDRATADO não utilizar
APLICAÇÃO
· Fazer prega de pele e imaginar um TRIÂNGULO = abaixo da pele
· CUIDAR para não transpor a pele
· Seringa não muito inclinada
· Puxar êmbolo para não pegar vasos
 
SUBCUTÂNEA EM FELINOS
· Administrar nos membros e calda
· Fluidoterapia pode ser no DORSO
· Risco de sarcoma (câncer maligno) em outras vias
· Pode amputar o Membro ou Calda, se ocorrer ele viverá bem
 
VIA INTRAMUSCULAR
· Mais dolorido
· Contenção em estação, sentado ou decúbito lateral
· Antissepsia do local (álcool 70%)
· Inserção rápida da agulha (ângulo de 45-90°),
· Aspirar antes de injetar à verificar presença de sangue;
· Volume máximo:
· Gatos 2 mL;
· Cães 3-5 mL.
LOCAIS DE APLICAÇÃO IM
· Lombares (indicado para cães de GRANDE porte)
· Quadríceps
· Isobraquiais
· SemimembranosoCUIDAR Nervo Ciático
· Semitendinoso
· Tríceps (menos usado)
DESVANTAGENS DIA IM
· Mais doloroso
· Risco de trauma Nervo Ciático (próximo ao MEIO do musculo)
· Formação de abcesso
VIA INTRAVENOSA
· Retirar todo o ar da seringa;
· Antissepsia do local (álcool 70%);
· Bisel (ponta) da agulha para cima;
· Inserir em ângulo de cerca de 20-30°; (perpendicular ao corpo)
· Confirmar a localização da agulha no vaso à aspirar (ver se vem sangue)
· Injetar lentamente após soltar o garrote (trancar a circulação = pode ser um elástico, uma borracha)
· Hemostasia do local (após, apertar o local para NÃO formar coágulo)
VEIAS MAIS UTILIZADAS PARA ACESSO
· Veia JUGULAR externa = sem pulsação
· Se pulsar é uma doença, uma patogenia quem pulsa é a artéria
· Fica no pescoço, fazer o garrote no fim do pescoço
· Mais fácil de coletar pq é maior
· Mais utilizada para coletas
 
· Veia CEFÁLICA
· Se o animal for ficar internado NÃO utilizar essa veia para coletar sangue (risco de estourar)
· Utilizada para acesso venoso do soro (na pata da frente)
 
· Veia SAFENA MEDIAL 
· Lado de dentro membro posterior
· Usada para acesso venoso
· Mais utilizada mas mais fina
· Veia SAFENA LATERAL
· Lado de fora do membro posterior
· Usada para acesso venoso
 
CATETERIZAÇÃO INTRAVENOSA
· Acesso venoso para fluidoterapia durante hospitalização;
· Tricotomia: raspar pelos de toda volta do braço para cateter
· Se entrar sujidades causa FLAMBITE (inflamação na veia)
· Antissepsia adequadas: limpar com álcool 70%
· Possui 2 partes
· MOLE, de PLÁSTICO: fica dentro da veia
· RÍGIDA chamada de MANDRIL: serve para chegar com a parte mole no vaso
· Quando encher o canhão de sangue, fixar no animal com exparadrapo
· Deve-se manter o MANDRIL fixo e empurrar a parte mole para retirar
· Se fizer muita força vai ultrapassar a veia
· Agulhas mais utilizadas para cães e gatos são menores: 24, 22, 20 
· Quanto maior o número da agulha, menor o cateter (tamanho)
· O tamanho do cateter influencia a velocidade que o soro entra na veia
· Quanto menor o cateter mais devagar
· Escolha o tamanho pelo porte do animal
 
PREPARAÇÃO DO SISTEMA DE FLUIDOTERAPIA
· Manter assepsia (NÃO pode estar contaminado)
· Suspender a bolsa (NÃO encostar a bolsa de soro na mesa, fechar o regulador e suspender antes de abrir o equipo)
· Deixar fluido correr até retirar todo ar de dentro do equipo
· Manter extremidade final protegida
COLETA DE SANGUE
· Preferência pela veia Jugular
· Considerar outra veia como alternativa
· GATO: com escalpe (borboletinha) da Safena Medial
· Considerar conforto do paciente e habilidade do coletador
· Utilizar:
· SERINGA: tem que transportar da seringa para o tubo, corre o risco de hemólise e coagulação
· SISTEMA À VÁCUO: o sangue vai diretamente da veia para o tubo, possui anticoagulante tbm, mas esse sistema é mais rápido para o sangue NÃO coagular
· Vários tubos é só ir trocando o tubo sem mexer na veia novamente
· Mais qualidade na coleta
· Assepcia local com álcool 70%
· Introduzir a agulha já no adaptador
· Bisel (ponta) da agula para cima
· Inserir agulha 20º a 30º
· Após, encaixar o tubo de coleta
· Retirar somente o tubo e imediatamente homogeneizar
· Só então retirar a agulha
· Hemostasia no local (pressionar o local)
SUPORTE BÁSICO A VIDA
· Sucesso é maior em medicina humana;
· Taxa de sobrevivência maior em medicina humana (20%) se comparado a medicina veterinária (6%);
· PCR trans-anestésicas tem recuperação em cerca de 47% dos casos
SUPORTE BÁSICO A VIDA
· Reconhecimento da PCR;
· Realização de compressões torácicas (massagem cardíaca);
· Manutenção das vias aéreas;
· Promoção da ven6laçã
SUPORTE AVANÇADO A VIDA
· Acesso venoso;
· Monitoração do paciente;
· Administração de drogas reversoras.
Preparação e Prevenção
· Ambiente e equipe bem organizados;
· Treinamento efe6vo e padronizado;
· Ter local específico para reanimação;
· Materiais dispostos e organizados no mesmo local.
COMO RECONHECER O PCR (Parada Cardiorespiratória)
· Inconsciência;
· Apneia ou respiração agônica;
· Ausência de pulso arterial palpável;
· Ausência de ba6mentos cardíacos
Compressões torácicas
· Compressões torácicas devem ser iniciadas tão logo seja reconhecida a PCR (começo rápido com o mínimo de interrupções);
· Paciente em decúbito lateral (maioria dos casos);
· Exceção em cães com tórax em formato de barril
· Teoria da bomba cardíaca: os ventrículos cardíacos são comprimidos diretamente entre as costelas;
· Teoria da bomba torácica: a área mais larga do tórax é comprimida, aumentando a pressão intratorácica e comprimindo os grandes vasos para es6mular o fluxo de sangue.
· 100-120 compressões/minuto;
· Profundidade 1/3 a 1/2 tórax;
· Permi6r completa recuperação elás6ca da parede do tórax;
· A cada 2 minutos à troca da pessoa que está fazendo as compressõe
Ventilação e intubação
· Hipóxia e hipercapnia reduzema chance de ressuscitação e retomada da circulação voluntária;
· Assim, durante a RCP, é fundamental manter a ven6lação do paciente;
Paciente intubado X não intubado
· A intubação deve ser realizada rapidamente após o início das compressões torácicas;
· Preferencialmente sem interrupção da massagem (decúbito lateral);
· Visualização direta através da laringe (com ou sem auxílio do laringoscópio);
· Após posicionado o tubo, o balonete deve ser insuflado;
· Amarrar o tubo ao focinho ou mandíbula. 
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
· Acopla-se um ambu ao tubo e a rede de oxigênio;
· 10 movimentos respiratórios/min.
Técnica de ven%lação em paciente não intubado
· Possível manter ven.lação (menos eficiente) com uso de máscaras e ambu;
· Di;cil selamento com máscaras do focinho em cães e gatos;
· 1 relato de sucesso em ven.lação boca-focinho em veterinária;
· Fechar a boca, assopra para dentro das narinas;
· Compressão / ven.lação 30:2 (para 30 compressões, pausa para 2 ven.lações)
Ciclos de RPC
· Compressões torácicas: 100-120/min sem interrupção;
· Pacientes não intubados: pausa rápida para ven6lação;
· Ciclos durando menos tempo ou com maior frequência de interrupções são menos efe6vos em obter sucesso;
· A cada 2 min: troca do massageador para evitar cansaço que reduz a eficácia da massagem.

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