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Resenha Critica - artigo 80 anos do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova

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Curso: Licenciatura em Matemática
Disciplina: História da Educação
Professora: Bárbara Negrini Lourençon
Resenha Crítica
VIDAL, Diana Gonçalves. 80 anos do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova: questões para debate. Educ. Pesq., São Paulo, v.39, n.3, p.577-588. Jul./Set. 2013.
Aline Neves de Melo
Gustavo Dias de Souza
Kaique Augusto Cardoso de Souza
Mariane Miguel da Silva
Sabrina Carvalho de Santi
Esta resenha põe em pauta a discussão relacionada ao Manifesto dos Pioneiros (1932) que a autora Diana Gonçalves Vidal discorre em seu artigo 80 anos do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, refletindo sobre a atualidade do mesmo.
Diana Gonçalves Vidal é professora e pesquisadora brasileira, tendo com como área de pesquisa a temas de História da Educação, como cultura escolar, escola nova, historiografia, práticas pedagógicas etc. É professora titular na disciplina de História da Educação na Faculdade de Educação da USP (2010) e vice-diretora da mesma faculdade desde 2014, além de membro de várias instituições internacionalmente relevantes na área da Educação.
No artigo, a autora explora as condições históricas do momento de publicação do Manifesto de 1932 – Era Vargas – para mostrar que o documento teve um caráter político muito forte na época e que era tido como fonte de inovação para as concepções educacionais baseando-se no movimento de Escola Ativa, além de afirmar que o documento possuía três propósitos.
Sendo o primeiro propósito a defesa dos princípios gerais que pretendia modernizar o quadro educacional, como a laicidade, a gratuidade, a obrigatoriedade a coeducação, também passando para o Estado a responsabilidade pela disseminação da escola brasileira. O segundo proposito a criação de um personagem coletivo intitulado de pioneiros da educação nova, referindo-se aos signatários e apoiadores do manifesto, que em sua maioria eram professores e pessoas de importância que atuavam na mídia. O terceiro propósito era descaracterizar os modelos educacionais (escola tradicional), políticos e as práticas sociais anteriores na até então República Velha, afim de monumentalizar o documento e apoiar a República Nova.
Embora haja suposições de que o Manifesto era vazio de iniciativas, a autora defende de maneira notável que ele despertou questionamentos importantes para debates educativos nacionais e que se fizeram refletir na atualidade como: qual o lugar que os intelectuais ocupam no cenário político; em como a mídia reinventa os jogos de poder e principalmente qual o ideal de escola que defendemos e o papel do Estado na educação do país.
O estudo do artigo foi baseado na leitura dos livros A reconstrução educacional no Brasil ao povo e ao governo (1932), A cultura brasileira (1943), Mais uma vez convocados: manifesto ao povo e ao governo (1959) de Fernando Azevedo, Par além do campo educacional: um estudo sobre o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (2002) de Libânia Xavier, além de vários outros autores.
Este artigo debate com propriedade de conteúdo sobre o assunto, e é qualificado como de média compreensão exatamente por possuir uma quantidade de noções prévias exigidas e é recomendado para estudantes de licenciatura ou qualquer pessoa que queira obter conhecimento sobre a história da educação brasileira.

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