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Slides de Aula - Unidade I RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS

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Profa. Elaine Nunes
UNIDADE I
Relações Étnico-Raciais 
no Brasil
Caberá à disciplina Relações Étnico-Raciais no Brasil contribuir para:
 A formação de uma consciência crítica em relação às questões étnico-raciais no Brasil;
 O conhecimento sobre a formação racial do país; problemas, preconceitos e estruturas 
autoritárias;
Objetivos gerais da disciplina
 A interpretação e a compreensão das formas de discriminação;
 A avaliação das situações de conflitos interétnicos;
 Uma futura prática pedagógica de promoção da igualdade racial na comunidade.
Objetivos gerais da disciplina
Negros e brancos são tratados igualmente em nossa sociedade?
Negros e brancos possuem as mesmas oportunidades de acesso à educação, ao emprego, à 
saúde e a outros direitos sociais?
Afinal, somos um povo racista ou não?
Por que precisamos de uma lei que afirme que “o racismo é um crime inafiançável”?
Como podemos realizar uma educação das relações étnico-raciais?
Pense nestas questões
Percebeu como as questões complexas estão envolvidas com as relações étnico-raciais? 
 Lei 10.639/2003: inclui no currículo oficial da rede de ensino 
a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.
 Lei 11.645, de 10 de março de 2008, inclui no currículo oficial da rede de ensino a 
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
E então?
 Estatuto da Igualdade Racial: Lei 12.288/2010.
 2011: Ano Internacional dos Afrodescendentes pela Organização das Nações Unidas (ONU).
 Nossa disciplina é um resultado desses movimentos.
Continuação
 Conceito criado no século XVI: diferenciação biológica dos seres humanos.
 Conceito desconsiderado pela ciência: raça humana.
 Genes > características hereditárias > genótipo/fenótipo.
Conceito de “raça”
Raça como construção social: 
 Forjada nas tensas relações entre os brancos e os negros, muitas vezes, simuladas 
como harmoniosas; 
 Termo utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras para informar como 
determinadas características físicas, como a cor de pele, o tipo de cabelo, entre outras, 
influenciam, interferem e, até mesmo, determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no 
interior da sociedade brasileira. (BRASIL, Ministério da Educação, 2004).
“Raça” e “etnia” não são sinônimos!
 Aprendemos a ser negros e brancos como diferentes na forma como somos educados e 
socializados, a ponto dessas ditas diferenças serem introjetadas em nossa forma de ser e 
ver o outro, na nossa subjetividade, nas relações sociais mais amplas. (Nilma Bentes, apud
Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes, 2006).
O conceito de raça: construção social, política e cultural
 “Um grupo possuidor de algum grau de coerência e solidariedade, composto por pessoas 
conscientes, pelo menos em forma latente, de terem origens e interesses comuns. Um grupo 
étnico não é um mero agrupamento de pessoas ou de um setor da população, mas uma 
agregação consciente de pessoas unidas ou, proximamente, relacionadas por experiências 
compartilhadas.” (Dicionário de Relações Étnicas e Raciais apud CASHMORE, 2000, p. 196, 
grifo nosso).
O conceito de etnia
Implica o posicionamento, o pertencimento, a opção, a escolha, a autodenominação do sujeito, 
tendo por referência determinado grupo étnico. Portanto, a atribuição de pertencer a 
determinado grupo étnico pode ser: 
 Endógena: parte do próprio sujeito, devendo ser, necessariamente, a decisão de 
pertencimento dele;
 Exógena: quando os significados atribuídos partem de outros grupos.
O conceito de etnia
 Atribuição categorial (processo sócio-histórico): os atores identificam-se ou são identificados 
pelos outros (endógena ou exógena).
 Origem comum (processo simbólico): necessidade dos atores de demonstrarem uma 
ancestralidade com o seu grupo étnico por meio de símbolos identitários.
O conceito de etnia: principais aspectos da identidade étnica
O conceito de raça, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das 
Relações Étnico-Raciais, e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, 
aprovadas em junho de 2004, pelo Ministério da Educação, tem como significado:
a) A construção social justa em direitos de cidadania dos brancos e dos negros.
b) Informar como as características físicas influenciam, interferem e determinam o destino, 
e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira.
c) Reforçar os preconceitos e as discriminações de acordo com as concepções científicas 
desenvolvidas a partir do século XVI.
d) Demonstrar que a genética indica as diferenças biológicas, 
portanto, a diversidade biológica determina as 
diferenciações raciais. 
e) A segregação étnica inerente no país.
Interatividade 
Resposta
O conceito de raça, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das 
Relações Étnico-Raciais, e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, 
aprovadas em junho de 2004, pelo Ministério da Educação, tem como significado:
a) A construção social justa em direitos de cidadania dos brancos e dos negros.
b) Informar como as características físicas influenciam, interferem e determinam o destino, 
e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira.
c) Reforçar os preconceitos e as discriminações de acordo com as concepções científicas 
desenvolvidas a partir do século XVI.
d) Demonstrar que a genética indica as diferenças biológicas, 
portanto, a diversidade biológica determina as 
diferenciações raciais. 
e) A segregação étnica inerente no país.
 Histórico: positivismo > justificativa da organização social.
 Histórico: nazismo > superioridade da raça humana.
 Histórico: grupos eugenistas > contrários à miscigenação.
 Conflito: racismo científico + teoria racionalista X identidade nacional > mito da democracia 
racial = ideologia da alienação.
Relações Étnico-Raciais no Brasil
Doutrina científica que sustentou, ideologicamente, durante os séculos XIX e XX, as políticas 
racistas e de exclusão comandadas pelos europeus:
 Naturalização: redução do cultural ao biológico;
 Determinismo: status social explicado por características naturais;
 Justificação: missão justificadora das diferenças sociais, a fim de esconder as suas causas 
reais e as relações de poder;
 Hierarquização: as diferenças entre as raças colocam as pessoas, naturalmente, como umas 
superiores às outras. 
O racismo científico
 História do Brasil: sociedade hierarquizada e autoritária.
 Heranças do Brasil colonial: brancos como colonizadores; índios como população original; 
negros como escravos.
 Processo de estigmatização das raças na construção da identidade nacional.
 A mistura de raças no Brasil era vista como um elemento negativo que explicaria, 
inclusive, o porquê de nossas mazelas sociais, de nosso fracasso político e de nossa 
dependência econômica.
O racismo à brasileira
 1933 – publicação do livro Casa-Grande & Senzala, de Gilberto Freyre.
 A partir de então, o racismo no Brasil toma outra configuração: bases para a construção 
do mito da democracia racial.
 Miscigenação: ganha contornos positivos, com a ênfase nas qualidades do povo 
brasileiro miscigenado e mestiço.
 Suposta “convivência harmoniosa” entre as três raças: força e estatuto de uma 
ideologia dominante. 
 Cordialidade: outro mito – o brasileiro como “o homem cordial” (livro Raízes do Brasil, 
de Sérgio Buarque de Holanda).
O mito da democracia racial no Brasil
 Biologicamente, não existem raças, somos uma só raça humana.
 Raça é um conceito político.
O racismo pressupõe: 
 Hierarquização;
 Inferiorização;
 Preconceito;
 Discriminação;
 Desigualdade.
Afinal, o que é o racismo?
 Hierarquização: existência de raças humanas com diferentes qualidades e habilidades.
 Inferiorização: da hierarquização decorre que uns são considerados superiores aos outros.
 Preconceito:crenças e expectativas de ação que não estão formalizadas.
 Discriminação: ações concretas que diferenciam os grupos ou as pessoas segundo os 
critérios raciais.
 Desigualdade: desigualdade de oportunidades.
Pressupostos do racismo
 Racismo pessoal ou individual: se crê superior em função da raça.
 Racismo institucional: instituições (governos, empresas), primazia de um grupo racial (por 
exemplo, os japoneses).
 Racismo cultural: supremacia da herança cultural.
Tipos de racismo
As concepções científicas europeias a respeito de raça influenciaram as relações étnico-raciais 
no Brasil, bem como as propostas políticas de supremacia branca. Sendo assim, a respeito do 
racismo no Brasil, este sempre foi dotado de grande visibilidade? Assinale a alternativa correta:
a) O racismo no Brasil nunca existiu, pois vivemos numa democracia racial.
b) O racismo é uma construção utópica dos grupos eugenistas da década de 30.
c) O racismo no Brasil é velado, e se mostra nas relações cotidianas e interpessoais.
d) As práticas discriminatórias divulgadas pelos meios de 
comunicação são invenções da mídia e de interesse pelo 
Ibope.
e) A relação étnica-racial é um fato isolado, sem a consonância 
com a realidade brasileira.
Interatividade 
Resposta
As concepções científicas europeias a respeito de raça influenciaram as relações étnico-raciais 
no Brasil, bem como as propostas políticas de supremacia branca. Sendo assim, a respeito do 
racismo no Brasil, este sempre foi dotado de grande visibilidade? Assinale a alternativa correta:
a) O racismo no Brasil nunca existiu, pois vivemos numa democracia racial.
b) O racismo é uma construção utópica dos grupos eugenistas da década de 30.
c) O racismo no Brasil é velado, e se mostra nas relações cotidianas e interpessoais.
d) As práticas discriminatórias divulgadas pelos meios de 
comunicação são invenções da mídia e de interesse pelo 
Ibope.
e) A relação étnica-racial é um fato isolado, sem a consonância 
com a realidade brasileira.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística):
 Censos: a cada 10 anos, um levantamento completo sobre cada família brasileira.
 PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios): anualmente, seleciona apenas uma 
amostra dos domicílios brasileiros para um levantamento parcial.
 Ambos trazem uma visão bastante representativa de nosso país e são importantes recursos 
para que sejam elaboradas as políticas públicas que encontrem as melhores soluções para 
os nossos principais problemas sociais.
A condição dos afrodescendentes na sociedade brasileira
 Dados do IBGE.
 Autodenominação de cor/raça nos levantamentos censitários brasileiros, 
o próprio entrevistado escolhe entre branco, preto, pardo, amarelo ou indígena. São 
considerados como negros os entrevistados que se denominam como pretos e pardos.
 Pelos dados preliminares do Censo 2010, já somos mais de 200 milhões de brasileiros.
 Entretanto, quando o assunto é a igualdade social entre os brancos e os negros, os números 
são bastante desoladores, e o país ainda precisa melhorar muito em distribuição equitativa 
de direitos e de oportunidades.
A condição dos afrodescendentes na sociedade brasileira
Distribuição percentual da população, segundo a cor ou a raça (Brasil, 1998/2008):
Distribuição racial brasileira
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 1998/2008.
(1) Exclusive a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.
54,0
52,1
48,4
5,7 5,9 6,8
39,5
41,4
43,8
Branca Preta Parda Indígena
20082003 (1)1998 (1)
0,8 0,6 0,9
%
Distribuição racial no Brasil, em 2008 (porcentagem):
Distribuição racial brasileira
Fonte: PNAD, livro-texto.
Brancos
Pretos
Pardos
Amarelos e indígenas
43,8
0,9
48,4
6,8
Distribuição racial por região 
brasileira, em 2009 
(porcentagem):
As diferenças regionais
Fonte: PNAD - livro-texto
Brasil Sul Sudeste
Centro-
Oeste
Norte Nordeste
Brancos 48,2 78,5 56,7 41,7 23,6 28,8
Pretos 6,9 3,6 7,7 6,7 4,7 8,1
Pardos 44,2 17,3 34,6 50,6 71,2 62,7
Amarelos e 
indígenas
0,7 0,7 0,9 0,9 0,4 0,3
Brancos Pretos Pardos Amarelos e indígenas
100,00
80,00
60,00
40,00
20,00
0,0
0,7 0,7 0,9 0,4 0,3
8,1
28,8
62,7
71,2
23,6
4,76,7
41,7
50,6
56,7
34,6
7,7
3,6
17,3
78,5
48,2
44,2
6,9
Fonte: IBGE, 
livro-texto.
Produto Interno Bruto per capita (em R$) por regiões brasileiras, em 2008:
Desenvolvimento econômico: distribuição do PIB por regiões
Fonte: IBGE, livro-texto.
Proporção das pessoas de 25 anos ou mais de idade com Ensino Superior concluído, por 
cor ou raça, nas regiões Nordeste e Sudeste, em 1998/2008:
Acesso restrito ao Ensino Superior
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 1998/2008.
Branca Preta ou parda
2,2 1,7
2,5
4,7
3,8
5,0
1998 200820081998 (1)
9,7
7,7
11,2
14,3
10,2
16,2
Brasil Nordeste Sudeste
%
 Distribuição racial brasileira: desigualdade no mercado de trabalho: Instituto Ethos > perfil 
social, racial e de gênero, das 500 maiores empresas do Brasil e as suas ações afirmativas: 
executivo, gerência e supervisão (2003/2010).
Instituto Ethos
 Analfabetismo: PNAD, 2009 > acima de 15 anos > negros e pardos 13% > brancos 6%. Anos 
de estudo > negros e pardos 7%, e brancos 8,5% > consequência > desigualdades 
no mercado de trabalho.
 Qualidade do ensino > analfabetismo funcional > aluno aprende os códigos linguísticos 
e numéricos.
 Europa e América do Norte > alfabetismo funcional > nível de letramento > exigências do 
mercado globalizado. 
Desigualdade racial no sistema educacional
 Mulher afrodescendente: experimenta as situações de exclusão, marginalidade e/ou 
discriminação socioeconômica maiores do que as mulheres brancas, e do que os 
homens bancos e negros. 
 Quanto mais pobre, piores as condições de vida, menor o acesso aos serviços de 
saúde, bem como ao pré-natal (6% brancas, 12,8% negras – não realizaram); 
consequentemente, maior o risco de doenças durante a gravidez e, portanto, maior a 
incidência de mortalidade materna.
A questão de gênero e a condição feminina da mulher negra 
 Diversidade étnica e cultural dos povos indígenas > duas línguas indígenas no 
mesmo domicílio.
 Baniwa (2006, p. 122): “[...] a discriminação linguística acarreta em consequências muito 
graves. Por um princípio pedagógico aceito mundialmente, a língua materna deve ser 
utilizada para alfabetizar e educar as crianças, sobretudo, nos primeiros anos”.
 Significado do trabalho para os indígenas = identidade coletiva.
A condição social dos indígenas no Brasil
Os grupos indígenas são parte da nossa sociedade e não um segmento exterior a ela. 
Portanto, os índios devem ser considerados como grupos estereotipados?
a) Não, pelo contrário, devemos superar a visão estigmatizada sobre os índios e colocá-los 
como cidadãos de direitos.
b) Sim, pois os índios são um grupo étnico humanista que possuem uma cultura muito distinta 
do homem ocidental.
c) Os índios são entendidos como um grupo ingênuo, logo, o estereótipo é coerente com 
esta realidade.
d) O estereótipo é uma ideologia a qual todos os seres estão 
sujeitos a ela, sendo assim, os índios recebem a mesma 
atribuição. 
e) Os índios não devem ser estereotipados, pois são tutelados 
por uma Lei Federal.
Interatividade 
Resposta
Os grupos indígenas são parte da nossa sociedade e não um segmento exterior a ela. 
Portanto, os índios devem ser considerados como grupos estereotipados?
a) Não, pelo contrário, devemos superar a visão estigmatizada sobre os índios e colocá-los 
como cidadãos de direitos.
b) Sim, pois os índios são um grupo étnico humanista que possuem uma cultura muito distinta 
do homem ocidental.
c) Os índios são entendidos como um grupo ingênuo, logo, o estereótipo é coerente com 
esta realidade.
d) O estereótipo é uma ideologia a qual todos os seres estão 
sujeitos a ela, sendo assim, os índios recebem a mesma 
atribuição.e) Os índios não devem ser estereotipados, pois são tutelados 
por uma Lei Federal.
Após tantos dados comprovando a condição desfavorável em que se encontram os negros na 
sociedade brasileira, você deve estar se perguntando: mas, afinal, será possível reverter esse 
processo perverso?
 Vamos apresentar algumas dessas possibilidades, partindo dos movimentos negros que, 
atualmente, lutam contra o racismo e por uma outra condição afrodescendente, passando à 
definição de ações afirmativas e às suas principais implicações. 
Movimentos sociais e ações afirmativas: é possível acelerar o 
processo de mudança?
 Promoção de outra condição do afrodescendente.
 Tomada de consciência da importância dessas questões.
 Implantação de ações afirmativas.
 Resultado de um longo processo histórico: período pré-abolicionista (séculos XVI ao XIX).
 Os negros, de fato, nunca foram “passivos”, “pacíficos” ou “acomodados”. 
O papel do movimento negro contemporâneo na luta contra as 
desigualdades raciais no Brasil 
 As crianças precisam aprender outra história do Brasil.
 Essa lei torna obrigatória que a perspectiva africana e afro-brasileira seja considerada 
no ensino de História.
 Apagar o estigma do negro, apenas, como “escravo”: é preciso ensinar esse outro 
lado da história.
 Após a Lei, grande incentivo à produção de material didático e pedagógico, sobre a 
história da África e dos negros no Brasil.
 Faça uma pesquisa e confira.
A realidade após a Lei 10.639/2003
 Legislação penal: pune todo ato discriminatório, considerando o racismo como um 
“crime inafiançável”.
 Ações afirmativas, que visam promover a igualdade de oportunidades a grupos 
desfavorecidos socialmente.
Principais consequências do movimento negro
 Uma “reparação” às perdas de oportunidades vividas pelos negros, em consequência de 
políticas segregacionistas.
 Uma “aceleração” na lentidão histórica para a inclusão social a curto prazo dessa população, 
bem como a ascensão de minorias étnicas, raciais e sexuais.
 Medida paliativa, transitória e, portanto, temporária.
Mas o que buscam as ações afirmativas?
 Acelerar um processo histórico.
 Combater a “inércia histórica”.
 Assumir o “racismo institucional” presente no sistema social. 
 Desmontar o “mito da democracia racial”.
Por que as ações afirmativas são, realmente, necessárias?
 Promover uma “discriminação positiva”: facilidade temporária para um acesso mais rápido 
aos direitos sociais básicos que lhes foram, por tanto tempo, sistematicamente, negados.
 A polêmica das cotas para os negros.
 Cotas para os deficientes físicos e para as mulheres > obrigatórias nas universidades, 
empresas e partidos políticos.
Ações afirmativas
O movimento negro foi e continua sendo um elemento essencial para a conquista e a garantia 
de direitos fundamentais à população afrodescendente. Quais seriam algumas das ações do 
movimento negro ao longo da história política brasileira?
a) Quilombos, a única expressão da resistência negra na história do Brasil.
b) O racismo considerado como um crime inafiançável pela legislação vigente e a implantação 
das políticas de ações afirmativas.
c) Criação da lei optativa sobre a história, e da cultura dos negros e dos afrodescendentes 
nos currículos escolares, e pelos livros didáticos e paradidáticos.
d) Organização de Fóruns e Congressos, para a discussão da 
temática racial.
e) Militância política e partidária.
Interatividade 
Resposta
O movimento negro foi e continua sendo um elemento essencial para a conquista e a garantia 
de direitos fundamentais à população afrodescendente. Quais seriam algumas das ações do 
movimento negro ao longo da história política brasileira?
a) Quilombos, a única expressão da resistência negra na história do Brasil.
b) O racismo considerado como um crime inafiançável pela legislação vigente e a implantação 
das políticas de ações afirmativas.
c) Criação da lei optativa sobre a história, e da cultura dos negros e dos afrodescendentes 
nos currículos escolares, e pelos livros didáticos e paradidáticos.
d) Organização de Fóruns e Congressos, para a discussão da 
temática racial.
e) Militância política e partidária.
 BANIWA, G. S. L. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no 
Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, 
Alfabetização e Diversidade; Laced/Museu Nacional, 2006.
 BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CP 3/2004. Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais, e para o ensino de História e Cultura 
Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2004. 
 CASHMORE, E. Dicionário de relações étnicas e raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000.
 INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL; IBOPE 
INTELIGÊNCIA et al. Perfil social, racial e de gênero, das 500 maiores empresas do Brasil e 
as suas ações afirmativas: pesquisa 2010. São Paulo: Instituto Ethos, nov. 2010.
 MUNANGA, K.; GOMES, N. L. O negro no Brasil de hoje. 
(Coleção para entender). São Paulo: Global, 2006.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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