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- Medir a resistência de contato entre o terminal de alta tensão A e o conecto K. Valor prescrito ≤ 2 µΩ Fig. 2 - Medir a resistência de contato entre o conector K do cliente e o cabo de alta tensão S. Dependendo da configuração do conector K, a resistência de passagem deverá estar entre 2 µΩ e 10 µΩ. Se os conectores K possuírem uma configuração para suportar a corrente nominal total, a resistência de passagem não deverá exceder 5 µΩ. - Caso o valor da resistência em um dos pontos de medida acima for superior aos valores especificados, desfaça a conexão. Então limpe as superfícies de contato e faça a conexão, conforme capítulo “Montagem dos bornes de alta tensão”. Fig. 2 Fig. 1 Emissão nº 04 42.020.087P/62 REVISÃO As informações subsequentes servem para avaliar o momento e a extensão do trabalho requerido para revisão do disjuntor. Critérios para revisão Critérios de avaliação para o momento de revisão: - Tempo em operação - Numero de operações mecânicas - Número de interrupções de curto- cituito A revisão deverá ser realizada se um dos três critérios acima atingir o limite descrito abaixo ou quando o “Controle de estado do disjuntor” ou “Inspeção assim o determinar. Tempo em operação Após 15 a 20 anos de serviço, o disjuntor deverá ser revisado. Condições ambientais corrosivas podem reduzir à metade o intervalo de tempo entre as revisões. Número de operações mecânicas Após 2500 operações de fechamento /abertura, o disjuntor deverá ser revisado. Emissão nº 04 42.020.087P/63 REVISÃO Critérios para revisão (continuação) Número de interrupções de curto-ciruito Fig. 1 O número admissível de interrupções de curto-circuito, antes da revisão, depende das correntes de curto-circuito interrompidas, dadas pelo diagrama ao lado. Dependendo das possibilidades de registro de interrupções de corrente de curto- circuito, um dos métodos A, B ou C abaixo pode ser selecionado para se determinar o instante no qual a previsão torna-se recomendada. Para cada método, um religamento rápido mal sucedido conta-se como duas interrupções. As interrupções de corrente inferiores à nominal, podem ser consideradas como operações mecânicas. Método A: Corrente de curto-circuito cumulativa ∑ (a) ª Se os valores eficazes de corrente de curto- circuito Ia de cada fase forem separadamente registrados e somados, o disjuntor deverá ser revisado, desde que a soma dos quadrados das correntes de curto-circuito ∑ (Ia)ª em uma das fases tenha atingido um valor de 15.000 (KA)ª. Método B Número de interrupções de curto-circuito nI Se somente o número de interrupções de curto-circuito for registrado e somado, separadamente por fase, o número admissível de interrupções pode ser determinado pelos diagramas B1 e B2, para a correspondente capacidade de curto- circuito em que o disjuntor poderia ser aplicado. Toda interrupção de uma falta que não possa ser claramente atribuída à uma das fases deverá ser computada para cada fase do disjuntor. . A ∑ (Ia)² = 15’000 (kA)² . B Ia max = 31,5 kA B1 . Ia max = 25 kA B2 . Fig. 1 Emissão nº 04 42.020.087P/64 REVISÃO Critérios para revisão (continuação) Fig. 1 B1 Determinação do número admissível de interrupções de curto-circuito (nI) em função da tensão nominal de serviço e do comprimento da linha, para a máxima corrente de curto-circuito Ia max = 31,5 kA Exemplo: UN MAX = 145Kv L = 15km N I = 30 Fig. 2 B2 Determinação do número admissível de interrupções de curto-circuito (nI) em função da tensão nominal de serviço e do comprimento da linha, para a máxima corrente de curto-circuito Ia MAX = 25kA Exemplo: UN MAX = 125kV L = 20 km N I = 50 Fig. 1 Fig. 2 Emissão nº 04 42.020.087P/65 REVISÃO Critérios para revisão (continuação) Método C Duração de serviço “a”: Se nenhum dos métodos, A ou B, for aplicável, a equação C, ao lado, pode determinar o número de anos de serviço “a”, ao término dos quais o disjuntor, presumivelmente, tenha atingido a soma de correntes de curto-circuito admissíveis antes da revisão. O disjuntor deverá ser revidado após “a” anos. Legenda para os métodos A, B e C. UN MAX = tensão máxima de serviço em kV Ia = corrente de interrupção em kA L = comprimento da linha de transmissão em km 0,04 = fator determinado pela estatística de falhas. Dado estatístico de falhas, correspondente a 3 curto- circuitos anuais por 100 km de linha. Refere-se ao boletim CIGRE 13-05/1978. nI = número admissível de interrupções de curto-circuito nIB = Número admissível de interrupções de curto-circuito nI determinado através dos diagramas B1 ou B2. A = número e anos e serviço, antes da revisão C a = nIB 0,04 x L a ≤ 20 Emissão nº 04 42.020.087P/66 REVISÃO Critérios para revisão (continuação) Serviços de Revisão A revisão deverá ser feita, preferencialmente, pelo fabricante. Instruções detalhadas para o pessoal operador serão fornecidos durante o curso de treinamento. É imprescindível que os serviços de revisão sejam feitos por pessoal devidamente treinado e autorizado pelo fabricante, seja ele do fabricante ou do cliente. - Preparar peças de reposição, ferramentas, guincho, etc. - Tomar medidas de segurança, de acordo com o capítulo “Medidas de segurança”. - Proceder serviços de revisão somente sob condições de ambiente seco. Generalidades - Verificar e melhorar a proteção contra corrosão. Elemento de interrupção 20.00 Revisar um elemento após outro !! Limpar, imediatamente, todas as partes expostas ao ar. - Reduzir a pressão do gás SF6 à pressão atmosférica com equipamento de manutenção - Separar o elemento de interrupção 20.00 do isolador suporte 30.00. Desconectar a haste de acionamento e colocar o elemento de interrupção 20.00 no chão. - Separar a parte superior 21.00, isolador 20.02 e a parte inferior 22.00 e limpar cada parte separadamente. - Substituir os elementos de contato da parte superior 21.00 e parte inferior do módulo 22.00, se necessário. - Limpar os circuitos de contato cuidadosamente e lubrificá-los novamente. - Montar o módulo 20.00 - Verificar a resistência de contato. - Conectar o elemento de interrupção 20.00 na haste de acionamento e montá-lo no isolador suporte 30.00 (colocar novas juntas). Emissão nº 04 42.020.087P/67 REVISÃO Critérios para revisão (continuação) - Inserir novo adsorvente 21.06 na parte superior 21.00 e montar. - Efetuar a medição da resistência de contato do elemento de interrupção. - Purgar o pólo e enchê-lo de gás SF6 com ligeira sobrepressão. Mecanismo de operação 70.00 - Revisar, verifica os sistemas de lacres e circuitos de comando. Conexões aparafusadas - Verificar o grau de corrosão e controlar os torques de aperto. Terminais dos circuitos auxiliares - Verificar a reapertar os terminais dos circuitos auxiliares. Pintura - Controlar estado da pintura e retocar, se necessário. Enchimento de gás SF6 - Completar, à pressão nominal. - Controlar a taxa de umidade. Estanqueidade - Controlar a estanqueidade de todas as juntas dos elementos abertos durante a revisão. Densímetro 80.01 - Controlar o funcionamento correto do densímetro quanto à resposta prescrita. Funcionamento do disjuntor - Controlar os circuitos de comando. - Proceder os testes de funcionamento Emissão nº 04 42.020.087P/68 CORREÇÃO DE DEFEITOS Generalidades Todos os disjuntores fornecidos pela ALSTHOM T&D LTDA., têm sido inspecionados minuciosamente pelo fabricante, para assegurar o perfeito funcionamento dos mesmos. Devido aos