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Nome: Leticia Mickely Guilhermi da Silva. RA: 3743164 Atividade Pratica Supervisionada (APS) “No caso desta disciplina será prevista como tal atividade a leitura do livro Dos Delitos e das Penas, de Cesare Beccaria (http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/delitosB.pdf), e a entrega de um artigo no qual sejam comparados os delitos descritos pelo autor com aqueles já estudados em classe na disciplina Crimes em espécie, bem como as sugestões do autor para prevenção de crimes e sua aplicabilidade em nosso ordenamento.” Resposta: Da tortura A pratica de tortura é provavelmente tão antiga quanto a história da humanidade e era utilizada largamente entre os povos conquistadores e bárbaros. A tortura demonstrava o direito da força, era o método usado para que os culpados “confessasse” os crimes, ou seja, um meio de separação de inocentes e culpados. Atualidade: A constituição de 1988, sobre influência do Pacto de São Jose da Costa Rica, em seu titulo terceiro, (Dos Direitos e Garantias Fundamentais), Art. 5º, inciso III, proíbe a tortura e os tratamentos desumanos ou degradantes, considerando-os crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia. Em 1991, através do decreto nº40 de 15 de dezembro, o Brasil aderiu a convenção da Organização das Nações Unidas contra a tortura Na atualidade a tortura é considerada crime, com pena de dois a oito anos. De acordo com a Lei nº 9.455: “1º Constitui crime de tortura: I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; ... III - se o crime é cometido mediante seqüestro.” Do roubo Naquela época o crime de roubo era dividido entre roubo com violência e sem violência. Se não houvesse violência eram punidos com a pena em dinheiro, mais se fosse declarado pobreza eram punidos com a escravidão. E com violência era acrescido pena corporal. Atualidade: Atualmente o crime de roubo é penalizado de uma única forma, onde é considerado um crime com pena de quatro a dez anos com multa, e possibilidade de agravantes conforme o art. 157 do CP: “Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.” Do contrabando O crime de contrabando é um verdadeiro delito, que ofende o soberano e à nação. O contrabando é um delito gerado pelas próprias leis, porque quanto mais se aumentam os direitos, tanto maior é a vantagem do contrabando. Atualidade: Atualmente o contrabando é crime com pena de um a quatro anos, conforte o Art. 334 CP: “Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)” Quanto ao crime de contrabando o confisco das mercadorias proibidas, seria uma pena justíssima, pois os homens só se arriscam na proporção do lucro que o êxito possa proporciona-lhes. Solução para delitos: Como diz o escritor Beccaria: “A melhor forma é prevenir o crime do que ter que puni-los; e todo legislador sábio deve procura antes impedir o mal do que repará-lo, pois uma boa legislação não é se não a arte de proporcionar aos homens o maior bem estar possível e preserva-los de todo os sofrimentos que lhes possam causar, segundo o calculo dos bens e males desta vida.” As leis devem ser simples e claras, onde a nação possa armar- se para defende-las. Sendo elas totalmente imparcial, onde deverá ser aplicada à todos igualitariamente. O homem bem instruído e amparado não terá motivo para restringir a lei.