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AVD Teorias Psicanaliticas

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		1,25 pts.
	
		1.
		Sigmund Freud e Carl Gustav Jung viveram alguns anos de proximidade, contudo, a presença de divergências teóricas levou a uma ruptura entre eles. Uma das divergências diz respeito à existência de uma energia psíquica que era defendida, por um deles, como uma energia ampla que ultrapassava a concepção puramente sexual.
Sobre essa energia e a divergência nas concepções de Freud e Jung, é correto afirmar.
	
	
	
	
	Trata-se da Libido. Para Jung, é uma energia que manifesta os interesses da vida, mas sem incluir a sexualidade. 
	
	
	Trata-se da Libido. Para Jung era dualista. Para Freud, uma manifestação vital total.
	
	
	Trata-se da Libido. Para Jung é uma energia única, monista. Para Freud, dualista.
	
	
	Trata-se das Pulsões do Eu. Para Freud dá lugar às pulsões sexuais.
	
	
	Trata-se da Pulsão. Para Jung era dessexualizada. Para Freud, sexualizada. 
	
	
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		2.
		Durante a construção da Psicanálise por S. Freud, várias as pessoas se aproximaram e se afastaram das propostas de trabalho desenvolvidas por ele. Sobre os seguidores e dissidentes de Freud, analise os conceitos a seguir e assinale aquele que corresponde a um conceito apresentado por Sándor Ferenczi.
	
	
	
	
	Real. É o que é impossível de simbolizar, o indizível. Não consegue ser dito, mas se impõe. Não deve ser confundido com a realidade.
	
	
	Inconsciente coletivo. Parte que se distingue do inconsciente individual, mas que não foi consciente em nenhum momento. É herdado como algo primitivo no psiquismo, composto por experiências universais passadas de geração em geração.
	
	
	Introjeção. Inicialmente é considerado como um mecanismo típico da neurose em que objetos de interesse são introjetados no ego, sendo ampliado posteriormente como mecanismo característico de todo ser humano no desenvolvimento do ego e organizador da personalidade.
	
	
	Mãe suficientemente boa. É aquela que, através de sua sintonia, é capaz de identificar as necessidades do bebê, contribuindo para a integração dele e a percepção de si e, posteriormente, possibilitando a sua diferenciação da mãe e o reconhecimento de seu eu.
	
	
	Arquétipos. São predisposições inatas impressas nas experiências significativas da humanidade. São símbolos e imagens universais.
	
	
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		3.
		Em certa ocasião, uma menina de 3 para 4 anos desenhou uma imagem de sua mãe grávida (o que era um fato em sua vida), anunciando que era ela mesma o nenê que estava na barriga. O desenho consistia em uma cabeça com duas pernas palitos. Quando lhe perguntaram onde ela estava, já que não havia barriga no desenho, apontou os grandes olhos que colocara na mãe e disse: aqui. Não há melhor síntese do processo, descrito pelo psicanalista francês Jacques Lacan, enquanto estádio do espelho. ( CORSO, Diana Lichtenstein; CORSO, Mário. Fadas no divã: psicanálise nas histórias infantis. Porto Alegre: Artmed, 2006. - Adaptado)
Sobre o estádio do espelho, é correto afirmar: 
 
	
	
	
	
	A imagem corporal da criança é proveniente do olhar afetivo que a mãe ou substituta possa lhe oferecer.
	
	
	Na fase fálica a criança se interessa pelas diferenças sexuais, quer saber de onde vêm os bebês semelhantes ao que já foi um dia, este é o estádio do espelho.
	
	
	Trata-se do início do narcisismo primário em transição para o narcisismo secundário.
	
	
	O estádio do espelho confunde o significante com o significado. 
	
	
	A criança faz uma integração de seu corpo diante da percepção de sua própria imagem no espelho.
	
	
		1,25 pts.
	
		4.
		"Se fosse preciso condensar em uma única frase o sentido das contribuições do psicanalista húngaro Sándor Ferenczi para a psicanálise e, de modo geral, para as disciplinas que se ocupam das práticas de cuidado em nossa cultura, ela certamente seria ¿raspem o adulto e vocês encontrarão a criança¿. KUPERMANN, Daniel. Sándor Ferenczi e a criança nos adultos. Estilos da Clinica, v. 24, n. 2, p. 178-181, 2019. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/estic/v24n2/a01v24n2.pdf. Acesso em: 11 May 2021.
‌De acordo com a teoria ferencziana em "Confusão de língua entre os adultos e a criança" (1933), como é definida a linguagem infantil?
	
	
	
	
	Linguagem cultural
	
	
	Linguagem da paixão
	
	
	Nenhuma, a criança não é dotada de qualquer linguagem
	
	
	Linguagem simbólica
	
	
	Linguagem da ternura
	
	
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		5.
		A noção de contratransferência com Ferenczi mostra-se diferente da elaborada por Freud. Esta é definida não só como os próprios sentimentos inconscientes do analista, mas como todo um conjunto de respostas emocionais mobilizadas no analista, na relação com o paciente. Mas se para Freud era vista como um obstáculo, evidenciando a proposta de uma assepsia, de um controle em relação aos sentimentos e afetos do analista em Ferenczi, vemos a possibilidade do uso da sensibilidade da contratransferência como uma ferramenta no trabalho clínico. Como a contratransferência pode ser utilizada no trabalho clínico?
	
	
	
	
	A contratransferência pode anular a transferência negativa do paciente.
	
	
	O analista que passou por uma boa análise sabe desconsiderar os sentimentos que lhe invadem, atingindo uma neutralidade científica.
	
	
	A contratransferência pode ser uma boa fonte de informação de sentimentos que o próprio paciente não identifica em si mesmo.
	
	
	Esta concepção de Ferenczi mostrou-se errônea, anos mais tarde, não sendo a contratransferência útil ao trabalho clínico.
	
	
	A contratransferência deve unir-se ao maior número possível de aspectos da transferência, para garantir um bom vínculo terapêutico. 
	
	
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		6.
		Sándor Ferenczi, considerado o enfant terrible da psicanálise, por sua ousadia em enfrentar questões delicadas em seu corpo teórico e clínico, e por sua dedicação ao que fora deixado de lado na obra de Freud, se destacou como um dos seus discípulos prediletos, bem como seu mais significativo colaborador. Conhecido por ser um analista eminentemente clínico, se ocupou da teoria do espaço analítico e do lugar do analista, procurando ampliar os limites terapêuticos da psicanálise e, em suas preocupações, privilegiou o tratamento de psicóticos, de pacientes psicossomáticos e casos-limites.
Sobre as modificações técnicas propostas por Ferenczi à terapêutica psicanalítica, analise as seguintes afirmações:
I. A técnica ativa foi pensada inicialmente por Ferenczi a partir da estagnação de um caso clínico, como uma de suas tentativas de solução da paralisia do trabalho analítico. Tratava-se de medidas provisórias destinadas a favorecer a continuidade do tratamento analítico, dificultando ou impedindo que o paciente recorresse a modos fixados de satisfação infantil que precisavam de elucidação psicanalítica para que ele suportasse a consciência de suas fantasias masturbatórias.
II. Ferenczi defendia a "insensibilidade do analista", dizendo que ele precisava assumir uma posição desafetada diante do que era trazido pelo paciente, e ocupar um lugar de abstinência durante o encontro clínico, principalmente diante dos casos mais severamente comprometidos, uma vez que o analista precisava se defender fortemente dos conteúdos projetados por esses pacientes.
III. Ao lidar com subjetividades severamente comprometidas pelo sofrimento psíquico, Ferenczi formulou um estilo clínico adequado ao manejo transferencial com esses analisandos, baseado na "elasticidade" da técnica, no sentido de que o analista, reverberando empaticamente o sofrimento apresentado por seu analisando, buscava promover um setting suficientemente adaptado às suas necessidades regressivas e à expressão da sua criatividade.
Estão corretas as afirmativas: 
	
	
	
	
	Apenas I e II.
	
	
	I, II e III. 
	
	
	Apenas a II.
	
	
	Apenas II e III.
	
	
	Apenas I e III.
	
	
		1,25 pts.
	
		7.
		Para Donald Winnicott, cada ser humano traz um potencial inato para amadurecer e para se integrar, mas isso dependerá de um ambientefacilitador que forneça cuidados suficientemente bons, inicialmente representado pela mãe. Sobre a relação mãe-bebê na teoria winnicotiana é correto afirmar
	
	
	
	
	A mãe suficientemente boa deve compreender o movimento do bebê rumo à independência relativa e a ele corresponder, estando atenta para falhas que podem interferir no desenvolvimento.
	
	
	A mãe suficientemente boa é aquela que segura fisicamente o filho sem incluir a provisão ambiental total anterior até a emergência do bebê como uma pessoa separada que se relaciona com outras pessoas separadas dele. 
	
	
	Ainda que os cuidados dependam da necessidade de cada criança, pois cada ser humano responderá ao ambiente de forma própria, as condições, potencialidades e dificuldades apresentadas serão sempre as mesmas de acordo com a faixa etária sendo necessário que a mãe saiba reconhece a fase do desenvolvimento de seu filho. 
	
	
	Se amadurecer significa alcançar o desenvolvimento do que é potencialmente intrínseco, possíveis dificuldades da mãe em olhar para o filho como diferente dela, com capacidade de alcançar certa autonomia, podem tornar o ambiente não suficientemente bom para aquela criança amadurecer.
	
	
	Mesmo após algumas semanas de intensa adaptação da mãe às necessidades do recém-nascido e este sinalize certo amadurecimento, o bebê não estará apto para suportar as falhas maternas.
	
	
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		8.
		Donald Woods Winnicott foi um pediatra e psicanalista britânico, cuja originalidade metodológica, em relação a Freud e a outros psicanalistas, foi a decisão de estudar o bebê e sua mãe como uma "unidade psíquica", e não como dois seres puramente distintos. Em certa ocasião, ele disse que "Não existe essa coisa chamada o bebê", implicando que não há como conceber um bebê sem falar de sua mãe. O ambiente assume, assim, a prioridade da teoria winnicottiana, em que, no início, o ambiente é a mãe e apenas gradualmente vai se transformando em algo externo e separado do bebê.
Sobre a teoria winnicottiana, analise as seguintes afirmações:
I. O ambiente facilitador é a mãe suficientemente boa, porque atende ao bebê na medida exata das necessidades deste, e não de suas próprias necessidades. Esta adaptação da mãe torna o bebê capaz de ter uma experiência de onipotência e cria a ilusão necessária a um desenvolvimento saudável.
II. O conceito de "preocupação materna primária" pode ser definido como um estado de sensibilidade aumentada da mãe, necessário para que ela possa estar envolvida emocionalmente com seu bebê. Se não houvesse o bebê, seria possível dizer que este estado se aproxima de uma doença, como um estado dissociado ou um episódio esquizóide.
III. Ao falar sobre objetos e fenômenos transicionais, Winnicott pontua que estes representam um obstáculo na superação do estágio de dependência absoluta em direção à dependência relativa. O objeto transicional impede a separação entre a mãe e o bebê, uma vez que torna intolerável a angústia de separação e a ausência materna.
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
	As afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	
	
	Apenas a afirmativa I está correta.
	
	
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

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