Buscar

TRABALHO de geografia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TRABALHO
	DE 
GEOGRAFIA
Trabalho de geografia explicando sobre os conceitos de povo, cultura, e nação. Explica também como surgiram os conflitos , em que ano começou e quando terminou. 
	
Sumário
*conceito de povo cultura e nação *
*Conflitos do mundo=curdistão *
* Chechênia *
 *palestina*
	 *Tibete *
 * Catalunha e país basco* 
 * Irlanda do norte*
Conceitos 
Povo é a população do Estado considerada sob o aspecto puramente jurídico, sendo constituído por um grupo de pessoas entendidas em sua integração em uma ordem estatal determinada. Pode ser também compreendido como o conjunto de indivíduos sujeitos às mesmas leis. São os súditos, os cidadãos de um mesmo Estado. Nesse sentido, o elemento humano do Estado é sempre um povo, ainda que formado por diversas etnias, culturas, línguas, histórias e aspirações diferentes.
Uma nação é constituída por uma população que partilha a mesma origem, língua, religião e/ou cultura, ou seja, são pessoas que possuem uma história e identidade comuns. O conceito de nação, portanto, é mais amplo e complexo do que o conceito de povo.
Cultura é um conceito amplo que representa o conjunto de tradições, crenças e costumes de determinado grupo social. Ela é repassada através da comunicação ou imitação às gerações seguintes.
Dessa forma, a cultura representa o patrimônio social de um grupo sendo a soma de padrões dos comportamentos humanos e que envolve: conhecimentos, experiências, atitudes, valores, crenças, religião, língua, hierarquia, relações espaciais, noção de tempo, conceitos de universo.
A cultura também pode ser definida como o comportamento por meio da aprendizagem social. Essa dinâmica faz dela uma poderosa ferramenta para a sobrevivência humana e tornou-se o foco central da antropologia desde os estudos do britânico Edward Tylor (1832-1917). Segundo ele:
"A cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade".
Conflitos do mundo 
*curdistão*
A revolta curda na Síria ou conflito no Curdistão sírio é um conflito armado que está ocorrendo atualmente na Síria por parte da população curda desse país contra o governo de Bashar al-Assad e contra grupos jihadistas que atuam no seu território, no contexto da Guerra Civil Síria.
Durante a Guerra Civil Síria, os curdos têm, principalmente, permanecido em neutralidade, mas os militantes curdos se enfrentaram esporadicamente com as forças do governo sírio e com o Exército Livre Sírio sobre o controle no norte e nordeste da Síria.
Ao fim de 2013, facções extremistas começaram a combater tanto militantes da oposição, quanto soldados do governo sírio. O grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante lançou-se então em várias ofensivas e tomou enormes porções de territórios no Iraque e na Síria. Em meados de 2014, começaram a lançar ataques em larga escala contra o Curdistão iraquiano e sírio. Na Síria, os combates deixaram centenas de mortos e ondas de milhares de refugiados. Aviões dos Estados Unidos e de nações árabes lançaram ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico na região curda. A violência na região se intensificou e a situação humanitária se deteriorou.
https://pt.wikipedia.org
*chechênia*
A disputa entre russos e chechenos, vez ou outra ganha destaque nos noticiários internacionais com o registro de conflitos de menor e maior impacto. De fato, esta intranqüila região das montanhas do Cáucaso tem sua história marcada por interesses de dimensões política, econômica e geográfica. Incrustado entre o mar Negro e Cáspio, essa localidade compõe a fronteira que divide os vários governos islâmicos do Oriente Médio e as zonas de influência russa no Leste Europeu.
Sob o ponto de vista histórico, a região ocupada pela Chechênia marcou uma antiga esfera de conflito entre os espaços dominados por cristãos e muçulmanos sob o ponto de vista político e religioso. Apesar de viverem em uma região dominada pelos russos, de orientação cristã, os chechenos se converteram ao islamismo por volta do século XVIII. Em resposta a tal situação, a monarquia czarista russa decidiu anexar a Chechênia aos seus vastos domínios imperiais.
A partir desse advento, o Império Russo teve enormes dificuldades para estabelecer seu domínio sob uma população com aspectos identitários e tradições bastante homogêneas. Nas primeiras décadas do século XX, passado meio século da dominação russa, os chechenos aproveitaram das convulsões que colocavam a revolução bolchevique a caminho na Rússia. Dessa forma, decidiram formar um governo independente com criação da República Montanhesa do Cáucaso Norte.
Apesar da profunda mudança política ocorrida na Rússia, os exércitos revolucionários trataram de dar fim ao intento separatista entre os anos de 1919 e 1921. Com a represália russa, os chechenos mais uma vez retrocederam seus desejos autonomistas tendo somente outra oportunidade com a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945). Nesse momento, inspirados pela ação dos finlandeses, formaram um exército de resistência e declararam sua independência.
Temendo que os russos mais uma vez conseguissem derrotá-los, os chechenos decidiram buscar apoio militar da Alemanha Nazista. A aliança oferecia grandes vantagens à Hitler, que poderia daquela região promover o controle sobre os ricos campos de petróleo encontrado na região de Baku. Inconformado com essa aliança, o ditador Josef Stálin decidiu deportar mais de 400 mil chechenos para as áridas regiões da Ásia Central.
Este episódio marcou uma das últimas situações de conflito entre russos e chechenos na região. Contudo, nos fins da década de XX, o processo de desintegração do bloco socialista reavivou o desejo de soberania entre os povos do Cáucaso. Dessa forma, a Chechênia declarou uma nova independência, em novembro de 1991. Somente três anos depois, com a Rússia sob o comandado do presidente Boris Ieltsin, novas tropas foram enviadas contra os separatistas.
Em 1996, passados dois anos de conflito entre russos e chechenos, a Rússia sofreu uma humilhante derrota que poderia dar fim ao histórico impasse entre esses dois povos. Contudo, no ano de 1999, o exército russo invadiu a Chechênia depois de alguns militantes islâmicos radicais terem participado da tentativa de implantação de um governo islâmico na província do Daguestão. Nesse meio tempo, organizações de natureza terrorista se estabeleceram como uma nova força de oposição contra a dominação russa.
Recentemente, alguns indícios apontam a possibilidade de terroristas chechenos receberem apoio da rede terrorista islâmica Al-Qaeda. Em 2004, o seqüestro e assassinato de crianças em uma escola do interior da Rússia, promovido por terroristas chechenos e árabes, reativaram com grande força o clima de tensão. De lá para cá, a possibilidade de fim para esse conflito se torna uma incógnita que, cada vez mais, acumula lamentáveis sinais de ódio, sangue e terror.
https://brasilescola.uol.com.br › conflito-na-chechenia
*palestina*
Um olhar histórico sobre o conflito envolvendo a população árabe e a população judaica permite reconhecer os principais eventos e a cronologia de acordos, tensões e a situação atual da região da Palestina. Dessa forma, destacamos os acontecimentos seguintes, tomando como referência o sionismo do século XIX.
Segunda metade do século XIX: início do movimento sionista (sentimento judeu de retornar à pátria sagrada). Grupos étnicos judeus de diferentes partes do mundo começaram a migrar para a região da Palestina, ainda sob o domínio do Império Turco-Otomano.
Final da Primeira Guerra Mundial: queda do Império Turco-Otomano e delimitação das fronteiras dos países a partir de interesses britânicos e franceses.
Final da Segunda Guerra Mundial: ONU (1947) – é aprovada a criação do Estado de Israel, com a promessa de criação de um Estado Palestino.
1948-1949: I Guerra Árabe-israelense - Egito, Síria, Líbano,Iraque e Transjordânia (atual Jordânia) atacaram Israel. A vitória de Israel ampliou seus territórios, anexando Jerusalém Ocidental e novas áreas no centro, nordeste e sudoeste. A Transjordânia conquistou a Cisjordânia e o Egito, a Faixa de Gaza.
1956: Conflito de Suez – O Egito nacionalizou o Canal de Suez, importante passagem entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho. França, Inglaterra e Israel invadiram o Egito. Em virtude de acordos estabelecidos por URSS e os Estados Unidos, os países invasores recuaram e o Egito saiu fortalecido, aumentando os ideais do Pan-arabismo.
1964: Criação da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), liderada por Yasser Arafat.
1967: Guerra dos Seis Dias – Israel avançou e conquistou as Colinas de Golã (Síria), Cisjordânia, Jerusalém Oriental (Jordânia) e a Península do Sinai (Egito). 
1973: Guerra do Yom Kippur – Ofensiva dos países árabes derrotados na Guerra dos Seis Dias em uma tentativa de reaver os territórios perdidos. Israel venceu novamente. Em resposta, os países árabes membros da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) pressionaram os países centrais, elevando os preços do petróleo.
1979: Acordos de Camp David – Mediado pelo presidente estadunidense Jimmy Carter, Egito e Israel selaram um acordo, colocando fim a embargos econômicos e sanções mútuas. Israel devolveu a Península do Sinai ao Egito que, por sua vez, reconheceu a representatividade do Estado de Israel. O Egito foi o primeiro país árabe a reconhecer o Estado de Israel, sendo considerado um traidor por algumas lideranças árabes.
Década de 1980: Em meio à situação de pobreza da maioria palestina, das poucas perspectivas de um acordo de paz na região e do aliciamento de jovens através de valores religiosos, começaram a surgir milícias armadas, conhecidas no Ocidente como grupos terroristas, tais como o Hamas e o Hezbolah.
1987: 1ª Intifada - De forma não planejada, palestinos civis começaram a atacar soldados israelitas. Ocorreu o aumento da tensão nas fronteiras de Gaza e Cisjordânia.
1993: Acordos de Oslo - O presidente estadunidense Bill Clinton estabeleceu a mediação entre Arafat (Palestina) e o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin. Ficou estabelecido a criação da ANP (Autoridade Nacional Palestina) como organização política oficial da nação palestina e a gradual desocupação de Gaza e Cisjordânia.
1995: Rabin foi assassinado por um extremista judeu. A extrema direita assumiu o poder em Israel e não se comprometeu em desocupar as áreas onde está concentrada a população palestina.
2000: 2ª Intifada – coordenada principalmente pelo Hamas.
2005: Início da retirada dos assentamentos judeus em Gaza. Mahmoud Abbas venceu as eleições para a presidência da Palestina. Membro do grupo moderado Fatah, foi favorável às negociações com Israel.
2006: O Hamas venceu as eleições parlamentares da Palestina. ONU, UE, Estados Unidos e Israel não reconheceram tais eleições. Aumentaram as disputas entre Hamas e Fatah, que buscavam a formação de um Estado Palestino por caminhos distintos: o Hamas busca um Estado Religioso, empregando o uso da força e negando a presença judaica, enquanto o Fatah busca um Estado Laico e favorável ao diálogo com Israel.
2007: Bloqueio comercial de Egito e Israel em relação à Gaza no intuito de reduzir o acesso do Hamas a suprimentos diversos, como armas, mas que acabou reduzindo a qualidade de vida de todos os palestinos da região.
2009: O direitista Benjamin Netanyahu, do partido conservador Likud, assumiu o cargo de primeiro-ministro de Israel. Novos assentamentos na Cisjordânia foram planejados.
2010: Expectativa das eleições palestinas, que novamente foram adiadas e, desta vez, por tempo indeterminado, em razão de divisões do Fatah e boicotes do Hamas. Israel anunciou a construção de 1600 moradias em Jerusalém Oriental. ONU, Rússia, Estados Unidos e UE determinaram um prazo de dois anos para Israel desocupar a Cisjordânia. Pouco depois, Israel atacou um comboio de navios turcos que carregava suprimentos de comida e remédios para Gaza, matando nove civis desarmados.
2011: Hamas e Fatah acenaram para um diálogo a fim de eliminar suas diferenças políticas e estratégicas. O presidente estadunidense Barack Obama afirmou que o cenário ideal seria o retorno às fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias.
2012: A Palestina adquiriu o status de Estado Observador Não Membro da ONU, sem direito a voto na Assembleia Geral, mas em condições de participar das discussões da instituição.
2013 (primeiro semestre): Eleições legislativas em Israel mantiveram a concentração do poder nas mãos do partido conservador Likud. Membros do Hamas e do Fatah estreitaram laços a fim de criar um governo de coalizão.
https://brasilescola.uol.com
*Tibete *
 O Conflito no Tibet
China ocupa o Tibet há 60 anos. Uma das consequências dessa ocupação chinesa é a existência de mais de cem mil refugiados tibetanos pelo mundo. Até hoje, as Nações Unidas nunca expressaram algum protesto significativo contra a ocupação do Tibet. Desde 1951, os tibetanos têm tentado se rebelar contra a ocupação chinesa, mas seus esforços não foram bem sucedidos. A China alega soberania histórica sobre o Tibet, ameaçando assim a cultura e religião dos tibetanos.
A China tem o objetivo de modernizar o Tibet, pois espera que uma maior prosperidade no país eventualmente conquiste o apoio dos tibetanos à administração chinesa. O governo chinês possui um plano de desenvolvimento para a região e vem construindo prédios, realizando obras e substituindo a tradicional arquitetura tibetana por uma arquitetura moderna, deixando assim as províncias do Tibet cada vez mais semelhantes às cidades chinesas. Além disso, o Tibet está repleto de migrantes chineses que lideram importantes setores da economia. De fato, hoje há mais chineses que tibetanos vivendo no Tibet. Não é de se surpreender que os tibetanos temem que sua cultura e tradições estejam em perigo de extinção.     
Oficiais chineses no Tibet afirmam que os tibetanos têm completa liberdade religiosa. Porém, a polícia chinesa está sempre presente em mosteiros e em templos budistas. Os monges têm sido espancados, aprisionados e submetidos à educação política chinesa.
Contudo, a China vem recentemente demonstrado um pouco mais de flexibilidade em relação à sua ocupação do Tibet. No início de 2002, a China libertou seis prisioneiros políticos tibetanos e permitiu que Gyalo Thondup, o irmão do Dalai Lama, visitasse o Tibet. O governo chinês convidou jornalistas para visitar o Tibet após ter restringido o acesso livre deles à região durante anos.
Em outubro de 2002, representantes do Dalai Lama foram recepcionados pelo governo chinês em Pequim e no Tibet - algo que não ocorria há quase uma década. A China tem o objetivo de apaziguar os tibetanos para melhorar sua imagem perante o mundo. Mas é duvidoso que a China esteja disposta a se retirar do Tibet. As Nações Unidas e os principais líderes mundiais não têm o poder e o interesse de pressionar a China para que haja uma resolução justa do conflito no Tibet. A China é o país mais populoso do mundo e representa uma das economias de maior potencial. A China é também um dos cinco países de maior poder nas Nações Unidas e tem o direito de vetar qualquer decisão da organização. Portanto, apesar de contar com o apoio moral de pessoas no mundo inteiro, os tibetanos enfrentam uma grande luta para realizar seu sonho de soberania e independência nacional.
https://www.10emtudo.com.br › artigo › conflito-no-tibet
*Catalunha e país Bosco *
A questão da Catalunha
Os catalães localizam-se na região nordeste da Espanha, constituindo uma nação relativamente coesa sobre o território espanhol, com uma língua própria (o catalão) e sua própria matriz cultural. Estima-se que essa nacionalidade tenha constituído sua territorialidade na Europa por volta do século XII e teve sua autonomia destituída, de forma definitiva, ao final da Guerra da Sucessão Espanhola (1702-1714), que unificou de vez o território espanhol sob o domínio do idiomacastelhano.
Apesar da dependência política em relação ao Governo Espanhol, a região da Catalunha foi uma das que mais se desenvolveram economicamente na região, tendo sido a primeira a se industrializar no país, ao longo do século XVIII. Assim, por ter se tornado a localidade economicamente mais estável, a Catalunha presenciou um movimento intelectual em seus domínios, no século XIX, chamado de “Renaixença” (Renascimento), em que se buscava resgatar a identidade cultural e o idioma original dos catalães. Esse movimento esteve na base da busca pela independência da Catalunha.
Em 1932, chegou-se a aprovar um estatuto catalão com a criação de um governo autônomo reconhecido por Madrid, capital e centro do Governo Espanhol, e uma consequente proclamação da República Catalã. No entanto, essa república durou pouco tempo, uma vez que a ditadura de Francisco Franco acabou com qualquer autonomia dessa nação, agindo com forte repressão e proibindo, inclusive, o uso do idioma catalão no país.
No entanto, esse longo período de repressão, que durou quase quatro décadas, só serviu para alimentar ainda mais o sentimento de independência por parte dos catalães. Após o fim da ditadura franquista, novamente se aprovou um Estado e o idioma catalão passou a ser novamente reconhecido, sendo, inclusive, adotado como uma das línguas oficiais da Espanha.
A concessão de uma certa autonomia catalã, ao contrário do que imaginava a Espanha, não acalmou o sentimento de separação por parte dos catalães, que até hoje reivindicam avanços nesse sentido. Atualmente, pesquisas recentes demonstram uma indecisão da população da Catalunha entre o estabelecimento ou não de um Estado-nação totalmente independente. Apesar disso, as manifestações e protestos pró-independência são frequentes na região, deflagrando a elevada instabilidade política local.
A questão do País Basco
O País Basco – que, na verdade, não é um país – configura-se, atualmente, como uma das regiões autônomas da Espanha, ocupando uma área de 20 mil quilômetros quadrados, onde vivem mais de 3 milhões de habitantes. Os bascos ocupam a Península Ibérica há mais de 5 mil anos, resistindo a diversas invasões (inclusive a dos Romanos) e preservando os seus costumes ao longo do tempo, mesmo com a dominação posterior exercida pelos povos bárbaros. Atualmente, o idioma dessa nação é o mais antigo dentre os atualmente utilizados na Europa.
Além de ocupar parte do território espanhol, em sua porção norte, os bascos também habitam parte do sul da França, onde a convivência é mais pacífica, em razão do fato de apenas 10% daquilo que seria propriamente o país dos bascos se localizar em território francês.
Os bascos passaram a ser parte do território da Espanha a partir do século XV, tendo sua divisão com a França solucionada no século XVII. Apesar disso, os bascos conquistaram, ao longo do tempo, uma relativa autonomia, diferentemente, até então, das demais etnias localizadas no território espanhol.
No entanto, assim como ocorreu na Catalunha, o País Basco sofreu a dura repressão da ditadura de Francisco Franco, que restringiu os movimentos de independência e proibiu o uso do idioma basco. Assim como ocorreu com os catalães, esse período serviu para aflorar ainda mais o sentimento de recusa à dominação hispânica, fazendo surgir, inclusive, o grupo terrorista ETA (Euskadi Ta Askatasuna: “Pátria Basca e Liberdade”, em basco), que realizou atentados terroristas a partir da década de 1970.
Com o fim da ditadura, o País Basco conquistou, novamente, uma relativa autonomia, com Parlamento próprio e um sistema tributário independente. O ETA, até então apoiado pela população, costumava agir com manifestações violentas, realizadas por meio de assassinatos de autoridades militares e políticas. Apesar de serem favoráveis à independência, os bascos tornaram-se contrários a essas práticas do grupo terrorista que depôs suas armas em 2011, mas continua a existir.
O que se pode concluir com o caso dos bascos e dos catalães é que esses sentimentos separatistas em relação à Espanha tiveram duas matrizes diferentes: os primeiros possuem um cunho histórico e político muito fortes, enquanto os segundos seguem uma agenda cultural desde o movimento renascentista do século XIX. Diferenças à parte, os cientistas políticos consideram que a tendência é que eles não consigam suas independências durante os próximos anos, em face do forte apoio que o Estado Espanhol possui por parte da União Europeia e da ONU (Organização das Nações Unidas). 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/movimentos-separatistas-espanha-bascos-catalaes.htm
*Irlanda do norte*
O conflito da Irlanda do Norte tem suas raízes na dominação britânica da ilha da Irlanda. Tudo começa no ano de 1800, com o Act of Union (em inglês, ato de união ou unificação), posto em prática em 1 de janeiro de 1801, e que unificou os reinos da Grã-Bretanha e Irlanda, dando origem ao Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, entidade dominada na prática pelos ingleses, e que foi a grande potência econômica, militar e cultural durante toda a sua existência.
Apesar da preponderância do país no campo econômico, especialmente por ser o principal propulsor das duas fases da Revolução Industrial, o domínio britânico não trouxe melhoras substanciais à população irlandesa, uma das mais pobres da Europa na época. Crises alimentares durante a metade do século XIX eram comuns, o que provocava a emigração em massa dos locais, especialmente para os Estados Unidos e Austrália. Outro fator que tornava a convivência turbulenta era a diferença religiosa: a Irlanda é uma nação historicamente de forte influência católica, enquanto que os ingleses seguem a corrente anglicana, originada de um cisma entre o monarca inglês e Roma.
Ao fim do século XIX, crescia o movimento pelo "Home Rule", ou seja, o direito da Irlanda dentro da união de ter seu próprio parlamento e ter jurisdição plena sob assuntos internos. Este é conquistado poucas semanas depois do início da Primeira guerra mundial, em 1914.
O descontentamento com a união, porém, não cessa, e logo a Irlanda luta pela independência, conquistada em 1922 por meio de um conflito armado iniciado em 1919.
Assim era criado o Estado Livre da Irlanda, por meio do Tratado anglo-irlandês de 1921. Este previa, porém, que cada um dos 32 condados do novo país podiam exercer o livre direito de permanecerem unidos à Grâ-Bretanha. Foi exatamente o que aconteceu com seis destes condados, equivalentes à região da Irlanda chamada de Ulster (nordeste da ilha), onde parte significativa da população era protestante e tinha muito mais afinidade com os britânicos do que o restante dos irlandeses. O resultado foi que o Ulster (com capital em Belfast) seguiu ligado à Grã-Bretanha, situação que se mantém até hoje.
A Irlanda do norte segue como uma das regiões mais pobres dentro da Grâ-Bretanha, situação agravada pela divisão da população, que utiliza a religião como divisor fundamental: do lado católico estão agrupados todos os que reivindicam a união do Ulster com a República da Irlanda, em especial o famoso movimento independentista Sinn Féin, e seu braço armado, o IRA (Exército Republicano Irlandês); do outro lado estão os unionistas ou orangistas, de orientação protestante e que lutam para preservar o status quo.
O conflito no Ulster é um exemplo clássico de que no mundo ocidental, de religião cristã há também conflitos fomentados pelo fundamentalismo religioso, utilizado ao mesmo tempo para sustentar bandeiras político-ideológicas. Ao longo dos anos, as mortes por repressão das autoridades britânicas, além do choque entre os dois grupos contrários causaram grande número de mortes, especialmente a partir da década de 70 do século XX, quando a Grâ-Bretanha começou a experimentar um declínio econômico social que alimentou as diferenças na região. Para tornar a situação pior, as autoridades britânicas foram acusadas por décadas de favorecer os irlandeses protestantes, dando importantes postos administrativos aos mesmos e favorecendo economicamentetal comunidade.
Entre os episódios mais infames de violência na região está o chamado "Bloody Sunday" (Domingo Sangrento) de 30 de janeiro de 1972, onde 13 civis foram mortos pela ação repressiva da polícia britânica. Os mortos faziam parte de uma passeata organizada pela Northern Ireland Civil Rights Associatio, que lutava por direitos iguais entre católicos e protestantes na região. Há muito se denunciava a forma discriminatória como as autoridades britânicas tratavam os católicos e era contra tal atitude abusiva que foi realizada a passeata. O trágico acontecimento foi imortalizado pela banda irlandesa U2 na canção "Bloody Sunday".
Entenda o conflito da Irlanda do Norte e a atuação do IRA. Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u43380.shtml>
*conclusão *
Trabalho concluído, conceitos sobre povo ,cultura e nação ,acontecimentos nos conflitos,mortes e ano que aconteceu .

Continue navegando