Buscar

UNIFACS DL(4)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HISTÓRIA DO D
CAPÍTULO 3 - QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS
MODERNO
José Neto de Far
Introdução
Entre a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Revolução Russa (1917-1921), a Grande Depressão (1929-1
marcadas por uma série de altos e baixos. O sistema de produção industrial, depois de mais de um século d
artesanal e desenvolver um produto maduro, fruto dos avanços científicos e da sistematização dos processo
a ser caracterizado, principalmente pela racionalização, normatização, tipificação e padronização.
Mas apesar dos avanços no estabelecimento de um sistema produtivo industrial robusto e absorvedor de 
crença no estabelecimento de um caminho único para o desenvolvimento do design, o que pode ser observad
Mesmo que algumas das correntes de pensamento tenham, em determinados momentos, demonstrado um
privilégio de algumas forças políticas, o design do período é marcado por correntes que buscavam o p
artificialmente promovidos, e o resgate histórico mostra exatamente a riqueza da profusão da diversidade na
Nesse sentido, pode-se dizer que o design moderno tem uma cara? Que a Bauhaus marca o período moder
Mas se o Estilo Internacional representa o moderno, o que representa o Art Déco? E como as dicotomias ex
luxo caracterizam o design moderno? Quais são essas características que envolvem o design moderno?
Sem dúvida o debate vivenciado na Staatliches-Bauhaus (Casa da Construção do Estado, 1919-1933)
experimentações estéticas do Art Déco (1910-1939) e o modo integrado de conceber o design e prom
antagonismo das experiências e das peripécias no campo do design.
No campo do design, aliás, as tensões também aumentaram, seja pelas disputas teórico-práticas, seja pela a
se numa nova encruzilhada, muito mais ampla, não bastava mais só repensar a prática profissional e a s
aplicadas ou das artes; era preciso reconhecer a extensão das relações que estavam envolvidas nos no
precisavam cada vez mais ser articulados aos valores sociais comportamentais.
O design podia ser discutido pelo viés do atendimento às necessidades básicas da população, mas isso não
esnobe, que tinha dificuldade de curvar a cabeça para olhar o que acontecia embaixo dos seus pés. Pod
revolucionários; entre os ideais humanistas e sociais e os valores performáticos e ilusórios; entre o pensam
das diferenças sócias, e entre o aprimoramento do requinte dos sentidos e a fruição cotidiana do tédio. Form
O modelo de design europeu baseado no funcionalismo técnico produtivo, que propunha uma racionalização
americano baseado no formalismo estético, que propunha uma estetização condizente com os valores comp
mercado. As necessidades básicas versus o sonho e a imaginação. A relação de dependência das partes ve
sobriedade e a elegância versus a aparência e a ostentação.
Alguns vão querer procurar um porto seguro em rótulos claros, bem definidos, que permitam uma falsa sens
como os germes e as ideias eram – e estão – vivas ainda hoje, agindo sobre o campo de saber do design. A
quando o que se faz atualmente no design.
Bom estudo!
3.1 Staatliches-Bauhaus (1919-1933)
A Staatliches-Bauhaus (Casa da Construção do Estado) surge em um contexto bem desfavorável no cenár
humilhado, sendo obrigado a assinar acordos que dificultavam deslumbrar qualquer tipo de possibilidade de 
No âmbito sociocultural a Alemanha ainda passava por uma fase de transição entre os ideais e os conceito
que lutavam contra a deteriorização da qualidade de vida, a péssima qualidade dos produtos, a decoração q
sistema produtivo e a qualificação do sistema de ensino em geral.
E, também, das ideias propostas na Deutscher Werkbund (Associação Alemã de Artesãos), da intensificação
podem ser compreendidos como a condensação das ideias expressas pelo Taylorismo, pelo Fordismo e pel
europeias.
3.1.1 Alemanha durante a República de Weimar
República de Weimar é o nome para a Alemanha durante o período de 1919 até 1933. Foi um período 
sucessivas de golpes militares de estado por parte da direita e insurreições revolucionais por parte da esque
o final da Primeira Guerra Mundial, até 1923.
A República de Weimar tentou implantar uma democracia com um chanceler eleito, em eleições diretas c
moderador do parlamento eleito. Mas nenhuma constituição democrática poderia manter-se sem o apoio da
Entre 1919 até 1924 o Estado alemão foi marcado por uma série de crises econômicas, financeiras e mone
sociais entre ricos e pobres. Mas com a crise de 1929, os investimentos e os empréstimos americanos deix
milhares de pessoas perderam os empregos, milhares de pequenos negócios fecharam, e a produção nacion
VOCÊ QUER
O filme Triumph des Willens (O triunfo da vontade, 1935) documenta e faz
propaganda da ascensão do nazismo através de filmagens do 6 Congresso do
Partido Nazista. Produzido e dirigido por Leni Riefenstahl, enfoca os encontros do
partido, trechos dos discursos de Adolf Hitler (1889-1945) e dos demais membros
do partido. Mostra, ainda, os soldados marchando, cozinhando, brincando e
jogando ao som de música clássica. 
o
Assim, grande parte da população acabou ficando arruinada economicamente, e o povo desiludido, deprimi
ascensão do Partido Nacional Socialista (Nazista) e do Partido Comunista da Alemanha, a partir das eleições
As instituições financeiras e os conglomerados industriais, como Allianz, Hugo Boss, Deutsche Bank e Dre
financiar o Partido Nacional Socialista. E o Estado e a Constituição alemães não resistiram à ascensão do Na
3.1.2 A fundação da Bauhaus e as suas fases
A Staatliches-Bauhaus foi fundada em 1919 como uma das iniciativas nacionais da República de Weimar. O g
Weimar, pretendia formar profissionais capazes de aumentar a qualidade e diminuir os preços da fabricação 
com o objetivo de recuperar o setor produtivo e a economia da Alemanha.
Dessa maneira, a Staatliches-Bauhaus surgiu do processo de unificação entre duas instituições. A Weimer Ku
sido implantada e dirigida por Henri van de Velde (1863-1957), oficialmente aberta em 1908 e posteriorm
(Grande Escola do Ducado Saxão de Belas Artes).
Em 1919, quando surgiu a ideia de reabrir a escola unificando-a com a Escola de Belas Artes, Henri van de V
da Construção do Estado). A escola, entre 1919 e 1925, ficou instalada na cidade de Weimar; entre 1925 e 19
VOCÊ QUER
O filme Undergångensarkitektur (Arquitetura da destruição, 1989) apresenta uma
leitura sobre os valores estéticos do nazismo e a sua ideia de purificação da terra
alemã. A obra do diretor sueco Peter Cohen (1946-) apresenta como a Alemanha
nazista usou a arte e a estética como propaganda da política de extermínio, e o
conceito de degeneração da arte associada à degeneração moral e social ligada às
minorias, que eram vistas como bactérias, vírus ou pragas. 
Durante sua existência enquanto instituição, foi marcada por três fases administrativas. Acompanhe clicando
VOCÊ 
Para que foi usado o termo “funcionalismo técnico produtivo” no design? O
termo foi utilizado pela primeira vez para designar as formas dos objetos
culturais que tivessem sido desenvolvidas considerando as restrições dos
processos de produção e dos materiais. Tinha o intuito de facilitar a adaptação
do modelo industrial à sua implantação em todas as etapas de fabricação, a
fim de melhorar tanto o desempenho do processo de fabricação quanto o
desempenho técnico dos produtos (FARIA, 2017).
A de Walter Adolf Gropius (1883-1969), de 1919 a 1928, o qual prometia integrar no ensino todas as áreas p
as principais vertentes do artesanato. Visava desenvolver modelos para fins industriais, com um “retorno a
futuro” (GROPIUS, 1919 apud WILHELM, 2006, p. 181), mas que na prática colocava mesmo o design e a arq
A de Hannes Meyer (1889-1954), de 1928 a 1930, o qual propunha “formar profissionais que combinassem
necessidades do povo” (DROSTE, 2006, p. 174), num claro afastamento da “reivindicação puramente artí
(SCHNEIDER, 2010, p. 72). Sua proposta de ensino pode ser entendida entre dois polos o do “ensino de d
construção deve sercada vez mais direcionado para um conceito de arquitetura determinada principalmen
A de Ludwig Mies van der Rohe (1886-1969), de 1930 a 1933, o qual, segundo afirmação de Droste (2006, 
arquitetônica e “ignora a dimensão social do design”. Mas pela natureza da matriz curricular documentad
colaborativo produtivo característico da escola. 
•
•
•
Primeira
Segunda
Terceira
A Staatliches-Bauhaus se reconhecia como uma comunidade igualitária, um modo criativo de trabalho, sem d
da formação híbrida baseada no ensino concomitante bipolar. Nesse sentido, contava com a presença e
momento específico inicial era
[...] necessário trabalhar com dois professores diferentes, pois não havia artesão com imagin
técnicos suficientes para se responsabilizarem por trabalhos oficinais (GROPIUS apud DROSTE, 2
O aprendizado era dividido em um período de formação básica, no qual os alunos experimentavam sua rela
precisas; e um período de formação nas oficinas de madeira, metal, cerâmica, vidro, tecelagem, pintura, escu
Johannes Itten (1888-1967) foi o responsável pelo curso básico, entre 1919 e 1923, e acreditava que os alun
com a teoria educacional progressista de John Dewey (1859-1952), baseada no estabelecimento de certas s
VOCÊ 
O termo “funcionalismo social” foi desenvolvido para descrever a prática do
design voltada à produção de objetos culturais guiados pela diminuição das
distâncias sociais, pelos aspectos socioculturais e pelos aspectos
comportamentais, a fim de que a integração das atividades produtivas
agenciasse a igualdade entre as classes sociais por meio do acesso e do uso
dos objetos culturais (FARIA, 2017).
Figura 1 - Logotipo da Bauhaus de 1919, de Walter Adolf Gropius; logotipo da Bauhaus de 1922, de Osk
Fonte: DROSTE, 2006, p. 61
No entanto, na primeira fase, a Staatliches-Bauhaus não conseguiu estabelecer uma relação consistente co
tecelagem. O periódico De Stijl, em 1922, faz pesadas críticas, afirmando que a arte tinha, sim, se fundido c
visão acabou provocando o pedido de demissão de Johannes Itten, por sua visão mais mística e espiritual 
um artista com orientação mais tecnológica. A mudança fez com que os alunos da escola experimentasse
metal deixava de produzir apenas peças únicas artesanais e passava a produzir protótipos práticos para a in
O novo alinhamento pedagógico tinha relação com a influência cada vez maior do movimento De Stijl sobre 
princípios do De Stijl ministrados por Theo van Doesburg (1883-1931). Também El Lissitski (1890-1941) visita
do estilo elementar. Por sua vez, Naum Gabo (1890-1977), ao mudar-se para Berlim, em 1922, influencia a es
Em 1928, Walter Adolf Gropius pede demissão e designa Hannes Meyer como diretor da escola. A decisã
Herbert Bayer. No entanto, no novo período a escola se torna um sucesso comercial, a Körting & Mathie
tecelagem e cartazes passam a receber várias encomendas externas.
Devido à sua orientação marxista, Hannes Meyer pede demissão em 1930 e é substituído por Ludwig Mies
demais, a escola era acusada de ser excessivamente cosmopolita e pouco alemã, considerada um dos mais
pressões crescentes políticas do Partido Nacional Socialista (nazista), houve o fechamento da escola.
3.1.3 Principais representantes da Bauhaus e seus projetos
A Staatliches-Bauhaus foi o resultado de um processo de diálogo e de disputa – ora silenciosa, ora estride
estéticos distintos que envolviam os preceitos expressionistas, futuristas, construtivistas e neoplasticista
correntes estéticas em seus projetos durante as três fases da escola.
Nesse processo vivo de construção da história do design devem ser destacados os professores da escola: 
Gerhard Marcks (1889-1981), Georg Muche (1895-1987), Oskar Schlemmer (1888-1943), Lothar Schreyer (1
László Moholy-Nagy (1895-1946), Theo van Doesburg (1883-1931), Hannes Meyer (1889-1954), Ludwig Hil
(1886-1969).
Também vale mencionar os ex-alunos contratados como professores pela escola: Josef Alberts (1888-19
Hinnerk Scheper (1897-1957) e Joost Schmidt (1893-1948). E os ex-alunos Anni Albers (1899-1994), Fried
1945), Hin Bredendieck (1904-1995) e Peter Keler (1898-1982). 
Figura 2 - Estudantes da Bauhaus em Dessau, em 1927, foto de T. Lux Feininger; em 1928, professores da Bau
Dessau.
Fonte: DROSTE, 2006, p. 74
O cenário hostil fez com que alguns destes artistas deixassem a Alemanha e se mudassem para os Estad
Harvard; László Moholy-Nagy abriu a Nova Bauhaus, futuro Instituto de Design de Chicago; Ludwig Mies va
Chicago, futuro Instituto de Tecnologia de Illinois, e Josef Alberts lecionou no Black Mountain College da Car
Para entender melhor o propósito das escolas de design no início do século XX, observe o caso a seguir.
Figura 3 - Cadeira África de 1921, de Marcel Breuer; cadeira Colorful Woven de 1921, de Marcel Breuer
Fonte: DROSTE, 2006, p. 41
Assim, percebemos os aspectos políticos, sociais e culturais que tiveram grande influência nos projetos de d
estudos, pois está constantemente presente, em qualquer país e também no cenário internacional.
No tópico a seguir, vamos nos aprofundar na Escola Suíça. 
CASO
No início do século XX, as escolas de design tinham o desafio de formar
profissionais que fossem capazes de introduzir as matérias-primas industriais
na produção em larga escala de objetos. Em um paralelo com o momento
atual, seria como discutir a introdução da impressão 3D e suas matérias-
primas, como o fio de PVC, na produção residencial de qualquer objeto
necessário para equipar nossos lares. A intenção era produzir uma estética de
qualidade condizente com os novos tempos, e ao mesmo tempo, baratear os
produtos para atender à maior parte da população. Materiais baratos e
facilmente produzidos de forma padronizada, como os tubos de aço, eram
ainda pouco usados.
Marcel Breuer, que tinha sido estudante da Bauhaus Weimar, onde passou
pelas oficinas de madeira e ferro e formou-se em 1924 – e posteriormente
virou professor e chefe da oficina de móveis da Bauhaus Dessau em 1925 –,
buscava aprimorar metodologias de conformação e montagem de tubos. Era
profundo conhecedor dos processos de fabricação em marcenaria, mas teve
de começar do zero o processo de investigação do comportamento dos tubos
nas etapas de moldagem. Desenvolveu processos para a dobra do tubo, com
uso de mancais, que garantiam a preservação da forma da seção circular do
tubo, um sistema de montagem das partes tubulares com parafusos
aparentes. Os métodos desenvolvidos permitiram que, no mesmo ano de
1925, Marcel Breuer concluísse o projeto da cadeira Modelo B3 (Cadeira
Wassily). Assim, Breuer atingiu o seu objetivo de introduzir móveis com tubo
de aço, mas diferentemente do que se imaginava, os móveis com a nova
estética industrial se tornaram caros, símbolos de status social de um grupo
restrito da sociedade. Marcel Breuer é considerado o inventor dos móveis
modernos de aço tubular. 
3.2 Estilo Internacional | Swiss Style | Escola Suíça (1920-1965)
O termo Estilo Internacional geralmente é usado no campo da arquitetura e do design de produto para deno
design gráfico, o movimento recebe uma série de outras denominações: Swiss Style (Estilo Suíço), Swiss In
(Nova Gráfica), Konstruktive Grafik (Construtivos Gráficos), Neue Typographie (Nova Tipografia) e Rational St
chamado Movimento Moderno.
3.2.1 Estilo Internacional no Design
Na década de 1920 surgiu na Suíça um movimento de design gráfico baseado nos princípios estéticos do C
prezavam pela simplicidade, austeridade, ordem, objetividade, precisão, rigor e limpeza.
O processo de migração dos alemães Herbert Bayer, Anton Stankowski (1906-1998) e Jan Tschichold (19
Ballmer (1902-1965), Max Bill (1908-1994), Xanti Schawinsky (1904-1979), Herbert Matter (1907-1984) e Ern
da tipografia na região. Este grupo, por ter se instalado na Suíça, foi reconhecido como parte do Estilo Interna
O Swiss Style foi muito importante no desenvolvimento do design corporativo e pode-se creditar a isso, que 
razão da sua rápida propagaçãoestava na harmonia e na ordenação precisa de seus métodos e na capacida
elementares” (SCHNEIDER, 2010, p. 127).
Deve-se destacar a sistematização do design corporativo de Paul Rand (1914-1996) para a IBM em 1956, 19
20ª Olimpíada, de 1972.
O Swiss Style tinha como objetivo expressar a mensagem ao máximo com o mínimo. Buscava ordem e cla
pessoal e as soluções exageradas ou excêntricas. Em resumo, pode-se dizer que tinha as características apr
Composição visual obtida em organizações assimétricas dos elementos em um grid quas
Imagens em ilustrações e fotografias claras e objetivas.
Textos com tipografia sem serifa, alinhados à esquerda e descontinuados à direita.
Veja a imagem a seguir:
Os integrantes do Estilo Internacional desenvolveram um design menos utilitarista, com formas simples e es
estilística baseada na teoria da estética elementar e realçavam as propriedades dos materiais industriais, co
•
•
•
Figura 4 - Fonte Bauhaus de 1925 e cartaz da Exposição de 1926, de Herbert Bayer; ca
Fonte: MEGGS; PURVIS, 2009
Foi associado ao Estilo Internacional o selo Good Design, um conceito europeu e americano que se estabele
pelo uso de princípios que qualificavam as soluções formais, técnicas e estéticas.
No desenvolvimento do Estilo Internacional, houve o desdobramento de duas vertentes de arquitetura e de 
humanização dos produtos”, contrastando formas geométricas e orgânicas; e a do “Brutalismo, que busc
(BHASKARAN, 2007, p. 146-155).
Dentre os principais nomes do Estilo Internacional do design do produto, podemos destacar os alemães Lu
Charles Ormond Eames Jr. (1907-1978), Ray (Bernice Alexandra Kaiser) Eames (1912-1988), Philip Cortelyou
Jr. (1902-1981); o holandês Jacobus Johannes Pieter Oud (1890-1963); o italiano Achille Castiglioni (1918-20
O Estilo Internacional entra em crise com o avanço dos movimentos pós-modernos que questionam o contin
do multiculturalismo.
3.2.2 Estilo Internacional na tipografia
O Swiss Style se desenvolveu basicamente a partir de duas correntes: a da escola de artes e ofícios de B
clássicos da composição com o pincel e o lápis, ênfase na prática do cartaz; e da escola de artes e ofícios d
na utilização dos novos meios técnicos de composição em tipografia, fotografia e fotomontagem, ênfase na 
Schneider (2010, p. 129-130) cita como principais nomes: de Basel, o precursor da escola Niklaus Stoecklin 
(1920-); de Zurick, Richard P. Lohse (1902-1988), Josef Müller-Brockmann (1914-1996), Hans Neuburg (19
(1914-1970).
Figura 5 - Poltrona Barcelona de 1929, de Ludwig Mies van der Rohe; conjunto de chá TAC de 1969
Fonte: FLORES, 1992, p. 78
A contribuição para o século XX do trabalho desenvolvido na tipografia pela Neue Typographie deve ser 
desenvolvimento de tipos e das relações entre os tipos; e na dimensão da macrotipografia relacionada à com
A Neue Typographie desenvolvida entre 1920 e 1930, baseada no estilo do Construtivismo, do De Stijl e da B
geométricos e o contrabalanceamento da forma e contraforma; e na macrotipografia uma abordagem basea
Mas essa abordagem perdurou somente até os anos de 1950, quando os traçados sem serifa dos tipos fe
século XIX, como a Akzidenz Grotesk. Marcam a tipografia a família de fontes Univers do jovem suíço Adria
(1892-1980) e Max Miedlinger (1910-1980), de 1957.
VOCÊ QUER
Jan Tschichold escreveu e publicou, em 1925, a obra Elementare typographie, uma
reflexão ilustrada da prática da nova tipografia suíça. A obra é considerada um
expoente da divulgação do movimento pela nova tipografia e orienta a prática
profissional nas composições de macro tipografia (TSCHICHOLD, 2007).
3.3 Art Déco (1910-1939)    
O Art Déco manifestou-se entre 1910 e 1939, um estilo que surgiu na França sendo inicialmente reconhecido
mais decorativo e inspirado nas cores brilhantes dos balés russos de Serguei Diaghilev (1872-1929), nos des
cubismo, futurismo e construtivismo, nos elementos materiais e decorativos da tumba de Tutankhamon, des
cidade do México.
O estilo não tinha conceitos uniformes e coerentes, era uma mistura eclética de componentes retirados de
entusiastas do Art Déco, uma vanguarda artista considerada elitista.
Paul Poiret e Louis Süe (1875-1968) visitaram a Winer Werkstätte (Ateliê de Viena) e ficaram impressionad
Paris, abriram ateliês Art Déco baseados nas representações geométricas. Em 1911, Poiret fundou a Éco
arranjos florais, os quais ficariam conhecidos como Estilo Martine. Em 1919, Süe fundou, com André Mar
desenhos tradicionais, mas feitos com materiais luxuosos.
3.3.1 As referências das vanguardas no Art Déco
O contraste social, a luta de classes e as guerras da época não eram uma questão relevante para o Art Déco
vida elevado e luxuoso. Era aplicado em todas as áreas: roupas, móveis, design de interiores, cartazes, livro
escultura.
O estilo ciscava com a vitalidade das artes populares e buscava elementos nos ornamentos com histórico d
exuberantes. Não se limitou a somente imitar os elementos do Art Nouveau, do Jugendstil, do Secessions
elementos do cubismo (formas facetadas), futurismo (dinamismo), De Stijl e do construtivismo (equilíbrio ge
No início, o Art Déco era voltado principalmente para o consumo de luxo fazendo peças exclusivas com 
começou a aderir ao uso de processos de produção seriado e ao uso de materiais industriais, desenvolven
tinha em comum as características listadas a seguir. Clique para ler.
Estruturas geométricas misturadas com elementos orgânicos ou florais.
Uso de formas geométricas e escalonadas.
Uso de formas com influência egípcia, asteca e maia.
Uso de cores, texturas e formas com referências na velocidade e no luxo.
Uso de cores vivas e do contraste entre materiais metálicos, pedras e superfícies mais opa
VOCÊ QUER
Francis Scott Fitzgerald escreveu e publicou, em 1925, a obra The Great Gatsby, que
descreve e analisa criticamente a vida da alta sociedade. O enredo é uma crítica ao
sonho americano e acontece em Nova York e Long Island. Entre o caos da Primeira
Guerra Mundial, a prosperidade americana na década de 1920 e a organização
criminosa relacionada às bebidas alcoólicas, traz tudo sobre o cenário Art Déco
(FITZGERALD, 2003). 
•
•
•
•
•
Bordas agudas com esquinas arredondadas.
Uso de matérias-primas nobres com alto valor agregado como esmalte, marfim, bronze, pe
Uso de materiais industriais como vidro, aço, cromo, fórmica, baquelite (primeiro plástico u
Veja a imagem a seguir.
Entre os principais artesãos, artistas, arquitetos e designers do movimento destacam-se André Mare, Jacque
(1888-1970), Jean Prouvê (1901-1984), Adolphe Jean-Marie Mouron Cassandre (1901-1968), Eileen Gray (18
René Lalique (1860-1945), Pierre Chareau (1883-1950), Willian van Alen (1883-1954), Donald Deskey (1894-19
3.3.2 Exposição Internacional de Artes Decorativas Industriais Modernas (1925)
Em 1907 o governo francês inicia a concepção e o planejamento da Exposition Internationale des Arts Déco
Modernas) com o objetivo de encorajar a cooperação entre artesãos, artistas, designers e fabricantes de m
externos. A organização do evento definiu que só poderiam participar aqueles que apresentassem criações
passado.
A Exposição Internacional de Artes Decorativas Industriais Modernas ocorreu em 1925, apresentando a ar
design de estamparia, joias, objetos de metal, luminárias, cerâmica e vidraria. O Atelier Martine mostrou 14
apresentou um mobiliário de madeira dourado num salão musical requintado. Jacques-Emile Ruhlmann troux
1980) expôs, com a colaboração de Jacques Heim, trajes, acessórios e estampas.
•
•
•
Figura 6 - Cafeteira Moka Express de 1933, de Alfonso Bialetti; poltrona Grand Repos de 1928-1
Fonte: SCHNEIDER, 2010, p. 70-71; Artem Aveti
3.4 Styling ou Streamlining (1930-1955)
Os EUA, após participarem, a partir de 1917, da Primeira Guerra Mundial passaram por um processo de mod
uso de tecnologias nos processos industriais, assimilando tanto a aplicação dos avanços científicos qu
caracterizando o design americano,que tentava eliminar ao máximo a distância entre o setor produtivo e o m
Entre 1879 e 1929, a produção industrial americana havia quadruplicado. Pode-se afirmar que a atitude p
capitalista de consumo de massa.
De certo modo, o avanço econômico dos EUA deixou evidente que começaram a coexistir duas correntes de
seguir. Clique para ver.
Contudo, o cenário mudou completamente em 1929, quando começou a Grande Depressão (1929-1932) que
3.4.1 A Grande Depressão (1929)
A Grande Depressão foi considerada pelos economistas o pior e o mais longo período de crise econômica 
1929, conhecido como “terça-feira negra”, que se alastrou para quase todos os países do mundo. Afetou a r
parte do sistema bancário quebrou.
A crise só foi superada quando Franklin Roosevelt (1882-1945) assumiu a presidência dos EUA, em 1933, e 
medidas buscaram dar assistência às camadas mais pobres da população, formação e ajuda para o trabalh
programas de incentivos agrícolas, reforma do sistema financeiro e dinamização da economia. As medida
2001).
Primeira corrente
A primeira, ligada à Europa, mais tradicional e que promovia o design em função de
questões sociais, comportamentais e funcionais, na qual o bom design “produz
objetos adequados ao uso, com formas bonitas, esteticamente educativas e úteis
do ponto de vista social”.
A
m
qua
Quando, em 1939, aconteceu a New York World’s Fair (Feira Mundial de Nova York), que tinha como tema Bu
país havia superado a Grande Depressão e que tinha desenvolvido um caminho teórico e prático próprio no d
3.4.2 Design, estilização e obsolescência planejada
O governo americano, para superar a crise econômica, tentou estimular, por todos os meios, a volta do consu
VOCÊ 
A New York World’s Fair teve, em vários momentos, a participação do Brasil. Em
1936, três anos antes da feira, o Brasil e mais 60 nações foram convidadas
pelo então presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, para expor seus produtos,
como parte da política de boa vizinhança e um modo de promover a entrada
dos produtos americanos na América Latina (COMAS, [s. d.]). Leia o artigo
completo sobre a participação do Brasil na Feira Mundial de Nova York de 1939
em:
<https://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/pdfs_revista_16/03_CEC
.pdf
(https://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/pdfs_revista_16/03_CEC.
pdf)>. 
No entanto, o mais relevante para o campo do design foi o programa voltado ao incentivo da utiliza
formais dos aspectos exclusivamente estéticos dos produtos, orientados pelas novas pesquisas d
desenvolvida pelos designers que mais simbolizou o Styling foi a forma aerodinâmica, o Stream
Streamlining.
Basicamente o reaquecimento da economia na América dependia de quatro ações: disponibiliza
classe média branca, que se estendeu para todas as classes, que estimulasse o consumo; estímu
planejada estética e da obsolescência planejada funcional.
https://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/pdfs_revista_16/03_CEC.pdf
No entanto, as formas eram desenvolvidas e substituídas tão rapidamente que promoviam uma obsolescê
funcional não deixava de ser uma consequência da própria evolução tecnológica, a obsolescência estética er
Diferentemente do funcionalismo que decompunha os objetos em partes que formavam depois um todo co
parte se integrasse a um todo indivisível. Por outro lado, o funcionalismo se preocupava com o funcio
mecanismos internos e tirar a atenção sobre eles, deixando-os em segundo plano. Não havia problema em 
conotação funcional, motivo pelo qual as formas foram usadas para todo tipo de objeto (BHASKARAN, 2007,
A diferença entre a prática do design europeu e a do design americano se intensificou. As form
simbólica, foram extremamente eficientes para estimular o consumo das massas. A aparência
suaves viraram o símbolo estético certo para a imaginação de uma sociedade em pleno desenvolv
VOCÊ O CON
O francês Raymond Loewy (1893-1986) foi ilustrador, vitrinista, designer de marcas
e designer industrial, trabalhando nos EUA. Executou projetos para a Shell, Exxon,
TWA, Coca-cola, Westinghouse, Hupp Motor Company e Sears-Roebuck. Fez o
redesign da locomotiva PRR K4S da Pennsylvania Railroad em 1937, o design do
Studebaker em 1953 e o design dos talheres da Air France Concorde em 1978. É
considerado o maior designer industrial americano do século XX (LOEWY, 2007). 
Entre os grandes nomes do Styling ou Streamlining destacam-se o francês Raymond Loewy; os americanos 
Bell Geddes (1893-1958); e o japonês Issamu Noguchi (1904-1988).
Junto com o desenvolvimento do Styling foram sendo empregados novos materiais e técnicas que facilitav
compensados, das chapas metálicas estampadas e das ligas de moldagem rápida como o Zamac (Zinco, Alu
Pode-se dizer que o American way of life (estilo de vida americano) é o resultado bem-sucedido do program
nos EUA. O Styling se desenvolveu até 1955, quando começou a perder força.
Figura 7 - Cadillac Sedan DeVille da General Motors, 1959, de Harley Earl; apontador de láp
Fonte: SCHNEIDER, 2010, p. 96; FLORE
Síntese
Concluímos este estudo que apresentou, de forma sucinta, a contribuição do projeto pedagógico da Staatlich
gráfico e do design de produto que marcaram o Estilo Internacional, o ensaio estético de refinamento d
aerodinamismo das formas associada à promoção do estímulo do consumo do Styling ou Streamlining. E
metade do século XX.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
identificar as diferentes vertentes do pensamento no campo do desig
reconhecer as inter-relações dinâmicas existentes entre o campo de s
economia;
entender os processos de promoção dos produtos artesanais e indus
Industriais Modernas (1925) e Feira Mundial de Nova York (1939);
conhecer a formação da primeira escola moderna de ensino de desig
compreender como o “funcionalismo técnico produtivo” e o “funcion
do design, relacionado as funções dos objetos de design quanto à indú
reconhecer e distinguir as ideias e as formas de pensar, os objetos e o
Bauhaus;
reconhecer e distinguir as ideias e as formas de pensar, os objetos e o
gráfico e ao design do produto;
•
•
•
•
•
•
•
reconhecer e distinguir as ideias e as formas de pensar, os objetos e o
reconhecer e distinguir as ideias e as formas de pensar, os objetos e o
•
•
Bibliografia
ALMEIDA, A. M. A República de Weimar e a ascensão do nazismo. São Paulo: Brasiliense, 1987.
ARQUITETURA da destruição. Direção e roteiro: Peter Cohen. Suécia, 1989, documentário, 111 min.
BHASKARAN, L. El diseño en el tiempo: movimentos y estilos del diseño contemporáneo. Madrid: Blume, 200
BÜRDEK, B. E. Design: história, teoria e prática do design de produtos. São Paulo: Blücher, 2010.
CARDOSO, R. Uma introdução à história do design. São Paulo: Blücher, 2008.
COGGIOLA, O. A crise de 1929 e a grande depressão da década de
(https://www.researchgate.net/publication/287205265_A_Crise_de_1929_e_a_Grande_Depressao_da_Decad
a_Grande_Depressao_da_Decada_de_1930 (https://www.researchgate.net/publication/287205265_A_Crise_d
COMAS, C. E. A feira mundial de Nova York de 1939: o pavilhão brasileiro. Revista 
(https://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/pdfs_revista_16/03_CEC.pdf)https://www.ufrgs.br/pro
(https://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/pdfs_revista_16/03_CEC.pdf)>. Acesso em: 06/02/201
DEMPSEY, A. Estilos, escolas & movimentos: guia enciclopédico da arte moderna. São Paulo: Cosac Naify, 20
DROSTE, M. Bauhaus Archiv. Berlim, Alemanha: Taschen, 2006.
FARIA, J. N. de. As categorias filosóficas de Gilbert Simondon e suas relações com o objeto técnico do cam
São Paulo, 2017.
FITZGERALD, F. S. O grande Gatsby. São Paulo: Record, 2003.
FLORES, O. S. Historia del diseño industrial. México: Trillas, 1992.
LOEWY, R. Industrial Design. New York: Penguin USA Hardcove, 2007.
MEGGS, P. B.; PURVIS, A. W. História do Design Gráfico. São Paulo: Cosac Naify, 2009.
MELLO, S. L. de. República de Weimar: Alemanha 1919-1933. História & 
(http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/histensino/article/viewFile/12772/11100)http://www.uel.br/revista(http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/histensino/article/viewFile/12772/11100)>. Acesso em: 06/02/20
O TRIUNFO da vontade. Direção e produção: Leni Riefenstahl. Alemanha, 1935, documentário, 106 min.
PEVSNER, N. Origens da arquitetura moderna e do design. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
SCHNEIDER, B. Design, uma introdução: o design no contexto social, cultural e econômico. São Paulo: Blüche
TSCHICHOLD, J. A nova tipografia. In: ARMSTRONG, H. (Org.).Teoria do design gráfico. São Paulo: Cosac Nai
______. Tipografia Elementar. São Paulo: Altamira, 2007.
WILHELM, K. The three Bauhaus directors. In: FIEDLER, J. (Ed.). Bauhaus. Berlim: Könemann, 2006.
https://www.researchgate.net/publication/287205265_A_Crise_de_1929_e_a_Grande_Depressao_da_Decada_de_1930
https://www.researchgate.net/publication/287205265_A_Crise_de_1929_e_a_Grande_Depressao_da_Decada_de_1930
https://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/pdfs_revista_16/03_CEC.pdf
https://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/pdfs_revista_16/03_CEC.pdf
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/histensino/article/viewFile/12772/11100
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/histensino/article/viewFile/12772/11100

Continue navegando