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Resumo Bauhaus A Face do Século XX

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO - UNIFSA 
PRÓ-REITORIA DE ENSINO COORDENAÇÃO DO CURSO DE ARQUITETURA E 
URBANISMO 
DISCIPLINA: História Moderna da Arquitetura 
PROFESSOR: Amanda Cavalcante Moreira 
ALUNO (A): VALÉRIA GRACE TELES DE SOUSA SANTOS 
 
Resumo - Bauhaus: A Face do Século XX 
Escola revolucionaria de arquitetura e desenho fundada em uma pequena cidade 
provinciana na Alemanha, em um momento de inquietude politica e coas econômico. Com 
grande significância para o mundo inteiro e podendo ser qualquer coisa dependendo do ponto 
de vista de cada um, a escola foi ponto de convergência de muitas das ideias de vanguardas e 
muitas ideias revolucionarias. Diferente de qualquer escola de arte da época, pois trava de se 
relacionar com a vida a um nível estético, foi a maior instituição de desenho, transformou as 
cidades em algo parecido com maquina e os interiores em algo simples e belo. 
Nascida em meio a catástrofe de um velho mundo em colapso, foi criada por Walter 
Gropius, arquiteto alemão que serviu como oficial na primeira grande guerra, ele sonhava com 
uma escola de arte e desenho que ajudasse a mudar o mundo. Vendo as tragédias causadas 
por mecanismos da guerra, ele desejava que a máquina fosse domesticada para benefício do 
homem, claramente um sonho utópico para a época. 
Porém com o fim da guerra lhe pediram para fundar uma escola que expressasse suas 
ideias revolucionarias, a escola seria de chamada de Bauhaus “A casa de construção”. Funda 
primeiramente em Weimar, considerada centro cultural do país na época. Revolucionando 
ensino da época, a didática foi baseada em oficinas que fazia com os estudantes pusessem 
seus conhecimentos em pratica. Visava na unificação da pintura, escultura, arquitetura, 
desenho, etc. criando algo completo e coerente. 
Pela primeira vez no ensino das artes se colocou a ênfase no ensino do aluno como 
individuo, nas emoções, nos sentidos e no intelecto. Durante o curso preliminar os alunos 
aprendiam primeiramente as formas abstratas, ou seja, os materiais e suas texturas, a teoria 
das cores, etc. como uma gramatica para encontrar sua individualidade e a direção a seguir. 
Inicialmente quando a escola foi aberta, o fundador Gropius queria que todos os 
estudantes tivessem a possibilidade de entrar, ou seja, não seria diferente com as mulheres 
pois em questão de trabalho era todos artesãos. O problema era que muitas mulheres se 
candidatavam, portanto depois de um ano houve a separação/designação do público feminino 
para oficinas especifica, como as oficinas de cerâmica, encadernação e tecido pois ele sentia 
que o trabalho em metal e mobília era muito difícil para elas. No final as mulheres da Bauhaus 
eram estereotipadas, pois faziam o que era considerado trabalho feminino. 
Mas uma das exceções foi Marianne Brandt, que era membro da oficina de metal onde 
fez uma gama de utensílios belos e notáveis para a casa, feitos em cobre e outros materiais. 
O teatro era fundamental para a escola pois proporcionava uma maneira de unificar as 
varias formas de arte como experimentar e desenhar com a arquitetura, com trajes e 
mascaras. Com o tempo a Bauhaus se transformou expressionista a construtivista como foi 
provado durante a exposição pública de 1923, onde a mesma ainda estava em período de 
transição. 
Com a situação política e econômica se agravando no país, a escola que nuca fora vista 
com bons olhos na cidade de Weimar agora tinha o futuro incerto e sombrio. Logo a mesma foi 
fechada e posteriormente aberta novamente em 1925, agora na cidade de Dessau, uma cidade 
industrial localizada ao norte. Gropius desenhou e construiu um enorme edifício escolar em 
pouco mais de um ano, tudo graças as técnicas mais avançadas de construção, ele foi feito em 
vidro, concreto e metal. Tudo reunido no mesmo lugar, as oficinas, os escritórios, a cantina e 
os cômodos estudantis. 
Com isso o edifício da nova Bauhaus expressava o desejo pelo despojamento e 
simplicidade, características do estilo internacional. As oficinas projetaram e produziram toda 
mobília e acessórios para o novo prédio, elegantes e simples, racionais e feitos por maquina 
em novos materiais. 
O artesanato foi totalmente substituído pelo projeto para a produção industrial uma 
vez que a vida moderna exigia métodos e materiais modernos. O metal substituiu a madeira, 
os parafusos, a cola e encaixes foram substituídos pela cola. 
A fotografia também foi explorada não apenas como uma forma de arte, mas também 
como um meio de comunicação visual. Experimentaram fotomontagem, exposição dupla e 
impressão sobreposta. A tipografia e o desenho gráfico eram exigentes, devim ser brilhantes, 
ousados, simples e desprovidos de qualquer tipo de decoração. As soluções tradicionais já não 
cabiam e eram ignoradas pois tudo era possível. 
A maior mudança da Bauhaus de Dessau foi a criação de um departamento de 
arquitetura. Os estudantes colaboraram no planejamento e desenho de um bairro de 
trabalhadores nos subúrbios de Dessau. Destinado a sanar a crise habitacional, o mesmo 
consistia em habitações utilitárias de teto plano, com peças pré-fabricadas e estandardizadas. 
De caráter rápido e barato para comprar ou alugar, eram confortáveis e fáceis de usar. 
O estudo da arquitetura se intensificou ainda mais com a nomeação de Mies van der 
Rohe para a direção da escola em 1930, chegando a dominar a escola. Mas logo tropas de 
assalto se apoderarem da Bauhaus de Dessau, quebrando vidros, atirando ferramentas, 
arquivos e o mobiliários pelas janelas e outro tipo de escola se apoderou do edifício. 
A última localização da Bauhaus foi Berlim, que logo fechou suas portas também em 
1933 e a mesma chegou ao fim. Contudo seus professores e alunos se espalharam pelo mundo 
livre levando ideias e convicções, foi nos EUA que fincaram raízes mais profundas 
particularmente em Chicago.

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