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Mayara Lima Medicina T6FESAR, APG 12. Objetivos ✓ ✓ ✓ ✓ Os Capilares linfáticos são formados por células endoteliais que não possuem uma conexão entre si,as quais ficam sobrepostas, formando válvulas rudimentares que se abrem para que a linfa possa entrar no capilar e não permita o refluxo da mesma de volta para para o meio intersticial. Os Espaços que existem entre as células endoteliais dos vasoso linfáticos permite que os capilares sejam altamente permeáveis, não só a água, como proteínas e partículas suspensas de alto peso molecular. Vasos coletores x Vasos Pré-coletores ↶ ↷ Proibido Esquecer 1. . . , , . 2. Linfangion: . , , . . Maior calibre e estrutura mais resistente. Se localizam logo apó os capilares linfáticos e possuem maior diâmetro relacionado aos vasos linfáticos e têm válvulas no seu interior. Mayara Lima Medicina T6FESAR, APG 12. Ductos Os Vasos Linfáticos não se comunicam com os vasos sanguíneos. Eles se reúnem em estruturas maiores denominadas de Tronco Linfático. Os troncos redirecionam a linfa para canais ainda mais calibrosos, chamados de ductos e são esses ductos que levam a linfa de volta para a Circulação Venosa. Ducto Torácico Drena a Linfa de maior parte do corpo. Começa na cisterna do quilo e termina na junção entre as veias subcláva e jugular esquerda. O ducto torácico é o maior vaso linfático. Ele tem aproximadamente 38 a 45 cm de comprimento e estende-se da 12ª vértebra torácica à base do pescoço. Os troncos jugular e subclávio juntam-se e formam o ducto torácico. O tronco broncomediastinal, por vezes, conecta-se ao ducto torácico, mas, em geral, se junta a uma veia. Os troncos intestinais e lombar, que drenam a linfa inferior ao diafragma, suprem a porção inferior final do ducto torácico. Podem juntar-se diretamente ao ducto torácico ou fundir-se para formar uma rede que se conecta ao canal torácico. Em alguns casos menos comuns, os troncos linfáticos formam uma bolsa chamada cisterna do quilo. Mayara Lima Medicina T6FESAR, APG 12. Ducto Linfático direito. Desemboca na junção entre as veias subclávia e jugular direitas. o ducto linfático é responsável por drenar a linfa de todo o membro superior direito e do lado direito da cabeça, do pescoço e do tórax para a corrente sanguínea. Órgãos linfáticos São órgãos espalhados ao longo do trajeto dos vasos linfáticos, que apresentam variados tamanhos, estruturas e funções, e podem ser estimulados sempre que há uma infecção ou inflamação. Medula óssea: é uma estrutura localizada dentro de grandes ossos, que tem a função de formar as diversas células que compõem a circulação do corpo, incluindo os linfócitos, que são as células de defesa do sistema linfático; Mayara Lima Medicina T6FESAR, APG 12. Timo: é uma glândula localizada na parte superior do tórax, que tem a função de desenvolver e proliferar os linfócitos T que vieram da medula óssea, que em seguida vão para os outros tecidos linfoides, onde se tornam ativos para a resposta imune; Baço: é um grande órgão linfático, situado na parte superior esquerda do abdômen, responsável pelo armazenamento e amadurecimento de linfócitos, além de filtrar o sangue, eliminando micro-organismos e células envelhecidas. Linfonodos: são pequenos órgãos arredondados, espalhados ao longo dos vasos linfáticos, responsáveis por filtrar a linfa, removendo micro-organismos, como bactérias e vírus, e outras partículas da circulação, além de serem responsáveis pelo amadurecimento e armazenamento de linfonodos, que ficam prontos para agir contra infecções. Mayara Lima Medicina T6FESAR, APG 12. Tonsilas: conhecidas como amígdalas e adenoides, que são aglomerados de nódulos linfáticos, situados na boca, região inferior da língua e faringe, além das placas de Peyer, situadas no intestino, que também são responsáveis por produzir células do sistema imune e auxiliar na proteção contra micro-organismos Qual a relação da retirada da mama com linfonodos? O principal canal de disseminação pelo corpo de alguns tipos de câncer é justamente o sistema linfático. O câncer de mama é um deles. Quando o linfonodo é atingido pelas células tumorais, ele pode aumentar de tamanho. A mama é repleta de vasos linfáticos, que em vez de transportarem sangue, transportam a linfa. A maior parte dos vasos linfáticos da mama leva aos linfonodos localizados nas axilas, chamados de gânglios axilares. Quando uma mulher apresenta um tumor nas mamas e as células cancerígenas atingem esses gânglios, aumenta o risco da doença se espalhar para outros órgãos, causando as metástases. É justamente por este motivo que os médicos investigam durante o procedimento cirúrgico os linfonodos auxiliares. https://silviobromberg.com.br/verdades-e-mitos-sobre-o-cancer-de-mama/ https://silviobromberg.com.br/o-que-e-metastase-e-como-isso-acontece/ Mayara Lima Medicina T6FESAR, APG 12. Como ocorre o processo de inchaço dos linfonodos? A linfa é um líquido claro que é constituído por água, glóbulos brancos do sangue, proteínas e gorduras que foram filtrados dos vasos sanguíneos para os espaços entre as células. Uma parte desse líquido é reabsorvida pelos vasos sanguíneos, enquanto o restante passa para os vasos linfáticos. A linfa passa, então, pelos linfonodos, que são pontos específicos de coleta onde as células danificadas, cancerosas e organismos infecciosos são filtrados, removidos e destruídos. Caso haja muitos organismos infecciosos ou células cancerosas, os linfonodos se incham. Às vezes, tais organismos causam infecção no interior do próprio linfonodo. O termo linfadenopatia é usado por médicos para descrever linfonodos inchados. Linfadenite é o termo usado quando os linfonodos inchados causam dor ou apresentam sinais de inflamação (por exemplo, rubor ou sensibilidade). Em pessoas saudáveis, alguns linfonodos pequenos geralmente podem ser sentidos sob a pele. Linfonodos maiores e palpáveis mais facilmente podem ser indício de alguma doença. Algumas pessoas usam os termos “íngua” ou “glândulas inchadas” para fazerem referência a linfonodos inchados, em especial quando os linfonodos inchados estão no pescoço. No entanto, linfonodos não são glândulas. Os linfonodos podem estar inchados em apenas uma região do corpo ou em duas ou mais regiões. Dependendo da causa, outros sintomas também podem estar presentes, como dor de garganta, coriza ou febre. Muitas vezes, os linfonodos inchados são identificados durante a realização de um exame motivado por outros sintomas. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/biologia-do-sangue/componentes-do-sangue#v773900_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-da-pele/linfadenitehttps://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/biologia-do-sistema-end%C3%B3crino/gl%C3%A2ndulas-end%C3%B3crinas Mayara Lima Medicina T6FESAR, APG 12. Causas ➽ Como os linfonodos são parte integrante da resposta imunitária do corpo, muitas infecções, doenças inflamatórias e cânceres são causas potenciais. Apenas as causas mais comuns serão apresentadas aqui. ➽ As causas mais comuns de inchaço dos linfonodos são: ➺ Infecções do trato respiratório superior (ITRS) ➺ Infecções em tecidos próximos ao linfonodo inflamado ➽ Às vezes, os médicos não conseguem identificar a causa do inchaço (o que é conhecido como linfadenopatia idiopática), porém este desaparece espontaneamente, sem causar nenhum dano à pessoa. ➽ As causas mais perigosas de inchaço dos linfonodos são: ➺ Câncer ➺ Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) ➺ Tuberculose Quais os tipos de exames para detectação do câncer de mama e como funcionam? ➛ Radiografia de tórax. A radiografia de tórax é realizada para diagnosticar se a doença se disseminou para os pulmões. ➛ Tomografia computadorizada. É uma técnica de diagnóstico por imagem que utiliza a radiação X para visualizar pequenas fatias de regiões do corpo, por meio da rotação do tubo emissor de raios X ao redor do paciente. É o exame mais usado para visualizar as regiões do tórax e/ou abdome para diagnosticar a disseminação do câncer de mama para outros órgãos. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-imunol%C3%B3gico https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%A3o-pelo-v%C3%ADrus-da-imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv/infec%C3%A7%C3%A3o-pelo-v%C3%ADrus-da-imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/tuberculose-e-infec%C3%A7%C3%B5es-relacionadas/tuberculose-tb Mayara Lima Medicina T6FESAR, APG 12. ➛ Ressonância magnética. É um método de diagnóstico por imagem, que utiliza ondas eletromagnéticas para a formação das imagens. Esse exame, além de permitir uma avaliação detalhada dos nódulos, sem a utilização de raios X, também proporciona uma visão mais abrangente da região profunda do tecido mamário. ➛ Ultrassom. Ao contrário da maioria dos exames de diagnóstico por imagem, a ultrassonografia é uma técnica que não emprega radiação ionizante para a formação da imagem. Ela usa ondas sonoras de frequência acima do limite audível para o ser humano, que produzem imagens em tempo real de órgãos e tecidos do corpo. ➛ Tomografia por emissão de pósitrons (PET scan). Moléculas de glicose, que são energia pura, são marcadas por um radioisótopo e injetadas nos pacientes. Como as células de tumores são ávidas da energia proveniente da glicose, esta vai concentrar-se nas células cancerígenas, nas quais o metabolismo celular é mais intenso. Alguns minutos depois da administração de glicose é possível fazer um mapeamento do organismo do paciente detectando ponto a ponto a concentração do radiofármaco no organismo. Mayara Lima Medicina T6FESAR, APG 12. ➛ Cintilografia óssea. Esse exame pode mostrar se a doença se disseminou para os ossos. O exame pode mostrar todos os ossos do corpo ao mesmo tempo e pode diagnosticar pequenas áreas de disseminação da doença não visualizadas num raios X.