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FEST - Curso superior de teologia - Teologia pastoral 36

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1
FEST – Filemom Escola Superior de Teologia
“Formando Obreiros Aprovados”
TEOLOGIA PASTORAL
UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 1
2
TEOLOGIA PASTORAL
Descrição do Curso
Este curso observará, em uma visão geral introdutória, o ministério em si e 
suas especificações, proporcionando estudo participativo da classe na área 
teológica vocacional do serviço na igreja, Corpo de Cristo. Vendo as estratégias 
apresentadas na Bíblia bem como as necessidades atuais e o desenvolvimento 
eclesiástico na Missio Dei. Ressaltar o aspecto do caráter e da sensibilidade 
ministerial, pela igreja em seus enviados, como fundamental para uma visão 
global- integral da missão de Deus a ser desenvolvida.
Objetivos
- Ressaltar a Importância do reconhecimento da Igreja no 
desenvolvimento ministerial.
- Familirializar o Aluno com a Reflexão Teológica da Missão
- Enfatizar uma visão de dependência de Deus no ministério
- Identificar as Falhas e Realizar, como igreja, uma crítica construtiva
- Analisar e Refletir sobre vocação ministerial atual e pessoal.
Desenvolvimento Do Curso
- Apresentação E Introdução
- Definições E Conceitos
- Panorama Bíblico Teológico da Vocação
- Qualificação
- O Homem, Esposo, Pai e Pastor
- O Pastor
- Ética Pastoral
- O Pastor E Suas Relações Interpessoais E A Comunidade De Fe 
- O Pastor E A Congregação/Denominação
- O Pastor E Seu Trabalho Frente À Comunidade
- Vida Devocional: Ministério, Sofrimentos E Recompensas.
- Globalização Da Missão (Missão Integral)
- Adendo: Cerimônias 
UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 2
3
INTRODUCAO
Os homens cobiçam , mas não sabem o que; eles caminham, mas perdem a trilha 
de chegada; eles lutam e competem, mas esquecem o prêmio. Eles espalham a 
semente, mas se recusam a cuidar do solo nas devida estações. Eles buscam poder 
e gloria, mas perdem o significado da vida.
 George Gilder1 
Excelente obra almejam os que são chamados, vocacionados por Deus para 
servirem. Porém, parece que uma desarmonia paira nas mentes de muitos que 
vêem para servirem nos ministérios diversificados, existentes hoje no Corpo de 
Cristo; onde o lema humano de liderança ou de cabeça toma uma forma mais 
abundante, e não menos diferente, do que fala a Bíblia. Parece que o lema eu nasci 
para comandar e mandar tem tomado espaço nos corações dos que foram chamados 
para servir. Logicamente se respeita e se acata as funções e ministério de liderança, 
onde o seu papel se tem como muito importante, porém não sobrepondo aos 
demais; onde se pesa a mesma responsabilidade, pois o Dom Supremo dado pôr 
Deus, o Espírito Santo, detém o poder de dar ou se manifestar de diversificadas 
maneiras e nas mais diversas pessoas, conforme o apraz. Assim que, nada temos 
de nós mesmos, pois tudo é dEle, a obra bem como o obreiro.
Se escuta o cambiar ou a desarmonia da vocação, de responsabilidades com 
a de privilégios; sou cabeça e não cauda, mas o que não pensam é que devido a 
tamanha responsabilidade que ser o cabeça trás, é que se existe após, a condição de 
levar o corpo, direcionar o corpo; isto faz com que muitos, as vezes, desejem ser 
um pouco cauda; isto para serem ou terem seu tempo de serem conduzidos e 
direcionados. 
O que também é bom lembrar é que os ataques sempre são na parte vital do 
corpo, e talvez não seja tão ruim assim ser ou ter a posição de cauda, não que haja 
uma covarde aqui, mas sim um pensar humano; tanto porque, todos tem o seu 
devido lugar e sua devida função no corpo; não é em vão que Deus, através do 
Dom Supremo, determina o que cada um terá ou será na missão. 
Responsabilidades e privilégios se completam, bem como o gozo do trabalho, 
sendo este onde for deve preencher nossas vidas. A nossa salvação e alento se 
baseia na pessoa de Cristo Jesus, o cabeça do corpo. Pôr Ele fomos chamados, 
vocacionados, direcionados e preparados. “Aquele que começou a boa obra, é fiel em 
completa-la” Gal. 1 verso 15; Rom 8 verso 28 a 30; Hebreus 12, versos 2,3,11. 
1 KEMP, Jaime. Pastores em Perigo- Ed. SEPAL pag.11UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 3
4
TEOLOGIA PASTORAL
Ciência que trata dos fundamentos bíblicos para o ministério pastoral, bem como das 
relações do pastor quanto ao seu trabalho, igreja, família, mundo etc2. Mas talvez 
podemos analisar que esta Teologia Pastoral, a qual pode se confundir, as vezes, 
com a Psicologia Pastoral, deveria se iniciar desde de uma visão bíblica 
antropocêntrica, ou seja, o homem enquanto ser, e em si mesmo; tanto o homem 
como ser emissário de Deus, como o homem sendo o alvo. O mais importante, o 
homem, depois suas demais relações, família, igreja, mundo etc. 
TEOLOGIA MINISTERIAL
Esquadrinhar uma teologia ministerial não deixa de ser uma tentativa de se 
tentar falar ou referir-se num mundo de percepções que se dão com muita 
sensibilidade espiritual. Sendo então que, nós nos atamos em poucas partes deste 
todo, mas que demonstram um esboço da teologia pastoral. Teologia Ministerial 
implica também os vários ministérios manifestados, como numa engrenagem, a 
engrenagem do Reino, onde junta as peças, todas são de importância relevante 
para o bom desenvolvimento da missão da igreja (missio eklesia), seja liderança, 
louvor, evangelismo, educação, pastoreamento, misericórdia, intercessão etc. 
UMA BASE BIBLICA PARA O MINISTERIO 
O homem não pode criar um relacionamento com Deus no sentido de 
conhecimento, pois isto seria contraditório sendo o homem criatura limitada. O 
conhecimento de Deus pelo o homem somente se manifesta se o próprio Deus se 
der a conhecer.
2 IAMCC- Apostila de Teologia Pastoral- Seminario Maior de Formacao Teologica.UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 4
5
Mas este princípio, de aventurarmos a fazer teologia, se dá mediante a 
revelação de Deus; revelação esta que o homem procura sempre acrescentar ou 
desvirtuar. O que é axiomático é a realidade de que Deus se revelou ao homem 
dando demonstração de amor e desejo profundo de relação. “O homem traz em si 
mesmo o sentimento ao intranscedente, absoluto e como diria Barth em sua teologia, ao 
Deus totalmente outro12”. Ao que afirmamos que o homem tem em si mesmo a 
prova desta revelação que é este desejo a Deus e este sentir de buscá-lo, Santo 
Agostinho chama de “semem religionis13”. O homem tem em si isto, uma prova 
de sua revelação no homem e ao homem, além de muitas outras já conhecidas 
como a revelação natural, moral, escrita, encarnada e cultural, como dogmatismo 
já definido na teologia sistemática. Mas o que é importante ressaltar, e nem 
mesmo temos o que mais comentar, é que tudo que somos ou temos vem dEle.
 Jesus Cristo é a máxima revelação de Deus, expressão plena de seu 
amor para com o homem
Nesta conclusão, observamos que Deus tem o homem como o mais 
importante seja ele quem seja ou como esteja. Assim a Bíblia trás referencias do seu 
IDE, visando o homem , objeto de seu amor.
Neste contexto, de que Deus deseja este relacionamento podemos rever 
dados bíblicos para formação de uma teologia pastoral. Pôr exemplo: Quando a 
Bíblia trás palavras do próprio Jesus “ Eu vim para ...”, Meu Pai me enviou 
para ...”, Eu fui enviado para ...”. Toda teologia que nós aventuramos formalizar 
seria dentro de uma focalização cristocêntrica na missão e construção de uma 
teologia pastoral, esta frase “fui enviado ...”, não tem menos que 40 vezes14” 
Não venho de min mesmo, mas sim que fui enviado pôr Aquele que é 
verdadeiro, o qual vocês não o conhecem, Eu o conheçopôr que 
procedo dEle e foi Ele que me enviou- Jo 7:28
12 - PEREIRA, Natan. “Descobrindo Revelação de Deus na Formas Culturais. (Tese de Grau)”
 SEMISUD, Quito - Equador
13 - Idem.
14 - COMBLIN, José. “Teologia de la Misión” Ed. Latinoamerica, Livros SRL Buenos Aires 1974.UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 5
6
Assim que, como Tu me enviaste ao mundo, Eu também vos envio Jo 
17:18
“Os termos mais importantes ou destacados são enviar ou vir, e são termos 
usados constantemente. Os apóstolos estão sempre envolvidos a estes termos que 
sempre, também, os estão usando, como é o caso de Galatas 4:4 Quando chegou a 
plenitude dos tempos, Deus enviou a seu Filho...; e o caso de I Jo 4:9 NEle se 
manifestou o amor de Deus pôr nós, que enviou seu Filho único ao mundo para 
que vivêssemos pôr Ele15 ”
A questão teológica está aplicada num contexto; vir revelação e vir 
escatológico. Referindo-se também a um constante vir no sentido de sempre estar 
se adorando e servindo, pois a Divindade está sempre neste relacionamento do céu 
para com a terra; e neste vir, de revelar-se e de se manifestar escatológico (Ap 1:7; 
22:7;22:17,20; 1:4-8; 4:8). Além destes versos outros permeiam a idéia de vir, ir, 
sair, e o ofício sacerdotal, (Jo 7:16; 5:36; Mt 9:13; Jo 10:10; 12:46). Assim descreve o 
comentarista e escritor: “Como o ser envolve a totalidade do universo assim também o vir 
envolve a totalidade do ministério cristão16
.
No decorrer de sua mensagem ou do desenvolvimento de sua reflexão 
vemos um tempo onde a igreja se torna instrumento desta missão, sendo ela 
capacitada, comissionada e enviada pôr Jesus Cristo. Estes textos acima fazem 
uma referência específica a Jesus e a Missio Dei, mas a igreja passa a receber 
referência que agora a responsabilidade lhe pertence, e as citações bíblicas são a ela 
direcionadas. Jesus os deu o nome de enviados, Apóstolos (Mt10:2, 5, 6 ...; Mt 
28:19; Jo 20:21
Pôr outro lado é muito bom, e necessário, ressaltar a teologia pastoral 
que além de bíblica e cristocêntrica, que logicamente não poderia de deixar de ser, 
tem sua ênfase caracterizada, esta pôr alguns pontos, que são eles: “Proclamação, 
Ensino, Serviço, Comunhão, Profecia e Adoração17 ”.
15 - Idem
16 - Idem
17 - GIRON, Rudy. “Reflexões Bíblicas do Evangelismo e a Missão da Igreja”. Rudy Giron é da 
Igreja de Deus na Guatemala, Presidente de COMIBAM Internacional.UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 6
7
Ensino. Este é o aspecto disciplinar e formativo da igreja. Era a primazia 
do ministério de Jesus. Mt 4:23; 9:35; 7:29; Mc 1:22; 9:31; Lc 19:47; Jo 7:14; At 15:35; 
Col 1:28. 
Proclamação. Este tem haver com o aspecto “kerigmático” da igreja. Esta 
afirmação é enfática e axiomática pois nada, ninguém ou até qualquer instituição 
tem tamanho privilégio de ser proclamadora do Reino de Deus. O Dom maior, 
Espírito Santo, com suas ferramentas, são presentes para a igreja cumprir o seu 
ministério. Mt 4:23;9:35; 10:7; Mc 16:15; Lc 24:47; Jo 20:21-22; At 1:8; 10:42; Rom 
10:8-17.
Serviço. Ressaltamos aqui o aspecto diaconal (Diaconia e a palavra grega 
para serviço) Mt 9:36; 25:31-46; Lc 10:25:37; Jo 1:14; At 2:44-47; Gal 6:9-10.
Comunhão. Esta palavra deriva do grego koinonia, denota um pensamento 
homogêneo dos que se dizem cristãos e fazem parte de um mesmo corpo; é uma 
convivência e edificação. Mt 18:15-22; Rom 13: 8-10; I Cor 13:4-7; IJo 1:7-11; Jo 17; 
At 2:42.
Profecia. A igreja nunca poderá deixar este aspecto, pois faz parte de sua 
natureza mesma, ser profética. Aqui se mostra ou se ressalta a igreja como a boca 
de Deus no sentido a denunciar o pecado e suas formas ou estruturas de pecado, 
tanto individual como organizado. Mt 3:7-10; 14:1-12; 23:13-36; At 4:18-20; 5:27-32; 
22:26.
Adoração. Como um dos principais privilégios da igreja, e função, é ser 
adoradora. A igreja é uma comunidade de louvor, exaltação e adoração. Mt 28:17; 
Lc 22:31-32; Jo 4:20-23; Jo 17; ICor 14:23-25; I Tim 1:1-4; Ez 22:30; Ap 7:9-12; 22:9.
Aqui desenvolvemos uma teologia que não se aplica sem a atividade da 
igreja. Cabe a igreja entende-los e realiza-los, jamais negligencia-los. A primazia 
deste ensino e teologia logicamente vem da Teologia Pastoral.
UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 7
8
VOCAÇÃO
“Sacro santa é a vocação”3, Depois de um esboço sobre uma base bíblico 
teológica sobre o ministério pastoral devemos nos deter um pouco sobre esse 
específico chamado, onde generalizando, devemos nomear como o “sacerdócio de 
cada cristão” onde nenhum é isento, pois todos devemos ser testemunhas. Mas 
vocação específica para o desenvolvimento da missão é delimitarmos a discussão 
no aspecto da verdade existente e convicção latente de determinado serviço dentro 
da engrenagem do Reino. 
I Tim 3:1 (Excelente obra)
Rom 11:29 (Vocação é irrevogável)
I Cor 1:26-30 (Vocação não é obra carnal e ou material)
Ef 4:1-6 (Características do vocacionado)
II Tim 1:8-10 (Santa vocação segundo propósito de Deus). 
Ser vocacionado expressa muitos aspectos bem individuais e específicos 
para cada um, porém permita-me citar alguns para uma reflexão sobre o que é ser 
e como entender ser um vocacionado:
1- Ter convicção particular e íntima, mesmo que lhe seja notório que isto se 
requer como sendo o ‘Sacrifício do altar”.
2- Entender que a seu devido tempo (Kairós), e não ao nosso (Cronos), a 
capacitação, bem como o preparo e unção vem; o que traduz numa 
submissão constante à Deus em tudo que realizamos. Seja este através do 
Dom em si e dos talentos.
3- A igreja, como corpo de Cristo, reconhecerá ministério e vocação. Ela 
será como o instrumento de confirmação e aceitação. Cabendo aqui um 
adendo de que não existe definição de ministério se o mesmo não for 
manifesto pela própria igreja.
3 CAVALCANTE, Robison. Matéria à Revista Signos da Vida de CLAI, EquadorUBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 8
9
4- Vocação não se pode confundir com função. A função se extingue a 
vocação não.
5- Que há benção em tudo que se faz na obra de Deus, mas o importante 
não é fazer algo para Deus e sim o que Ele realmente requer. Mesmo no 
ministério somos ativistas, “tapa buracos”, mas temos que buscar 
conhecer o que Ele tem preparado especificamente.
Assim que, vocação pode ser compreendida de dois modos4: geral (Jo 3:16 
Mat 28:18-19; o sacerdócio de cada crente nos méritos da morte de Cristo) e 
específica (Ef 4:8-12. Onde se manifesta a soberania de Deus nestes desígnios 
estritamente pessoal e individual) 
QUALIFICAÇÃO
1- Biblíco Neo-Testamentário
No N.T. vemos a eficácia do trabalho de estabelecimento da igreja, 
primeiramente por ocasião do mover do Espírito Santo em Pentecoste, na tarefa 
delegada a igreja da misio eklesia (missão da igreja) manifestada na diversidade 
cultural presente naqueles dias. “ Então, designou doze para estarem com Ele e 
para os enviar a pregar e a exercer a autoridade de expelir demônios” Marcos 
3:13-14. O termo “para”(= a fim de que) vem do grego “hina” e permite 
somente uma conclusão: o período que os díscipulos passaram com Jesus e Ele 
os “enviou” a pregar (grego=proclamar)5. Mas o termo no N.T. é “DISCIPULO” 
(literalmente é a pessoa que segue com a intenção de aprender) era mais que 
um seguidor ; o aluno deixava sua casa, seus pais, parentes e se dedicava a 
absorver no cotidiano do RABI, o seja do mestre. Jesus basicamente tinha o 
seguinte projeto, segundo a analise do hermeneuta6: 1º Nenhum discípulo 
deveria deixar e desfrutar da vida do Mestre; 2º Jesus dava autoridade e 
responsabilidades; 3º Os discípulos foram instruídos sobre Reino, igrejae 
humildade. Em resumo podemos ressaltar que os discípulos tivessem o caráter 
de Cristo. 
4 CORREA, Claudionor de A. “Dicionário Teológico” CPAD
5 SHEDD, Russell. “Fundam. Bíblicos da Evangelização” Vida Nova
6 O Dr. Shedd é um dos mais preeminentes e éticos exegetas atuais no Brasil, tive a oportunidade de ser seu 
aluno por pouquíssimos tempos. É mestre, PhD, professor do Sem. Batista de São Paulo e Curso de Liderança 
em SingapuraUBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 9
10
 A liderança foi estabelecida, de entre aqueles que aos pés do Mestre estavam; e 
posteriormente, saindo fronteiras afora dos limites judaicos, iniciando por 
Barnabé numa visão da igreja para com outros povos, posteriormente passado 
a Paulo, onde sistematiza seu trabalho, na valorização do povo gentil 
convertido, no levante de liderança nativa e preparada, na edificação de igrejas 
em cidades estrategicamente pré-estabelecidas, na confirmação dos pastores, 
no zelo da correção, na supervisão 
2- Qualificação Formal 
Ao contrário de uma secularização de nossa fé, o fator preparação é 
fundamental para o vocacionado. Hoje temos uma consciência da exigência do 
povo para o qual se prega; mas, mais do que isto é a capacidade ser melhores 
do que somos para edificação do Reino de Deus. Um inimigo cada dia latente 
em nosso meio da reflexão teológica é a secularização da preparação dos 
obreiros e a elitização. Mas se faz necessário se Ter o conhecimento. “Errais em 
não conhecer as Escrituras (doutrina) e nem o poder de Deus (unção)” . A 
qualificação formal equilibra e dá sólida consciência para as formalidades 
cerimoniais que o ministro deve estar à frente, desde uma consagração de 
crianças, ao batismo, sacramentos diversos, sermões, funerais, 
aconselhamentos, discursos formais religiosos, e até mesmo para se Tiver a 
adequada atitude de informalidade num culto bem “pentecostal” se deve 
buscar o entendimento e a boa atitude. Muitos acreditam ser desnecessário o 
estudo, pois Deus encherá a boca de palavras no momento da pregação. De 
certa forma sim, mas se somos tão incapazes de buscar saber bem o que 
falaremos não somos exemplo de dedicação e empenho. Um bom ministro 
deve saber manusear bem a Palavra da verdade, não numa ótica ou 
cosmovisão simplista superficial, mas ética e verdadeira, mesmo quando 
desagradem os que se tem como ouvintes. O compromisso de buscar saber e 
estudar não é vaidade ou outro tipo de glória particular; é compromisso com a 
obra dentro de uma visão ministerial apurada, recheada com humildade e 
soberania de Deus.
3- Qualificação Informal
Não vemos tanta dificuldade em explanar sobre este tema, pois a 
informalidade e a facilidade de se quebrar uma ética espiritual UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 10
11
institucionalizada ou humanamente estruturada, Deus é quem “entende” 
muito disto; como foi com a Samaritana, referindo-se contrário ao pensamento 
então existente (se em Jerusalém ou no Monte é onde se deveria adorar , pois 
assim se ensinava a tradição institucional judaica). Toda experiência com Deus 
é bem particular e pessoal, mas a dificuldade está em saber administrar o que 
Deus nos dá.
Para demonstrar esta latente incapacidade atual, há quantas ovelhas que dizem 
não necessitarem de pastor e ensino, são pastores de si mesmos; e na maioria sem 
vínculos com igreja ou ligação denominacional nenhuma. Eis o perigo: a solitária e 
particular visão de formar o seu próprio reino, de orgulho, dentre outras das vãs 
glórias humanas e medíocres. Mas uma arma imbatível é quando o relacionamento 
pessoal e particular é amparado por um sobre modo sentimento de dependência 
de Deus. Eis a chave de vitória em tudo quanto vamos realizar, seja desde uma 
área técnica às mais diversas formas ministeriais existentes. Nosso maior temor são 
as chamadas “experiências” espirituais que estão longe de uma unidade e 
conformidade com a Palavra e Deus, sobrepondo às autoridades no Senhor, 
ferindo a ética cristã e absorvendo, o que é pior, tudo em nome de uma sã 
religiosidade. 
 
4- Capacidade Contextual
Essa área é a qual o ministro é capaz de se adequar ao local, povo, condições 
diversas, cultura etc; tudo após minucioso estudo, sendo um visionário, 
estrategista, visão espiritual para ver oportunidade para desenvolver seu 
ministério em muitas áreas, ver a oportunidade de crescer onde ninguém viu, 
fazendo brotar uma veia talentosa, dons naturais, espontâneo e carismático. 
Um exemplo disto é o livro O Apóstolo dos Pés Sangrentos”7 . 
O HOMEM, ESPOSO, PAI E PASTOR.
A Psicologia Pastoral, área esta, como antes já referimos, é uma nova disciplina 
alinhada no contexto da Teologia Pastoral. Quando envolvemos no trabalho 
7 “O Apóstolo dos Pés Sangrentos” é um livro que inspira e ensina na contextualização de um missionário no 
campo, a Índia. Recomendamos esta leitura com uma atenção apurada na disposição do ministro em buscar 
com seus dons e talentos a adequação da mensagem para bom entendimento de quem nos ouve.UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 11
12
ministerial pastoral, envolvemos numa tarefa de se dar ao próximo, e as vezes 
numa intensidade maior do que podemos imaginar. Dai vem a necessidade da 
psicologia para nos ensinar a não nos envolver ao ponto de observarmos uma 
dependência de ambas as partes. A isso chamamos de transferência e contra-
transferência, bem como nos ensina uma ótica de prioridades cristãs, num senso 
de valores bem definidos, onde o exemplo é o maior testemunho para este ponto 
definimos o resumo do livro “Pastores em Perigo”8 . A visão de um 
profissionalismo ministerial, sem exageros numa humana racionalização, tem 
crescido muito. Existem muitas lacunas no trabalho pastoral devido à falta de 
conhecimento básico em aconselhamento, em saber simplesmente saber ouvir, em 
questões éticas, com erros primários de imprudência. A principal falha podemos 
ressaltar é a errônea prioridade familiar de ministros, onde seus exemplos 
convergem a uma total alienação e desconforto. Muitos pastores são excelentes 
empregados eclesiásticos, bons pastores à frente da igreja, mas desqualificados; 
principalmente por crerem que a igreja é a prioridade de sua vida e ministério. 
Não conseguem tirar tempo para lazer, passeio ou qualquer divertimento com a 
família por acharem ser quase um pecado e dor na consciência. As lacunas 
deixadas pela falta de visão para com nosso lado humano e familiar podem ser 
manifestas posteriormente nas muitas transferências que surgem em meio ao 
cotidiano pastoral. Pastores correm perigo. 
VIDA DEVOCIONAL: MINISTÉRIO, SOFRIMENTOS E RECOMPENSAS.
Uma frase foi dita “Deus não tem compromisso de fidelidade conosco, Ele tem 
fidelidade com sua Palavra e sua Palavra é repleta de bênçãos e promessas de 
Deus para os que a cumprem; e assim sendo manifesta a sua fidelidade para 
conosco”. Um “mega-evangelista9” respondeu a uma repórter quando perguntado 
qual a razão que ele próprio atribuía a seu “deslize” moral, e assim respondeu: 
“Meu erro foi em descuidar de meu devocional diário”. Certa pessoa ao passar e 
ver que seu pastor estava trabalhando limpando seu lote e cuidando do asseio de 
8 KEMP, Jaime “Pastores em Perigo” SEPAL. Este autor tem desenvolvido seu ministério na formação de 
pastores, casais e família; seu trabalho tem tido aceitação em âmbito nacional de forma bem explícita.
9 Creio não ser o primeiro a usar este termo e sim, somente, repassamos o mesmo da forma comum que 
ouvimos, e isto sem querer ser pejorativo, massim no seu sentido usual e comum no seu contexto. UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 12
13
sua casa disse: “muito bem meu pastor gosto de lhe ver assim trabalhando esforçado” e o 
pastor nada lhe respondeu. Ao retornar observou que seu pastor estava sentado, 
com roupa limpa, Bíblia do lado, muito quieto e pensativo. O irmão então disse: 
“Ei, meu pastor, em pleno meio-dia descansando? O pastor não se conteve e respondeu 
de forma natural: “A primeira vez que você passou eu estava me distraindo, 
agora eu estou trabalhando por você” . Um ativismo religioso atrapalha, e muito, 
nossa vida ministerial e pessoal. Gostaria de ver que irmãos investissem mais em 
suas famílias, pois se neste ponto for bem sucedido o ministério e a igreja só tem a 
ganhar. A oração, o sermão vivido e preparado, o tempo a sós com Deus, uma 
cumplicidade espiritual com o cônjuge, a ministração do esposo sobre a esposa e 
da esposa sobre o esposo é de fundamental importância para uma sólida estrutura 
para um pastorado de sucesso. A maioria dos fracassos vem de uma infeliz atitude 
de menosprezar nossa limitação humana, nossas pequenas falhas, não 
respondendo à tempo oportuno e deixando acumular, não revendo, não nos auto-
avaliando, não nos auto-criticando e assumindo e corrigindo nossas falhas. “Se 
queremos Ter um ministério de êxito, devemos começar por entender nossas 
próprias limitações e não esconde-las, como se perfeito fossemos”. Somos sim 
carentes de Deus em tudo, este sim é um bom começo de caminhada. 
ÉTICA
É o conjunto de normas/deveres que regem o comportamento ou conduta de um 
determinado grupo. Bem, seria este um conceito bem definido e esquadrinhado 
dentro de um contexto geral, porém este tema existe suas variantes que são as mais 
diferentes, pela grande diversidade cultural dos povos, os quais regem ou elegem 
sua ética dentro de seus princípios de valores, sejam estes das mais diversas áreas: 
moral, religiosa, política, familiar, etc. Nós necessitamos de ética, mas Deus não 
tem ética, nem necessita de uma, Ele é soberano, Ele é seu próprio realizar, da 
forma que o apraz. 
Nossa visão ética evangélica deve ser baseada primordialmente no ser para 
depois se referir ao Ter. Assim visualizamos um contexto de ética protestante com 
ética evangélica. A ética protestante se faz com referência a uma constante 
pregação de oposição baseada num contexto fundamentalista de distanciamento UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 13
14
do social e secular e apego as beneficias oportunistas e convenientes dos 
institucionalizados (religião, progresso e liberdade; discurso fundam. Americano na época 
do início da atuação missionária nos países latinos)10 onde o céu é o fim da igreja, 
mesmo estando na terra . Por outro lado a ética evangélica que deve ser focada no 
compromisso da missão do Reino, com sacrifício, labor, renúncias, às vezes, 
envolvimento com o ser integral, o homem, e todo o seu contexto espiritual e 
social. Oposição ao pecado e suas estruturas de pecado, como ecologia, 
relacionamentos interpessoais, prostituição, saúde, injustiças, entre outras. “Ética 
evangélica não pode ser desvirtuada da ação cristã verdadeira, mas estamos em falha com 
isto” 11. 
Ética, verdadeiramente parte do pressuposto bíblico cristão e de consciente 
convicção da vontade de Deus e de uma harmonia que rege a satisfação pessoal, 
espiritual, familiar, social religiosa, denominacional etc. O que para finalizar 
lembrei-me de uma frase: “Somos verdadeiramente livres quando formos livres do olhar 
do outro”12. Nada mais ético do que um bom relacionamento com Deus, conosco 
mesmo e com os demais.
10 VICNTE, Pr. Gerson. I Sem. Reflexão Teológica em Goiânia. É Pastor da Igreja de Cristo e Prof. UFG
11 Idem
12 JACINTHO, Dr. Edimar. Curso de Psicanálise Clínica - CORPO UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 14
15
A ÉTICA E DEUS13
Estive pensando nestes dias sobre valores. Estive analisando sobre a moral do 
homem, sua cultura e seu senso de valor decorrente a seu habitat cultural, sobre as posições 
e imposições da sociedade. 
A gama de boas maneiras e o manual de condutas equilibradas e saudáveis, para 
que o homem viva bem, se dá o nome de ética. Ética não é um sentimento, tão pouco é uma 
ação isolada, mas é motivação que acompanha a ação ou que gera atitudes corretas ou 
recheadas de um querer, de uma vontade de acertar. 
Assim é o homem, incapaz de se conduzir a si mesmo, movido e removido pelas 
normas e padrões da estabelecida e necessária ética.
Mas Deus não tem ética. Porque ética para o Ser que em si mesmo reside valores 
incontestáveis? Não se pode questionar os valores e as atitudes de Deus, pois elas apesar 
de diferentes e indiferentes aos olhos e a ética humana, são os melhores para nós. 
Para quem lê o livro de Jó, observa que Deus permitiu o diabo tocar em seus bens, 
que não eram poucos, e Ele mesmo toca na vida de Jó, este, íntegro e reto. Pôr que? Deus 
tem ética? Na realidade Deus não tem ética, se Deus é mau ou sanguinário, o digo desde a 
minha ótica humana assumida e recebida via veias da sociedade, assim Ele continua sendo 
incontestável. Pois o mau de Deus é o melhor prá nós, Isaias 54 v.16; 45 v 7.
Tudo é dEle, bem e mal, tudo está sujeito a Ele, até os demônios. Para que ética para 
Deus?; pôr acaso Ele é homem, sujeito as formalidades da sociedade que dita a cultura, os 
moldes, e a ética humana? Não, Deus não tem Ética, Ele tem a ética, a Ética é Ele.
Me faz lembrar o texto de Jó 42 onde ele diz 
" Bem sei que tudo podes e nenhum dos teus planos podem ser frustrados, ... eu te 
conhecia só de ouvir mas agora de vêem os meus olhos" .
13 PEREIRA, Natan – Prof. Teologia PastoralUBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 15
16
A ÉTICA NO MINISTÉRIO
No ministério, também como nas sociedades organizadas, existem seus 
valores acompanhados de ações de bom senso nas atividades ministeriais. A ética 
no ministério é preponderante, frente as demais classes profissionais existentes, 
pois tratamos com veemência, e assim o somos, representantes do que se chama 
ser correto e íntegro. Assim que nomeamos alguns passos dos vocacionados ao 
ministério:
• Elevado senso de responsabilidade
• Vivenciar o ministério da confidência
• Buscar sempre o discernimento, sem ser inconseqüente e precipitado ao emitir 
opiniões.
• Ser amoroso, humilde e discreto nas situações diversas.
• Saber claramente, o buscar saber, o que é ético no grupo ou instituição a que 
pertence.
• Profunda visão ministerial (profissional) do trabalho.
• Responsabilidade de representante religioso/espiritual; com respeito devido às 
demais competências profissionais, como médicos, psicólogos etc. Tendo 
sempre presente nossa autocrítica com relação às nossas limitações.
• Respeito, naturalidade e atenção às pessoas com distintas diferenças 
doutrinárias.
• Evitar sugestionalismo; sem também deixar de si posicionar nas ocasiões 
necessárias colocando a necessidade das mudanças devidas. 
ÉTICA NA FUNÇÃO PASTORAL
UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 16
17
Com relação ao pastor e sua função, em especial no contato e relação com os 
membros, se faz necessário também sugerir devidas atitudes, para que, mediante 
ao cotidiano do trabalho e experiências vividas, se formule alguns princípios 
práticos que só vêm para edificar.
• Evitar estado de conformação do aconselhado, ou até minimização dos 
problemas por parte do fiel ou do pastor14. (Confronto x conforto, Col. 3:16; 
Rom. 15:14; Col 1:28; At 20:31)
• Evitar falsas posturas e hipocrisia para com osoutros.
• Mesmo enfrentando pressões, demonstrar ser totalmente cristocêntrico.
• As reações devem ser menores que os problemas.
• Deve se Ter uma flexibilidade, mais que uma linha sistematicamente traçada.
• Que o “Salvador da pátria” é Deus; há momentos que devemos respeitar 
posições contraditórias ou contrárias às corretas.
• Deve se evitar exagerado envolvimento emocional.
• Prepotência e autoritarismo.
• Crítico cínico x submissão e humildade.
PASTOR: LÍDER NA SOCIEDADE ORGANIZADA
Este tema, envolvendo ainda o campo da ética ministerial, mostra o pastor 
na sua função de líder comunitário; tendo em vista hoje o papel não pouco 
expressivo da comunidade cristã evangélica brasileira. Onde o pastor exerce um 
papel de importância na sociedade; mas bem que o mesmo poderia ser de 
relevância maior se todos deixassem de lado a herança negativa de uma 
hermenêutica errônea de que “do mundo não somos” , o que de certa forma é claro, 
mas de uma outra ótica deveríamos Ter maior evidência como lideres do povo e 
não somente de nossa congregação. No livro “Bioética15” nos mostra com maior 
amplitude as expectativas da sociedade concernente nossa posição cristã 
evangélica sobre temas profundos como: reprodução, aborto, suicídio, eutanásia, 
desenvolvimento genético, depressões e outros temas atuais. Para de forma 
simplificada e generalizada pautamos alguns pontos:
• Liderança madura em fé; representante eficaz na área religiosa.
• Posição firme e integral de cidadania e política sem comprometimento da fé e 
da doutrina. A convicção de fé cristã não deixa de trazer consigo uma 
aprovação pública, um senso de responsabilidade e uma visível maturidade na 
visão do povo para com o pastor.
14 ADAMS, Jay. “Conselheiro Capaz” Ed. Vida. Com relação a tipos de aconselhamento, em específico o 
noutético 
15 MEILAENDER, Gilbert. “Bioética, um guia para os cristãos” Ed. Vida NovaUBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 17
18
• Boas relações políticas com autoridades governamentais estabelecidas; mesmo 
se as posições sejam de concordância ou de posições contrárias em pontos 
específicos na visão edificadora do Reino.
• Admitir e buscar ser um dos primeiros a alavancar nas responsabilidades 
sociais e filantrópicas.
A COMUNIDADE DE FÉ E SEU LÍDER
Dentro de uma teologia pentecostal16, onde o normal é vivenciar a fé em Cristo 
Jesus, na ação atual do Espírito Santo, bem como dotado da mesma fé responsável 
e madura, sem extremos, focalizamos o aspecto espiritual da função e da pessoa do 
líder nos seguintes pontos em resumo:
• Conduzir
• Vivenciar a fé
• Esperança e convicção
• Conforto e amparo
• Confronto e guerra
• Koinonia: união do Corpo de Cristo
• Santidade: modelo de vida do cristão. 
UM HOMEM, LÍDER RELIGIOSO.
Admitir nossa função e posição teológica religiosa não significa uma postura 
alienada da nossa própria estrutura humana, carnal e limitada, mas sim uma 
dependência incondicional de Deus em graça e misericórdia. Assim que, 
entendendo que nós, humanamente somos desprovidos de qualquer poder e 
condição extra-humana, somos limitados, mas apesar de nós mesmos Deus tem 
nos fortalecido. Alguns cuidados devemos Ter:
• Não transmitir uma imagem de onipotência ministerial
• Aceitar e dar ajuda; saber que necessita ser pastoreado
16 Não impondo que a ação do Espírito Santo se restringe neste ou naquele seguimento religioso, se histórico 
ortodoxo, arminiano ou calvinista, reformado ou renovado, neo ou tradicional pentecostal. Mas sim uma 
posição específica de nossa teologia com seus distintivos: as manifestações espirituais hoje, ou seja a atuação 
dos dons do Espírito Santo hoje na igreja como discernimento espiritual, visões, guerra espiritual, línguas, 
profecias, curas entre outras diversas. Nossa posição teológica deve ser clara e honesta, em nosso próprio 
meio bem como para os demais.UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 18
19
• Boa motivação para com os demais irmãos, igreja e ministérios sem 
sobrepor ou sacrificar à família.
• Como harmonizar o conceito de Instituição religiosa e Corpo de 
Cristo
• Respeitar nossa própria limitação humana.
• Entender que o melhor conselho é o exemplo
• Dentro da consciência cristã “ser livre do olhar do outro17”
CORAÇÃO DE PASTOR, ESPÍRITO DE PASTOR 18 
João 21:7-17
Quando uma pessoa se abre e se mostra vulnerável e sua humanidade aparece, os 
seus valores ressaltam como virtudes. Sendo todos nós homens podemos afirmar que se têm 
imperfeições e ao contrário dos que pensam que estas imperfeições pastor não às tem, são as 
mesmas que ao invés de nos tornar vulneráveis servirão de exemplo e cura para nosso 
ministério.
Primeiro: Evidência da Derrota da Auto Suficiência: Como o caso de Pedro andar 
pôr sobre as águas, mas começa afundar. Em outra ocasião, é repreendido pôr pensar que 
sabia todas as coisas “não me lavareis os pés”.
Segunda, a Consciência da Total Dependência. A fragilidade e limitação humana se 
manifesta, fazendo do coração amargurado um campo a ser plantado, o peso de derrotas 
particulares e de frustrações pessoais podem humanizar, e a humanidade, antes infalível, 
trás decepção e invade corações. Insistindo que nossa clara fragilidade deve Ter o alento da 
dependência de Deus como nosso porto seguro.
Terceiro, que um Coração de Pastor e Espírito de Pastor, é aquele que quando se 
deixa tratar, se busca sempre ser vitorioso, e o que pensamos que não nos traz crescimento é 
o que mais nos ensina; nossa vulnerabilidade, humanização, cara limpa. Pastorear é Ter 
coração de pastor e espírito de pastor; É saber que os valores eternos de Cristo são primeiros 
para nós depois para os outros, “...pelo que eu recebi do Senhor, o que também vos ensinei” 
a começar pelo perdão, pela auto avaliação e correção.
Ser pastor e ministro é ser tratável, vulnerável, humano, propício a erros; mas no 
caminho vêm às vitórias, o gozo de se estar no centro da vontade de Deus. Nosso maior 
conselho é o exemplo.
17 Termo usado no curso de Psicanálise Clínica, onde se dizia da importância do ser enquanto homem como 
qualquer outro, feitura de Deus com sentimentos, emoções, vibrações, numa liberdade de compromisso com 
Deus e conosco mesmo.
18 PEREIRA, Natan – Professor Teologia PastoralUBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 19
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“pôr que eu recebi do Senhor, o que também vos ensinei...”
 Ap. Paulo
 MISSÃO INTEGRAL
A reorganização de toda a estrutura eclesiástica se faz necessária, com 
especial visão voltada para homem integral, o que sempre foi uma carência ou um 
vazio deixado como herança pela igreja evangélica; esta sempre voltada para o 
espiritual, ou com toques espiritualizados. Com certeza a sociedade também 
exerce sua pressão para com esta lacuna, criticando a falta de mobilização dos 
evangélicos para uma teologia um pouco mais antropocêntrica e menos 
intranscedente espiritualista. 
Para uma comunidade cristã, que prega paz e justiça, não poderia se esperar 
que ela viesse a ser complacente com a desigualdade e a injustiça dos dias de hoje. 
Ou pelo menos realizaria sua tarefa particular de cumprir com sua parte 
realizando trabalhos sociais, filantrópicos, assistência, e claro espiritual.
Registrada no Pacto de Lausane, uma declaração vem demonstrar grande 
preocupação sobre este “dever cristão” de uma teologia integral. Assim relata esta 
mensagem:
“A mensagem de salvação implica também uma mensagem de juízo 
para toda a forma de alienação, opressão e discriminação; logo, não 
devemos ter medo de denunciar o pernicioso e injusto, onde quer que ele 
exista. Quando as pessoas recebema Cristo e a seu Reino, são nascidas 
de novo devendo não somente proclamar sua fé, mas também a justiça 
de Deus no meio de um mundo que não tem justiça24 ”
A igreja não é uma adepta do plano de terceirização aplicada pela estratégia 
empresarial atual no que diz respeito de deixarem outros fazerem o que compete a 
ela. A globalização desta missão ou do que chamamos engrenagem do Reino, 
24 - MIRANDA, Juan Carlos Dr. “Manual de Crescimento da Igreja” Ed. Soc. Religiosa Ed. Vida Nova. São 
Paulo - SP 1991.UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 20
21
usamos o nome de “Missão Integral”25, onde também outros podem chamar de 
realização de um “Mandato Cultural26 . Vejamos o parecer de Peter Wagner sobre 
“mandato cultural” em três aspectos, os quais são :Origem, Necessidades e 
Alcance27 .
Origem: O mandato cultural está em Deus, que delegou a Adão e a Eva o 
privilégio de cumprir com este mandato. “Sede fecundos multiplicai-vos e enchei a 
terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar sobre as aves dos céus e sobre 
todo animal que rasteja sobre a terra Gn 1:28). Esse mandato poderia ser 
denominado como a versão do Antigo Testamento. Sendo que a que chamaríamos 
de versão do Novo Testamento é o texto de Mt 22:37-39, onde Jesus diz em forma 
de mandamento expressões que se podem entender ainda melhor: “Amarás o 
Senhor teu Deus de todo vosso coração, alma e entendimento” e o outro continua 
dizendo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Jesus então resume que 
estes dois estão na lei e nos ensinos dos profetas e que, como cristãs temos a 
responsabilidade (e não é opção) de amar o próximo e como amaremos a Deus se 
não amamos ao próximo?
Necessidade: E as necessidades são as prioridade e as emergências. Seria 
tudo que envolvesse a integridade, família, integridade cultural, libertação do 
oprimido, manutenção da paz (se é da vontade de Deus que vivamos em paz). 
Deus conhece o nosso potencial e nos mostra que estas são características das 
necessidades descritas também no sermão do monte.
Alcance: “O mandato cultural nunca foi anulado: da criação até a conclusão 
da história escatológica. Os agentes de Deus são os que realizam sua obra. Todos 
tem uma parte a cumprir os crentes são os agentes escolhidos pôr Deus para 
fazerem coisas acontecerem.. Contudo, grandes estudiosos, como é o caso de um 
dos ex-diretores do Seminário Fuller, insistem em afirmar que mandato cultural 
como também de “DEVER CRISTÃO”.
25 –Termo usado por René Padilla, Timóteo Carriker e outros; não temos a origem deste termo em torno de quem o 
poderia ter criado, mas é freqüentemente usado.
26 - Termo usado por Larry Pate em seu livro “Missiologia” e pelo Dr. Peter Wagner, citado por 
Juan Carlos Miranda em seu livro “Manual de Crescimento da Igreja”
27 - MIRANDA, Juan Carlos Dr. “Manual de Crescimento da Igreja” Ed. Soc. Religiosa Ed. Vida Nova. São 
Paulo - SP 1991UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 21
22
Essa visão é integral ao homem, “feitura especial de Deus” (Hebraico 
Yatsar)19 de uma forma generalizada, ao ser emocional, espiritual, físico, 
sentimental. Somos muito bons em espiritualizar situações, mas pobres de uma 
visão antropocêntrica20 (onde é uma visão de amor de Deus ao homem).
 AÇÃO SOCIAL, MINISTÉRIO PASTORAL
Deve-se ver de forma reservada a ação social feita com o título de 
divulgação denominacional ou até mesmo com o título de “ganhar” almas. Na 
verdade, na maioria das vezes isto se dá não visando o ser humano mas o 
institucionalismo. Não passa de mero apego sentimental e de uma auto 
justificação, sem falar no que se diz respeito a sua denominação ou instituição da 
qual é membro. A acão social é, e deve ser uma ação no tocante a se viver o 
mandato cultural, a missão integral, visando o homem em si, total e completo, e 
não uma salvação da alma somente mas vocaliza-lo como criatura de Deus, 
independente de sua posição religiosa, um ser que chamamos nosso próximo. As 
facções estão vivas dentro do meio evangélico não se fala de missões relacionadas 
com ação social, existem as facções baseadas numa visão puramente pessoal e 
egoísta.
Este pensamento, de que há dificuldades para se entender esta visão dentro 
de um contexto socio-evangélico, se choca com uma missão de progressiva marcha 
e de futuro promissor, na tarefa da igreja em cumprir a missão de Deus. Peter 
Wagner diz: 
“Cada nova estruturação social (evangélica) que surge em nossos 
países, em transformação, se necessita novas unções do Espírito para 
cumprir novas tarefas29”
19 Este termo hebraico é aplicado à criação do homem, porém como feitura de Deus, mas em específico, 
como feitura especial de Deus, este termo se aplica à formação da mulher. 
20 Termo que se refere ao homem como objeto do amor de Deus, onde o centro desta visão de amor é o 
homem.
29 - MIRANDA, Juan Carlos Dr. “Manual de Crescimento da Igreja” Ed. Soc. Religiosa Ed. Vida Nova. São 
Paulo - SP 1991. (citando Peter Wagner)UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 22
23
Peter Wagner relata que é sem dúvidas difícil implantar uma visão 
missionária com esta estrutura social devido ao sistema já estabilizado existente, 
principalmente sul-américa , um sistema recheado de autoritarismo e com forma 
ditatorial eclesiástica. Ele relata seis cuidados e perigos para a igreja compreender 
esta visão social30:
1- Perigo das Seleções: Os lideres perdem contato com o básico, com os que 
querem servir mas não alcançam ter esta visão, e este grupo é maioria, humildes e 
legítimos cristãos, mas que são descrentes nos termos de ação social, quando 
tiveram num passado exemplos ruins de seus lideres.
2- Perigo das Divisões: A ação social é controvertida, causará divisões ao menos 
que a igreja entenda a missão.
3- Perigo da Impotência Social: Os pregadores da ação social, não concordando 
com a passividade da igreja e da sociedade, as vezes se enredam por caminhos da 
crítica e esquecem da tarefa prioritária. “O próprio Papa disse aos pregadores da 
Teologia da Libertação: Preguem o evangélico e não se envolvam com política31” 
4- Perigo da Desumanização: É quando o social se transforma em plataforma 
política, e isto se dá manifestando a Desumanização negando uma teologia do 
corpo e uma antropologia cristã.
5- Perigo da Imperfeição: É não conseguirem fazer bem uma coisa e outra, não se 
leva a pastoral de forma eficaz, e nem mesmo o pastor é esperto em ação social 
deixando a desejar em algumas áreas. A imperfeição se manifesta forma 
generalizada.
6- Perigo de “Constantilismo”: (Este termo vem do Imperador Constantino). 
Qual a meta da igreja controlar a sociedade ou a política? Este é o perigo de se 
querer somente mudar as estruturas sociais e não fazer ação social. Queremos 
somente revolucionários sociais ou queremos evangelistas que desenvolvem ação 
social?
Para refletirmos um pouco mais sobre a missão com uma perspectiva de 
missão integral observemos o relato resumido do comitê de Lausana com respeito 
ao tema de urgência da obra missionária. 
30 - Idem
31 - Idem (Citando o Papa João Paulo II)UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 23
24
“Todos nós sentimos repugnância ante a pobreza de milhões de seres 
humanos e ficamos perturbados ao saber das injustiças que a 
provocam. Nós que vivemos em situação de abastança, aceitamos 
como obrigação a observância de um viver simples, a fim de 
contribuirmos mais generosamente tanto para a assistência social 
como para a evangelização32”
“ A RELIGIÃO QUE PREGA A ACEITAÇÃO PASSIVA 
DA MISÉRIA PRESENTE 
EM VISTA DE UMA COMPENSAÇÃO FUTURA 
PASSOU A SER CONSIDERADAUMA 
DEFORMAÇÃO DO CRISTIANISMO, 
UMA CARICATURA DE MAU GOSTO”
 Dr. Francisco Catão
“A MENOS QUE VOCE AME 
MUITO O POBRE,
ELE VAI TE ODIAR
QUANDO VOCÊ DER
PÃO PRA ELE”
Dom Elder Câmara
32 - VISÃO MUNDIAL/ABU. (Vários Autores) “A Missão da Igreja no Mundo de Hoje”. 
 EUA 1975UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 24
25
TEOLOGIA SOCIAL : UMA NOVA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA?
As muitas barreiras existentes para uma sadia interpretação bíblica são, sem 
dúvida nenhuma, o maior obstáculo que pode existir. Não obstante as escapadas 
dos fatores externos à Comunidade Evangélica, temos que conviver com nossos 
próprios ardores na busca de uma consciência missionária integral onde o ato 
social, ou a ação social, não tem desvinculação. Ação pastoral sem ação social 
deixa de ser missão integral, e sendo assim, fora da Missio Dei. Deus não 
compactua com uma atitude de desapego à dor do outro, mas sim, 
independentemente e de forma incondicional, Deus ama e atua em favor do 
homem.
Essas barreiras, por existirem, não nos remetem a uma nova interpretação, 
mas a uma releitura, numa ótica mais humana, ou seja, teocêntrica.
Teocêntrica porque é incondicional o amor de Deus ao homem; onde mostra 
que esse Amor se manifesta mais no lugar que se impera a fragilidade humana, o 
descaso, desamor, a dor. Ótica mais humana por que passamos a ver com as lentes 
de um amor doador e sacrificial. Isto é Missio Dei .
Ao contrário, parece que o lado das barreiras, por que não dizer internas, 
dificulta essa nossa sadia interpretação da Missio Dei. O institucionalismo ou 
leríamos denominacionalismo, parece sufocar o humano, o tradicionalismo dos 
dogmas, talvez estes pessoais até, superam a tese da fé e da teologia pura, onde 
amar o próximo como a ti mesmo, dá lugar a busca do sucesso dos sistemas humanos, 
e isto as vezes é confundido com que chamam de levar o Evangelho. Timóteo 
Carriker21 define de forma clara e simples essas principais dificuldades para uma 
consciência social evangélica.
Psicológica . A primeira barreira a uma compreensão da responsabilidade 
social cristã está relacionada a atitude do leitor e do expositor. Do expositor por 
que sempre está relacionada como o dono da mensagem e seu tom exortador está 
repleto de uma aparente atitude de desamor ; e justamente isto que se passa para o 
leitor, onde com muita tendência passa a absorver que para esta situação ele é 
incapaz. “Chega de tanto discurso de coisas tão distantes para nós e que, com 
certeza, nada mais de novidade teremos, somente muitos pregadores exortadores e 
gritadores; é, estamos cansados” Este tipo de sentimento, podendo ser 
inconsciente, se apossa dos cristãos.
21 CARRIKER, Timóteo Ph.D. Escreveu vários livros, dentre eles o “Missão Integral”. É professor e Diretor
 do Centro Acadêmico do CEM, Centro Evang. De Missões, em Viçosa-MG.UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 25
26
Doutrinária. Esta tem haver com a questão das boas obras, e parecem que 
isto soa diferente quando se fala das obras. Na realidade esta atitude não é 
exatamente uma postura ou posição e sim uma contraposição aos então 
denominados “inimigos da fé”, que são os católicos e os espíritas. Na realidade 
esta contraposição não é exatamente uma barreira doutrinária, pois de doutrinária 
não tem nada, muito menos base bíblica escriturística para se opor a atitudes 
sociais e filantrópicas de outros seguimentos religiosos. Como agir frente a 
referências bíblicas exortativas a atitudes sociais como papel de um bom cristão? 
(Ef 2:8-10 e Tg 2:14-17). Existem muitos seguimentos evangélicos radicais, ou para 
ser mais moderado nos termos, zelosos que nem sabem a conotação do que é 
Doutrina, mas conhecem “dotrina” que são fundamentos estereotipados nos 
chavões de alguns pregadores de renome ou de nome “grandes homens de Deus”.
Histórica. Segundo nosso escritor de fonte, Carriker, esta barreira vem 
definindo duas influências: uma externa e outra interna. Esta externa tem haver 
com a influência dos europeus e norte-americanos na formação da consciência 
cristã evangélica. No caso de igrejas norte-americanas vindas do contexto do 
fundamentalismo ou de uma política nacionalista cristã, nos antigos chavões 
“trouxemos fé e progresso” (haja petróleo em alguns países). A influência interna é 
justamente política de contexto nacional, que foi durante a repressão militar a 
ideologia política de 64. Nesta época estar do lado da direita (militares) era estar 
do lado de Deus, como se Deus fosse filiado a algum partido. Robison Cavalcante 
explica bem este pensamento político que pairava nas mentes da época do ensino 
duro ou ditadura. Nestas circunstâncias se aprendeu não questionar nada que 
partisse da autoridade, e esta repressão ideológica também se manifestava na 
liderança cristã evangélica, muito menos expressarem suas interpretações sociais 
cristãs de nossa responsabilidade como igreja, este discurso parece ter a ver com 
marxismo. 
O ESPIRITO SANTO NO LABOR PASTORAL
UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 26
27
Falar do Espírito Santo é referir, com relação a Jesus, a outra pessoa, que 
tem os mesmos objetivos com funções específicas. Jesus mesmo sendo Deus 
tinha suas limitações, as quais seriam então suprimidas na pessoa do Espírito 
Santo. A obra de Cristo Jesus tem suas proporções universais e eternas e as 
mesmas seriam levadas e anunciadas pela igreja, que sem um auxílio Divino 
não conseguiria as dimensões que hoje podemos constatar.
A missão da igreja nunca poderia seguir um caminho de vitória sem a 
ação do Espírito Santo. A missão da igreja, bem como a deste consolador, é 
conduzir uma mensagem multicultural e transformadora numa dimensão 
totalmente diferente a de Jesus concernente à proporção que o cristianismo já 
tinha; e não somente neste aspecto, mas como a palavra anunciada é de âmbito 
Divino deve ser anunciada com uma dimensão extra-humana, espiritual, 
ungida pôr Deus e com toda certeza humanamente ninguém conseguiria, e 
seria somente uma oratória cheia de eloquência e conhecimento, mas que 
faltaria o essencial, o fator Divino que produz mudança de vida e que responde 
as inquietudes da humanidade; caso contrário não poderia diferenciar das 
muitas outras religiões existentes.
A evangelização ou a encarnação do evangelho na vida da igreja, numa 
coletividade e numa individualidade de um tratamento ou relação pessoa a 
pessoa; tem haver com quem sou e como sou, e como sou no mundo, e tudo isto 
tem haver com minha relação com Deus, na pessoa do Espírito Santo. Ele é o 
mais interessado na eficácia da “Missio-eklesia”. 
UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 27
28
Esta é a evidência da necessidade de comunhão na tarefa da 
proclamação. A tarefa requer unção e dedicação em dependência para que, 
mais do que aparentes “donos” de uma mensagem sejam honrosos pelo 
privilégio de termos a direção do Espírito Santo, pois se Ele não falar pôr nós (e 
em nós) nada podemos relatar.
Poderia relatar com amplitude muitas das outras ações, mas além de seu 
trabalho no convencimento da situação pecaminosa do homem e sua 
necessidade de Deus, que é algo impossível ao homem, as ações que são as de 
capacitar, confirmar, animar a igreja, fazer a pessoa de Cristo viva e seu 
sacrifício, bem como seu retorno, são realidades na vida dos homens e da igreja.
REVELAÇÃO SALVÍFICA: SENSIBILIDADE MISSIONARIA 
NUMA CONCLUSÃO OBJETIVA
“Emperspectiva teocêntrica diremos que a revelação está ordenada 
para a glória de Deus; em perspectiva antropocêntrica afirmamos 
que a revelação está ordenada para salvação do homem 22”
Se entende que um conceito de revelação de Deus tem conotação 
salvífica; então concluímos que revelação e salvação vem do próprio Deus. A fé 
tem seu papel importante nesta tarefa de aceitar e reconhecer esta situação de 
revelação e salvação como uma só. Definir revelação sem referência a salvação 
seria definir em pleno erro; salvação de Deus, em Cristo Jesus, é 
22 LATOURELLE, Rene “Teologia de la Revelación” Verdad y Imagen 49. Ed. Sigueme 7ª Edición 1989 Salamanca 
España. Pg. 535UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 28
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“essencialmente revelação23”. E esta revelação dada pôr Deus não pode ser 
restringida a nenhuma forma ou conceito humano, a nenhum parâmetro 
institucional, ou encaixada e sistematizada num circulo de particular interesses 
e pensamentos; mas deve-se ressaltar e fazer sobressair que a revelação é. O 
desejo de Deus é que todos se salvem e tenham um relacionamento com Ele, pôr 
isso Deus se revela e se faz conhecido tanto como criador como salvador do 
homem, em graça e amor em Jesus Cristo.
Num comentário sobre a revelação Rene Latourelle assim refere-se: “ 
O Cristianismo não é uma metafísica abstrata, mas sim uma história de 
salvação, ordenada segundo um plano Divino24” . Assim é também o enfoque 
joanino concernente a apresentação de Jesus como o Cristo de Deus. O Concílio 
Vaticano II, citado pôr Lautorelle diz: 
“A revelação é absolutamente necessária, pôr que Deus em sua infinita 
bondade, estabeleceu o homem a um fim sobrenatural, é dizer a participar dos 
bens Divinos que sobressaem totalmente a inteligência da mente humana25” .
Deus se envolve com o homem e se dá a conhecer e este mesmo homem, 
alcançado e constrangido pelo amor de Deus somos impulsionados a ter e viver 
a vida que Cristo oferece, o pastor deve desejar ter e viver o caráter de Cristo. 
Paulo refere-se a uma necessidade sua de estar em pleno envolvimento com a 
vontade de Deus, e esta necessidade é quase física, algo que é fundamental para 
23 Idem
24 Idem
25 IdemUBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 29
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aquele que toma consciência de todo ato de amor, criação e salvação de Deus, 
que vai além da realidade consciente do homem.
“O Pai se revela pela ação conjugada do Verbo e do Espírito, que são 
como os braços de seu amor a humanidade, e a atrai para Cristo. O 
envolvimento de amor para aquele que o Pai se manifesta, pôr 
Cristo, aos homens, e a correspondência do amor dos homens pela fé 
e caridade, aparecem como submersos no fluxo e refluxo de amor que 
une ao Pai e ao Filho no Espírito. A revelação inicia um diálogo sem 
interrupções entre o Pai e seus filhos, adquiridos pelo sangue de 
Cristo. Tem lugar uma vez no plano dos acontecimentos históricos e 
no da eternidade. Se inaugura com a Palavra e se culmina na visão, 
no encontro facial26”
Tendo conhecimento e a sensibilidade espiritual o pastor deve buscar 
com esmero pontos importantes e que facilitam a prática, sem nenhum ato de 
imprudência e desrespeito para com o povo pode se obter a aprovação de Deus, 
glorificando seu nome através da igreja com a consciência de que ela é a 
responsável para realizar a “Missio-Dei”. Levar as ovelhas a esta consciência de 
reprodução espiritual e a Ter o caráter de Cristo é o dever e o privilegio dos que 
optam pelo ministério. Assim que devemos nos esmerar em tudo que Deus nos 
confia. 
26 Ide. “Não deixa de ser uma poesia de tom profético, real e gostosa de se ouvir e sentir; onde o amor de 
Deus se manifesta de forma diferente, mas inimaginável; Deus é tremendo.UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 30
31
SACRIFICADO27
Sacrificada foi a consciência de que isto é algo irracional.
Sacrificada foi a loucura de que isto é algo impróprio para os sábios. 
Sacrificada foi a vida pôr pensar ser ela mais importante 
entre todas as esferas da existência.
Sacrificar é oferecer, é dedicar, é confirmar o que se tem pôr convicção.
O intranscedente, espiritual ou mentalizado toma forma 
quando os valores sobrepõem as práticas,
muitas vezes viciadas no legalismo humanizado ao extremo 
das mentes curiosas e opacas.
O aparente inatingível traz seu valor quando o sentimento de sacrifício 
toma valor no seu lugar.
Quando se diz que sacrifício tem haver com “culto racional”,
parece que o irracional se encarna, mas o paradoxo se expõe dando lugar ao 
que é real e absoluto na existência e retirando todo tipo de lógica humana e 
filosofia materialista.
O que é realmente importante? Viver ou morrer? 
Sacrificar-se ou reter o que dizem ser a vida?
O mais certo é quando os valores se encarnam nas consciências puras dos 
que sacrifícios oferecem ou se oferecem em sacrifícios;
não propriamente um sacrifício físico visível, 
mas sim um sacrifício real, espiritual e racional.
O mais racional se torna em espiritual para aquele que
 sente e vive Deus.
Sacrificar simboliza dar o nosso mais precioso ungüento,
quem sabe seja ele a nossa própria vida, 
como perfume que sobe às narinas de quem o merece.
Isto é espiritual e não menos racional.
ADENDO
27 PEREIRA, Natan – Prof. Teologia PastoralUBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 31
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CERIMONIAS
I- CEIA
Manifesta nossa teologia, credo e consciência cristã, declarando 
publicamente que cremos no Deus encarnado, nascido entre os homens, 
morreu por nós, pecadores, nos redimindo transportando para o Reino 
Eterno de Deus. Bem como na sua vinda escatológica, esperança do 
homem salvo em Cristo. 
Não podemos interpretar como sendo que os elementos se tornam em 
sangue e carne literais (transubstânciação) que é a interpretação Católica 
Romana, mas sim um simbolismo. Usar textos com interpretação do 
contexto da ceia. A atitude de fé sobrepõe a que tipo de pão, se vinho ou 
suco (mas é melhor conhecer o que pensa a igreja sobre o caso de se usar 
vinho ou não, e o porque) e quantas vezes participar.
II- CERIMONIAS FUNEBRES
Usar textos específicos sobre a esperança do cristã; não negligenciar a 
dor, espiritualizando-a no momento para os que sofrem a perda; não 
tonar o momento para fazer um culto evangelístico e “ganhar almas”, 
por mais que por si só já o é, mas não podemos dar essa conotação de 
exortação neste momento, mas de descanso e consolo. Deve se conhecer 
quem era a pessoa, como foi, o que pensa a família entre todos outros 
pormenores do contexto da pessoa falecida. Sermão objetivo e direto, 
mas com muito carinho e respeito.
III- CASAMENTO UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 32
33
Neste ato se coloca a ética e a formalidade tendo em vista o lugar 
oficialmente reconhecido pelo estado ao ministrante. Daí a importância 
da seriedade legal, e não menos pela espiritual. De acordo com o 
estabelecido pelos noivos, com sugestão do pastor quando requerido, 
com sermão objetivo, direto e contextualizado. Pois depende do local, 
tempo, entre outros. Mas é necessário focalização e atenção aos 
principais da ocasião, em especial, como dita a primazia em nossa 
cultura, para a noiva. Termos formais e legais são necessários para o caso 
de ser civil/religioso, e caso seja somente as bênçãos seria mais prático e 
direto na ação espiritual das bênçãos.
IV- CERIMONIAS CIVICAS E FORMATURAS
Deve se conhecer bem o ato e para quem se ministrará, conhecer termos 
técnicos da área; conhecer a história que envolve a cerimonia; conhecer e 
saber sobre as autoridadespresentes, bem como os devidos termos de 
tratamento aos mesmos, ser direto, objetivos e com conotação acadêmica, 
se for o caso a ministração seja discurso, por mais que de cunho religioso 
logicamente. Uma demonstração de conhecimento, bem como de 
dependência de Deus torna de um garbo especial uma formatura ou 
reunião cívica.
 
 
 
UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 33
34
METAMORFOSE28
Deus é perfeito e assim criou um sistema, equilibrado tudo feito para ser acionado 
no devido tempo, nada está fora de sintonia. Existe pôr exemplo o caso da metamorfose da 
lagarta, onde a seu tempo passa para outro estágio, fica diferente bonita, colorida. O que 
passou fica no esquecimento, nem mesmo se lembra que um dia rastejava e que não podia 
ver as coisas do alto. Neste caso tudo se transforma, a lagarta recebe um título pomposo, 
um nome diferente. Como é belo esse momento da senhora lagarta, pois assim Deus faz 
acontecer. Todo animal vive esses fenômenos, mas o homem, que tem a primazia da criação 
(yatssar) parece não conviver com seu ciclo. O homem é diferente, cada um nasce com 
características distintas; negros, mulatos, brancos, inibidos, extrovertidos, seguros, 
inseguros, afoitos, lideres, liderados. Assim somos nós. Deus nos fez assim, diferentes, 
estabeleceu uma vida, deu-nos valores, mandamentos; estes, mesmo que estejam inerentes 
em nós, é a nossa cara, e ao contrário da lagarta nós não podemos mudar. Muitos, ou quase 
todos, tem uma capacidade tremenda e explícita de se transformarem e de mudarem 
conceitos, épocas, pensamentos e valores. Parece que o prioritário perde seu valor e o 
secundário passa a ter lugar de primazia. Como seria o caso de muitos que se dizem 
pregadores do amor ao próximo, onde com muita facilidade se metamorfoseiam, em uma 
conversão ao secundário, onde o básico e prioritário deixam de ser, para que as estruturas, 
os sistemas, o visível e técnico passam a ter mais valor do que o humano. O propenso alvo 
dos sistemas, os homens, estes vêem seu lugar ficar cada vez mais vago, preenchido pôr 
qualquer outro. Os sistemas e as suas prioridades têm balançado nações inteiras num 
ritmo frenético de dor e despreparo do espiritual. Somos todos muito bons em coisas teóricas 
da alma, mas ruins e fracos de uma antropologia de amor. Muitos grupos religiosos no 
mundo hoje tem essa mesma facilidade de serem uma metamorfose ambulante, onde se 
adaptam e refazem seus dogmas de lugar para lugar, de país para país, de cultura para 
cultura. Até parece que a verdade anda tendo caras diferentes e formas diferente. A verdade 
é imutável, axiomática, a verdade é Cristo. Ele não muda. É que nós somos limitados, 
pequenos e muitas das vezes medíocres em nosso raciocínio, ignorantes até. Mas Deus 
supera tudo e todos, épocas, pensamentos, ética humana. Ele se relaciona sem 
metamorfosear seus conceitos, Ele os vive, e eles moram nEle. Ele é. E o que é não muda, é. 
Deus não se transforma pelo passar do tempo, nem pela constante mudança de 
interpretação que se possa ter; nunca se verá Deus com diplomacia interesseira ou com 
imposição e pressão, cedendo a homens com suas vãs glorias. Deus não é homem, ele não 
muda, ao contrário o homem é vulnerável e vive trocando suas vestes; Hora é lagarta, hora 
libélula, devido ao tempo, devido aos interesses, devido aos seus conceitos puramente 
circunstanciais. Triste homem, hora libélula, hora lagarta (não é o fato de ser lagarta que é 
ruim, mas a metamorfose muda seu ser), hora Deus encarnado na beleza das teorias do 
amor, hora emissário do mal, encarnando o poder da metamorfose. Paulo disse “miserável 
homem que sou, quem me livrara do corpo desta morte, pois o quero não faço e o que não 
quero , isto faço, miserável homem que sou”. Mas se deixarmos sermos moldados e 
transformados pôr Deus uma metamorfose acontece, o barro se transforma em um rico e 
fino porta jóias. II Cor 4, v. 7. 
28UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 34
35
BIBLIOGRAFIA
• BETANCOURT, Dr. Esdras- “Introduccion a la Psicologia Pastoral”- CLAI
• CARRIKER, C. Timóteo- “Missões e a Ig. Brasileira, Vol 1 Vocação 
Missionaria”.- Ed. Mundo Cristão
• CARRIKER, Timoteo. “Missão Integral. Uma Teologia Bíblica” Ed. SEPAL.
• CORPO – Material de Pós Graduação em Psicanálise Clinica- Núcleo Goiânia
• DRESCHER, John M. – “Se Eu Começasse Meu Ministério de Novo...”- Ed. 
Crista Unida
• FATEID – “Apostila de Ética” – Goiânia GO
• GRELLERT, Manfred – “Os Compromissos da Missão” – JUERP/Visão 
Mundial.
• HAYES, João. “Vida e Caráter Missionário” CTM. São Paulo - SP.
• IAMCC – “Teologia Pastoral” – Seminário Maior de Formação Teológica.
• KEMP, Jaime – “Pastores em Perigo” – Ed. SEPAL
• LATOURELLE, Rene.- Teologia de la Revelacion- Ed.Segueme, 17ª edição 
Salamanca Espanha
• MEILAENDER, Gilbert-“Bioetica” – Ed. Vida Nova
• PEREIRA, Natan – “Apostila de Teologia Latino Americana” 
• PEREIRA, Natan “Descobrindo Revelação de Deus nas Formas Culturais” Tese 
de Grau - SEMISUD - Ecuador.
• SEMISUD – Material da Discip.Teol. Pastoral – Lic. Th. Quito Ecuador 
• SEMISUD – Material de Curso Em Capelania – PRIDEMI Quito Ecuador
• SMITH, Malcolm – “Esgotamento Espiritual” – Ed. Vida
• STOTT, John- “El Cuadro Biblico del Predicador”- CLAI
• VIDA, Editora- “Manual do Ministro”.
• WAGNER, Peter C.- “Plantar Igrejas para a Grande Colheita”- Abba São Paulo
UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 35
36
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UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de TeologiaTeologia PastoralPr. Mateus Duarte Página 36
	INTRODUCAO
	Excelente obra almejam os que são chamados, vocacionados por Deus para servirem. Porém, parece que uma desarmonia paira nas mentes de muitos que vêem para servirem nos ministérios diversificados, existentes hoje no Corpo de Cristo; onde o lema humano de liderança ou de cabeça toma uma forma mais abundante, e não menos diferente, do que fala a Bíblia. Parece que o lema eu nasci para comandar e mandar tem tomado espaço nos corações dos que foram chamados para servir. Logicamente se respeita e se acata as funções e ministério de liderança, onde o seu papel se tem como muito importante, porém não sobrepondo aos demais; onde se pesa a mesma responsabilidade, pois o Dom Supremo dado pôr Deus, o Espírito Santo, detém o poder de dar ou se manifestar de diversificadas maneiras e nas mais diversas pessoas, conforme o apraz. Assim que, nada temos de nós mesmos, pois tudo é dEle, a obra bem como o obreiro.
	Se escuta o cambiar ou a desarmonia da vocação, de responsabilidades com a de privilégios; sou cabeça e não cauda, mas o que não pensam é que devido a tamanha responsabilidade que ser o cabeça trás, é que se existe após, a condição de levar o corpo, direcionar o corpo; isto faz com que muitos, as vezes, desejem ser um pouco cauda; isto para serem ou terem seu tempo de serem conduzidos e direcionados. 
	O que também é bom lembrar é que os ataques sempre são na parte vital do corpo, e talvez não seja tão ruim assim ser ou ter a posição de cauda, não que haja uma covarde aqui, mas sim um pensar humano; tanto porque, todos tem o seu devido lugar e sua devida função no corpo; não é em vão que Deus, através do Dom Supremo, determina o que cada um terá ou será na missão. Responsabilidades e privilégios se completam, bem como o gozo do trabalho, sendo este onde for deve preencher nossas vidas. A nossa salvação e alento se baseia na pessoa de Cristo Jesus, o cabeça do corpo. Pôr Ele fomos chamados, vocacionados, direcionados e preparados. “Aquele que começou a boa obra, é fiel em completa-la” Gal. 1 verso 15; Rom 8 verso 28 a 30; Hebreus 12, versos 2,3,11. 
	TEOLOGIA PASTORAL
	TEOLOGIA MINISTERIALVOCAÇÃO
	A ÉTICA E DEUS13
	A ÉTICA NO MINISTÉRIO
	 MISSÃO INTEGRAL
	 AÇÃO SOCIAL, MINISTÉRIO PASTORAL
	 Dr. Francisco Catão
	Dom Elder Câmara
	SACRIFICADO27
	METAMORFOSE28

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