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Plano_de_aula - Processo Penal - Parte Geral

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DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 1
Crimes contra a Administração Pública I
Tema
Crimes contra a Administração Pública. Crimes praticados por Funcionário Público.
Palavras­chave
Administração Pública. Crimes. Funcionário Público.
Objetivos
Definir Administração Pública e funcionário público para fins penais.
Identificar os delitos contra a Administração Pública praticados por funcionário público e a respectiva
responsabilização jurídico­penal.
Diferenciar os crimes funcionais próprios e impróprios para fins de aplicação do preceito estabelecido no
art. 30, do Código Penal.
Estrutura de Conteúdo
I ­ Considerações gerais: Bem jurídico tutelado.
1.1. Conceitos de Administração Pública e funcionário público para o Direito Penal.
1.2. Distinção entre funções precípuas e concorrentes da administração pública.
1.3. Distinção entre crimes funcionais próprios e impróprios.
1.4. Conceitos de funcionário público e, funcionário público por equiparação, previstos no Código Penal;
distinção do conceito de múnus público (art.327, do CP)
1.5. Distinção entre o conceito de funcionário público, previsto no Código Penal, e autoridade pública,
prevista na Lei n 13869/2019.
1.6. A aplicação do princípio da insignificância aos crimes contra Administração Pública.
II. Crimes em espécie praticados por funcionário público. Parte I.
­ O concurso de pessoas e a incidência do art. 30, do Código Penal: comunicabilidade das circunstâncias
pessoais.
­ Causas de aumento de pena aos crimes praticados por funcionário público contra a Administração
Pública.
­ Questões controvertidas­ entendimento dos Tribunais Superiores.
2.1. Peculato. (art.312, do CP)
2.2 Concussão (art.316, do CP).
2.3. Corrupção passiva (art.317, do CP).
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 312 a 327, do Código Penal.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina.
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
No dia 15 de março de 2017, por volta das 23h30min, em um hospital integrante do Sistema Único de
Saúde (SUS), na cidade de Eugenópolis, PAULO ALBERTO, médico do referido hospital, solicitou, para
si, diretamente, o valor de R$3.000,00 (três mil reais) referente ao pagamento de uma cirurgia de
urgência, à paciente ELEONORA, que se encontrava internada no hospital sob seus cuidados com
hemorragia interna. A vítima alegou não ter condições de pagar o procedimento. Diante da negativa do
médico na realização da cirurgia sem o pagamento solicitado, este solicitou a transferência de
ELEONORA para o hospital integrante do Sistema Único de Saúde (SUS) de Itamuri, aonde o
procedimento cirúrgico foi realizado por outro médico, sem qualquer ônus a ELEONORA. Dos fatos,
PAULO ALBERTO restou denunciado pela prática de crime contra a Administração Pública. Em defesa
afirmou não ter solicitado valores para realização cirurgia, mas que apenas referiu que se fosse fazer a
cirurgia seria de forma particular e custaria R$3.000,00 (três mil reais). Disse, ainda, que era médico
contratado pelo hospital e, portanto, não poderia ser considerado funcionário público, conforme relatado
na denúncia. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o tema, responda de forma objetiva
e fundamentada:
a) A alegação de PAULO ALBERTO de que não pode ser caracterizado funcionário público deve
prosperar?
b) Qual a correta tipificação da conduta de PAULO ALBERTO? Ainda, o fato de ELEONORA não ter
feito o pagamento solicitado possui alguma relevância?
Questão objetiva.
Em relação aos crimes contra a Administração Pública, é correto afirmar que: (CONCURSOS
MODIFICADA)
a) não se equipara a funcionário público, para os efeitos penais, quem exerce emprego em entidade
paraestatal.
b) servidor público estadual que se apropria de um notebook do qual tinha a posse em razão de seu
cargo, a fim de entregá­lo como presente para sua filha pratica o delito de apropriação indébita.
c) pratica o delito de prevaricação o funcionário público que deixar, por indulgência, de responsabilizar
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o
fato ao conhecimento da autoridade competente.
d) aquele que solicita vantagem, para si ou para outrem, a pretexto de influir em ato praticado por
funcionário público no exercício da função, pratica crime de corrupção passiva.
e) Médico de hospital credenciado pelo SUS que presta atendimento a segurado, por ser considerado
funcionário público para efeitos penais, pode ser sujeito ativo do delito de concussão.
Considerações Adicionais
Lembre­se que a leitura do material didático é imprescindível e o aluno terá um aproveitamento bastante
superior se puder ler o material em momento anterior à aula em que o conteúdo será apresentado
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 2
Crimes contra a Administração Pública II
Tema
Crimes contra a Administração Pública. Crimes praticados por Funcionário Público II.
Palavras­chave
Administração Pública. Crimes. Funcionário Público.
Objetivos
Analisar as principais figuras típicas praticadas por funcionário público contra a Administração Pública.
Diferenciar as condutas de prevaricação e corrupção passiva privilegiada.
Diferenciar as condutas de facilitação de contrabando ou descaminho, descaminho e contrabando.
Identificar as causas de aumento de pena aos crimes praticados por funcionário público contra a
Administração Pública.
Estrutura de Conteúdo
I. Crimes em espécie praticados por funcionário público. Parte II.
1.1. Facilitação de contrabando ou descaminho. (art.318, do CP)
1.2. Prevaricação. (art.319, do CP)
1.3. Condescendência criminosa. (art.320, do CP)
1.4. Advocacia administrativa. (art.321, do CP)
1.5. Abandono de função. (art.323, do CP)
1.6. Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado (art. 324, do CP)
1.7. Violação de sigilo funcional
II. Causas de aumento de pena aos crimes praticados por funcionário público contra a
Administração Pública.
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 318 a 327, do Código Penal.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
LAURA, Delegada de Polícia, negou­se a registrar ocorrência de estupro de vulnerável contra o filho de
sua empregada doméstica, CARLA, sob o argumento de que conhecia o jovem e que a suposta vítima,
de 13 anos, à época dos fatos, era, como afirmado pela mãe do suposto autor dos fatos, namorada deste.
Independentemente da discussão acerca da configuração do delito de estupro de vulnerável, quando a
menor já possui experiência sexual e consente com a relação sexual, analise sob o aspecto jurídico penal
a conduta de LAURA. Responda, de forma objetiva e fundamentada, consoante os estudos realizados
sobre os Crimes contra a Administração Pública.
Ainda, caso a Delegada de Polícia deixasse de registrar ocorrência de estupro de vulnerável a pedido de
CARLA, a resposta permaneceria a mesma? Responda de forma objetiva e fundamentada.
Questão objetiva.
Mário foi denunciado pela práticade crime contra a Administração Pública, sendo imputada a ele a
responsabilidade pelo desvio de R$ 500.000,00 dos cofres públicos. Após a instrução e confirmação dos
fatos, foi proferida sentença condenatória aplicando a pena privativa de liberdade de 3 anos de reclusão,
que transitou em julgado. Na decisão, nada consta sobre a perda do cargo público por Mário. Diante
disso, ele procura um advogado para esclarecimento sem relação aos efeitos de sua condenação.
Considerando as informações narradas, o advogado de Mário deverá esclarecer que: (XXVI Exame
Unificado OAB):
a) a perda do cargo, nos crimes praticados por funcionário público contra a Administração, é
efeito automático da condenação, sendo irrelevante sua não previsão em sentença, desde que a
pena aplicada seja superior a 04 anos.
b) a perda do cargo, nos crimes praticados por funcionário público contra a Administração, é
efeito automático da condenação, desde que a pena aplicada seja superior a 01 ano.
c) a perda do cargo não é efeito automático da condenação, devendo ser declarada em
sentença, mas não poderia ser aplicada a Mário diante da pena aplicada ser inferior a 04 anos.
d) a perda do cargo não é efeito automático da condenação, devendo ser declarada em
sentença, mas poderia ter sido aplicada, no caso de Mário, mesmo sendo a pena inferior a 04
anos.
Considerações Adicionais
Lembre­se que a leitura do material didático é imprescindível e o aluno terá um aproveitamento bastante
superior se puder ler o material em momento anterior à aula em que o conteúdo será apresentado
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 3
Crimes contra a Administração Pública III
Tema
Crimes contra a Administração Pública. Crimes praticados por Particular I.
Palavras­chave
Administração Pública. Crimes. Particular
Objetivos
Identificar os delitos contra a Administração Pública praticados por particular e a respectiva
responsabilização jurídico­penal.
Diferenciar as condutas de usurpação de função pública e estelionato.
Diferenciar as condutas de desobediência e resistência.
Diferenciar as condutas de desacato e os crimes contra a honra.
Estrutura de Conteúdo
Crimes praticados por particular contra a Administração Pública. Parte I
1. Usurpação de Função Pública (Artigo 328, do Código Penal).
2. Resistência. (Artigo 329, do Código Penal).
3. Desobediência. (Artigo 330, do Código Penal).
4. Desacato. (Artigo 331, do Código Penal).
­ O delito de desacato, a Convenção Americana dos Direitos Humanos e o posicionamento do
Supremo Tribunal Federal.
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 328 a 331, do Código Penal.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina.
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
No dia 10 de fevereiro de 2017, por volta das 02h45min, ALEX SANDRO foi abordado por Policiais
Militares em local conhecido como ponto de venda de drogas, tendo localizado em revista pessoal, na
cueca do acusado 15 pedras de crack, droga que o ALEX SANDRO trazia consigo, para fins de
distribuição e comércio, com peso aproximado de 2,56 gramas (auto de apreensão da fl. W/IP). Além da
droga, apreendeu­se em poder de ALEX SANDRO um aparelho celular, marca LG, dual sim, sem cartão
e sem chip, bem como R$ 325,00 (trezentos e vinte e cinco reais), divididos em cédulas de diversos
valores (uma de R$ 50,00; duas de R$ 20,00; 18 de R$ 10,00 e 11 de R$ 5,00). Submetida a exame,
constatou­se a natureza entorpecente da substância apreendida (laudo preliminar de constatação das fls.
X­Y/IP). Na ocasião, durante a abordagem acima referida, ALEX SANDRO tentou resistir à revista,
inclusive ameaçando o Policial Militar ANTÔNIO, dizendo­lhe que com uma ligação para o “Nando do
Posto de Gasolina” o policial tomaria um “tiro na cara”. Dos fatos, ALEX SANDRO restou denunciado
como incurso nas sanções do artigo 33, caput, da Lei n. 11.343/2006, combinado com o artigo 2° da Lei
n 8.072/90. Ante o exposto, responda, de forma objetiva e fundamentação às questões abaixo:
a) A conduta de ALEX SANDRO ao ameaçar os policiais durante a revista, configura figura
típica?
b) Diferencie as condutas de resistência e desobediência.
Questão objetiva.
Relativamente aos crimes praticados por particular contra a administração pública, assinale a alternativa
correta: (Concursos Públicos – Modificadas)
a) A configuração do crime de corrupção ativa pressupõe, necessariamente, a coexistência do
delito de corrupção passiva.
b) O crime de usurpação de função pública somente se caracteriza se o agente usurpador obtém
vantagem enquanto na função.
c) O crime de resistência caracteriza­se pela oposição à execução de ato, ainda que ilegal,
mediante violência ou grave ameaça, a funcionário competente para executá­lo ou a quem lhe
esteja prestando auxílio.
d) As ofensas proferidas, ou a negativa em acompanhar o policial, ou em abrir a porta, não são
suficientes para a tipificação do delito de resistência.
e) O delito de desacato (art. 331, CP), dado o objeto material (o funcionário público e sua honra),
tem como sujeito passivo apenas o funcionário público humilhado.
Considerações Adicionais
Lembre­se que a leitura do material didático é imprescindível e o aluno terá um aproveitamento bastante
superior se puder ler o material em momento anterior à aula em que o conteúdo será apresentado
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 4
Crimes contra a Administração Pública IV
Tema
Crimes contra a Administração Pública. Crimes praticados por Particular II.
Palavras­chave
Administração Pública. Crimes. Particular II.
Objetivos
Identificar os delitos contra a Administração Pública praticados por particular e a respectiva
responsabilização jurídico­penal.
Analisar a figura típica de tráfico de influência.
Diferenciar as condutas de corrupção ativa e corrupção passiva.
Diferenciar as condutas de descaminho e contrabando.
Estrutura de Conteúdo
Crimes praticados por particular contra a Administração Pública. Parte II.
1. Tráfico de influência. (Artigo 332, do Código Penal).
2. Corrupção Ativa (Artigo 333, do Código Penal).
3. Descaminho (Artigo 334, do Código Penal)
4. Contrabando (Artigo 334­A, do Código Penal)
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 332 a 334­A, do Código Penal.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
No dia 20 de dezembro de 2010, por volta das 21h05min, no cruzamento entre as Ruas Whashington
Luís e General Portinho, em Porto Alegre, Adalto, atuando de forma negligente na direção de veículo
automotor, praticou lesões corporais culposas na vítima Roger. Na ocasião, Adalto, no supracitado
cruzamento, sem acautelar­se em relação ao trânsito existente no local, colheu a motocicleta conduzida
por Roger, que trafegava pela Rua General Portinho. Segundo o apurado, o carro de Adalto passou por
cima da motocicleta da vítima, arrastando­a por considerável distância, produzindo na vítima lesões nos
braços, punhos, mãos e quadril esquerdo. A vítima gritou por socorro, ocasião em que foi socorridapor
populares e policiais militares, uma vez que Adalto afastou­se do local, deixando de prestar socorro à
vítima, embora lhe fosse possível fazê­lo. Na ocasião, policiais militares foram informados pela vítima e
por populares que o motorista causador do acidente estava dirigindo o veículo Fiat/Uno, placa XXX000,
bem como havia empreendido fuga do local. Com as informações do veículo, os policiais empreenderam
diligências na direção apontada pelos populares e pela vítima, ocasião em que avistaram Adalto, em seu
veículo, na praça supracitada, razão pela qual foi procedida abordagem. Quando da abordagem, Adalto
ofereceu vantagem indevida a funcionários públicos para que omitissem ato de ofício. Após ser
identificado, Adalto foi preso e colocado dentro da viatura policial, ocasião em que se dirigiu aos
policiais dizendo que, para acabar com tudo aquilo (retirar as algemas e deixar que fosse embora), daria
aos policiais a quantia que quisessem em dinheiro. Dos fatos narrados, indaga­se: com relação à conduta
de Adalto oferecer vantagem indevida a funcionários públicos para que omitissem ato de ofício, qual a
correta tipificação de sua conduta? Ainda, caso os policiais tivessem aceito e recebido a referida
vantagem e ainda assim o prendessem, a resposta se alteraria? Responda de forma objetiva e
fundamentada.
Questão objetiva.
Sobre os crimes de contrabando e descaminho, assinale a alternativa correta: (Concursos Públicos.
Modificadas)
a) Contrabando e descaminho se referem a um mesmo delito, sendo tratados como sinônimos
pela legislação
b) Comete o crime de contrabando quem, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou
alheio, no exercício de atividade comercial realizada em residência, mercadoria de procedência
estrangeira que introduziu clandestinamente no Brasil.
c) É inadmissível a aplicação do princípio da insignificância para o crime de contrabando, uma
vez que o bem jurídico tutelado não possui caráter exclusivamente patrimonial, mas envolve a
vontade estatal de controlar a entrada de determinado produto em prol da segurança e da saúde
públicas.
d) O comércio irregular exercido em residências não pode ser considerado contrabando ou
descaminho, porque está ausente a atividade de exportação ou importação.
e) Segundo o entendimento doutrinário majoritário, num enfoque moderno, o crime de
descaminho consiste na importação ou exportação de mercadoria proibida. Enquanto o crime de
contrabando significa fraude no pagamento de tributos.
Considerações Adicionais
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 5
Crimes contra a Administração Pública V.
Tema
Crimes contra a Administração Pública. Crimes contra a Administração da Justiça
Palavras­chave
Administração Pública. Justiça. Crimes
Objetivos
Identificar os crimes praticados por particular contra a Administração da Justiça.
Diferenciar a conduta de denunciação caluniosa e crimes contra a honra.
Diferenciar as condutas de favorecimento pessoal e favorecimento real.
Estrutura de Conteúdo
Crimes contra a Administração da Justiça. (AMBIENTE VIRTUAL)
1. Denunciação caluniosa (Artigo 339, do Código Penal)
2. Comunicação falsa de crime ou de contravenção (Artigo 340, do Código Penal)
3. Autoacusação falsa (Artigo 341, do Código Penal)
4. Falso testemunho ou falsa perícia (Artigo 342, do Código Penal)
5. Favorecimento Pessoal (Artigo 348, do Código Penal)
6. Favorecimento real (Artigo 349, do Código Penal)
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 339 a 342, 348 e 349, do Código Penal.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia o caso concreto apresentado e responda às questões formuladas.
No dia 10 de abril de 2017, por volta das 9h40min, no interior da residência situada na QNO WW,
conjunto X, casa Y, Ceilândia/DF, Bruno agindo de forma livre e consciente e com ânimo de
assenhoramento, mediante grave ameaça exercida com o emprego de uma arma de fogo e violência
física, subtraiu, em proveito próprio, um veículo Ford/KA, placa XXX000/DF, um notebook, marca
SAMSUNG e R$ 500,00 (quinhentos reais) em espécie, todos pertencentes às vítimas Amanda e Carlos
Gustavo. Da residência de Amanda e Carlos Gustavo, Bruno se dirigiu à casa de Paulo Victor, seu irmão
e que, até o momento, nada sabia sobre a empreitada criminosa. Lá chegando muito nervoso, Bruno
pediu auxílio ao irmão e pediu que ele escondesse o notebook, pois estava com medo de o encontrarem
na posse do computador, todavia, meia hora após ter saído da casa de seu irmão, Bruno teve o carro
identificado pela polícia e foi preso. Ante o exposto, com base nos estudos sobre crimes contra a
Administração Pública, responda de forma objetiva e fundamentada: qual a correta tipificação da
conduta de Paulo Victor? Ainda, o fato de ser irmão de Bruno pode ser utilizada como tese defensiva
para fins de isenção de pena?
Questão objetiva.
A respeito dos crimes contra a Administração da Justiça, assinale a alternativa correta: (Concursos
Públicos ­Modificadas)
a) O crime de favorecimento pessoal (art. 348, do CP) não se caracteriza se o auxílio é prestado a autor
de crime apenado com detenção.
b) No crime de denunciação caluniosa (art. 339, do CP), a conduta do agente que se utiliza de anonimato
não possui relevância jurídica.
c) Policial Militar que forja situação de flagrância, a fim de increpar indivíduo que sabe inocente e, com
isso, dá causa à instauração de inquérito policial, comete crime de comunicação falsa de crime.
d) No delito de favorecimento pessoal o auxílio é prestado a agente que se encontre solto; já no delito de
facilitação de fuga de pessoa presa., a conduta configura­se como auxílio prestado a alguém preso para
que este logre êxito na fuga.
e) A condição negativa de punibilidade decorrente da aplicação da escusa absolutória se aplica aos
crimes favorecimento pessoal e real
Considerações Adicionais
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 6
Crimes Hediondos I. Lei n.8072/1990
Tema
Crimes Hediondos. Filtragem constitucional. Aspectos penais e crimes em espécie.
Palavras­chave
Crimes. Hediondez. Constitucionalidade.
Objetivos
Identificar os critérios de tipificação de crimes hediondos e equiparados pelo legislador
infraconstitucional.
Analisar a subsunção da lei n.8072/1990 aos princípios norteadores do Estado Democrático de Direito
consubstanciado na Constituição da República de 1988.
Identificar as figuras típicas taxadas como crimes hediondos.
Estrutura de Conteúdo
I. Leis Penais Simbólicas e a Teoria da Vidraça Quebrada.
II. A Lei de Crimes Hediondos: previsão constitucional.
2.1.Sistemas de tipificação de crimes hediondos e equiparados pelo legislador
infraconstitucional
III. Consectários penais e processuais penais da lei de crimes hediondos.
3.1.A vedação à indulgência soberana (art.2º, I, da lei n.8075/1990).
3.2.A vedação à fiança (art.2º, II, da lei n.8072/1990).
3.3.Regime inicial de cumprimento de pena e a progressão de regimes aos condenados por
crimes hediondos e equipados e o conflito de direito intertemporal (art.2º, §§1º e 2º, da lei
n.8072/1990).
3.4.A individualização das penas e a possibilidade de conversão das penas em penas
restritivas de direitos
3.5.A prisão temporária (art.2º, §4º, da lei n.8072/1990).
3.6.O instituto do livramento condicional e a lei de crimes hediondos (art.5º, da lei
n.8072/1990).
3.7.Associação criminosa para a prática de delitos hediondos, milícia privada e Lei de
Crimes Hediondos (art.8º, da lei n.8072/1990).
3.8.A delação premiada na Lei de Crimes Hediondos.
IV. Crimes Hediondos (Art.1º, caput e e parágrafo único, Lein.8072/1990)
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 1º a 8º, da lei n.8072/1990.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina.
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
No dia 05 de maio de 2017, por volta das 20h15min, uma viatura da Polícia Militar durante a patrulha
notou que um veículo que vinha em sentido contrário invadiu a pista com o intuito de colidir. A viatura
desviou do carro e percebeu que ele adentrou em um matagal próximo ao local. Ato contínuo foi ao
encontro do carro e ao efetuar a abordagem, os policiais militares perceberam que se tratava de um
roubo, visto que a vítima, que estava no banco do carona, gritava por socorro. No local, a vítima,
baleada na coxa, teve uma parada cardíaca, sendo ali reanimada, e levada ao hospital mais próximo
pelos policiais. O projétil foi retirado e confirmada a materialidade em relação à arma encontrada com
GENÉSIO, autor dos fatos e que foi preso em flagrante delito. Dos fatos narrados, indaga­se:
a) Qual a correta tipificação da conduta de GENÉSIO?
b) Qual a competência para processo e julgamento da infração penal?
c) Qual o prazo para fins de progressão de regimes?
Questão objetiva.
Em relação aos crimes hediondos e equiparados, é correto afirmar que: (Concursos Públicos –
Modificadas)
a) Consoante a Lei n. 8.072/1990, os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de anistia, graça, indulto, fiança e liberdade
provisória.
b) O crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, tentado ou consumado, também é considerado
crime hediondo, contudo o de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, não.
c) É considerado crime hediondo o homicídio, quando praticado em atividade típica de grupo de
extermínio, exceto se cometido por um só agente.
d) No caso de condenação a crime hediondo ou equiparado, é obrigatória a fixação de regime inicial
fechado para o cumprimento da pena.
e) Suponha que determinado agente, proprietário de uma casa de prostituição, induza e passe a explorar
sexualmente duas garotas de quinze e dezesseis anos de idade. Nessa situação, o crime praticado pelo
agente é hediondo e, portanto, insuscetível de fiança.
Considerações Adicionais
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 7
Crimes Hediondos II. Lei n.8072/1990
Tema
Crimes equiparados a hediondos. Lei de Tortura. Terrorismo
Palavras­chave
Crimes. Hediondez. Tortura. Terrorismo.
Objetivos
Identificar as figuras típicas de tortura, previstas na lei n.9455/1997 e sua necessária interpretação
constitucional.
Identificar as figuras típicas de terrorismo, previstas na lei n.13260/2016.
Analisar a filtragem constitucional das leis n.9455/1997 e 13260/2016.
Estrutura de Conteúdo
I. Lei de Tortura. Lei n.9455/1997. (AMBIENTE VIRTUAL)
1.1. Bem jurídico­penal e o mandado constitucional de criminalização.
1.2. Conceitos de tortura.
1.3. A incidência dos institutos repressores previstos na Lei nº 8.072/1990.
1.4. Figuras Típicas.
1.5. Causas de aumento de pena.
1.6. Efeitos da condenação.
1.7. A extraterritorialidade da Lei de Tortura.
II. Crimes de Terrorismo. (AMBIENTE VIRTUAL)
2.1. Bem jurídico­penal e o mandado constitucional de criminalização (art. 5°, XLIII da Constituição da
República de 1988).
2.2. Conceitos.
2.3. Características do terrorismo.
2.4. Figuras típicas.
­ Atos de terrorismo e preparatórios de terrorismo.
­ Atos distantes e caracterização de crimes­obstáculo.
­ Atos preparatórios próximos ou imediatamente anteriores.
2.5. Causa de aumento.
2.6. Competência.
2.7. Imprescritibilidade.
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 1º a 3º, da lei n.9455/1997.
Leia os artigos 1º a 17, da lei n. 13.260/2016.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina.
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
A Polícia Civil de Castanhal/PA, diante de denúncias de maus tratos e agressões a idosos, enviou
policiais civis ao local indicado onde encontraram um asilo clandestino. No local residiam três idosos e o
casal de agentes flagrados. Os idosos eram submetidos a intenso sofrimento físico e mental como forma
de castigo por não ficarem quietos. Uma das idosas, com 77 anos, estava com uma lesão na perna,
infeccionada e com insetos no ferimento. Uma idosa de 82 anos foi encontrada deitada suja e com forte
odor e o idoso de 79 anos, com a cabeça raspada, segundo ele pelo excesso de piolhos e com os braços
cobertos de hematomas em decorrência das agressões sofridas. Constataram ainda, que além da sujeira,
não havia alimentos suficientes para os idosos e a medicação ministrada estava vencida, bem como
encontraram em posse dos agentes os cartões bancários dos três idosos. Ante o exposto, com base nos
estudos sobre tortura, responda de forma objetiva e fundamentada às questões abaixo:
a) Qual a correta tipificação das condutas praticadas pelo casal?
b) O fato de as condutas serem praticadas contra idosos possui relevância jurídico­penal?
Questão objetiva.
Em relação aos crimes de terrorismo, é correto afirmar que:
a) Para fins de tipificação dos atos de terrorismo é imprescindível que a conduta seja praticada mediante
a associação, ainda que eventual, de agentes.
b) As manifestações políticas movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria
profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios, ainda que tenham por objetivo
defender direitos, garantias e liberdades constitucionais, se caracterizam como atos de terrorismo.
c) As penas aplicadas aos atos preparatórios são idênticas às cominadas aos atos de terrorismo.
d) Os atos de terrorismo possuem como finalidade a xenofobia, discriminação ou preconceito de raça,
cor, etnia, todavia não se aplicam à discriminação religiosa.
e) No caso de atos preparatórios, aplica­se a causa de extinção de tipicidade, prevista no art.15, do
Código Penal.
Considerações Adicionais
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 8
Lei de Drogas I. Lei n.11343/2006
Tema
Política Criminal de Drogas. Prevenção e Tratamento usuário. Figuras Típicas
Palavras­chave
Drogas. Prevenção. Usuário
Objetivos
Reconhecer os diferenciados modelos de política criminal adotados para as condutas típicas de uso
indevido e tráfico ilícito de drogas.
Identificar as condutas típicas de uso indevido de drogas.
Identificar os consectários penais das condutas típicas de uso indevido de drogas.
Estrutura de Conteúdo
I. Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas.
II. Lei n. 11.343/2006. Política Criminal de Drogas.
2.1. Movimento da Tolerância Zero e Política de “comunidades terapêuticas ­ distinção.
2.2. A Lei n.11.343/2006 e o Princípio da Alteridade.
2.3. A Lei n.11.343/2006 e o Direito Intertemporal.
III. Conceito de Drogas.
IV. Do uso indevido de drogas: atividades de prevenção.
4.1. Posse de droga para consumo pessoal (art. 28, lei n. 11.343/2006).
­ Figuras Típicas
4.2. O art.28 como norma penal do mandato em branco
4.3. As sanções previstas às figuras do art.28,da lei n11343/2006
4.4. A incidência dos institutos despenalizadores da lei n.9.099/1995 às condutas previstas no
art. 28, lei n 11.343/2006.
4.5. Prescrição penal da pretensão punitiva (art.30, lei n 11.343/2006)
4.6. Distinção entre as condutas de uso indevido de drogas e tráfico ilícito de drogas
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 1º a 3º, 26­A a 30 e 48, da lei n.11343/2006
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina.
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
ADALTO foi abordado por policiais militares que faziam ronda próximo a uma Universidade particular.
Ao perceberem a atitude suspeita de ADALTO, os policiais resolveram proceder a revista pessoal e
identificaram que ADALTO trazia consigo um cigarro (0,279g) e uma porção de maconha (0,594g),
totalizando 0,873g. Alegou inicialmente que se tratava de droga para consumo pessoal, tendo sido
lavrado termo circunstanciado consoante o disposto no art.48, §2º, da lei n.11343/2006 e designada
audiência preliminar. Ante o exposto, responda de forma objetiva e fundamentada às questões abaixo:
a) Qual a correta tipificação da conduta de ADALTO?
b) Há alguma tese defensiva com vistas à exclusão da responsabilidade jurídico­penal da conduta
de ADALTO?
c) Aplicam­se as medidas despenalizadoras da lei n.9099/1995?
d) Caso ADALTO tivesse sido flagrado dividindo o cigarro de maconha com sua namorada, sua
conduta poderia ser caracterizada como tráfico ilícito de drogas?
Questão objetiva.
Em relação aos crimes previstos na lei n.11343/2006 para fins de prevenção do uso indevido, é correto
afirmar que: (Concursos Públicos – Modificadas)
a) Aquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, à pessoa de seu relacionamento,
para juntos a consumirem, pratica crime equiparado a hediondo de modo a ensejar a aplicação dos
institutos repressores previstos na lei n. 8072/1990
b) O cultivo de drogas para consumo próprio não configura crime.
c) Prescrevem em 5 (cinco) anos a imposição e a execução das penas, observado, no tocante à
interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal.
d) Para determinar se a droga destinava­se a consumo pessoal, o juiz atenderá à quantidade da
substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e
pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente, sendo irrelevante a natureza da droga.
e) Em se tratando de “posse de droga para consumo pessoal”, previsto no artigo 28, da Lei n°
11.343/2006, os lapsos prescricionais tanto da pretensão punitiva quanto da executória são de 2 (dois)
anos, reduzidos da metade se o agente, ao tempo do crime, era menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na
data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.
Considerações Adicionais
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 9
Lei de Drogas II. Lei n.11343/2006
Tema
Drogas. Crimes. Repressão.
Palavras­chave
Drogas. Crimes. Repressão.
Objetivos
Reconhecer os diferenciados modelos de política criminal adotados para as condutas típicas de uso
indevido e tráfico ilícito de drogas.
Identificar as condutas típicas de tráfico ilícito de drogas.
Identificar a incidência dos institutos repressores previstos na Lei n.8072/1990 às condutas de  tráfico
ilícito de drogas.
Estrutura de Conteúdo
I. Do Tráfico de Drogas: atividades de repressão.
II. Figuras Típicas
2.1. As figuras típicas do art. 33, da lei n.11343/2006.
2.2. Tráfico de maquinários (art.34, lei n 11.343/2006)
2.3. Associação para fins de tráfico (art.35, lei n 11.343/2006)
2.4. Financiamento ou custeamento do tráfico ilícito de drogas (art.36, lei n 11.343/2006)
2.5. A figura do informante (art.37, lei n 11.343/2006)
III. Consectários Penais
3.1. A incidência dos institutos repressores da lei n.8072/1990.
3.2. Causas de aumento de pena (art.40, lei n 11.343/2006)
3.3. O art. 44 da Lei nº 11.343/2006 e sua filtragem constitucional
3.4. Dosimetria de pena e fixação de regime inicial de cumprimento de pena.
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 33 a 47, da lei n.11343/2006
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina.
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
Policiais militares em patrulhamento de rotina em local conhecido como ponto de traficância, abordaram
MATHEUS E WESLEY, o primeiro trazendo consigo quinhentos e noventa e nove pedras de crack
(80g), droga que foi apreendida e os segundo, com três pinos de cocaína (0,2g) e vinte e cinco buchas de
maconha (28g) e R$395,00 em notas miúdas. em dinheiro. Ambos foram flagrados no exato momento
em que tentaram fugir da abordagem policial. Ainda, conforme depoimento em juízo feito pelos policiais
militares, havia usuários nas proximidades. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o
tema, responda de forma objetiva e fundamentada às questões formuladas.
a) Qual a correta tipificação das condutas de MATHEUS E WESLEY?
b) Caso no curso da instrução probatória restasse comprovado que os dois praticavam as referidas
condutas em parceria em outras oportunidades, haveria alteração na tipificação da conduta?
c) Incidem sobre as condutas os dos institutos repressores da lei n.8072/1990?
Questão objetiva.
Frederico, primário, mas com maus antecedentes, acorda com grande traficante de Comunidade do Rio
de Janeiro, que tinha conhecido naquele dia, de transportar, uma única vez, 500g de maconha, 30g de
cocaína e 20g de crack para Comunidade localizada em Minas Gerais. Enquanto estava no interior de
uma van com a mala contendo todo aquele material entorpecente, ainda no estado do Rio de Janeiro,
vem a ser abordado por policiais militares, que identificam a droga. Em sede policial, observadas as
formalidades legais, Frederico confessa o transporte do material, diz que é a primeira vez que adotava
aquele tipo de comportamento, que conhecera o traficante no Rio de Janeiro através de um amigo no dia
dos fatos e esclarece que o material deveria ser entregue para João em Minas Gerais.Com base nas
informações narradas, de acordo com a jurisprudência majoritária dos Tribunais Superiores, é correto
afirmar que: (CONCURSOS)
a) possível o oferecimento de denúncia pelo crime de associação para o tráfico, ainda que a
conduta de Frederico e do traficante em comunhão de ações e desígnios fosse eventual;
b) possível o reconhecimento do tráfico privilegiado e, consequentemente, a substituição da pena
privativa de liberdade por restritiva de direitos;
c) possível o reconhecimento do tráfico privilegiado, mas não a substituição da pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos por vedação legal;
d) aplicável a causa de aumento de pena do tráfico interestadual mesmo sem transposição das
fronteiras entre os estados;
não é possível o aumento da pena base em razão da quantidade e natureza das drogas apreendidas
Considerações Adicionais
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 10
Organização Criminosa. Lei n. 12.850/2013
Tema
Organização Criminosa. Lei n. 12.850/2013
Palavras­chave
Organização. Criminosa.
ObjetivosIdentificar as características do instituto “organização criminosa”.
Identificar as figuras típicas previstas na Lei n. 12850/2013.
Diferenciar as condutas de organização criminosa das figuras típicas de associação criminosa previstas
no Código Penal e na Legislação Penal Especial.
Estrutura de Conteúdo
I. As transformações conceituais sobre organização criminosa.
II. Requisitos para a caracterização da organização criminosa.
­ A participação de funcionários públicos.
III. Confronto com os delitos de associação criminosa e milícia privada.
IV. Crimes por natureza e por extensão
V. Dos crimes ocorridos na investigação e na obtenção da prova.
VI. Transnacionalidade do crime organizado.
VII. A colaboração premiada (art.4º, da lei .12850/2013)
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 1º, 2º e 4º, 18 a 27, da Lei n.12850/2013.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina.
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
(XXVII Exame de Ordem Unificado. JAN 2019/ MODIFICADA)
No interior de um coletivo, Alberto, João, Francisco e Ronaldo, até então desconhecidos, começaram a
conversar sobre a crise financeira que assombra o país e sobre as dificuldades financeiras que estavam
passando. Em determinado momento da conversa, Alberto informa que tinha um conhecido seu, Lucas,
com intenção de importar uma arma de fogo de significativo potencial ofensivo, que seria um fuzil de
venda proibida no Brasil, mas que ele precisava da ajuda de outras pessoas para conseguir a importação.
Diante da oferta em dinheiro pelo serviço específico, todos concordaram em participar do plano
criminoso, sendo que Alberto iria ao exterior adquirir a arma, João alugaria um barco para trazer o
material, Francisco auxiliaria junto à imigração brasileira para que a conduta não fosse descoberta e
Ronaldo entregaria o material para Lucas, que era o mentor do plano. Após toda a organização do grupo
e divisão de tarefas, assustado com as informações veiculadas na mídia sobre as punições de crime de
organização criminosa, Francisco comparece ao Ministério Público com seu advogado e indica a
intenção de realizar delação premiada. Participaram das negociações do acordo Francisco, sua defesa
técnica, o membro do Ministério Público com atribuição e o juiz que seria competente para julgamento,
sendo acordada a redução de 1/3 da pena em relação ao crime de organização criminosa. Após ser
denunciado junto com Alberto, João, Ronaldo e Lucas pela prática do crime de organização criminosa
(Art. 2º, da Lei nº 12.850/2013), Francisco contrata você, como novo(a) advogado(a), para patrocinar
seus interesses. Na condição de advogado(a) de Francisco, com base apenas nas informações narradas,
esclareça o item a seguir.
Qual argumento de direito material deve ser apresentado para questionar a capitulação jurídica realizada
pelo Ministério Público na denúncia? Justifique.
Questão objetiva.
Com relação aos dispositivos da lei n.12850/2013, assinale a opção correta:
a) A figura típica prevista no art.2º, possui o dolo genérico de promover, constituir, financiar ou integrar
organização criminosa, todavia não há qualquer previsão de especial fim de agir.
b) A pena é aumentada de 1/3 a 2/3 nos casos de emprego de arma de fogo.
c) A pena é aumentada da metade se há concurso de funcionário público, valendo­se a organização
criminosa dessa condição para a prática de infração penal.
d) Nos casos em que incidir mais de uma causa de aumento prevista no § 4º do art. 2º, deveremos utilizar
a norma geral de interpretação prevista no art. 68, parágrafo único, do Código Penal, segundo o qual
pode o juiz limitar­se a um só aumento ou a uma só diminuição.
e) No caso de restar demonstrada a participação de funcionário público na organização criminosa, a
condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função,
emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8
(oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.
Considerações Adicionais
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 11
Estatuto do Desarmamento. Lei n.10826/2003
Tema
Estatuto do Desarmamento. Figuras Típicas
Palavras­chave
Estatuto. Desarmamento. Crimes.
Objetivos
Reconhecer as medidas de Política Criminal adotadas pelo Estatuto do Desarmamento.
Identificar as condutas típicas previstas na lei n.10826/2003
Identificar a incidência dos institutos repressores previstos na Lei n.8072/1990 à conduta prevista no
art.16, da lei n.10826/2003
Estrutura de Conteúdo
I. Disposições Gerais. (AMBIENTE VIRTUAL)
1.1. Política Criminal e a criação do Sistema Nacional de Armas.
1.2. Objetividade jurídica: imediata e mediata.
1.3.A ADI n.3112/DF. Controle de constitucionalidade e alterações legislativas: A Lei n.11706/2008 ­ e o
Direito Intertemporal.
1.4. Conceito de arma de fogo.
­ Distinção entre arma de fogo de uso proibido, restrito, permitido, obsoleto ou de valor histórico.
II. Figuras típicas. (AMBIENTE VIRTUAL)
2.1. Posse irregular de arma de fogo de uso permitido. (art. 12, da Lei n. 10.826/2003)
2.2. Omissão de cautela (art. 13, da Lei nº 10.826/2003)
2.3. Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (art. 14, da Lei nº 10.826/2003)
2.4. Disparo de arma de fogo (art. 15, da Lei nº 10.826/2003)
2.5. Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito (art. 16, da Lei nº 10.826/2003)
2.6. Comércio ilegal de arma de fogo (art. 17, da Lei nº 10.826/2003)
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 1
Crimes contra a Administração Pública I
Tema
Crimes contra a Administração Pública. Crimes praticados por Funcionário Público.
Palavras­chave
Administração Pública. Crimes. Funcionário Público.
Objetivos
Definir Administração Pública e funcionário público para fins penais.
Identificar os delitos contra a Administração Pública praticados por funcionário público e a respectiva
responsabilização jurídico­penal.
Diferenciar os crimes funcionais próprios e impróprios para fins de aplicação do preceito estabelecido no
art. 30, do Código Penal.
Estrutura de Conteúdo
I ­ Considerações gerais: Bem jurídico tutelado.
1.1. Conceitos de Administração Pública e funcionário público para o Direito Penal.
1.2. Distinção entre funções precípuas e concorrentes da administração pública.
1.3. Distinção entre crimes funcionais próprios e impróprios.
1.4. Conceitos de funcionário público e, funcionário público por equiparação, previstos no Código Penal;
distinção do conceito de múnus público (art.327, do CP)
1.5. Distinção entre o conceito de funcionário público, previsto no Código Penal, e autoridade pública,
prevista na Lei n 13869/2019.
1.6. A aplicação do princípio da insignificância aos crimes contra Administração Pública.
II. Crimes em espécie praticados por funcionário público. Parte I.
­ O concurso de pessoas e a incidência do art. 30, do Código Penal: comunicabilidade das circunstâncias
pessoais.
­ Causas de aumento de pena aos crimes praticados por funcionário público contra a Administração
Pública.
­ Questões controvertidas­ entendimento dos Tribunais Superiores.
2.1. Peculato. (art.312, do CP)
2.2 Concussão (art.316, do CP).
2.3. Corrupção passiva (art.317, do CP).
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais parao aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 312 a 327, do Código Penal.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina.
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
No dia 15 de março de 2017, por volta das 23h30min, em um hospital integrante do Sistema Único de
Saúde (SUS), na cidade de Eugenópolis, PAULO ALBERTO, médico do referido hospital, solicitou, para
si, diretamente, o valor de R$3.000,00 (três mil reais) referente ao pagamento de uma cirurgia de
urgência, à paciente ELEONORA, que se encontrava internada no hospital sob seus cuidados com
hemorragia interna. A vítima alegou não ter condições de pagar o procedimento. Diante da negativa do
médico na realização da cirurgia sem o pagamento solicitado, este solicitou a transferência de
ELEONORA para o hospital integrante do Sistema Único de Saúde (SUS) de Itamuri, aonde o
procedimento cirúrgico foi realizado por outro médico, sem qualquer ônus a ELEONORA. Dos fatos,
PAULO ALBERTO restou denunciado pela prática de crime contra a Administração Pública. Em defesa
afirmou não ter solicitado valores para realização cirurgia, mas que apenas referiu que se fosse fazer a
cirurgia seria de forma particular e custaria R$3.000,00 (três mil reais). Disse, ainda, que era médico
contratado pelo hospital e, portanto, não poderia ser considerado funcionário público, conforme relatado
na denúncia. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o tema, responda de forma objetiva
e fundamentada:
a) A alegação de PAULO ALBERTO de que não pode ser caracterizado funcionário público deve
prosperar?
b) Qual a correta tipificação da conduta de PAULO ALBERTO? Ainda, o fato de ELEONORA não ter
feito o pagamento solicitado possui alguma relevância?
Questão objetiva.
Em relação aos crimes contra a Administração Pública, é correto afirmar que: (CONCURSOS
MODIFICADA)
a) não se equipara a funcionário público, para os efeitos penais, quem exerce emprego em entidade
paraestatal.
b) servidor público estadual que se apropria de um notebook do qual tinha a posse em razão de seu
cargo, a fim de entregá­lo como presente para sua filha pratica o delito de apropriação indébita.
c) pratica o delito de prevaricação o funcionário público que deixar, por indulgência, de responsabilizar
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o
fato ao conhecimento da autoridade competente.
d) aquele que solicita vantagem, para si ou para outrem, a pretexto de influir em ato praticado por
funcionário público no exercício da função, pratica crime de corrupção passiva.
e) Médico de hospital credenciado pelo SUS que presta atendimento a segurado, por ser considerado
funcionário público para efeitos penais, pode ser sujeito ativo do delito de concussão.
Considerações Adicionais
Lembre­se que a leitura do material didático é imprescindível e o aluno terá um aproveitamento bastante
superior se puder ler o material em momento anterior à aula em que o conteúdo será apresentado
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 2
Crimes contra a Administração Pública II
Tema
Crimes contra a Administração Pública. Crimes praticados por Funcionário Público II.
Palavras­chave
Administração Pública. Crimes. Funcionário Público.
Objetivos
Analisar as principais figuras típicas praticadas por funcionário público contra a Administração Pública.
Diferenciar as condutas de prevaricação e corrupção passiva privilegiada.
Diferenciar as condutas de facilitação de contrabando ou descaminho, descaminho e contrabando.
Identificar as causas de aumento de pena aos crimes praticados por funcionário público contra a
Administração Pública.
Estrutura de Conteúdo
I. Crimes em espécie praticados por funcionário público. Parte II.
1.1. Facilitação de contrabando ou descaminho. (art.318, do CP)
1.2. Prevaricação. (art.319, do CP)
1.3. Condescendência criminosa. (art.320, do CP)
1.4. Advocacia administrativa. (art.321, do CP)
1.5. Abandono de função. (art.323, do CP)
1.6. Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado (art. 324, do CP)
1.7. Violação de sigilo funcional
II. Causas de aumento de pena aos crimes praticados por funcionário público contra a
Administração Pública.
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 318 a 327, do Código Penal.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
LAURA, Delegada de Polícia, negou­se a registrar ocorrência de estupro de vulnerável contra o filho de
sua empregada doméstica, CARLA, sob o argumento de que conhecia o jovem e que a suposta vítima,
de 13 anos, à época dos fatos, era, como afirmado pela mãe do suposto autor dos fatos, namorada deste.
Independentemente da discussão acerca da configuração do delito de estupro de vulnerável, quando a
menor já possui experiência sexual e consente com a relação sexual, analise sob o aspecto jurídico penal
a conduta de LAURA. Responda, de forma objetiva e fundamentada, consoante os estudos realizados
sobre os Crimes contra a Administração Pública.
Ainda, caso a Delegada de Polícia deixasse de registrar ocorrência de estupro de vulnerável a pedido de
CARLA, a resposta permaneceria a mesma? Responda de forma objetiva e fundamentada.
Questão objetiva.
Mário foi denunciado pela prática de crime contra a Administração Pública, sendo imputada a ele a
responsabilidade pelo desvio de R$ 500.000,00 dos cofres públicos. Após a instrução e confirmação dos
fatos, foi proferida sentença condenatória aplicando a pena privativa de liberdade de 3 anos de reclusão,
que transitou em julgado. Na decisão, nada consta sobre a perda do cargo público por Mário. Diante
disso, ele procura um advogado para esclarecimento sem relação aos efeitos de sua condenação.
Considerando as informações narradas, o advogado de Mário deverá esclarecer que: (XXVI Exame
Unificado OAB):
a) a perda do cargo, nos crimes praticados por funcionário público contra a Administração, é
efeito automático da condenação, sendo irrelevante sua não previsão em sentença, desde que a
pena aplicada seja superior a 04 anos.
b) a perda do cargo, nos crimes praticados por funcionário público contra a Administração, é
efeito automático da condenação, desde que a pena aplicada seja superior a 01 ano.
c) a perda do cargo não é efeito automático da condenação, devendo ser declarada em
sentença, mas não poderia ser aplicada a Mário diante da pena aplicada ser inferior a 04 anos.
d) a perda do cargo não é efeito automático da condenação, devendo ser declarada em
sentença, mas poderia ter sido aplicada, no caso de Mário, mesmo sendo a pena inferior a 04
anos.
Considerações Adicionais
Lembre­se que a leitura do material didático é imprescindível e o aluno terá um aproveitamento bastante
superior se puder ler o material em momento anterior à aula em que o conteúdo será apresentado
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 3
Crimes contra a Administração Pública III
Tema
Crimes contra a Administração Pública. Crimes praticados por Particular I.
Palavras­chave
Administração Pública. Crimes. Particular
Objetivos
Identificar os delitos contra a Administração Pública praticados por particular e a respectiva
responsabilização jurídico­penal.
Diferenciar as condutas de usurpação de função pública e estelionato.
Diferenciar as condutas de desobediência e resistência.Diferenciar as condutas de desacato e os crimes contra a honra.
Estrutura de Conteúdo
Crimes praticados por particular contra a Administração Pública. Parte I
1. Usurpação de Função Pública (Artigo 328, do Código Penal).
2. Resistência. (Artigo 329, do Código Penal).
3. Desobediência. (Artigo 330, do Código Penal).
4. Desacato. (Artigo 331, do Código Penal).
­ O delito de desacato, a Convenção Americana dos Direitos Humanos e o posicionamento do
Supremo Tribunal Federal.
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 328 a 331, do Código Penal.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina.
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
No dia 10 de fevereiro de 2017, por volta das 02h45min, ALEX SANDRO foi abordado por Policiais
Militares em local conhecido como ponto de venda de drogas, tendo localizado em revista pessoal, na
cueca do acusado 15 pedras de crack, droga que o ALEX SANDRO trazia consigo, para fins de
distribuição e comércio, com peso aproximado de 2,56 gramas (auto de apreensão da fl. W/IP). Além da
droga, apreendeu­se em poder de ALEX SANDRO um aparelho celular, marca LG, dual sim, sem cartão
e sem chip, bem como R$ 325,00 (trezentos e vinte e cinco reais), divididos em cédulas de diversos
valores (uma de R$ 50,00; duas de R$ 20,00; 18 de R$ 10,00 e 11 de R$ 5,00). Submetida a exame,
constatou­se a natureza entorpecente da substância apreendida (laudo preliminar de constatação das fls.
X­Y/IP). Na ocasião, durante a abordagem acima referida, ALEX SANDRO tentou resistir à revista,
inclusive ameaçando o Policial Militar ANTÔNIO, dizendo­lhe que com uma ligação para o “Nando do
Posto de Gasolina” o policial tomaria um “tiro na cara”. Dos fatos, ALEX SANDRO restou denunciado
como incurso nas sanções do artigo 33, caput, da Lei n. 11.343/2006, combinado com o artigo 2° da Lei
n 8.072/90. Ante o exposto, responda, de forma objetiva e fundamentação às questões abaixo:
a) A conduta de ALEX SANDRO ao ameaçar os policiais durante a revista, configura figura
típica?
b) Diferencie as condutas de resistência e desobediência.
Questão objetiva.
Relativamente aos crimes praticados por particular contra a administração pública, assinale a alternativa
correta: (Concursos Públicos – Modificadas)
a) A configuração do crime de corrupção ativa pressupõe, necessariamente, a coexistência do
delito de corrupção passiva.
b) O crime de usurpação de função pública somente se caracteriza se o agente usurpador obtém
vantagem enquanto na função.
c) O crime de resistência caracteriza­se pela oposição à execução de ato, ainda que ilegal,
mediante violência ou grave ameaça, a funcionário competente para executá­lo ou a quem lhe
esteja prestando auxílio.
d) As ofensas proferidas, ou a negativa em acompanhar o policial, ou em abrir a porta, não são
suficientes para a tipificação do delito de resistência.
e) O delito de desacato (art. 331, CP), dado o objeto material (o funcionário público e sua honra),
tem como sujeito passivo apenas o funcionário público humilhado.
Considerações Adicionais
Lembre­se que a leitura do material didático é imprescindível e o aluno terá um aproveitamento bastante
superior se puder ler o material em momento anterior à aula em que o conteúdo será apresentado
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 4
Crimes contra a Administração Pública IV
Tema
Crimes contra a Administração Pública. Crimes praticados por Particular II.
Palavras­chave
Administração Pública. Crimes. Particular II.
Objetivos
Identificar os delitos contra a Administração Pública praticados por particular e a respectiva
responsabilização jurídico­penal.
Analisar a figura típica de tráfico de influência.
Diferenciar as condutas de corrupção ativa e corrupção passiva.
Diferenciar as condutas de descaminho e contrabando.
Estrutura de Conteúdo
Crimes praticados por particular contra a Administração Pública. Parte II.
1. Tráfico de influência. (Artigo 332, do Código Penal).
2. Corrupção Ativa (Artigo 333, do Código Penal).
3. Descaminho (Artigo 334, do Código Penal)
4. Contrabando (Artigo 334­A, do Código Penal)
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 332 a 334­A, do Código Penal.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
No dia 20 de dezembro de 2010, por volta das 21h05min, no cruzamento entre as Ruas Whashington
Luís e General Portinho, em Porto Alegre, Adalto, atuando de forma negligente na direção de veículo
automotor, praticou lesões corporais culposas na vítima Roger. Na ocasião, Adalto, no supracitado
cruzamento, sem acautelar­se em relação ao trânsito existente no local, colheu a motocicleta conduzida
por Roger, que trafegava pela Rua General Portinho. Segundo o apurado, o carro de Adalto passou por
cima da motocicleta da vítima, arrastando­a por considerável distância, produzindo na vítima lesões nos
braços, punhos, mãos e quadril esquerdo. A vítima gritou por socorro, ocasião em que foi socorrida por
populares e policiais militares, uma vez que Adalto afastou­se do local, deixando de prestar socorro à
vítima, embora lhe fosse possível fazê­lo. Na ocasião, policiais militares foram informados pela vítima e
por populares que o motorista causador do acidente estava dirigindo o veículo Fiat/Uno, placa XXX000,
bem como havia empreendido fuga do local. Com as informações do veículo, os policiais empreenderam
diligências na direção apontada pelos populares e pela vítima, ocasião em que avistaram Adalto, em seu
veículo, na praça supracitada, razão pela qual foi procedida abordagem. Quando da abordagem, Adalto
ofereceu vantagem indevida a funcionários públicos para que omitissem ato de ofício. Após ser
identificado, Adalto foi preso e colocado dentro da viatura policial, ocasião em que se dirigiu aos
policiais dizendo que, para acabar com tudo aquilo (retirar as algemas e deixar que fosse embora), daria
aos policiais a quantia que quisessem em dinheiro. Dos fatos narrados, indaga­se: com relação à conduta
de Adalto oferecer vantagem indevida a funcionários públicos para que omitissem ato de ofício, qual a
correta tipificação de sua conduta? Ainda, caso os policiais tivessem aceito e recebido a referida
vantagem e ainda assim o prendessem, a resposta se alteraria? Responda de forma objetiva e
fundamentada.
Questão objetiva.
Sobre os crimes de contrabando e descaminho, assinale a alternativa correta: (Concursos Públicos.
Modificadas)
a) Contrabando e descaminho se referem a um mesmo delito, sendo tratados como sinônimos
pela legislação
b) Comete o crime de contrabando quem, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou
alheio, no exercício de atividade comercial realizada em residência, mercadoria de procedência
estrangeira que introduziu clandestinamente no Brasil.
c) É inadmissível a aplicação do princípio da insignificância para o crime de contrabando, uma
vez que o bem jurídico tutelado não possui caráter exclusivamente patrimonial, mas envolve a
vontade estatal de controlar a entrada de determinado produto em prol da segurança e da saúdepúblicas.
d) O comércio irregular exercido em residências não pode ser considerado contrabando ou
descaminho, porque está ausente a atividade de exportação ou importação.
e) Segundo o entendimento doutrinário majoritário, num enfoque moderno, o crime de
descaminho consiste na importação ou exportação de mercadoria proibida. Enquanto o crime de
contrabando significa fraude no pagamento de tributos.
Considerações Adicionais
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 5
Crimes contra a Administração Pública V.
Tema
Crimes contra a Administração Pública. Crimes contra a Administração da Justiça
Palavras­chave
Administração Pública. Justiça. Crimes
Objetivos
Identificar os crimes praticados por particular contra a Administração da Justiça.
Diferenciar a conduta de denunciação caluniosa e crimes contra a honra.
Diferenciar as condutas de favorecimento pessoal e favorecimento real.
Estrutura de Conteúdo
Crimes contra a Administração da Justiça. (AMBIENTE VIRTUAL)
1. Denunciação caluniosa (Artigo 339, do Código Penal)
2. Comunicação falsa de crime ou de contravenção (Artigo 340, do Código Penal)
3. Autoacusação falsa (Artigo 341, do Código Penal)
4. Falso testemunho ou falsa perícia (Artigo 342, do Código Penal)
5. Favorecimento Pessoal (Artigo 348, do Código Penal)
6. Favorecimento real (Artigo 349, do Código Penal)
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 339 a 342, 348 e 349, do Código Penal.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia o caso concreto apresentado e responda às questões formuladas.
No dia 10 de abril de 2017, por volta das 9h40min, no interior da residência situada na QNO WW,
conjunto X, casa Y, Ceilândia/DF, Bruno agindo de forma livre e consciente e com ânimo de
assenhoramento, mediante grave ameaça exercida com o emprego de uma arma de fogo e violência
física, subtraiu, em proveito próprio, um veículo Ford/KA, placa XXX000/DF, um notebook, marca
SAMSUNG e R$ 500,00 (quinhentos reais) em espécie, todos pertencentes às vítimas Amanda e Carlos
Gustavo. Da residência de Amanda e Carlos Gustavo, Bruno se dirigiu à casa de Paulo Victor, seu irmão
e que, até o momento, nada sabia sobre a empreitada criminosa. Lá chegando muito nervoso, Bruno
pediu auxílio ao irmão e pediu que ele escondesse o notebook, pois estava com medo de o encontrarem
na posse do computador, todavia, meia hora após ter saído da casa de seu irmão, Bruno teve o carro
identificado pela polícia e foi preso. Ante o exposto, com base nos estudos sobre crimes contra a
Administração Pública, responda de forma objetiva e fundamentada: qual a correta tipificação da
conduta de Paulo Victor? Ainda, o fato de ser irmão de Bruno pode ser utilizada como tese defensiva
para fins de isenção de pena?
Questão objetiva.
A respeito dos crimes contra a Administração da Justiça, assinale a alternativa correta: (Concursos
Públicos ­Modificadas)
a) O crime de favorecimento pessoal (art. 348, do CP) não se caracteriza se o auxílio é prestado a autor
de crime apenado com detenção.
b) No crime de denunciação caluniosa (art. 339, do CP), a conduta do agente que se utiliza de anonimato
não possui relevância jurídica.
c) Policial Militar que forja situação de flagrância, a fim de increpar indivíduo que sabe inocente e, com
isso, dá causa à instauração de inquérito policial, comete crime de comunicação falsa de crime.
d) No delito de favorecimento pessoal o auxílio é prestado a agente que se encontre solto; já no delito de
facilitação de fuga de pessoa presa., a conduta configura­se como auxílio prestado a alguém preso para
que este logre êxito na fuga.
e) A condição negativa de punibilidade decorrente da aplicação da escusa absolutória se aplica aos
crimes favorecimento pessoal e real
Considerações Adicionais
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 6
Crimes Hediondos I. Lei n.8072/1990
Tema
Crimes Hediondos. Filtragem constitucional. Aspectos penais e crimes em espécie.
Palavras­chave
Crimes. Hediondez. Constitucionalidade.
Objetivos
Identificar os critérios de tipificação de crimes hediondos e equiparados pelo legislador
infraconstitucional.
Analisar a subsunção da lei n.8072/1990 aos princípios norteadores do Estado Democrático de Direito
consubstanciado na Constituição da República de 1988.
Identificar as figuras típicas taxadas como crimes hediondos.
Estrutura de Conteúdo
I. Leis Penais Simbólicas e a Teoria da Vidraça Quebrada.
II. A Lei de Crimes Hediondos: previsão constitucional.
2.1.Sistemas de tipificação de crimes hediondos e equiparados pelo legislador
infraconstitucional
III. Consectários penais e processuais penais da lei de crimes hediondos.
3.1.A vedação à indulgência soberana (art.2º, I, da lei n.8075/1990).
3.2.A vedação à fiança (art.2º, II, da lei n.8072/1990).
3.3.Regime inicial de cumprimento de pena e a progressão de regimes aos condenados por
crimes hediondos e equipados e o conflito de direito intertemporal (art.2º, §§1º e 2º, da lei
n.8072/1990).
3.4.A individualização das penas e a possibilidade de conversão das penas em penas
restritivas de direitos
3.5.A prisão temporária (art.2º, §4º, da lei n.8072/1990).
3.6.O instituto do livramento condicional e a lei de crimes hediondos (art.5º, da lei
n.8072/1990).
3.7.Associação criminosa para a prática de delitos hediondos, milícia privada e Lei de
Crimes Hediondos (art.8º, da lei n.8072/1990).
3.8.A delação premiada na Lei de Crimes Hediondos.
IV. Crimes Hediondos (Art.1º, caput e e parágrafo único, Lei n.8072/1990)
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 1º a 8º, da lei n.8072/1990.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina.
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
No dia 05 de maio de 2017, por volta das 20h15min, uma viatura da Polícia Militar durante a patrulha
notou que um veículo que vinha em sentido contrário invadiu a pista com o intuito de colidir. A viatura
desviou do carro e percebeu que ele adentrou em um matagal próximo ao local. Ato contínuo foi ao
encontro do carro e ao efetuar a abordagem, os policiais militares perceberam que se tratava de um
roubo, visto que a vítima, que estava no banco do carona, gritava por socorro. No local, a vítima,
baleada na coxa, teve uma parada cardíaca, sendo ali reanimada, e levada ao hospital mais próximo
pelos policiais. O projétil foi retirado e confirmada a materialidade em relação à arma encontrada com
GENÉSIO, autor dos fatos e que foi preso em flagrante delito. Dos fatos narrados, indaga­se:
a) Qual a correta tipificação da conduta de GENÉSIO?
b) Qual a competência para processo e julgamento da infração penal?
c) Qual o prazo para fins de progressão de regimes?
Questão objetiva.
Em relação aos crimes hediondos e equiparados, é correto afirmar que: (Concursos Públicos –
Modificadas)
a) Consoante a Lei n. 8.072/1990, os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de anistia, graça, indulto, fiança e liberdade
provisória.
b) O crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, tentado ou consumado, tambémé considerado
crime hediondo, contudo o de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, não.
c) É considerado crime hediondo o homicídio, quando praticado em atividade típica de grupo de
extermínio, exceto se cometido por um só agente.
d) No caso de condenação a crime hediondo ou equiparado, é obrigatória a fixação de regime inicial
fechado para o cumprimento da pena.
e) Suponha que determinado agente, proprietário de uma casa de prostituição, induza e passe a explorar
sexualmente duas garotas de quinze e dezesseis anos de idade. Nessa situação, o crime praticado pelo
agente é hediondo e, portanto, insuscetível de fiança.
Considerações Adicionais
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 7
Crimes Hediondos II. Lei n.8072/1990
Tema
Crimes equiparados a hediondos. Lei de Tortura. Terrorismo
Palavras­chave
Crimes. Hediondez. Tortura. Terrorismo.
Objetivos
Identificar as figuras típicas de tortura, previstas na lei n.9455/1997 e sua necessária interpretação
constitucional.
Identificar as figuras típicas de terrorismo, previstas na lei n.13260/2016.
Analisar a filtragem constitucional das leis n.9455/1997 e 13260/2016.
Estrutura de Conteúdo
I. Lei de Tortura. Lei n.9455/1997. (AMBIENTE VIRTUAL)
1.1. Bem jurídico­penal e o mandado constitucional de criminalização.
1.2. Conceitos de tortura.
1.3. A incidência dos institutos repressores previstos na Lei nº 8.072/1990.
1.4. Figuras Típicas.
1.5. Causas de aumento de pena.
1.6. Efeitos da condenação.
1.7. A extraterritorialidade da Lei de Tortura.
II. Crimes de Terrorismo. (AMBIENTE VIRTUAL)
2.1. Bem jurídico­penal e o mandado constitucional de criminalização (art. 5°, XLIII da Constituição da
República de 1988).
2.2. Conceitos.
2.3. Características do terrorismo.
2.4. Figuras típicas.
­ Atos de terrorismo e preparatórios de terrorismo.
­ Atos distantes e caracterização de crimes­obstáculo.
­ Atos preparatórios próximos ou imediatamente anteriores.
2.5. Causa de aumento.
2.6. Competência.
2.7. Imprescritibilidade.
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 1º a 3º, da lei n.9455/1997.
Leia os artigos 1º a 17, da lei n. 13.260/2016.
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina.
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
A Polícia Civil de Castanhal/PA, diante de denúncias de maus tratos e agressões a idosos, enviou
policiais civis ao local indicado onde encontraram um asilo clandestino. No local residiam três idosos e o
casal de agentes flagrados. Os idosos eram submetidos a intenso sofrimento físico e mental como forma
de castigo por não ficarem quietos. Uma das idosas, com 77 anos, estava com uma lesão na perna,
infeccionada e com insetos no ferimento. Uma idosa de 82 anos foi encontrada deitada suja e com forte
odor e o idoso de 79 anos, com a cabeça raspada, segundo ele pelo excesso de piolhos e com os braços
cobertos de hematomas em decorrência das agressões sofridas. Constataram ainda, que além da sujeira,
não havia alimentos suficientes para os idosos e a medicação ministrada estava vencida, bem como
encontraram em posse dos agentes os cartões bancários dos três idosos. Ante o exposto, com base nos
estudos sobre tortura, responda de forma objetiva e fundamentada às questões abaixo:
a) Qual a correta tipificação das condutas praticadas pelo casal?
b) O fato de as condutas serem praticadas contra idosos possui relevância jurídico­penal?
Questão objetiva.
Em relação aos crimes de terrorismo, é correto afirmar que:
a) Para fins de tipificação dos atos de terrorismo é imprescindível que a conduta seja praticada mediante
a associação, ainda que eventual, de agentes.
b) As manifestações políticas movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria
profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios, ainda que tenham por objetivo
defender direitos, garantias e liberdades constitucionais, se caracterizam como atos de terrorismo.
c) As penas aplicadas aos atos preparatórios são idênticas às cominadas aos atos de terrorismo.
d) Os atos de terrorismo possuem como finalidade a xenofobia, discriminação ou preconceito de raça,
cor, etnia, todavia não se aplicam à discriminação religiosa.
e) No caso de atos preparatórios, aplica­se a causa de extinção de tipicidade, prevista no art.15, do
Código Penal.
Considerações Adicionais
DIREITO PENAL ­ LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ­ CCJ0242
Semana Aula: 8
Lei de Drogas I. Lei n.11343/2006
Tema
Política Criminal de Drogas. Prevenção e Tratamento usuário. Figuras Típicas
Palavras­chave
Drogas. Prevenção. Usuário
Objetivos
Reconhecer os diferenciados modelos de política criminal adotados para as condutas típicas de uso
indevido e tráfico ilícito de drogas.
Identificar as condutas típicas de uso indevido de drogas.
Identificar os consectários penais das condutas típicas de uso indevido de drogas.
Estrutura de Conteúdo
I. Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas.
II. Lei n. 11.343/2006. Política Criminal de Drogas.
2.1. Movimento da Tolerância Zero e Política de “comunidades terapêuticas ­ distinção.
2.2. A Lei n.11.343/2006 e o Princípio da Alteridade.
2.3. A Lei n.11.343/2006 e o Direito Intertemporal.
III. Conceito de Drogas.
IV. Do uso indevido de drogas: atividades de prevenção.
4.1. Posse de droga para consumo pessoal (art. 28, lei n. 11.343/2006).
­ Figuras Típicas
4.2. O art.28 como norma penal do mandato em branco
4.3. As sanções previstas às figuras do art.28, da lei n11343/2006
4.4. A incidência dos institutos despenalizadores da lei n.9.099/1995 às condutas previstas no
art. 28, lei n 11.343/2006.
4.5. Prescrição penal da pretensão punitiva (art.30, lei n 11.343/2006)
4.6. Distinção entre as condutas de uso indevido de drogas e tráfico ilícito de drogas
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se que o aluno navegue pelo AMBIENTE VIRTUAL e acesse os recursos indicados e
disponíveis. Importante destacar que o aluno deve responder os exercícios e postar as respostas, além de
cuidar da leitura prévia do material indicado, como requisitos essenciais para o aproveitamento
adequado da disciplina.
Indicação de Leitura Específica
Leia os artigos 1º a 3º, 26­A a 30 e 48, da lei n.11343/2006
Leia o material constante no Roteiro de Estudos, disponível no ambiente virtual da disciplina.
Aplicação: articulação teoria e prática
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões
formuladas:
ADALTO foi abordado por policiais militares que faziam ronda próximo a uma Universidade particular.
Ao perceberem a atitude suspeita de ADALTO, os policiais resolveram proceder a revista pessoal e
identificaram que ADALTO trazia consigo um cigarro (0,279g) e uma porção de maconha (0,594g),
totalizando 0,873g. Alegou inicialmente que se tratava de droga para consumo pessoal, tendo sido
lavrado termo circunstanciado consoante o disposto no art.48, §2º, da lei n.11343/2006 e designada
audiência preliminar. Ante o exposto, responda de forma objetiva e fundamentada às questões abaixo:
a) Qual a correta tipificação da conduta de ADALTO?
b) Há alguma tese defensiva com vistas à exclusão da responsabilidade jurídico­penal da conduta
de ADALTO?
c) Aplicam­se as medidas despenalizadoras da lei n.9099/1995?
d) Caso ADALTO tivesse sido flagrado dividindo o cigarro de maconha com sua namorada, sua
conduta poderia ser caracterizada como tráfico ilícito de drogas?
Questão objetiva.
Em relação aos crimes previstos na lei n.11343/2006 para fins de prevenção do uso indevido, é correto
afirmar

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