Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Indústria de Explosivos Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Alunos: Julia Andrade Letícia Kimie Luiza Miranda Nelson Eltz Priscila Coutinho Thor Lincoln INDÚSTRIA DE EXPLOSIVOS Histórico A primeira mistura explosiva foi desenvolvida pelos chineses há muitos séculos, é a mistura de enxofre (15%), carvão (20%) e salitre (65%), a pólvora negra. Seu emprego, como propelente de mísseis, foi demonstrado pouco depois do ano 1300, com a invenção do canhão. A descoberta da nitrocelulose em 1846, que reagida com o ácido nítrico formava vários tipos de celuloses trinitradas. Um ano depois, o italiano Ascanio Sobrera inventou a nitroglicerina, mas devido a falta de equipamento e de segurança, o uso dela foi suspenso, devido a facilidade com que se ocorriam acidentes. Durante anos, desenvolveram-se produtos de qualidade superior, como a pólvora sem fumaça, feita pela primeira vez em 1867, e já no século XX, foi desenvolvido o TNT (trinitrotolueno), devido a segunda guerra mundial. Os explosivos atômicos foram detonados pela primeira vez em 1945, marcando o início de um terceiro estágio na história dos explosivos. Conceitos Explosivo - São substâncias ou misturas capazes de se transformar quimicamente em gases (sofrer combustão) com extraordinária rapidez e com desenvolvimento de calor, produzindo elevadas pressões e considerável trabalho devido à ação do calor liberado sobre os gases produzidos ou adjacentes. Conceitos Explosão - Violento arrebentamento ou expansão resultante de uma grande pressão, que pode ser causado pela transformação de um explosivo por detonação, deflagração ou outra súbita liberação de pressão como a contida em um vaso de pressão. Detonação - É o fenômeno no qual uma onda de choque auto sustentada, de alta energia, percorre o corpo de um explosivo causando a sua transformação em produtos mais estáveis com a liberação de grande quantidade de calor. Mercado da Industria de Explosivos Mineração Construção civil Indústria espacial Siderurgia Automotiva Indústria Bélica Indústria de sinalizadores e fogos de artifício. Exemplos de aplicação Norma Regulamentadora nº 19 Explosivos 19.1.1 Para fins desta Norma, considera-se explosivo material ou substância que, quando iniciada, sofre decomposição muito rápida em produtos mais estáveis, com grande liberação de calor e desenvolvimento súbito de pressão. 19.1.2 As atividades de fabricação, utilização, importação, exportação, tráfego e comércio de explosivos devem obedecer ao disposto na legislação específica, em especial ao Regulamento para Fiscalização de Produtos Controlados (R-105) do Exército Brasileiro, aprovado pelo Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000. 19.1.3 É proibida a fabricação de explosivos no perímetro urbano das cidades, vilas ou povoados. Nitrocelulose Considerada uma das mais antigas resinas sintéticas utilizadas na fabricação de tintas e vernizes de alta performance. A nitrocelulose representou um marco no desenvolvimento da indústria de tintas mundial. Detectadas propriedades explosivas do algodão nitrado. A nitrocelulose logo deslocou a pólvora negra como propelente militar. A celulose é a matéria prima da Nitrocelulose. A madeira e o linter de algodão são os principais para a obtenção da Nitrocelulose. Baixo Teor de nitrogênio x Alto Teor nitrogênio Durante o processo, algumas variáveis são controladas de acordo com a necessidade de sua aplicação. Os diferentes tipos do produto são caracterizados principalmente em relação ao teor de nitrogênio e à viscosidade (ou grau de polimerização). Etapas do processo Fluxograma de Processo - Nitrocelulose Fluxograma de processos – Pólvora sem fumaça Fabricantes Referências Bibliográficas NR 19 - Explosivos - Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-19.pdf/view Acesso em 03 de março de 2021. INDUSTRIAS DE PROCESSOS QUIMICOS R. Norris Shreve & J. A. Brink, Jr. Editora Guanabara Dois - 4ª Edição. Nitrocelulose Nitroglicerina Tetranitrato de pentaeritritol Nitroparafinas. Barcza, Marcos. USP, 2014. Disponivel em: http://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/1285870/51/NitrocelNitroglicNitroPenNitroPar.pdf Acesso em: 01 de março de 2021. OBRIGADO! Lavf58.45.100 Lavf58.45.100
Compartilhar