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RESOLUÇÃO DOS CASOS CONCRETOS AULAS 07, 08, 09, 10 E 11 - D PENAL IV - ALUNOS

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RESOLUÇÃO DOS CASOS CONCRETOS D. PENAL IV 
Prof. Wanda Maria Lima 
 
CASO CONCRETO – AULA 07 
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões 
formuladas: 
A Polícia Civil de Castanhal/PA, diante de denúncias de maus tratos e agressões a idosos, enviou policiais 
civis ao local indicado onde encontraram um asilo clandestino. No local residiam três idosos e o casal de 
agentes flagrados. Os idosos eram submetidos a intenso sofrimento físico e mental como forma de castigo 
por não ficarem quietos. Uma das idosas, com 77 anos, estava com uma lesão na perna, infeccionada e 
com insetos no ferimento. Uma idosa de 82 anos foi encontrada deitada suja e com forte odor e o idoso de 
79 anos, com a cabeça raspada, segundo ele pelo excesso de piolhos e com os braços cobertos de 
hematomas em decorrência das agressões sofridas. Constataram ainda, que além da sujeira, não havia 
alimentos suficientes para os idosos e a medicação ministrada estava vencida, bem como encontraram em 
posse dos agentes os cartões bancários dos três idosos. Ante o exposto, com base nos estudos sobre 
tortura, responda de forma objetiva e fundamentada às questões abaixo: 
a) Qual a correta tipificação das condutas praticadas pelo casal? 
Deverá o aluno identificar a tipificação pelo delito de tortura, equiparado a crime hediondo e previsto 
no art. 1°, II, da Lei nº 9.455/1997 (3X), Esta figura contempla a conduta de submeter alguém, sob sua 
guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento 
físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. 
b) O fato de as condutas serem praticadas contra idosos possui relevância jurídico-penal? 
Ainda, poderá suscitar as consequências do concurso de pessoas para fins de aplicação de pena, 
a incidência da agravante genérica prevista no art.61, II, h, do Código Penal, bem como a 
aplicabilidade do art.104 (3X), da lei n.10741/2003 (estatuto do idoso), todos na modalidade de 
concurso material de crimes (art.69, CP) 
 
Questão objetiva. 
Em relação aos crimes de terrorismo, é correto afirmar que: 
a) Para fins de tipificação dos atos de terrorismo é imprescindível que a conduta seja praticada mediante a 
associação, ainda que eventual, de agentes. 
b) As manifestações políticas movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria 
profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios, ainda que tenham por objetivo defender 
direitos, garantias e liberdades constitucionais, se caracterizam como atos de terrorismo. 
c) As penas aplicadas aos atos preparatórios são idênticas às cominadas aos atos de terrorismo. 
d) Os atos de terrorismo possuem como finalidade a xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, 
etnia, todavia não se aplicam à discriminação religiosa. 
e) No caso de atos preparatórios, aplica-se a causa de extinção de tipicidade, prevista no art.15, do 
Código Penal. 
 
 
 
CASO CONCRETO – AULA 08 
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões 
formuladas: 
ADALTO foi abordado por policiais militares que faziam ronda próximo a uma Universidade particular. Ao 
perceberem a atitude suspeita de ADALTO, os policiais resolveram proceder a revista pessoal e 
identificaram que ADALTO trazia consigo um cigarro (0,279g) e uma porção de maconha (0,594g), 
totalizando 0,873g. Alegou inicialmente que se tratava de droga para consumo pessoal, tendo sido lavrado 
termo circunstanciado consoante o disposto no art.48, §2º, da lei n.11343/2006 e designada audiência 
preliminar. Ante o exposto, responda de forma objetiva e fundamentada às questões abaixo: 
a) Qual a correta tipificação da conduta de ADALTO? 
Deverá identificar a tipificação da conduta como incursa no artigo 28, caput, da Lei 11.343/06, de 
acordo com o disposto no §2º, do referido dispositivo legal. 
b) Há alguma tese defensiva com vistas à exclusão da responsabilidade jurídico-penal da conduta de 
ADALTO? 
Com relação à apresentação de tese defensiva, poderá ser suscitada, para fins de exclusão da 
tipicidade material da conduta, a incompatibilidade do seu aspecto material (normativo) com os 
princípios da intervenção mínima, lesividade e insignificância. 
Cabe destacar que o delito tipificado no art. 28 da Lei nº 11.343/06, está sendo objeto de exame pelo 
Supremo Tribunal Federal, por meio do Recurso Extraordinário n. 635.659/SP, cujo Relator é o 
Ministro Gilmar Mendes e que apresenta como ponto nodal a análise da descriminalização da 
conduta, face eventual violação às garantias constitucionais da intimidade e da vida privada, 
conforme se depreende do trecho abaixo: 
No caso agora em análise, o art. 28 é impugnado sob o enfoque de sua incompatibilidade com as 
garantias constitucionais da intimidade e da vida privada. Não se funda o recurso na natureza em si 
das medidas previstas no referido artigo, mas, essencialmente, na vedação constitucional à 
criminalização de condutas que diriam respeito, tão somente, à esfera pessoal do agente 
incriminado. 
c) Aplicam-se as medidas despenalizadoras da lei n.9099/1995? 
Quanto às as medidas despenalizadoras da lei n.9099/1995, deverá desenvolver sua resposta a partir 
do disposto nos artigos 28 e 48, §5º, da lei n.1343/2006. 
d) Caso ADALTO tivesse sido flagrado dividindo o cigarro de maconha com sua namorada, sua conduta 
poderia ser caracterizada como tráfico ilícito de drogas? 
Por fim, caso estivesse dividindo o cigarro com a namorada, deverá responder pela figura típica 
prevista no art.33§3º, da lei n.1343/2006. 
 
Questão objetiva. 
Em relação aos crimes previstos na lei n.11343/2006 para fins de prevenção do uso indevido, é correto 
afirmar que: (Concursos Públicos – Modificadas) 
a) Aquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, à pessoa de seu relacionamento, para 
juntos a consumirem, pratica crime equiparado a hediondo de modo a ensejar a aplicação dos institutos 
repressores previstos na lei n. 8072/1990. Falso. Pratica o tráfico privilegiado previsto no art. 33, § 3º 
da Lei 11.343/06, não sendo figura hedionda. 
b) O cultivo de drogas para consumo próprio não configura crime. Falso. Configura a conduta tipificada 
no art. 28, § 1º da Lei 11.343/06 
c) Prescrevem em 5 (cinco) anos a imposição e a execução das penas, observado, no tocante à interrupção 
do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal. Falso. Prescrevem em 2 anos conforme 
art. 30 da Lei 11. 343/06. 
d) Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à quantidade da substância 
apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, 
bem como à conduta e aos antecedentes do agente, sendo irrelevante a natureza da droga. Falso. Art. 28, 
§ 2º da Lei 11.343/06. 
e) Em se tratando de “posse de droga para consumo pessoal”, previsto no artigo 28, da Lei n° 
11.343/2006, os lapsos prescricionais tanto da pretensão punitiva quanto da executória são de 2 
(dois) anos, reduzidos da metade se o agente, ao tempo do crime, era menor de 21 (vinte e um) anos, 
ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos. 
 
CASO CONCRETO – AULA 09 
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões 
formuladas: 
Policiais militares em patrulhamento de rotina em local conhecido como ponto de traficância, abordaram 
MATHEUS E WESLEY, o primeiro trazendo consigo quinhentos e noventa e nove pedras de crack (80g), 
droga que foi apreendida e os segundo, com três pinos de cocaína (0,2g) e vinte e cinco buchas de maconha 
(28g) e R$395,00 em notas miúdas. em dinheiro. Ambos foram flagrados no exato momento em que 
tentaram fugir da abordagem policial. Ainda, conforme depoimento em juízo feito pelos policiais militares, 
havia usuários nas proximidades. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o tema, responda 
de forma objetivae fundamentada às questões formuladas. 
a) Qual a correta tipificação das condutas de MATHEUS E WESLEY? 
Deverá responder pela tipificação das condutas como incursas na figura típica do art. artigo 33, 
caput, da Lei n. 11.343/2006, uma vez que as circunstâncias do caso, tais como a quantidade de 
droga apreendida, o local e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, bem como a 
conduta dos agentes no momento da prisão e seus antecedentes atendem aos requisitos previstos 
no art. 28, §2º, da Lei nº 11.343/06. 
b) Caso no curso da instrução probatória restasse comprovado que os dois praticavam as referidas 
condutas em parceria em outras oportunidades, haveria alteração na tipificação da conduta? 
Ainda, deverá analisar os requisitos para a configuração da associação criminosa descrita no art.35, 
da lei de drogas e a possibilidade de concurso material de crimes com as condutas descritas no 
art.33, da mesma lei. 
c) Incidem sobre as condutas os dos institutos repressores da lei n.8072/1990? 
Por fim, a discussão acerca da caracterização da figura prevista no art.35 como equiparada a 
hedionda, o que gera controvérsias na doutrina e jurisprudência. O entendimento majoritário é no 
sentido de que não se caracteriza como crime equiparado a hediondo, pois não se encontra no 
mandado constitucional de criminalização, previsto no art.5º, XLIII, da CRFB/1988 e tampouco no rol 
taxativo dos artigos 1º e 2º, da lei n.8072/1990. Neste sentido, se posicionou o Superior Tribunal de 
Justiça (HC n.388391/SP e HC n.429672/SP, disponíveis em: https://scon.stj.jus.br/SCON/). Ainda, 
doutrinariamente, podemos citar Rogério Sanches Cunha (CUNHA, 2019, 1879) e Cleber Masson 
(MASSON, 2019, 33). 
 
Questão objetiva. 
Frederico, primário, mas com maus antecedentes, acorda com grande traficante de Comunidade do Rio de 
Janeiro, que tinha conhecido naquele dia, de transportar, uma única vez, 500g de maconha, 30g de cocaína 
e 20g de crack para Comunidade localizada em Minas Gerais. Enquanto estava no interior de uma van com 
a mala contendo todo aquele material entorpecente, ainda no estado do Rio de Janeiro, vem a ser abordado 
por policiais militares, que identificam a droga. Em sede policial, observadas as formalidades legais, 
Frederico confessa o transporte do material, diz que é a primeira vez que adotava aquele tipo de 
comportamento, que conhecera o traficante no Rio de Janeiro através de um amigo no dia dos fatos e 
esclarece que o material deveria ser entregue para João em Minas Gerais.Com base nas informações 
narradas, de acordo com a jurisprudência majoritária dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que: 
(CONCURSOS) 
a) possível o oferecimento de denúncia pelo crime de associação para o tráfico, ainda que a conduta de 
Frederico e do traficante em comunhão de ações e desígnios fosse eventual; Falso. O crime de 
associação tem como elementar a estabilidade e permanência nas condutas. 
b) possível o reconhecimento do tráfico privilegiado e, consequentemente, a substituição da pena privativa 
de liberdade por restritiva de direitos; Falso. Para reconhecimento do tráfico privilegiado previsto no 
art. 33 §4º, da Lei nº 11.343/06, tem que ser primário, de bons antecedentes, não se dedique às 
atividades criminosas nem integre organização criminosa. 
c) possível o reconhecimento do tráfico privilegiado, mas não a substituição da pena privativa de liberdade 
por restritiva de direitos por vedação legal; Falso. É inconstitucional a proibição de substituição de 
pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, no chamado tráfico privilegiado (art. 33, §4º da 
Lei nº 11.343/2006). 
 
d) aplicável a causa de aumento de pena do tráfico interestadual mesmo sem transposição das fronteiras 
entre os estados; Verdadeiro. Para que incida a causa de aumento de pena prevista no inciso V do 
art. 40, não se exige a efetiva transposição da fronteira interestadual pelo agente, sendo suficiente 
a comprovação de que a substância tinha como destino localidade em outro Estado da Federação. 
STF. 1ª Turma. HC 122791/MS, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 17/11/2015 (Info 808). STJ. 6ª 
Turma. REsp 1370391/MS, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 03/11/2015. 
A questão exigiu o conhecimento trazido pela Súmula 587 do STJ - recém exigido também 
no MP/PI.19. Observe que ela mitiga a efetiva transposição de fronteira estadual. Natural depreender 
tal resposta de uma prova do Ministério Público, mas ainda que fosse em prova defensiva (OAB, 
DPE etc.), em que pese a ideologia ser prejudicial à defesa, cuida-se de questão sumulada, inclusive 
exigida pela FGV em Exame de Ordem em 2018. Portanto, guarde tal conhecimento. 
 
 
e) não é possível o aumento da pena base em razão da quantidade e natureza das drogas apreendidas. 
Falso. É possível sim. 
 
 
CASO CONCRETO – AULA 11 
 
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões 
formuladas: 
(XXVII Exame de Ordem Unificado. JAN 2019/ MODIFICADA) 
Em cumprimento de mandado de busca e apreensão, o oficial de justiça Jorge compareceu ao local de 
trabalho de Lucas, sendo encontradas, no interior do imóvel, duas armas de fogo de calibre .38, calibre 
esse considerado de uso permitido, devidamente municiadas, ambas com numeração suprimida. Em razão 
disso, Lucas foi preso em flagrante e denunciado pela prática de dois crimes previstos no Art. 16, caput, da 
Lei 10.826/2003, em concurso material, sendo narrado que “Lucas, de forma livre e consciente, guardava, 
em seu local de trabalho, duas armas de fogo de calibre restrito, devidamente municiadas”. Após a 
instrução, em que os fatos foram confirmados, foi juntado o laudo confirmando o calibre .38 das armas de 
fogo, a capacidade de efetuar disparos, bem como que ambas tinham a numeração suprimida. As partes 
apresentaram alegações finais, e o magistrado, em sentença, considerando o teor do laudo, condenou 
Lucas pela prática de dois crimes previstos no Art. 16, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 10.826/2003, 
em concurso formal. Intimada a defesa técnica da sentença condenatória, responda, na condição de 
advogado(a) de Lucas, ao item a seguir: 
Reconhecida a validade da sentença em segundo grau, qual o argumento de direito material a ser 
apresentado para questionar o mérito da sentença condenatória e, consequentemente, a pena 
aplicada? Justifique. 
das questões de natureza processual. 
Segue, abaixo, gabarito oficial fornecido pela Banca Examinadora sobre a questão acostada: 
Em busca de questionar o mérito da decisão, o advogado deveria argumentar que a conduta de 
Lucas de guardar, em seu local de trabalho, duas armas de fogo com numeração suprimida 
configura crime único previsto no Art. 16, § 1o, inciso IV, da Lei 10.826/03 e não dois crimes 
autônomos, seja em concurso material ou formal. As armas estavam sendo guardadas em um 
mesmo contexto, logo a violação ao bem jurídico protegido foi única, podendo, porém, a quantidade 
de armas ser considerada no momento da aplicação da pena. 
 
Questão objetiva. 
Em relação aos crimes descritos no estatuto do desarmamento, é correto afirmar que: (Concursos – 
Modificadas) 
a) A Posse irregular de arma de fogo de uso permitido e o Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido 
são crimes que apresentam as mesmas penas, tanto que constituem o mesmo tipo penal. Falso. A posse 
tem pena de 1 a 3 anos conforme art. 12 e o porte tem pena de 2 a 4 anos conforme art. 14. 
b) Em relação ao crime de Comércio ilegal de arma de fogo, equipara-se à atividade comercial ou industrial, 
para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou 
clandestino, inclusive o exercido em residência. Verdadeiro. Art. 17 da Lei 10.826/03. 
c) Possuir apenas munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no 
interior de sua residência ou dependência desta, não configura crime. Falso. O objeto material do crime 
do art. 12 pode ser arma de fogode uso permitido, acessório ou munição. 
d) Configura crime omissivo a conduta de deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que 
menor de 14 (quatorze) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que 
esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade. Falso. Conforme art. 13 da Lei 10.826/03, 
configura criem deixar de tomar as cautelas necessárias para menor de 18 anos ou deficiente mental 
se apodere da arma. 
e) O porte de arma de fogo de uso permitido sem autorização, mas desmuniciada, não configura o delito 
de porte ilegal previsto no Estatuto do Desarmamento. Falso. O crime do art. 14 é crime de perigo 
abstrato, portanto, configura crime arma de fogo sem munição.

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