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- A respiração celular se trata de um PROCESSO QUÍMICO, enquanto a respiração externa se trata de um PROCESSO MECÂNICO. É necessário um processo mecânico para que ocorra a ventilação pulmonar. Sendo assim, a respiração celular depende da respiração pulmonar; - Uso de oxigênio pela mitocôndria para a produção de ATP por fosforilação oxidativa, com a produção de CO2; - Troca de oxigênio e gás carbônico entre a atmosfera e os tecidos do corpo. Envolve a ventilação pulmonar (movimento do ar para dentro e para fora dos pulmões), a troca de gases por difusão entre o ar e o sangue, o transporte de gases pelo sangue e a troca de gases por difusão entre sangue e tecidos; - A função principal da respiração externa ou pulmonar é alterar o volume e a pressão dentro da caixa torácica, onde encontramos o pulmão (local das trocas gasosas). Essas variações levam a um gradiente de concentração/pressão dos gases (CO2 e O2), que são trocados durante a inspiração na membrana alvéolo- capilar a nível de pulmão: o O2 é absorvido, passando do alvéolo para o capilar e o CO2 passa do capilar para o alvéolo. Com isso, o O2 entra na circulação sistêmica para ser distribuído para os tecidos, nos quais é captado e metabolizado para a produção de ATP e, durante essas reações químicas, ocorre a produção de CO2, que se acumula dentro da célula e, por gradiente de concentração, acontece o inverso: o CO2 se difunde para o capilar, segue a circulação venosa, vai para o pulmão e então para o alvéolo; - TROCA DE GASES (CO2 e O2) entre a atmosfera e o sangue; - REGULAÇÃO HOMEOSTÁTICA DO PH CORPORAL: regula a concentração de CO2 durante a expiração. O CO2 em acúmulo dentro do sangue, em razão de algum comprometimento/distúrbio metabólico que leve à queda da frequência respiratória, reage com o bicarbonato, o qual é o seu principal tampão, influenciando na quantidade de íons H+ presentes e, consequentemente, no pH corporal – acidose (queda do pH/inferior a 6.5) ou alcalose (aumento do pH/superior a 7.5); - PROTEÇÃO contra substâncias irritantes e patógenos inalados: a mucosa do sistema respiratório possui cílios, os quais se movimentam, levando partículas inaladas para fora – expelidas por meio da tosse ou da deglutição do muco que prende essas substâncias; - VOCALIZAÇÃO: uma parte do sistema respiratório, a laringe, apresenta as pregas vocais; - PERDA DE ÁGUA E CALOR DO CORPO: a expiração libera água na forma de vapor d’água, o que também influencia no controle da temperatura corporal; - Em porcentagem, observa-se uma diferença de trocas gasosas entre o pulmão direito e o pulmão esquerdo, pois o pulmão direito tem uma área de superfície de troca ligeiramente maior, já que apresenta 3 lobos, enquanto o esquerdo possui 2. Além disso, o coração, presente no mediastino, ocupa uma grande região do pulmão esquerdo; - Os pulmões são envolvidos por SACOS PLEURAIS, compostos por duas lâminas ou pleuras, a visceral (em contato íntimo com o pulmão) e a visceral (acoplada à caixa torácica), entre as quais temos a cavidade pleural preenchida por líquido pleural. Esse líquido ajuda no processo de expansão e retração do pulmão e o seu aumento dentro da cavidade pleural pode comprometer a expansão do pulmão, uma vez que o comprime (ex.: quando o indivíduo tem derrame pleural); - INSPIRAÇÃO: durante o repouso, são utilizados o DIAFRAGMA e os INTERCOSTAIS EXTERNOS. Quando o diafragma contrai, sua cúpula abaixa e as últimas costelas são rebaixadas, aumentando o volume da caixa torácica. Quando os intercostais externos se contraem, elevam as costelas e aumentam o volume da caixa torácica. Com isso, como os pulmões estão aderidos à caixa pela cavidade pleural, eles também são expandidos. Em casos de maior demanda de O2, como em episódios asmáticos, os músculos acessórios da inspiração entram no processo, contraindo para elevar o esterno, a clavícula e as costelas e, consequentemente, ajudar a aumentar o volume da caixa torácica. São eles: M. ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO, M. ESCALENO e MM. PARAESTERNAIS; - EXPIRAÇÃO: em repouso, é um processo passivo, não existindo contração de músculos. É causada pelo relaxamento dos músculos da inspiração, diminuindo o volume da caixa torácica e dos pulmões. Porém, em alguns casos, quando a respiração passa a ser ativa (ex.: tosse, momento de defecar, exercício físico) pode ocorrer a contração dos músculos da expiração: M. TRANSVERSO ABDOMINAL, M. OBLÍQUO INTERNO, M. OBLÍQUO EXTERNO, M. RETO DO ABDÔMEN e MM. INTERCOSTAIS INTERNOS (cuja disposição das fibras é contrária às fibras dos mm. intercostais externos e, portanto, sua contração promove a compressão da caixa torácica); - Os alvéolos, na zona de condução, são envolvidos por capilares pulmonares, os quais trazem o CO2 dos tecidos e captam o O2 que está sendo inalado. Só existe troca gasosa se houver ventilação e perfusão (fluxo de sangue). Nessa zona de condução, também encontramos CARTILAGENS (até os brônquios), TECIDO FIBROSO e MÚSCULO LISO. As cartilagens auxiliam no fluxo aéreo, uma vez que evitam o colabamento das vias de condução durante a expiração; - À medida que se segue o trato respiratório com as suas divisões, o DIÂMETRO das regiões vai diminuindo, o que afeta a resistência das trocas gasosas, pois, quanto menor o diâmetro, maior a resistência (mais difícil do ar fluir). Ex.: em crises asmáticas, é comum a broncoconstrição (contração reflexa do músculo liso dos bronquíolos), levando ao colabamento: o ar que entrou não consegue sair e o ar que deve entrar não consegue passar para o alvéolo; - Outro fator que influencia na resistência é a ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA: se pegarmos o trato respiratório e espalharmos essas estruturas em uma superfície plana para comparar a área que será ocupada, os bronquíolos e os alvéolos terão uma área muito maior do que a traqueia e os brônquios. Com uma menor área, existe maior resistência. A área de secção transversa total é menor no sistema de condução que no sistema de trocas; - Um fator que influencia na mecânica respiratória é a quantidade de muco presente no lúmen da árvore traqueobrônquica. Esse muco produzido pelo epitélio pode se acumular, aumentando a resistência e comprometendo o fluxo aéreo; - O alvéolo pode ser entendido como um saco aéreo, que possui uma camada de LÍQUIDO ALVEOLAR (água + sais minerais), o qual influencia no processo de expansão do alvéolo, visto que o líquido apresenta uma TENSÃO SUPERFICIAL que oferece uma resistência à expansão alveolar. Se essa tensão estiver muito alta, irá exigir um trabalho mecânico (contração dos músculos inspiratórios de repouso e acessórios), com maior esforço e maior gasto de ATP; - O surfactante é uma substância produzida pelos pneumócitos tipo II q qual reduz essa tensão superficial; - As relações pressão-volume da LEI DE BOYLE são a base da ventilação pulmonar; P1 V1 = P2 V2 . - O fluxo do ar resulta dos músculos da respiração criando gradientes de pressão ao alterar o volume dos pulmões. A relação inversa entre pressão e volume é expressa pela Lei de Boyle. Durante a inspiração, há aumento do volume da caixa torácica e expansão do pulmão, reduzindo a pressão intra-alveolar. Como o ar passa do meio de maior pressão para o de menor pressão, ele entra. Após a pausa respiratória, a pressão alveolar passa a ser maior do que a pressão atmosférica. Existe o relaxamento dos músculos da inspiração e a retração elástica do pulmão, reduzindo seu volume e aumentando a pressão, assim, o ar sai; ALAVANCA: aumenta a dimensão anteroposterior da caixa torácica e ele é exercido principalmente pelos músculos que contraem e elevam as primeiras costelas, esterno e clavícula; EM ALÇA DE BALDE: os mm. intercostais internos aumentam a dimensão lateral da caixa torácica e o seu volume durante a inspiração; - Em algumas situações, os músculos expiratórios são ativados: quando a resistênciaao fluxo de ar (crise asmática ou obstrução) ou a ventilação pulmonar estão muito aumentadas, em tosses, espirros e vômitos; - Existem quatro principais pressões associadas à ventilação pulmonar: ATMOSFÉRICA: pressão que os gases do meio ambiente exercem sobre o nosso sistema; INTRAPLEURAL: é sempre negativa (subatmosférica) e menor do que a pressão intra-alveolar. Essa pressão negativa resulta das forças elásticas exercidas na cavidade pleural pela parede torácica e pelos pulmões (ambos são elásticos). A parede torácica é comprimida e as forças elásticas a puxam para fora. Os pulmões estão esticados e as forças elásticas os puxam para dentro. Logo, as forças elásticas estão tentando abrir a cavidade pleural. A tensão resistindo a essas forças é a TENSÃO SUPERFICIAL do líquido pleural. Para manter essa pressão intrapleural negativa, a pleura precisa ser hermética; Se a integridade da cavidade pleural é comprometida por trauma (tiro, facada, doenças como pneumonia ou enfisema), o ar entra, gerando uma condição chamada de PNEUMOTÓRAX, na qual o pulmão entra em colapso e a parede torácica expande; - Em outras palavras, a pressão intrapleural acontece porque o líquido pleural contém água e gases. As moléculas de H20 apresentam dois tipos de força: força de coesão (entre as moléculas de água) e força de adesão (entre a molécula de água e o objeto). Quando a força de adesão é superior à força de coesão, o líquido vai para onde a membrana estiver indo e ocorre a pressão intrapleural. Quando a força de adesão é rompida, ocorre o pneumotórax; INTRA-ALVEOLAR: varia com a ventilação. Durante a inspiração, é menor do que a pressão atmosférica. Na pausa respiratória/repouso, elas se encontram iguais (considera-se o valor de 0 mm Hg). Durante a expiração, é maior do que a pressão atmosférica; TRANSPULMONAR: diferença entre a pressão intra- alveolar e a pressão intrapleural. Essa força opera através das paredes dos pulmões e causa a sua expansão; Normalmente, a expiração dura 2 a 3 vezes mais do que a inspiração (não mostrado na escala desse gráfico idealizado); : ATELECTASIA é o termo clínico para o colabamento dos alvéolos; COMPONENTES ELÁSTICOS DO TECIDO PULMONAR: a disposição das fibras elásticas no parênquima pulmonar é entrelaçada. Quando uma parte do pulmão é esticada, ela puxa a região vizinha. O mesmo ocorre durante a retração, impedindo o colabamento; EQUAÇÃO DE HOOKE: “a deformação é proporcional ao esforço”; F = -k + Δx . k- constante elástica da mola; Δx- variação de comprimento da mola, determinada pelo efeito deformante; PRESSÃO INTRAPLEURAL NEGATIVA: durante a expansão e a retração da caixa torácica, o pulmão, por estar aderido a ela pela pleura parietal, a acompanha. É a pressão intrapleural negativa que segura as duas lâminas e impede que a retração elástica do pulmão colabe; SURFACTANTE PULMONAR: é um fosfolipídio produzido pelos pneumócitos tipo II que está presente na fina camada líquida que recobre os alvéolos por dentro, cuja finalidade no processo respiratório é reduzir a tensão superficial da água, visando permitir a penetração do O2 nos capilares e impedir que os pequenos alvéolos colapsem, diminuindo a área de troca gasosa; 90% de lipídeos, 10% de proteínas. Sua composição também promove uma função bactericida ao surfactante (principalmente devido às proteínas, que funcionam como marcadores para o sistema imunológico, atraindo células como macrófagos para fagocitar partículas de poeira ou possíveis microrganismos); Corpos lamelares, onde ocorre a produção e o armazenamento do surfactante pulmonar; A tensão superficial funciona como uma barreira que dificulta a passagem de O2 e como uma cinta ao redor do alvéolo (risco de colabamento). Se trata de uma propriedade física de interação entre moléculas de água numa interface ar-água plana. Quanto maior a tensão superficial do líquido, maior a dificuldade de penetração das moléculas O2. A tensão superficial da água pura é cerca de 71d/cm. A presença do surfactante pulmonar reduz esta tensão para valores entre 4 e 15d/cm. A baixa do surfactante pulmonar acarreta um estado patológico grave que requer uma intervenção imediata. A doença da membrana hialina, frequente em recém- nascidos, é decorrente dessa condição do surfactante pulmonar, que também se constata em casos de edema pulmonar, de afogamentos e de atelectasia; A porção hidrofílica do surfactante se introduz entre as moléculas de água, afastando-as e diminuindo a tensão superficial - Segundo a LEI DE LAPLACE, a pressão no interior de uma esfera é diretamente proporcional à tensão superficial e inversamente proporcional ao raio: como os alvéolos são conectados entre si por poros ou por ductos e considerando que eles possuem líquido com a mesma composição, terão a mesma tensão superficial. Sendo assim, o raio determinará a pressão no seu interior, a qual será maior, portanto, em alvéolos pequenos; - O QUE ACONTECERIA SE OS ALVÉOLOS MENORES COLABASSEM? QUAL SERIA O IMPACTO DESSE EVENTO PARA A FUNÇÃO DE TROCAS GASOSAS DO PULMÃO? Em toda inspiração, entraria ar nos alvéolos, mas, na hora da expiração, o ar seria levado para o alvéolo maior (uma vez que a pressão no alvéolo menor é mais alta) e o alvéolo menor murcharia logo em seguida, levando a uma distribuição desigual de resistência ao fluxo aéreo. Com isso, a taxa de difusão reduz, pois há perda de superfície de troca; - ELASTÂNCIA é a capacidade que corpos elásticos têm de serem deformados e VOLTAREM para suas posições de origem quando essa força deformante é cessada ou quando há uma redução de pressão; - COMPLACÊNCIA é a capacidade/grau de expansão (aumento do volume) dos pulmões para cada aumento da pressão transpulmonar. É a forma com que o parênquima pulmonar consegue acomodar o volume de ar que entra e sai dos pulmões a cada ciclo respiratório. É resultado da presença de fibras elásticas no tecido pulmonar (constante elástica) e da tensão superficial dos líquidos alveolares; A complacência específica é constante; - Avaliou os fatores que poderiam interferir na complacência pulmonar a partir de testes em pulmões de gato: o pulmão 1 foi preenchido de líquido, quebrando a tensão superficial pois a interface ar-líquido é perdida. O pulmão 2 foi preenchido de ar. Observou que, para atingirem o mesmo volume, o pulmão cheio de ar demandou uma pressão maior do que o pulmão cheio de solução salina; - Sendo assim, a variação de volume não é constante para qualquer variação de pressão. Um pulmão muito complacente é aquele que, com uma variação pequena na pressão, varia muito o seu volume. Já um pulmão pouco complacente é aquele que necessita de grande variação de pressão para variar pouco em volume. Quanto mais distendido estiver o órgão, menor será sua complacência, pois ele não conseguirá mais alterar o seu volume (limite); - Existem algumas condições em que há alterações na complacência pulmonar por diferentes mecanismos, sendo que, em uma, há aumento da C.P. (ENFISEMA) e, em outra, há redução da C.P (FIBROSE); - O ENFISEMA é um tipo de doença pulmonar obstrutiva crônica em que ocorre a perda de fibras elásticas e a destruição das paredes dos alvéolos. Ao perder elastância, há aumento da complacência. - Como consequência, os indivíduos que têm enfisema apresentam um tórax em barril (mais expandido em comparação ao normal/maior volume da caixa torácica). Além disso, como o pulmão se expande, mas não tem a capacidade de reduzir igualmente, não consegue gerar um gradiente de pressão positiva suficiente para expulsar o ar de forma normal, provocando acúmulo de ar dentro dos pulmões e dificuldade na expiração; - A FIBROSE também envolve comprometimento dos alvéolos, mas não a nível de membrana/parede, e sim no interstício, com as suas fibras elásticas sendo substituídas por tecido fibroso. Isso reduz a elastância,porém não há aumento da complacência; - Em condições normais, há o recuo elástico do pulmão e o recuo da caixa torácica, o que garante a CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL, que é o volume de ar restante nos pulmões ao final da expiração em repouso. Com um enfisema, observa-se o aumento da C.R.F., enquanto na fibrose, nota-se a redução da C.R.F.; - O gráfico abaixo compara as curvas de inspiração e expiração de 3 pulmões diferentes, (1) com nenhuma tensão superficial (É O MAIS COMPLACENTE), (2) com tensão superficial normal e (3) com tensão superficial aumentada. Na HISTERESE PULMONAR, a curva da inspiração não se sobrepõe a curva da expiração. Na curva 3, a solução poderia ser a adição de surfactante pulmonar para equilibrar as pressões dentro dos alvéolos; - O fluxo aéreo pode ser considerado LAMINAR, TURBULENTO ou TRANSICIONAL. O laminar é aquele que tem uma velocidade em direção constante das partículas de ar em um tubo (trajeto regular). Se existe diferença de velocidade de velocidade nas partículas, ele se torna turbulento (movimento irregular das partículas). Quanto mais ramificado o sistema, maior a probabilidade do fluxo se tornar turbulento nas transições (a exemplo do que ocorre na bifurcação da traqueia); - A movimentação de ar nos tubos respiratórios obedece à EQUAÇÃO DE POISEUILLE (se aplica ao fluxo laminar, mas não ao turbulento); - O comprimento e a viscosidade são essencialmente constantes para o sistema respiratório. Foi observado que o fluxo é proporcional ao gradiente de pressão e inversamente proporcional à resistência, sendo o raio das vias aéreas a principal determinante da resistência das vias aéreas (principalmente a nível de bronquíolos, onde não encontramos cartilagens); - Na existência de um fluxo turbulento, para garantir a passagem do ar, é necessário um gradiente de pressão muito alto. Na maior parte do sistema respiratório, encontramos um fluxo transicional (intermediário entre laminar e turbulento), sendo que, na presença de fluxo turbulento, há a ocorrência de sons característicos e a demanda de um maior trabalho mecânico para a respiração; - Outro pesquisador, avaliando um fluxo e a sua probabilidade de se tornar turbulento, chegou à equação conhecida como NÚMERO DE REYNOLDS; - O N depende da geometria do tubo, sendo que N > 2.000 = fluxo deixa de ser laminar; - Geometria da árvore traqueobrônquica, sendo o local de maior resistência ao nível dos brônquios segmentares e subsegmentares (área de secção transversa nesses locais é menor e suas vias são dispostas paralelamente); - Complacência das vias respiratórias; - Densidade e viscosidade do ar (interferência da umidade do ar); - Musculatura lisa dos brônquios (com a contração, há a redução do raio); - Espirometria é uma técnica utilizar para mensurar os volumes de ar inspirado e expirado. O espirômetro pode ser usado para calcular 3 dos 4 volumes pulmonares; VOLUME CORRENTE (VC): volume de ar que consegue ser inspirado e expirado durante um ciclo respiratório em repouso (não forçado). A média é tida por 500 ml; VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIO (VRI): volume que consegue ser inspirado além do volume corrente; VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIO (VRE): volume que consegue ser expirado além do volume corrente; VOLUME RESIDUAL (VR): volume de ar restante após uma expiração máxima, evitando o colabamento dos pulmões; - CAPACIDADE será a soma de dois ou mais volumes; - Esses valores variam de acordo com o sexo e a idade do indivíduo e são usados no diagnóstico de doenças pulmonares; - Espirometria nas doenças: - Exemplos de doenças obstrutivas: enfisema pulmonar, bronquite, fibrose cística e bronquiectasia. Nelas, existe diminuição da resistência e os pulmões são super inflados; - Exemplos de doenças restritivas: fibrose pulmonar, edema pulmonar, síndrome da angústia respiratória, obesidade e cifoescoliose. Nelas, algo está interferindo com a expansão pulmonar; - A taxa de difusão é diretamente proporcional à área de superfície, ao gradiente de concentração e à permeabilidade da membrana. Essa permeabilidade pode ser afetada pela espessura;
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