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PROCESSOS QUÍMICOS II COQUEAMENTO RETARDADO Franciele Lauer, Bruna, Fernando, Kerolyn e Marla Engenharia Química Processos Químicos II Coqueamento Retardado – Cenário Histórico e Econômico Este processo de Craqueamento Térmico surgiu após a segunda guerra mundial; Objetivo era quebrar resíduos para produzir uma quantidade maior de gasóleo para o processo de craqueamento térmico ou catalítico; O coque gerado era considerado como subproduto e era vendido a preço de carvão mineral; Com a crise do petróleo tornou-se mais importante o coqueamento, pois é um processo que transforma uma fração muito depreciada em outras de muito maior valor comercial: GLP, nafta e diesel; O investimento necessário à implantação de uma unidade de coqueamento é menor que unidades de conversão térmica ou catalítica. Conforme o porte da unidade, fica na faixa entre US$ 50.000.000,00 e US$ 100.000.000,00. Engenharia Química Processos Químicos II Coqueamento Retardado –Correntes do Processo Carga: resíduos da torre de destilação a vácuo, que serviriam como óleo combustível; Processo que quebra as moléculas de cadeia aberta e coqueia as moléculas aromáticas polinucleadas, resinas e asfaltenos; Seus produtos são: gás ácido, gás combustível, GLP, nafta, diesel, gasóleos e principalmente coque de petróleo, que podem ser comercializados com valor agregado elevado; Os destilados leves produzidos na unidade de coque são, mais ricos em contaminantes que as frações equivalentes produzidas em outras unidades da refinaria; Os produtos obtidos a partir do processo de coqueamento devem ser previamente tratados antes de enviados para o pool de combustíveis. Engenharia Química Processos Químicos II Coqueamento Retardado –Correntes do Processo Engenharia Química Processos Químicos II Coqueamento Retardado – Variáveis do Processo Temperatura de saída: regido por reações endotérmicas, o forno fornece calor para as reações necessárias: Se muito baixa reações não evoluem o suficiente; Se muito alta coque duro, difícil de remover dos tambores de armazenamento. Pressão: condições normais – 15lb/in² - operação mais econômica; Produção de coque tipo combustível - 150lb/in² Razão de reciclo: controla o grau de conversão dos produtos em coque e frações mais leves. Engenharia Química Processos Químicos II Coqueamento Retardado – Principais Equipamentos Torre Fracionadora: realiza a separação dos compostos voláteis dos compostos mais pesados da carga de alimentação; Forno de Coqueamento: Fornece o calor necessário para dar início as reações de craqueamento; Tambor de Coque: Acumula e evita o arraste do coque formado. Engenharia Química Processos Químicos II Coqueamento Retardado – Fluxograma Simplificado do Processo Engenharia Química Processos Químicos II Coqueamento Retardado – Descrição do Processo A corrente de alimentação primeiro é introduzida na torre de fracionamento para os compostos mais leves serem removidos e os mais pesados condensados; Os compostos com maior peso molecular seguem para o Forno de Coqueamento, sendo aquecidos a temperaturas entre 480ºC e 540ºC; É no Forno que as reações de craqueamento dos hidrocarbonetos se iniciam, porém o tempo de residência deve ser o menor possível (2-3 minutos); O produto aquecido entra em um dos tambores de coque, onde segue o craqueamento das moléculas e o coqueamento (produz o coque e vapores dos HC’s leves); Engenharia Química Processos Químicos II Coqueamento Retardado – Descrição do Processo O coque formado dentro dos tambores é removido mediante o seguinte procedimento: Os depósito de coque são resfriados com água; Uma das cabeças dos tambores é removida para permitir a perfuração de um buraco através do centro do depósito; Um dispositivo hidráulico de corte , o qual utiliza jatos de água à alta pressão, é inserido dentro do buraco e o coque úmido é removido; O líquido e vapores da corrente leve (topo) seguem para a fracionadora principal, onde serão separados gases (propano, propeno, butano e buteno) e nafta. Engenharia Química Processos Químicos II Coqueamento Retardado – Construção da Refinaria Duque de Caxias
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