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Biofísica da Respiração Aula 3 - Biofísica da Respiração Maria Gabriela Cararo Cabral T7 Quais as grandezas que predominam na razão? Trato respiratório ● é tubular Desta-se do processo evolutivo ⇒ o gás sai da região externa e vem para interna, pois há uma diferenças de [] maior [] fora do que dentro do corpo ● Trânsito de moléculas gasosas Qual comportamento do gás? (quando entra no sistema respiratório). Muda o volume quando entra no trato respiratório a uma dada temperatura? Como o gás se comporta ao entrar no sistema? ● pressão ● volume ● temperatura Estrutura anatômica tudo traqueia depois ⇒ tubos de menor calibre ⇒ brônquios ⇒ bronquíolos menor o calibre ⇒ maior a velocidade de trânsito Pulmão revestido pela pleura visceral (contato com os pulmões) ⇒ ao redor tem camada líquida e depois tem outra pleura a parietal (contato com a camada óssea e os músculos). Cavidade interpleural ⇒ pressão entre a pleura visceral e a pleura parietal. Sempre menor que a pressão externa O gás entra pelas diferença de pressão O2 pressão parcial de O2 ⇒ externa 180 mmHg dentro dos pulmões ⇒ 80mmHg Diferença significativa [ moléculas gasosas] chocam-se e entram dentro do corpo ➔ Quantidade de O2 ligado às hemácia é menor que está ligada dentro do alvéolo ➔ Quantidade de O2 dentro do alvéolo é maior que nas hemácias --- maior pressão maior pressão sob a parede do alvéolo DIFUSÃO ⇒ SIMPLES Hemiciclo da respiração I (inspiração) ● Trazer os gases essenciais para a circulação O2 “1º hemiciclo - inspiração - ar atmosférico m é inspirado para uma estrutura permeável, o pulmão, onde entra em contato com o sangue. O2 é absorvido” Heneine O gás é retirado da atmosfera e dos líquidos que ele está dissolvido ⇒ cai dentro do alvéolo pulmonar⇒ por DIFUSÃO ⇒ levado para a circulação 1º hemiciclo GÁS ABSORVIDO ⇒ quando entra em contato com o sangue RESPIRAÇÃO EXTERNA ⇒ O2 na circulação ⇒ cai nos tecidos para serem oxigenados ⇒ O2 dentro da célula, utilizado para - processos metabólicos - mitocôndrias - produção de água endógenas (nas cristas mitocondriais) - respiração interna celular Lembrar para os tecidos, também, é entregue por difusão Hemiciclo da respiração II (expiração) ● Entregar o lixo de condução CO2 - trajeto contrário o do O2 “2º Hemiciclo - Expiração - O ar pulmonar é expelido para o ambiente, carregando o CO2 e outros componentes para fora. Maria Gabi C. Cabral T7 Biofísica da Respiração Com sequência inspiração ⇌ expiração, o aparelho respiratório realiza a troca rápida O2 x CO2, no pulmão. A circulação se encarrega de levar O2 aos tecidos e trazer CO2 ao pulmão.” HENEINE A hemácia entrega o lixo de combustão para o alvéolo pulmonar, gás segue trajeto contrário. TUDO OCORRE POR DIFUSÃO O2 sai do alvéolo, maior pressão de O2 contra 40 mmHg no vaso(sangue desoxigenado. Todo [gás do alvéolo] ⇒ sangue. O2 toda para a circulação (105 mmHg) tecido -- parcial de O2 40 mmHg Difusão de onde o gás está mais concentrado para onde está menos concentrado. Sai O2 do alvéolo ⇒ início da circulação. No tecido ele chega em 105 mmHg enquanto o tecido está com Pparcial de O2 de 40 mmHg, por isso O entra no tecido. Entregou para o tecido por difusão Depois de células realizarem o metabolismo. Maior [CO2] dentro do tecido. Mesmo sendo 5 mmHg de diferença, já é a diferença suficiente para que haja a difusão. [CO2] NO ALVÉOLO é menor que na circulação. 2ª Lei da Termodinâmica ⇒ sai do meio mais CONCENTRADO e vai para o meio menos CONCENTRADO Gás entra em um trato oco (em forma de gás). Mas passando pelo trato respiratório, o gás é umidificado Por que há uma diferença tão grande na pressão do O2, enquanto a do CO2 é uma diferença menor (no caso apresentado acima, de 5 mmhg) Gases possuem coeficiente de solubilidade na água CO2 tem maior coeficiente de solubilidade no líquido, todavia não há tanto um aumento de pressão Fatores que interferem: - espaço que percorre - grau de solubilidade - tempo - coeficiente de solubilidade ❖ O2⇒ apresenta maior pressão na forma gasosa do que solubilizado. O2 sai do alvéolo entra na circulação ❖ CO2⇒ apresenta maior pressão solubilizada do que na forma gasosa. Co2 sai da circulação, por que está dissolvido ou solubilizado, e entra no alvéolo pulmonar Pulmões ➔ Inspiração e expiração ➔ Movimento voluntário ➔ Sistema nervoso central e autónomo ➔ A fim de realizar a troca entre os gases internos e externo - respiração externa ➔ Os gases trocados pelos pulmões são transportados pelo sangue, e nas células, o O2 (entregue para os tecidos) é usado para a produção da água endógena – processo que neutraliza H+ Princípios físicos das trocas gasosas - comportamento dos gases Qual o estado de um gás? Lei geral dos gases PV =NRt “puta véia não rejeita tarado PARTIU VER NARUTO por você nunca rezei tanto” Processo Respiratório 1ª ETAPA - Ventilação dos alvéolos com ar atmosférico O gás tem um comportamento ⇒ devido a diferença de pressão ocorre involuntariamente DIFUSÃO 2º ETAPA ⇒ difusão sai do alvéolo (maior pressão) e vai para o capilar Gases movimento aleatório, grande força de repulsão Gás grande força de repulsão ⇒ moléculas chocam ⇒ força do epile alveolar ⇒ entram na hemácia Difusão O2 - Alvéolos Sangue Pulmonar CO2 - Sangue Pulmonar Alvéolos Maria Gabi C. Cabral T7 Biofísica da Respiração Movimento aleatório de moléculas em todas as direções, através da membrana respiratória e dos líquidos adjacentes 1. FÍSICA DA DIFUSÃO GASOSA E DAS PRESSÕES PARCIAIS DOS GASES A) Base Molecular: Gases respiratórios: moléculas simples, livres, se movem entre si ( O2,CO2, N). Não estão conectados fisicamente, tem alta força de repulsão, alta velocidade, colisão com outras moléculas ⇒ saltam em outras direções ⇒ movimentação ⇒ energia cinética Para que haja a DIFUSÃO: ❖ É necessário de um campo energético ⇒ energia cinética ⇒ proveniente das próprias moléculas. ENERGIA DAS MOLÉCULAS - agitando, e chocando-se ⇒ velocidade, para que haja a difusão. ❖ Movimentação dos gases, se chocam - maior pressão ❖ Menor no capilar, maior no alvéolo ❖ Do mais concentrado para o menos concentrado Análise da imagem Onde o movimento das moléculas é mais rápido? A ⇒ B Difusão efetiva pois quando há uma maior concentração é mais fácil das moléculas se chocam ⇒ logo, maior pressão, e movimentação ⇒ maior velocidade de A para B B) Pressões gasosas em uma mistura de gases: O que causa a pressão? Múltiplos impactos de moléculas em movimento contra uma superfície Se os gases não estivessem em um determinado volume, não estariam se chocando TODOS os gases vão contribuir com uma pressão nas superfícies das vias respiratórias e dos alvéolos A pressão desses gases é proporcional à soma das forças de impacto de todas as moléculas daquele gás que atingem a superfície em determinado instante. A pressão (P=F/A) é diretamente proporcional a concentração das moléculas de gases P x [gas] PRESSÃO PARCIAL (PP) do gás ⇒ A Intensidade de Difusão de cada um desses gases é diretamente proporcional à Pressão (P) causada por somente esse gás Se ele tem uma pressão maior que O2, a intensidade de O2 é maior para poder promover a pressão sobre a superfície > [gás] > P > intensidade de Difusão Intensidade X P(gás) Exemplo: Composição do ar 79% de N + 21% de O2 PT - pressão total (nível do mar) = 760 mmHg Cada gás contribui para a PT, na proporção direta da sua []: ✔ N (79% de 760 mmHg) PN= 600 mmHg - pressão parcial: pressão que certo gás faz em uma dada superfície ✔ O2 (21% de 760 mmHg) PO2 = 160 mmHg Nossos pulmões devem estar abaixo de 160 mmHg Pressão atmosférica x Altitude Quando aumenta a altitude ⇒ diminui a pressão do O2 Hipóxia tissular – ocorre primariamente nos tecidos, que em virtude de seu metabolismo, consomem grande quantidade de O2. Falta de oxigênio nos tecidos CNTP ⇒ condições normais de pressão e temperatura. Padrão 16o mmHg Maria Gabi C. Cabral T7 Biofísica da Respiração PO2 NA ATMOSFERA⇒ Varia com a altitude Indivíduos submetidos a situações de baixa PO2 Sintomas - Visuais:diplopia e redução da visão em ambientes escuro (Hipóxia da retina e centros nervosos a ela associados - falta de O2 na retina) - Miocárdio: Aumento da frequência dos batimentos e não é raro ocorrer crise de angina do peito em paciente com coronariopatia - Neurológicos: Confusão mental, Incoordenação motora, Distúrbios do comportamento que vão da euforia à ira - Respiração ofegante - maior excreção de CO2, pH sanguíneo é desregulado ⇒ alcalose respiratória, e o indivíduo apresenta náuseas e cefaleia C) Pressão dos gases dissolvidos na água e nos tecidos: São as características dos gases que determinam a pressão. Quando o gás dissolvido no líquido encontra superfície (membrana celular), exerce (PP) da mesma maneira que o gás na forma gasosa Lei de Henry Pressão Parcial = [gás] dissolvido/Coeficiente de Solubilidade ✔ Moléculas de CO2 são física ou quimicamente atraídas pelas moléculas de água Muitas moléculas podem ser dissolvidas sem gerar excesso de PP dentro da solução Molécula do gás na sua forma gasosa maior pressão que na dissolvida CO2 maior afinidade com a água. Em qual direção ocorre a difusão efetiva do gás ? diferença de pressão que causa difusão efetiva ❖ Se a PP for maior na Fase Gasosa nos Alvéolos, no caso do O2 mais moléculas difundiram para o sangue do que na outra direção ❖ Se a PP do gás for maior no Estado Dissolvido no sangue, no caso do CO2 a difusão efetiva ocorrer para fase gasosa nos alvéolos QUANTIFICAR A INTENSIDADE EFETIVA DE DIFUSÃO NOS LÍQUIDOS Além da diferença de PP, quais outros fatores afetam a difusão gasosa em líquido? Fatores que afetam a difusão gasosa em líquido: 1. Solubilidade do gás no líquido: Quanto > a solubilidade do gás > o número de moléculas disponíveis para se difundir em determinada diferença de PP 2. Área de corte transversal do líquido: Quanto > a área de corte transversal da via de difusão > o número total de moléculas que se difundem 3. Distância pela qual o gás precisa se difundir: Quanto > a distância necessária para as moléculas se difundirem + tempo levará para que elas se difundem por toda a distância 4. Peso molecular do gás: Quanto > a velocidade do movimento cinético das moléculas, que é inversamente proporcional à raiz quadrada do peso molecular > a difusão do gás S e PM ⇒ Determinam o coeficiente de difusão do gás, que é proporcional a S/√PM (As intensidades relativas Maria Gabi C. Cabral T7 Biofísica da Respiração em que diferentes gases, na mesma PP, se difundiram são proporcionais a seus coeficientes de difusão) Assumindo que o coeficiente de difusão do O2 seja 1, os coeficientes de difusão relativa de diferentes gases, com importância respiratória, nos líquidos corporais são: Oxigênio 1,0 Dióxido de Carbono 20,3 Monóxido de Carbono 0,81 Nitrogênio 0,53 Helio 0,95 5. Temperatura do líquido D) Pressão de vapor da água: Quando ar não umidificado é inspirado para as vias aéreas respiratórias H2O ⇒ Imediatamente se evapora das superfícies dessas vias e umidifica o ar ⇒ MOLÉCULAS DE H2O ESCAPAM DA SUPERFÍCIE DA ÁGUA PARA A FASE GASOSA ⇒ A Pressão Parcial exercida pelas moléculas de água é denominada Pressão de Vapor da água T = 37°C PH2O = 47 mmHg Pressão de vapor da agua depende da temperatura da água ★ Quanto > T > atividade cinética das moléculas > probabilidade das moléculas de H2O escaparem: Ex. - PH2O (0°C) = 5 mmHg - PH2O (100°C) = 760 mmHg E) Lei dos gases e aplicação biológicas: Força de Repulsão ⇒ São mais fortes que a de atração! (as moléculas se repelem, tendo tendência a se espalharem até o infinito, se não forem contidas em Volume determinado) GÁS EM UM RECIPIENTE! (o choque das moléculas do gás sobre as paredes é Força/Área ou Pressão) ⇒ Se for aquecido, ou resfriado(TEMPERATURA), pode variar: VOLUME, PRESSÃO Como definir um gás? É necessário explicitar: ● Volume - [mm3, cm3 (mL), e m3 (SI)] ● Pressão - [mm H2O mHg, cm H2O ou Hg, atm, Torr, dines.cm-2 e N.m2 que é o Pascal (Pa) (SI)] ● Temperatura - Centígrado ºC e graus absolutos ºK, onde: ºK = 273 + ºC Equivalência das unidades: 1 torr (Torricelli), é a pressão causada por uma coluna de 1 mm de altura de Hg, em condições padrão de densidade do mercúrio e de gravidade terrestre. Portanto para finalidades biológicas: 1 torr = 1 mmHg 1 atm = 760 mmHg = 760 torr Unidade coerente – Pa, que vale: 1 Pa = 7,5 x 10-3 torr 1 torr = 1,33 x 102 Pa 1 Pa = 9,9 x 10-6 atm 1 atm = 1,01 x 105 Pa CONDIÇÕES PADRÃO NTP Parâmetro de referência indispensável! As variáveis Volume, Pressão e Temperatura são tomadas em condições de referencial: - Temperatura = 0oC ou 273oK - Pressão = 1 atm ou 760 mmHg (760 torr) Nessas condições 1 mol de um gás tem volume de 22,4 litros (1 kmol = 22,4 m3 ) Lei de Boyle-Mariotte Relaciona o Volume e a Pressão de um gás, quando a temperatura é constante “O volume de gás é inversamente proporcional à pressão, mantida constante a temperatura” P1V1 = P2V2 Ex. – um litro de gás à pressão de 1 Pa é submetido à pressão de 4 Pa. Qual sua variação de volume? 1 Pa x 1 L = 4 Pa x X X = 0,25 L Aplicação biológica Explica as mudanças de pressão que o ar sofre, ao sair e entrar nos pulmões, além de outras aplicações técnicas Ex. – Na inspiração, há uma diminuição de 5mmHg (695 Pa) na pressão intrapulmonar. Qual a variação do volume de 0,5 L de ar que entra no pulmão? Se a pressão externa é 700 Pa. Maria Gabi C. Cabral T7 Biofísica da Respiração 700 x 0,5 = 695 x X X = 0,504 L Relaciona o Volume de um gás com a Temperatura: “O volume de gás é diretamente proporcional a temperatura absoluta, mantida a pressão constante” V1T2 = V2T1 Ex. 5 – Meio litro de ar a 20oC é aspirado para o pulmão. A 37oC qual é o seu aumento de volume? T1 = 273 + 20 = 293 K T2 = 273 + 37 = 310 K Ex. – Meio litro de ar a 20oC é aspirado para o pulmão. A 37ºC qual é o seu aumento de volume 0,5L x 310oK = 293oK x X X = 0,53 L = 534 mL Aplicação biológica Permite calcular a variação de volume que um gás sofre ao entrar e sair do pulmão, além de outras aplicações Lei de Geral dos Gases Combinação das duas leis anteriores, obtida através da teoria cinética da matéria PV = nRT ● R = 8,3 x 103 J.Kmol-1 oK-1 ● R = 8,3 J.mol-1 oK-1 Ex. – Um animal consome 0,27 x 10-3 m3 de O2 por minuto, a 37ºC, à pressão de 1 atm. Quantos moles de O2 são consumidos? V = 0,27 x 10^-3 m3 P = 1,01 x 10^5 Pa T = 273 + 37 = 310ºK R = 8,3 x 10^3 J.Kmol-1 oK-1 n = PV / RT n = 1,01 x 10^5 x 0,27 x 10^-3 / 8,3 x 10^3 x 3,1 x 10^2 n = 1,0 x 10^-2 moles Forms Aula 4 - Biofísica da respiração parte 2 Ventilação pulmonar: gás deixa a atm e penetra no nosso trato respiratório (sistema tubular) - Influxo (inspiração) e efluxo (expiração) de ar entre a atmosfera e os alvéolos pulmonares. Respiração consciente 1ª HEMICICLO ⇒ promove também uma atividade muscular, levantando os arcos intercostais e rebaixando o diafragma. Inspiração Pressão parcial de O2 maior na ATM e menor nos pulmões ⇒ esse gradiente de pressão - faz com que haja a difusão de gases ( que se trombam) e seguem essa direção - trato respiratório (traqueia ⇒ brônquios ⇒ bronquíolos ⇒ alvéolos) Movimento inspiratório ⇒ 1] hemiciclo ⇒ levantamento dos m. intercostais e rebaixamento do diafragma Volume da caixa torácica na inspiração ==. aumento do volume. Logo, a pressão diminuiu (são inversamentes proporcionais) Pleura parietal (mm. intercostais) ⇒ quando é puxada junto com os mm. puxa-se a cavidade interpleural e pleura visceral (reveste os pulmões) ⇒ pulmão acompanha (complacência) Pulmão ⇒ órgão oco, parênquima com fibras elásticas ⇒ na entrada de ar aumenta o volume Pressão intrapulmonar Pressão entre uma pleura e outra entrada do gás ⇒ expansão do pulmão ➔ inspiração: contração das mm. intercostais - contração do diafragma Maria Gabi C. Cabral T7 https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScVu0l_TuecwLmYx9gO9gRmk9OkT3eVsvP6wFWgLDruMlfhIQ/viewscore?viewscore=AE0zAgD2X8Nmw9z2FEovA4NIqjlP9wEDj8xR3-NymGO1TYHJlCckd2Nm7RqXAgzlWA Biofísica da Respiração Não tem gasto de energia ? Se for uma respiração forçada como temuma contração de musculatura ⇒ gosto de ATP, energia. - Aumenta volume - Diminui pressão ainda mais ⇒ comparando a da atm - maior diferença, consequentemente gera a entrada de moléculas dentro do pulmão ➔ expiração: relaxamento dos mm. e do diafragma - diminuição do volume dos pulmões e caixa torácica. Rebaixam os mm. intercostais. - aumento da pressão (quase iguala ou fica superior há Patm (pressão intrapulmonar, não a pressão da cavidade interpleural) Consequentemente o CO2 sai do nosso corpo e entra para a atm Complacência pulmonar (capacidade de “ expansão do pulmão" acompanhando a parede torácica Complacência pulmonar ⇒ capacidade expansão dos pulmões Propriedade que os corpos ocos elásticos possuem de aumentar de volume quando submetidos a uma determinada pressão ❖ Quando gas entra ⇒ aumento do volume ⇒ pela redução de pressão Complacência ⇒ aumenta o volume, pois tem moléculas de gases que realizam uma força sobre a área interna do pulmão - isso empurra e aumenta o volume - logo, uma diminuição da pressão. ➢ Pressão da cavidade interpleural ⇒ pressão negativa, também chamada de subatmosférica Exemplo Pulmão trocando 600 ml de gás tinha 300ml + entra 300 ml V ⇒ 2V Complacência ⇒ aumento do volume e diminui a pressão Quando entra o gás no pulmão⇒ há uma diminuição de pressão pois o pulmão não é rígido, tem a complacência, aumento do volume. ➢ Músculo do diafragma ➢ Músculos intercostais externos Intimamente ligada à complacência do Tórax (parede torácica), em decorrência das pleuras Parede torácica Estrutura elástica ⇒ Que em combinação com os movimentos do diafragma, promove variações de volume da cavidade do tórax. AUMENTANDO O VOLUME INTRATORÁCICO ⇒ Ocorre em virtude do movimento dos arcos costais e do rebaixamento do diafragma durante a INSPIRAÇÃO ⇒ FASE QUE PROCESSA COM GASTO DE ENERGIA ⇒ Expiração (pode ser considerada passiva) ⇒ diminuição do volume intratorácico ⇒ passiva e usa energia potencial elástica acumulada durante a inspiração (não gasta ATP) Ep que estava aculumada na parede do pulmão que é gastada COMPLACÊNCIA PULMONAR Capacidade de expansão dos pulmões Quando a capacidade de expandir está diminuída, diz-se que o pulmão tem a complacência reduzida (ALTERAÇÕES NAS PAREDES TORÁCICAS - ANATÔMICAS) Complacência normal = 0,20 (1.cm-1 H2O)200mL de ar por cm de P de H2O - Reduzida: NÃO FACILITA A RESPIRAÇÃO, PORQUE O ESVAZIAMENTO DO PULMÃO SE TORNA DIFICULTOSO Doenças que tornam o pulmão mais rígido: - Fibroses pulmonares - Edema agudo do pulmão Cálculo: Um balão esofágico causa uma pressão de 4,6 cm H2O, para uma inspiração de 0,82 litros. Calcular a complacência Complacência se dá pela variação do volume dividida pela variação de pressão C = ∆V/∆P Parênquima Pulmonar ⇒ região alveolar - recheado de fibras elásticas Mecânica da respiração Movimentos dos pulmões ● Envolvido pela pleura visceral ● Ocupam cerca de ⅘ do volume da camada torácica ● No adulto, após uma expiração normal, o volume de ar contido em cada pulmão é de 2.500 a 3.000 mL ● Os pulmões direito e esquerdo não têm o mesmo tamanho, pois parte do volume do hemitórax está ocupada pelo coração ● Toda vez que o pulmão é inflado tem um acúmulo de Energia Potencial Elástica no parênquima pulmonar ● 55% da função respiratória se deve ao pulmão direito e 45% ao esquerdo ● Há uma grande rede de fibras elásticas formando o parênquima pulmonar (assim toda vez que o pulmão é inflado há, nessas estruturas, um acúmulo de energia potencial elástica) Maria Gabi C. Cabral T7 Biofísica da Respiração ● Pressão cavidade interpleural ⇒ pressão negativa (pressão abaixo da pressão atm) - tem líquido Se a pressão fosse positiva não seria possível ter a capacidade de complacência do órgão, não poderia expandir-se. Se aumenta muito a pressão ⇒ iria começar diminuir o volume ● São mantidos expandidos no interior da cavidade torácica graças à pressão negativa da cavidade pleural (preenchida por um líquido que facilita a movimentação dos pulmões) Cavidade pleural ⇒ diferença da pressão pleural sempre negativa. Sempre abaixo da Patm. Se nao tiver essa diferença promove fechamento do pulmão Fatores que influenciam: - altitude - Aumento de volume inversamente proporcional a pressão - Temperatura Em condições normais de temperatura e pressão: fatores que influenciam Idade Exercício Estados patológicos Resumão: Maria Gabi C. Cabral T7 Biofísica da Respiração Durante a mecânica respiratória ➔ Dilatou tórax ⇒ elevou a caixa óssea ⇒ baixou diafragma - complacência do pulmão acompanhou (cav interpleural negativa -2 a -8 torr) - pressão negativa faze com que a difusão fosse de onde está mais [] para onde está menos[]- isto é dentro dos pulmões ➔ Expiração ⇒ tórax e diafragma diminuem o volume torácico interno ⇒ a pressão da interpleural aumenta um pouco mais continua negativa ⇒ pressão alveolar se torna positiva, acima da pressão atm e o ar então é expulso dos pulmões Análise da imagem Ligado a cavidade interpleural - UMA COLUNA DE MERCÚRIO ⇒ expiração: diminuição de volume e aumento da pressão intrapulmonar maior que a pressão atm. As moléculas se movimentam e querem escapar - logo, vão para a atm ⇒ inspiração: elevação do tórax, complacência do pulmão e redução da P intrapulmonar ⇒ e a intrapulmonar é menor que a Patm. Logo entra ar para o pulmão CNTP ✔ O termo PRESSÃO NEGATIVA deve ser substituído pelo conceito de PRESSÃO SUBATMOSFÉRICA Se a pressão ambiente é 730 torr, entre os folhetos da pleura (pleura visceral e parietal) é 712 a 718 torr na inspiração, ou de 722 a 725 torr na expiração (sobe um pouco mas ainda é menor que a Patm) Alteração na Pressão Interpleural – Pneumotórax ✔ Quando a pressão subatmosférica do espaço interpleural se torna atmosférico! O TÓRAX DILATA, MAS O PULMÃO NÃO ACOMPANHA, porque é a entrada de ar atmosférico que dilata o pulmão, passivamente. O ar penetra no folheto interpleural Por perfuração da pleura: - Parietal - Visceral - Ambas Causas: - Traumáticas (Ferimentos transfixantes, costelas partidas) - Infecciosas - Outras Análise da imagem Colapso pulmonar ⇒ começa a empurrar o esterno - coração devido a alta pressão. Correlação clínica Complacência ⇒ aumento de pressão Todos os casos de Pneumotórax devem ser tratados visando à recomposição da pressão subatmosférica interpleural (drenagem torácica) Volumes e capacidades pulmonares Mecânica respiratória (volumes/capacidades) Ar alojado dentro dos pulmões ⇒ é constantemente RENOVADO - e permite o aporte de O2 ⇒ Pulmões (mantém um ritmo e uma amplitude de movimento Maria Gabi C. Cabral T7 Biofísica da Respiração adequados) ⇒ manutenção dos pulmões quanto ao ritmo e movimentos adequados: ✔ Quantidade de ar inspirado e expirado do aparelho respiratório (Espirometria) ✔ Velocidade de circulação do ar durante os ciclos da respiração Pneumologistas descrevem 4 volumes e 4 capacidade relacionadas a mecânica respiratória: Volumes pulmonares 1. Volume Corrente (VC) 2. Volume de Reserva Inspiratória (VRI) 3. Volume de Reserva Expiratória (VRE) 4. Volume Residual (VR) Volume Corrente (VC) Movimento respiratório normal - movimenta-se um volume de ar que se conhece com o nome de VC. Volume de ar inspirado ou expirado em cada respiração normal, perfazendo cerca de 500 mL no homem adulto jovem normal (pode variar conforme a atividade física) VOLUME DE AR TROCADO a cada movimento respiratório. - 0,5L (repouso) - 3,2L (esforço) aumenta pois o pulmão tem uma capacidade de Ep Volume de reserva inspiratório (VRI) Volume extra de ar que pode ser inspirado além do volume corrente normal, em geral é de 2100 a 3000 mL ● ATIVIDADE FÍSICA - TEM QUE TER ESPAÇO PARA ARMAZENAR MAIS GÁS o que nos per mite praticar esforço físico Volume de reserva expiratório (VRE) Quantidade de ar que ainda pode ser expirada, pela expiração forçada, após o término da expiração corrente normal, normalmente cerca de 800 a 1100 mL Volume residual (VR) Volume de ar que ainda permanece no pulmão após uma expiração forçada, é em média de 1000 a 1200mL o que nos permite ficar sem respirar por um certo tempo sem respirar Capacidade pulmonar Capacidade vital ⇒ inspiratória e expiratória máxima. Vital não é residual (anatômica), aqui busca-se saber quanto pode volume corrente + quanto ainda pode inspirar 1. Capacidade Vital (CV) 2. Capacidade Inspiratória (CI) 3. Capacidade Residual Funcional (CRF) 4. Capacidade Total Capacidade Vital Volume que é possível expulsar durante uma expiração forçada consecutiva a inspiração máxima Gira em torno de 4.500 mL MAIOR VOLUME DE AR que pode ser movimentado (TROCADO) num único movimento respiratório e compreende: CV = VC + VRI + VRE Capacidade Inspiratória VOLUME MÁXIMO QUE PODE SER INSPIRADO a partir da posição expiratória de repouso, distendendo os pulmões ao máximo Em torno de V=3.500mL CI = VC + VRI Maria Gabi C. Cabral T7 Biofísica da Respiração Capacidade Residual Funcional Ao final de uma expiração normal (posição expiratória de repouso), ficam nos pulmões cerca de 2.300 mL de ar, este volume é denominado capacidade residual funcional. Compreende o ar que pode ser expirado: CRF=VRE+VR Capacidade Total Volume total de ar que pode ser contido no pulmão, isto é, ao fim de inspiração máxima. Em torno de 5.800mL. Compreende por: CT = VC + VRI + VRE + VR CT = CV + VR ESPIROGRAFIA Espirógrafo - aparelho que registra volumes expirados e inspirados ⇒ Campânula de volume conhecido, colocada sobre água, cujos os movimentos de ascensão e descida com a entrada e saída de ar são registrados – quimógrafo RELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS PULMONARES E FISIOPATOLOGIA RESPIRATÓRIA ● Os alvéolos e barreira à difusão ALVÉOLOS ⇒ camada líquida que os recobre, além das fibras elásticas. Camada líquida ⇒ tensão superficial ⇒ dificulta a difusão de O2, pois a camada monomolecular de líquido é uma barreira. Tensão superficial - Da água é de 71 x 10-3 N.m-3 Força que une compactamente a camada monomolecular da superfície de um líquido, tendo dois efeitos no pulmão: ✔ Barreira à difusão de gás ✔ Fechamento dos alvéolos Biomoléculas tensoativas (surfactantes – que age na superfície) diminuem o valor de tensão superficial da água para 4 a 15 x 10-3 N.m-1 ➔ Surfactante mais conhecido é um fosfolípide – dipalmitoil lecitina, que atua com outros fosfolípides Correlação clínica BAIXA DO SURFACTANTE NO PULMÃO ⇒ estado patológico ⇒ Como na doença da membrana hialina (Síndrome da Angústia Respiratória) do recém-nascido. É necessário administrar surfactante exógeno através de aerossol! Administração de surfactante exógeno: - Compostos isolados (contendo grupos sulfidrila, SH): ✔ N-acetilcisteína ✔ β-mercaptoetilamina Outras condições que geram baixa do surfactante: - Edema pulmonar - Acidose - Afogamento - Atelectasia Tensão superficial ⇒ pode causar fechamento dos alvéolos ➔ A força exercida pela tensão superficial pode ser comparada a um barbante que puxado, Maria Gabi C. Cabral T7 Biofísica da Respiração fecha o alvéolo (especialmente nos casos de atelectasia pulmonar) ➔ Sempre que a elasticidade pulmonar está diminuída, o aumento da TS agrava os sintomas ASPECTOS BIOFÍSICOS DE TRANSPORTE DE GASES Os gases existem nos líquidos sob duas formas 1. Combinados com solutos 2. Dissolvidos fisicamente Ex: - O2 existe no sangue combinado a Hb, como HbO2(aq) e dissolvidos fisicamente, como O2(aq); - N existe como N2(aq), já que é um gás inerte. Efeitos de grande importância fisiológica no transporte de H+ e Carbonato como CO2 1. Efeito Bohr: facilita 6% do transporte de O2 (12 mL.L-1) 2. Efeito Haldane: facilita cerca de 4% do transporte de CO2 (1,2 mL.L-1 de sangue) Efeito Bohr (efeito simétrico) ➢ Se a Hb é colocada em meio ácido (pH mais baixo) diminui sua afinidade pelo O2 ➢ Se a Hb é colocada em meio básico (pH mais elevado) aumenta a afinidade pelo O2 Efeito Haldane (efeito simétrico): ➢ Em meio de maior pressão de CO2 a afinidade pelo O2 diminui ➢ Em meio de menor pressão de CO2 a afinidade pelo O2 aumenta https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfkIxHn5bG og3o_sccM4gHqYp_5qsxtOGqnEi0LAQVHmmVWcg/vie wscore?viewscore=AE0zAgAwL714yvUTe3RIF1SJs4otJ GUk7git2FiwlTNoTOKSpt5VFiYCiCCHkd9CCg Maria Gabi C. Cabral T7 https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfkIxHn5bGog3o_sccM4gHqYp_5qsxtOGqnEi0LAQVHmmVWcg/viewscore?viewscore=AE0zAgAwL714yvUTe3RIF1SJs4otJGUk7git2FiwlTNoTOKSpt5VFiYCiCCHkd9CCg https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfkIxHn5bGog3o_sccM4gHqYp_5qsxtOGqnEi0LAQVHmmVWcg/viewscore?viewscore=AE0zAgAwL714yvUTe3RIF1SJs4otJGUk7git2FiwlTNoTOKSpt5VFiYCiCCHkd9CCg https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfkIxHn5bGog3o_sccM4gHqYp_5qsxtOGqnEi0LAQVHmmVWcg/viewscore?viewscore=AE0zAgAwL714yvUTe3RIF1SJs4otJGUk7git2FiwlTNoTOKSpt5VFiYCiCCHkd9CCg https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfkIxHn5bGog3o_sccM4gHqYp_5qsxtOGqnEi0LAQVHmmVWcg/viewscore?viewscore=AE0zAgAwL714yvUTe3RIF1SJs4otJGUk7git2FiwlTNoTOKSpt5VFiYCiCCHkd9CCg
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