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Atividade Avaliativa 1 - Direito Penal - Teoria do Crime

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1 
Atividade Avaliativa 1 
Disciplina: Direito Penal I – Teoria do Crime 
Professor: Fábio Santos Data: 10 /04 /2020 
 
Mariana Alves Bezerra dos Santos 
Nome do aluno 
 
Mariana Alves 
Assinatura do aluno 
 
Questão 1 
• Origem 
O direito penal teve inúmeras origens dentre elas está origem da 
humanidade, o pensamento medieval e a vingança divina como por 
exemplo: as pragas do Egito. 
• Evolução histórica 
A evolução histórica está muito ligada a sua origem, uma vez que teve 
influencia religiosa e espiritual. Dentre a evolução podemos citar o direito 
penal grego onde se tinha uma grande o fluência religiosa e tinha uma 
justiça ateniense e um pensamento espartano, temos o direito penal romano 
onde se baseava nas normas do cristianismo e onde se tinha uma limitação 
na apelação popular, temos o direito penal germânico onde se tinha uma 
ausência de leis escritas e tinha penas cruéis dentre outros tipos ao longo da 
sua evolução. 
• Conceito 
De acordo com a doutrina o direito penal é a parte do ordenamento jurídico 
em que define as infrações penais e define as respectivas sanções dentre 
elas as penas e as medidas de segurança. 
• Características 
O direito penal tem como características ser um objeto cultural uma vez que 
faz parte da evolução da humanidade, é normativo pois forma um conjunto 
de normas jurídicas que definem as infrações penais, é instrumental pois 
tem como finalidade própria a tutela de bens jurídicos e garantistas pois suas 
normas trazem garantias aos cidadãos. 
• Tipos 
Objetivo: conjunto de leis penais (escritas). 
Subjetivo: é uma análise pessoal do caso de acordo com as leis escritas 
(direito objetivo). 
 
 2 
Comum: se aplica a justiça comum (estadual ou federal). 
Especial: se aplica em órgãos especiais constitucionalmente previstos. 
Substantivo: conjunto de normas, princípios e regras. 
Adjetivo: tem como finalidade determinar a forma em que o direito penal 
deve ser aplicado. 
Constitucional: são as garantias constitucionais e os direitos humanos. 
Questão 2 
• Princípios 
Legalidade: forma de limitação do direito penal, sendo assim a lei penal só 
pode retroagir se for para beneficiar o réu. 
Reserva legal: nenhum fato pode ser considerado se não existir uma lei, 
nesse caso a comprovação é de extrema importância. 
Intervenção mínima: só é usado quanto não se tem mais opções. 
Irretroatividade da lei penal: é quando duas leis penais entram em conflito. 
Adequação social: é quando condutas são aceitas e consideradas 
adequadas paras sociedade. 
Insignificância: quando lesões mais relevantes devem sofrer intervenção 
penal. 
Ofensividade: não se tem crime se não a lesão ou perigo real de lesão ao 
bem jurídico tutelado. 
Culpabilidade: quando existe dolo ou culpa na ação do agente que há de ser 
penalizado. 
Proporcionalidade: tem como objetivo equilibrar os direitos individuas com os 
anseios da sociedade. 
Humanidade: delimitação conceitual e histórica sobre as penas cruéis. 
Questão 3 
• Aplicação da lei penal 
1- Conflitos de leis penais: ocorre quando há duas ou mais normas 
incriminadoras tipificando o mesmo fato, em detrimento disso 
apenas uma norma é aplicada na hipótese apresentada. 
 
 3 
2- Princípio da retroatividade da lei: nesse caso é que a aplicação da lei 
seja feita durante seu período de vigência. A exceção da regra penal 
é a extra atividade, da qual, regula dois tempos, o passado e o 
futuro. 
3- Lei penal no tempo e no espaço: 
TEMPO- o aplicador da lei deve saber a data do crime e procurar a 
legislação vigente à época. Caso a lei tenha sido revogada, retroage, se 
mais gravosa, não retroage. 
ESPAÇO- O território delimita a jurisdição que um Estado soberano tem 
para processar e julgar crimes. Existem casos específicos, porém, em que 
há um interesse na persecução criminal que justifica a ampliação da 
jurisdição, esses são os casos em que se aplica o critério de 
extraterritorialidade. 
4- Territorialidade: a lei é aplicada em território nacional. 
5- Extraterritorialidade: é o estado de ser isento da jurisdição da lei local, 
geralmente como resultado de negociações diplomáticas. 
6- Imunidades: 
o Imunidades Parlamentares: tem como possibilitar que os membros do 
Poder Legislativo possam atuar com liberdade e independência. 
o Imunidade Absoluta: causa impeditiva de aplicação da lei (ou causa 
paralisadora da eficácia da lei, relativamente aos congressistas, em 
razão de suas funções). 
o As imunidades relativas: se referem à prisão, ao processo, às 
prerrogativas de foro e para servir como testemunha. 
 
Questão 4 
• Conflito aparente de normas 
o Conceito: se conceitua quando duas ou mais normas explicam o 
mesmo conflito, ato, ação. 
o Pressupostos: 
a) unidade do fato: somente uma infração penal; 
 
 4 
b) pluralidade de normas: duas ou mais normas que identificam o mesmo 
fato; 
c) aparente aplicação de todas as normas à espécie: a incidência de 
todas as normas é apenas aparente; 
d)efetiva aplicação de apenas uma delas: só uma norma é aplicável. 
o Análise da pluralidade de fatos: sistemas jurídicos múltiplos dos 
quais seguem uma relação de colaboração, coexistência, competição 
ou negação. 
o Princípios: 
a) Especialidade: princípio mais importante pois é utilizado para sanar o 
conflito entre as normas. 
b) Subsidiariedade: se conceitua como um fato menos amplo e menos 
grave, do qual é compreendido como parte da fase normal de 
execução de crimes mais grave. 
c) Consunção: é quando um fato mais grave e mais amplo absorve 
outros menos graves e menos amplos, em detrimento disso funcionam 
como fase normal de preparação ou execução ou mero exaurimento. 
Questão 5 
• Conceito de crime: No conceito clássico é um movimento corporal do 
qual se tem uma modificação no mundo exterior. No conceito 
neoclássico se tem uma valorização do pensamento kantista, do qual 
o valor não se limita mais a algo e nesse caso cria aquilo que valora ou 
desvaloriza. No conceito finalista mostra que o Direito deve colocar 
limites no Legislador, não deixando a este o livre arbítrio, e sim o 
respeito a duas Estruturas Lógicas Objetivas. E por último o conceito 
analítico existe duas divisões teorias a bipartida o crime é um fato 
típico e antijurídico e tripartida, o crime é um fato típico, antijurídico 
(ilícito) e culpável. 
• Teorias: 
a) Material: nessa teoria se refere ao conceito social, em que a sociedade 
considera crime como algo grave. 
b) Formal: nessa teoria se respeita a reserva legal, da qual não há crime 
sem lei anterior que o defina, nem pena sem lei anterior que a comine. 
c) Analítico: nessa teoria é um conceito fragmentado do conceito formal, 
onde os elementos propiciam um melhor entendimento. 
• Definição legal de crime no Brasil : Considera-se crime a infração penal 
a que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, 
quer alternativamente ou cumulativamente com a pena de multa; 
 
 5 
contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de 
prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente, 
isso de acordo com o Código Penal de 1940. 
• Infrações penais: 
a) Quanto à espécie de pena: privação ou restrição de liberdade, perda de 
bens, multa, prestação social alternativa e suspensão ou interdição de 
direitos 
b) Quanto ao potencial ofensivo: Crimes de bagatela são aquelas 
condutas que atingem o bem jurídico protegido de modo tão desprezível 
que a lesão é considerada insignificante 
c) Quanto ao sujeito ativo: Crimes comuns são aqueles que podem ser 
cometidos por qualquer pessoa, não havendo necessidade de 
qualificação especial 
d) Quanto ao momento da proteção ao bem jurídico: A função primordial 
do Direito Penal é proteger os bens jurídicos considerados essenciais 
para a sociedade e os indivíduos 
e) Quanto ao resultado naturalístico: Como visto, todos os crimes 
lesionam ou põem emrisco bens jurídicos. Esse é o resultado jurídico ou 
normativo, indispensável na consumação de todos os crimes. 
f) Quanto à conduta: As condutas proibidas pela lei penal podem ser 
positivas ou negativas, ou seja, constituem uma ação ou uma omissão. 
g) Quanto ao momento da consumação: Crimes instantâneos são 
aqueles em que a consumação acontece em um momento determinado, 
único; não importando a quantidade de atos cometidos. 
• Classificação dos crimes: 
a) Crime material, formal e de mera conduta: crime material, também 
chamado de resultado naturalístico, é aquele que descreve um resultado 
em seu tipo exigindo a sua produção para a consumação. 
b) Crime de dano e crime de perigo: crimes de dano são aqueles que 
dependem de efetiva lesão (de modo a destruir, diminuir ou restringir) ao 
bem jurídico para sua consumação. 
c) Crime doloso, culposo e preterdoloso: consoante o código penal 
vigente em seu art. 18: “diz o crime: i- doloso, quanto o agente quis o 
resultado ou assumiu o risco de produzi-lo 
 
Questão 6 
• Conduta – teorias da ação: 
a) A Teoria Causal- Naturalista: A teoria causalista, desenvolvida por Franz 
Liszt e Ernst Belina é fruto de uma época em que a humanidade estava 
impressionada com os avanços das ciências naturais, evidenciados na 
industrialização e no desenvolvimento dos transportes, por exemplo. 
Assim sendo, sua matriz filosófica foi o positivismo naturalista e 
mecanicista. 
https://jus.com.br/tudo/positivismo
 
 6 
b) A Teoria Finalista: rompimento com o direito nazista para valorizar o 
caráter ético-social do direito penal. 
c) A Teoria Social: O marco inicial da teoria social da ação tem sua origem 
em 1932, a partir de Eberhard Schmidt, que procurou dar uma nova visão 
ao conceito causalista, livrando-o do uso excessivo das ideias positivistas. 
d) Teoria da Ação Significativa: esse novo conceito de ação se identifica 
melhor com um moderno Direito Penal, respondendo aos anseios 
dogmáticos e respeitando os direitos e garantias humanos. 
• Teorias adotas pelo Brasil: TEORIA DA ASSERÇÃO, que é aplicada 
pelo STJ, se o juiz realizar cognição profunda sobre as alegações do 
autor, após esgotados os meios probatórios, terá, na verdade, proferido 
juízo sobre o mérito da questão. 
• Ausência de ação e omissão: 
a) três são os sujeitos processuais principais: 1) Estado-Juiz, Autor e 
Réu. O Estado-Juiz, como órgão superartes e destas equidistante, é 
quem soluciona o litígio. O Autor é quem deduz a pretensão e o Réu, a 
pessoa em relação a quem a pretensão é deduzida. 
b) “sujeitos secundários (ou acessórios)”:são os que intervêm no 
processo e, embora não sejam, em essência, “sujeitos processuais”. 
Questão 7 
• Teoria da equivalência das condições: doutrina do Código Penal 
Brasileiro, define causa como antecedente invariável e incondicionado 
de algum fenômeno. 
• Relevância causal da omissão: 
1- Omissivos próprios/ puros: são aqueles que só podem ser praticados 
na forma omissiva. Impossível na forma comissiva; 
2- Omissivos impróprios ou comissivos por omissão 
• Teoria da imputação objetiva: A imputação objetiva é uma teoria que 
se destina a crimes de resultado, sejam dolosos ou culposos, pelo fato 
de ser complementar à teoria da causalidade, que se destina àquela 
modalidade de delito. Seu objetivo é o de atribuir um conceito jurídico 
a uma conduta, segundo o que diz Cezar Roberto Bitencourt, sendo, 
portanto, uma delimitação que se dá à aplicação da causalidade na 
ação. A imputação objetiva busca limitar o alcance da proibição 
descrita no tipo: somente são imputáveis condutas que criam riscos 
juridicamente proibidos e geram resultados típicos (descritos em 
 
 7 
artigos da Parte Especial). Riscos permitidos, pelo contrário, são 
aqueles socialmente aceitos e inerentes ao cotidiano. 
Questão 8 
• Tipo de crime doloso: também chamado de crime ou 
dano comissivo ou intencional, é aquele em que o agente prevê o 
resultado lesivo de sua conduta e, mesmo assim, leva-a adiante, 
ocasionando o resultado. 
• Tipo de crime culposo: consiste numa conduta voluntária que realiza 
um fato ilícito não querido pelo agente, mas que foi por ele previsto 
(culpa consciente) ou lhe era previsível (culpa inconsciente) e que 
podia ser evitado se o agente atuasse com o devido cuidado. 
• Dispositivos legais: Parte de uma lei, sentença, documento legal, 
declaração etc., que apresenta o resultado de uma ação ou a decisão 
que dela resulta. 
• Preterdoloso: é uma espécie de crime agravado pelo resultado, no 
qual o agente pratica uma conduta anterior dolosa, e desta decorre 
um resultado posterior culposo. 
• Elementos do fato típico: fato típico é o primeiro substrato do crime, 
ou seja, o primeiro requisito ou elemento do crime. 
• Espécies de dolo de culpa: 
• Dolo direto: quando o evento corresponde à vontade do sujeito ativo, 
quando o agente quer o resultado. 
• Dolo indireto: quando, apesar de querer o resultado, a vontade não 
se manifesta de modo único e seguro em direção a ele. 
• Culpa consciente: ou com previsão, o sujeito ativo prevê o 
resultado, porém espera que não se efetive. 
• Culpa inconsciente: ou sem previsão, o sujeito ativo não prevê o 
resultado, por isso não pode esperar que se efetive. 
• Culpa imprópria: é de evento voluntário. O agente quer o evento, 
porém sua vontade está lastreada por erro de fato vencível ou 
inescusável. 
• Erro de tipo: Tipo é a descrição legal da norma proibitiva, vale dizer, 
é a norma que descreve condutas (previstas abstratamente) que são 
criminosas. Podem ocorrer circunstâncias que, se objetivamente 
constatadas, excepcionarão o poder de punir do Estado e dentre 
estas exceções encontra-se o erro de tipo. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crime
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conduta
 
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