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1 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL ASPECTOS MORFOLÓGICOS • 3cm de comprimento, 4cm de largura e 2cm de profundidade anteroposterior. • Órgão compacto com partes glandular e com musculatura lisa e com forma de pirâmide invertida. Revestida por cápsula fibrosa BASE: intimamente relacionada ao colo da bexiga. ÁPICE: em contato com a fáscia na face superior dos músculos esfíncter da uretra e transverso profundo do períneo. FACE ANTERIOR: muscular, com fibras transversais que formam um hemiesfíncter vertical (rabdoesfíncter), parte do esfíncter da uretra. Ela é separada da sínfise púbica pela gordura retroperitoneal do espaço retropúbico. FACE POSTERIOR: relacionada com a ampola do reto. FACES INFEROLATERAIS : relacionadas com o músculo levantados do ânus. ISTMO DA PRÓSTATA: anteriormente à uretra. Fibromuscular e as fibras musculares representam a continuação superior do m. esfíncter externo da uretra para o colo da bexiga, e contém pouco ou nenhum tecido glandular. LOBOS DIREITO E ESQUERDO: são separados anteriormente pelo istmo e posteriormente por um sulco longitudinal central e pouco profundo, podem ser subdivididos em 4 lóbulos indistintos: 1. LÓBULO INFEROPOSTERIOR: posterior à uretra e inferior aos ductos ejaculatórios. Constitui a face palpável ao exame retal. 2. LÓBULO INFEROLATERAL: diretamente lateral à uretra, que forma a maior parte do lobo direito ou esquerdo. 3. LÓBULO SUPEROMEDIAL: situado profundamente ao lóbulo inferoposterior, circundando o ducto ejaculatório ipsilateral. 4. LÓBULO ANTEROMEDIAL: situado profundamente ao lóbulo inferolateral, diretamente lateral à parte prostática proximal da uretra. LÓBO MÉDIO: dá origem a 3 e 4 anteriores. Tende a sofrer hipertrofia, formando um lóbulo médio entre a uretra e os ductos ejaculatórios e próximo do colo da bexiga. VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO • IRRIGAÇÃO ARTERIAL: ramos da Artéria ilíaca interna. Artérias prostáticas. Artérias vesicais inferiores. Artéria pudenda interna. Artéria retal média. • DRENAGEM VENOSA: Plexo venoso prostático. Situado entre a cápsula fibrosa da próstata e a bainha prostática. Drena para as veias ilíacas internas. É contínuo superiormente com o plexo venoso vesical. Comunica-se posteriormente com o plexo venoso vertebral interno. • INERVAÇÃO: Nervos esplâncnicos pélvicos (parassimpáticos) Anatomia da Próstata e da Bexiga 2 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL 3 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL ASPECTOS MORFOLÓGICOS • Víscera oca com fortes paredes musculares (músculo detrusor) que possui bastante distensibilidade. • Reservatório temporário de urina, portanto varia de tamanho, formato, posição e relações. • Encontra-se, quando vazia, na pelve menor. • É revestida por uma fáscia visceral de tecido conjuntivo frouxo. RELAÇÕES Superior Peritônio. Útero (mulher). Inferior Púbis e sínfise púbica. Próstata (homem). Anterior Sínfise púbica e ossos púbicos. Posterior Homem: próstata / Mulher: parede anterior da vagina. Lateral M. obturador interno • Quando vazia, a bexiga tem um formato quase tetraédrico e possui ápice, corpo, fundo e colo. ÁPICE: aponta em direção à margem superior da sínfise púbica quando vazia. FUNDO: oposto ao ápice, formado pela parede posterior um pouco convexa. CORPO: parte principal entre o ápice e o fundo. COLO: o fundo e as faces inferolaterais encontram-se inferiormente. MÚSCULO ESFÍNCTER INTERNO DA URETRA: é involuntário. se contrai durante a ejaculação para evitar refluxo ejaculatório. ÓSTIO INTERNO DA URETRA: por onde sai a urina. TRÍGONO DA BEXIGA: ângulo formado pelos óstios do ureter (2) e o óstio interno da uretra. ÚVULA: pequena elevação do trígono. LIGAMENTO UMBILICAL MEDIANO: cordão fibroso, o vestígio do úraco que se estende do vértice da bexiga até o umbigo. PREGA INTER-URETÉRICA: prega entre os óstios uretéricos. • A bexiga é separada dos ossos púbicos pelo espaço retropúbico (de Retzius). • Em lactentes e crianças pequenas, a bexiga encontra-se no abdome mesmo quando vazia. 4 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO • IRRIGAÇÃO ARTERIAL: ramos das artérias ilíacas internas. Aa. vesicais superiores → partes anterossuperiores. Aa. Vesicais inferiores nos homens → fundo e colo. Aa. Vaginais →partes posteroinferiores. Aa. obturatória e glútea inferior enviam ramos. • DRENAGEM VENOSA: tributárias das veias ilíacas internas. Homens: plexo venoso vesical. Drena principalmente através as veias vesicais inferiores para as veias ilíacas internas, mas pode drenar através das veias sacrais para os plexos venosos vertebrais internos. Mulheres: plexo venoso vesical envolve a parte pélvica da uretra e o colo da bexiga, recebe sangue da veia dorsal do clitóris e comunica-se com o plexo venoso vaginal. • INERVAÇÃO: plexo hipogástrico inferior. Fibras simpáticas: tronco simpático e nervos sagrados esplâncnicos. Contrai o m. detrusor e relaxa o esfíncter interno da uretra. Fibras parassimpáticas: nervos pélvicos esplâncnicos. Relaxa o m. detrusor e contrai o esfíncter interno da uretra. 5 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL ANOTAÇÕES DE AULA PRÓSTATA • Órgão compacto com partes glandular e com musculatura lisa e com forma de pirâmide invertida. • Revestida por uma cápsula fibrosa. • Externamente a capsula tem a bainha fibrosa que é parte da fáscia pélvica. • Que estrutura fica entre a bainha fibrosa e a cápsula fibrosa: plexo venoso prostático. Continuo com o plexo vesical drena para as veias ilíacas. • O plexo venoso prostático faz comunicação com o plexo vertebral interno e isso é uma fonte de disseminação de células neoplásicas para as estruturas do sistema nervoso. • O ápice da próstata ta pra baixo e a base voltada pra cima. • 4 de largura por 3 de comprimento. • Relações: Superior: base é contínua com o colo vesical, então o colo da bexiga é continuado inferiormente pela base da próstata de forma que as fibras musculares constituintes passam pela base prostática. Inferior: o ápice repousa sobre o diafragma pélvico. Anterior: sínfise púbica, gordura extraperitoneal (espaço retropúbico), ligamentos puboprostáticos. O que separa a próstata da sínfise é a gordura extraperitoneal. Posterior: ampola retal (separado pelo septo retovesical – fáscia de Denonvillier). Lateral: fibras do musculo levantador do ânus. • A próstata quando aumentada comprime a bexiga e o esvaziamento vesical é dificultado quando há hiperplasia. • O septo retrovesical é bem delgado e facilita o toque retal. • Situação: entre o colo da bexiga e assoalho pélvico • Peso: 20 a 25g. • Tamanho: 4x3x2cm. • Partes: lobos P, M, L, istmo. • A uretra prostática proporciona a separação em lobos. • Lobo anterior = istmo. Possui uma constituição bastante fibromuscular, enquanto nas demais regiões é mais glandular. Posteriormente a ele, há o lobo médio e o lobo posterior, O que separa os dois é o ducto ejaculatório. • Há os lobos laterais direito e esquerdo. • 2 laterais, 1 istmo (anterior), posterior e medial. • A uretra prostática e ducto ejaculatório são os elementos responsáveis pela divisão lobar da próstata. • O lobo médio durante o envelhecimento dente a sofrer processo proliferativo e acabar sendo responsável pela úvula vesical, quando se torna mais evidente. Deixa de ser lobo e passa a ser lóbulo. • Faces: anterior, posterior e 2 ínfero-laterais. • O liquido prostático dá o odor característicoao sémem, nutre e dá mobilidade ao espermatozoide. • Os ductos prostáticos se abrem na uretra prostática, lateralmente ao colículo seminal. • No colículo há dois orifícios: os óstios dos ductos ejaculatórios. 6 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL • O utrículo prostático é resquício. Não possui função. • Irrigação: artérias vesicais inferiores e retal média, ramos da ilíaca interna. Se tiver alguma obstrução ou lesão na ilíaca interna, vai afetar a próstata. A pudenda interna • Drenagem: plexo venoso prostático. • Drenagem linfática para os linfonodos ilíacos internos. • Inervação pelos plexos pélvicos. HIPERPLASIA PROSTÁTICA • Prejudica o fluxo de urina pois diminui o calibre da uretra prostática → há uma acumulação de urina dentro da bexiga, aumentando o volume residual. • Pode-se fazer a palpação da próstata via toque retal, fazendo uma avaliação do tamanho, consistência, superfície e pode-se fazer massagem prostática para eliminar as secreções purulentas. • Desejo miccional com mais frequência, noctúria, dor e dificuldade para urinar. • Bexiga cheia acaba facilitando a palpação do toque de próstata, pois mantém a próstata no lugar. SOCRATIVE • A fáscia do septo retovecisal é extremamente delgada então não interfere muito no contato da próstata com a parede anterior do reto. • Crista interuretérica é uma indicação de um feixe suprajacente de fibras musculares = falso. É SUBJACENTE. O FEIXE ESTÁ EM BAIXO, NÃO EM CIMA. • Qual a parte menos móvel da bexiga? Colo. • Bexiga possui 4 faces: uma superior, uma posterior e duas ínfero-laterais. • Próstata: faces anterior, posterior e ínfero-laterais. BEXIGA • Reservatório temporário da urina. • Localizada na cavidade pélvica mas varia de posição, tamanho e relações de acordo com alguns critérios: Bexiga vazia no adulto fica totalmente na pelve mas pode se elevar até região umbilical dependendo da quantidade de líquido, ocupando parte da cavidade abdominal. Varia conforme: Quantidade de líquido; Idade (quando criança geralmente é no abdome) Sexo • Partes e faces da bexiga 7 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL • Face posterior da bexiga pode ser chamada de fundo. • O ápice é o encontro das faces ínfero laterais com a face superior. • Corpo vesical entre eles. • Só tem peritônio na parte superior da bexiga e na parte mais superior do fundo. • Os 3 primeiros são relacionados com a fáscia pélvica. Relações: Drenagem venosa: plexo vesical se comunicam inferiormente ao plexo prostático e entregam para a veia ilíaca interna. • Vai partir dos plexos pélvicos. As fibras pós ganglionares simpáticas se originam do primeiro e do segundo gânglio lobar, e elas vão alcançar os plexos pélvicos via plexo hipogástrico superior. • As fibras pré ganglionares parassimpáticas surgem como nervos esplâncnicos pélvicos que fazem a inervação parassimpática. 2, 3 e 4 nervos sacrais. Macroscopia 8 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL • Quando vazia, a mucosa é toda pregueada. Mas no trígono a mucosa é lisa. É limitada pela crista interuretérica, que vai de um ureter ao outro. • O trígono é liso porque a camada muscular está justaposta, firmemente aderida a camada mucosa. • Tunica muscular: lisa. • Úvula vesical: fica atrás do orifício uretral, com fibras musculares subjacentes.
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